Blog do Chico Maia

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Henrique conduziu o Cruzeiro a uma reação que arrancou aplausos até dos santistas

O Cruzeiro sentiu o peso do gramado encharcado da Vila Belmiro mas conseguiu se impor e mesmo quando parecia que o Santos era o senhor da partida, garantindo a classificação com o placar de 3 a 1, o time encontrou forças para reagir. Fez o segundo gol que obrigou o Santos a partir com tudo e acabou conseguindo o empate que valorizou mais ainda a classificação.

Apesar da chuva foi uma grande partida, carregada de emoções. Vi pelo compacto do Sportv e os comentários do ex-meio campista Roger, do próprio Cruzeiro, que elogiou a postura do time, que mostrou futebol e muita garra. Diferentemente de outros companheiros de imprensa Roger não critica o árbitro paraense que apitou pênalti para o Santos marcar o seu primeiro gol e fazer 1 a 1. Segundo ele foi pênalti sim. Pelo que vi, também entendo que foi.

O comentarista Mauricio Noriega destacou Henrique como o nome do jogo. Incansável, sem erros e grande motivador dos companheiros principalmente quando o time perdia de 3 a 1. Até a torcida do Santos aplaudiu quando o árbitro finalizou o jogo.

SANCRU

Foto: SuperFC

O narrador Milton Leite destacou Marcelo Oliveira, o técnico que mais chegou a finais e conquistou títulos nos últimos quatro anos entre todos os colegas brasileiros: duas finais de Copa do Brasil com o Coritiba, mais uma agora com o Cruzeiro, um título nacional ano passado e a caminho de mais um com o mesmo Cruzeiro agora.

E seu nome nem foi cogitado pela CBF para substituir Felipão. A entidade gosta dos Dunga da vida.


Um outro Galo de atuação impecável, para ficar na memória

Incrível como um time muda de postura em apenas uma semana, com praticamente os mesmos jogadores, mudando apenas o local da partida, que mesmo assim é muito semelhante ao anterior. É assim com quase todos os times brasileiros e com o Atlético não foi diferente contra o Flamengo.

No Maracanã atacou pouco, preocupado em não tomar gols.

No Mineirão sufocou o mesmo Flamengo durante o tempo todo. Tomou um gol estranho, com a bola repicando em vários jogadores para sobrar para o Everton fazer 1 a 0. Parecia que estava tudo perdido, mas embalado pela torcida partiu para cima e foi construindo a vitória que fez valer novamente a máxima alvinegra: “Eu acredito”.

Foi 4 a 1 com direito a gols incríveis perdidos pelo Tardelli, que se redimiu no próprio jogo com uma atuação memorável. Aliás, não dá para criticar ninguém nesta noite, pois todos foram impecáveis, entre titulares, reservas que entraram e a opção tática adotada por Levir Culpi.

É possível sim destacar o que foi mais gigante que os outros: Luan, impressionante!

CAMFLA

Foto: SuperFC

Uma final mineira na Copa do Brasil e torço fervorosamente que seja motivo para comemoração, festa do futebol, orgulho de todo mineiro e que vença quem merecer. Sem brigas e sem selvageria entre torcedores porque não podemos perder esta oportunidade de mostrar ao Brasil que o nosso futebol está em alta e que somos um povo civilizado.


A alegria e a dor do futebol em uma única noite

O futebol ainda exerce tanta fascínio mundo afora por causa de situações como a desta noite em Belo Horizonte e Santos: tudo pode acontecer! E ninguém é capaz de antecipar quem será o vitorioso na disputa pela classificação às finais da Copa do Brasil, quando um dos times ou os dois em disputa pode ganhar e não levar. Ou, de repente, a disputa que se aparenta dificílima, quase impossível, se torna fácil em função do ótimo desempenho de um combinando com a má atuação do outro ou a infelicidade de um ou mais jogadores, em um ou mais lances “fatais”.

Gosto de recorrer à memória para pegar exemplos de feitos considerados impossíveis que se tornaram realidade, e também o inverso: o que seriam “favas contadas” se transformou em pesadelo para o favorito. O futebol mundial e o nosso, nacional, doméstico, são fartos disso. É só cutucar a memória que qualquer torcedor vai se lembrar de momentos históricos do seu próprio time.

E a arbitragem? Se for feliz, o resultado será justo; em caso de interferência indevida no placar, terá ajudado alguém a chegar à glória de forma injusta. E, como as leis do futebol são frágeis neste aspecto, grandes injustiças também marcam a história do futebol. Gols de impedimento, bola que entrou mas arbitragem disse que não, e vice versa; gol de mão; uma falta que foi ou que não foi marcada, e por aí vai.

No frigir dos ovos, quando o seu time triunfa você adere ao chavão “o futebol é bom por causa dessa imprevisibilidade mesmo!”. Quando seu time fracassa a frase é outra: “vou parar de acompanhar essa porcaria; só tem fdp…”. Até o jogo seguinte, e vida que segue!

JOGOSFoto: Globo.com

É o que penso de Atlético x Flamengo; Santos x Cruzeiro.

Lamento que os dois jogos sejam no mesmo horário, 22 horas. Bom seria poder assistir às duas partidas, que serão sensacionais em virtude de todos os ingredientes que as movem.


