D’Alessandro (direita), saiu machucado e coube a Réver salvar o Inter de resultado ruim no Beira-Rio.
Os jogos de ontem da Libertadores foram da melhor qualidade, mas o resultado em Santiago foi péssimo para o Atlético. Vi o jogo pela Fox. Os dois times fracos, mas empenhadíssimos em vencer. Igual ao jogo contra o Galo, o Colo-Colo tomou um sufoco danado no primeiro tempo, mas cresceu no segundo, nos contra ataques: 1 a 0, de pênalti e com toques rápidos e longos, no fim da partida, 2 a 0.
O Corinthians foi muito bem em Buenos Aires e voltou com um 1 a 0 sobre o San Lorenzo, gol espetacular, na raça e nas coincidências, do Elias, que está fazendo a diferença, no time e na competição.
Mas, espetacular mesmo foi o Inter, que fez lembrar as viradas épicas do Atlético em 2013 e 2014, quando tudo parecia perdido. Inclusive contando com o ex-capitão do Galo, Réver. Assim como aqui, quando ele costumava aprontar lambanças, mas resolvia, quando o mau resultado parecia eminente.
Vejam o comentário do Vinicius Vaccaro do portal do jornal Zero Hora, de Porto Alegre:
* “… Aos 35 minutos, uma cena sintomática: time atrapalhado em campo, torcida calada e briga nas arquibancadas. O pelotão de choque da Brigada Militar precisou ingressar na área da Popular a fim de conter uma briga. Pelo menos quatro deles foram retirados do estádio pelo policiamento. O Inter ainda tentava se reencontrar na partida quando, aos 43 minutos, uma lesão tirou D’Alessandro do jogo. Alex o substituiu. A equipe de Diego Aguirre tentava achar as soluções ofensivas dos primeiros minutos quando, aos 46 minutos, um contra-ataque do Emelec envolveu de novo a defesa e Mena marcou o gol da virada…”
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Aí o Inter empatou e virou, e o Vinícius comentou:
* “…Nilmar foi espetacular. Mostrou que ainda é um atacante fora de série.
D’Alessandro foi cerebral (uma lástima a lesão muscular nesse bom momento que está vivendo)…”
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Mas os problemas do Inter continuam e vejam a finalização do comentarista gaúcho:
* “… Já as atuações de Réver e Fabrício foram calamitosas. O zagueiro, além de gol redentor, tem crédito pelo seu histórico. Quanto ao lateral, Aguirre terá de olhar para o banco e encontrar uma alternativa urgentemente. Nesse momento, qualquer alternativa serve…”
A diferença lá, em relação a Atlético e Cruzeiro é que, quando D’Alessandro, principal jogador do Inter, saiu machucado, entrou o Alex, que empatou o jogo e assumiu plenamente o papel do titular.