Meu sentimento é como se este atentado em Paris tivesse acontecido aqui em Belo Horizonte.E dói muito! Não só por ter sido contra colegas de profissão, mas pela tristeza de constatar que o mundo globalizado está cada dia pior, mais intolerante, mais perigoso. Violência de toda espécie, motivada por questões fúteis, numa covardia inaceitável.
Viram a imagem do policial francês caído e sendo morto por um dos terroristas? “Diretor de jornal francês dizia que ‘não abaixaria sua caneta’”. Numa entrevista dada ao jornal francês “Le Monde” há dois anos, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, desenhista e diretor do “Charlie Hebdo”, afirmou que não pretendia baixar sua arma sua caneta—, em meio a polêmicas envolvendo sátiras a líderes muçulmanos e ao profeta Maomé.
É difícil acreditar que em pleno século XXI uma charge possa provocar situações como essa! Aonde vamos parar!? Quando tomei conhecimento da notícia me lembrei na hora da intolerância contra o companheiro dos jornais O Tempo e Super Notícia, Duke, vítima de um estranho processo movido pelo árbitro de futebol Ricardo Marques Ribeiro.
No cadafalso
E por incrível que pareça, condenado, numa situação revoltante, conforme a memória eletrônica do O Tempo, do Uol e do Consultor Jurídico nos mostram aqui: * “RADICAL”
Árbitro, assessor do TJMG, ganha causa contra chargista
O que causa muita estranheza é Ribeiro ser lotado na mesma Câmara Cível onde a ação foi julgada.”
Em casa
Neste contexto o Dr. Rodrigo Moura Soares (Advogado Associado a Escritório – Civil), a quem não conheço, entrou na parada e fez questionamento importante:
“28 de janeiro de 2014, 11h54”
… Mas o pior dessa decisão não são nem os argumentos em si. É o fato do referido árbitro ser assistente do Desembargador Presidente da 11ª Câmara, Vanderlei Salgado . . .”
Mais erros
O beberrão, sei lá, “beberrão”; indicado pelo Cuca para o sucessor Paulo Autuori, o maior erro da “Era Kalil”, contratado sob a desaprovação de quase 100% da torcida e imprensa. Porém, indicado por um profissional da prateleira de cima, respeitado por 100% do futebol brasileiro: Carlinhos Neves, o preparador físico que fez o time do Atlético “voar”.
Na mídia
Todos erramos muito, feio, mas temos a oportunidade de nos redimir. Sou seguidor da teoria do saudoso governador Leonel de Moura Brizola: “Mudar de opinião faz parte dos direitos humanos”. Quando entendo que errei, peço desculpas e tento consertar. Meu grave erro, mais recente, foi no Troféu Guará.
Erros graves
Quem me convenceu, com argumentos incontestáveis, foi o João Chiabi Duarte, uma das pessoas mais sensatas e cruzeirenses que conheço, num papo em Vitória-ES num dos últimos dias de dezembro 2014: ao longo da temporada, Henrique e Ricardo Goulart mereceram mais o voto que Dátolo e Luan, que foram bem nos últimos meses do ano.
Quanto ao melhor treinador, continuei com a opinião quanto ao Levir Culpi: trocou pneus com o carro em movimento, raridade.