O destempero do técnico Wagner Mancini, expulso quase no fim do primeiro tempo, por xingar o quarto árbitro, era o retrato do Botafogo na fase inicial do jogo. O time carioca viu a sua estratégia ruir logo aos 5 minutos quando Marquinhos acabou com a brincadeira do zagueiro Rodrigo e fez 1 a 0. Obrigado a se abrir, o Botafogo tomou o segundo gol aos 15 e parecia que teríamos mais uma goleada azul no Mineirão. O Cruzeiro estava jogando como em seus melhores momentos no campeonato, com destaque para Everton Ribeiro e Egídio. Mas Jeferson estava em ótima tarde e enquanto fazia grandes defesas o time foi se acalmando e segurou o placar.
O segundo tempo foi bem diferente já que o Botafogo, na zona de rebaixamento, teria que tentar mudar buscar um resultado melhor. O time voltou mais consciente e conseguiu equilibrar as ações com o Cruzeiro, tornando o jogo melhor. Jeferson continuou fazendo ótimas defesas, mas Fábio também passou a ser mais exigido, principalmente depois da entrada de Jobson no lugar de Rogério. O gol botafoguense saiu aos 46, na infelicidade do zagueiro Leo que marcou contra, mas dois minutos depois o árbitro terminou a partida, com mais três pontos garantidos para a Raposa.
Foto: Globoesporte.com
Wagner Mancini se descontrolou e foi expulso
–
O Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, certamente pensando no jogo da volta, contra o Santos, pela Copa do Brasil. Situação normal já que a comissão técnica e os jogadores sabem que têm condição de conquistar mais este título na temporada. E mesmo sem a intensidade do primeiro tempo poderia ter feito mais gols no Botafogo já que as oportunidades continuaram sendo criadas.
–
Nada mais ridículo que a execução do Hino Nacional antes de quase todos os jogos do campeonato, já que quase todos os estados copiaram essa ideia esdrúxula que começou em São Paulo. Não incute civismo e ainda desvaloriza o Hino. O que o futebol brasileiro está precisando é de gente séria no comando da CBF.