Dos estádios da Copa só o do Corinthians supera 50% de ocupação

Vale a pena ler a reportagem do Aleandre Simões, no Hoje em Dia de ontem, sobre a taxa de ocupação dos estádios preparados para a Copa do Mundo. Aqui, um resumo:

* “Apenas uma das arenas da Copa usadas com frequência tem taxa de ocupação superior a 50%”

Quatro meses após a disputa da Copa do Mundo, nove dos 12 estádios que receberam as partidas da competição são utilizados normalmente em confrontos válidos pelas Séries A e B do Campeonato Brasileiro e em jogos da Copa do Brasil. Apenas um deles, o Itaquerão, em São Paulo, opera, na média, com mais de 50% de taxa de ocupação.

Os outros oito, numa lista que conta com Mineirão, Maracanã e Beira-Rio, verdadeiros templos do nosso futebol, muitas vezes vivem a realidade das cadeiras vazias. E na maioria das partidas não têm nem a metade dos seus assentos ocupados.

Previsão dinamarquesa de 2012 está confirmada

Em outubro de 2012, quase dois anos antes da Copa do Mundo, o Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte (IDEE) fez um levantamento sobre as 12 arenas que seriam usadas na competição. E a previsão era a de que nenhuma delas alcançaria as médias internacionais de público. Além disso, Arena Pantanal, da Amazônia, das Dunas e Mané Garrincha eram apontados como futuros elefantes brancos.

A aposta dinamarquesa se confirmou. Os 62% de taxa de ocupação do Itaquerão estão longe das marcas alcançadas pelos grandes clubes da Europa.

Nova realidade

Na onda da construção das arenas para a Copa do Mundo, Grêmio e Palmeiras, embora seus estádios não fossem usados na competição promovida pela Fifa, também ergueram novas casas. E a interferência da Prefeitura de São Paulo acabou fazendo com que a arena palmeirense fosse mais adequada à realidade brasileira.

O Grêmio já usa a sua nova arena, que tem capacidade para 60.540 torcedores, desde o ano passado. Na Série A deste ano, disputou 14 partidas lá e acumula 281.654, média de 20.119, taxa de ocupação de 34%.

Atlético e Cruzeiro precisam se unir

A análise dos números das novas arenas brasileiras deixa evidente que os dois grandes clubes do futebol mineiro precisam agir de forma conjunta para tirar proveito dos dois estádios de Belo Horizonte.

Deixando a rivalidade apenas para o campo e o resultado do trabalho ser ditado pela competência, Atlético e Cruzeiro, juntos, poderiam lucrar muito mais dividindo a utilização de Mineirão e Independência.

Para os cruzeirenses, isso possibilitaria uma taxa de ocupação mais alta e, logicamente, menos despesas nos jogos de baixo público. No caso atleticano, o clube lucraria mais nos confrontos que não cabem mais no Horto.

ESTADIOS

A reportagem completa está no:

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/apenas-uma-das-arenas-da-copa-usadas-com-frequencia-tem-taxa-de-ocupac-o-superior-a-50-1.279551


O mal que jogadores irresponsáveis fazem ao futebol

De vez em quando os noticiários informam que o ex-jogador fulano de tal passa apertos financeiros ou vive em situação dramática. Quase todos fazem por merecer chegar nesta situação, mas mesmo assim contam com o apoio de muita gente para ajudá-los. São tratados pelos cientistas sociais e filósofos como coitadinhos, vítimas da “desigualdade social” do país.

A primeira coisa que faço quando ouço uma notícia envolvendo jogador que cai nessa, é me lembrar como ele conduziu a carreira dele. Aí penso no torcedor, enganado por este tipo de profissional. Penso nos colegas sérios dele, que se matam de correr, enquanto o sacana chupa sangue. Penso no clube, que investe fortunas para ter o futebol dessas figuras, mas é roubado por eles, já que premeditadamente aprontam, não rendem o que se espera deles e criam crises difíceis de se contornar. Que se danem!

TRIO

O Atlético finalmente dispensou Jô, André e Emerson Conceição, mas não por deficiência técnica ou as aprontações extra-campo de semanas passadas, casos dos dois centroavantes. Foi pelo que aprontaram depois do jantar ontem após a derrota para o Atlético-PR em Curitiba.

No comunicado à imprensa na tarde desta segunda-feira o diretor e futebol Eduardo Maluf não entrou nos detalhes da “indisciplina grave” dos três, mas certamente foi feia. Para o clube tomar uma atitude dessas nas vésperas de jogo decisivo contra o Flamengo, e sem ter centroavante, o bicho pegou pra valer.

Demorou, já que Jô e André têm histórico no próprio Galo de comportamento inadequado e a contratação do Emerson Conceição  foi um erro de avaliação, pois não tem futebol para jogar no Atlético. Deve ter entrado de gaiato nessa farra com os “artilheiros”, já que não tem essa fama de farrista.

A não revelação dos fatos pela diretoria segue a orientações jurídicas já que as leis do Brasil sempre favorecem ao infrator, principalmente no futebol. Qualquer coisa que o patrão fala a mais publicamente pode garantir ao fanfarrão uma indenização que lhe garante mais alguns milhões no bolso.


Copa do Brasil: gaúcho apita Galo x Fla; paraense, Santos x Cruzeiro

Do site do Galo e do twitter do Paulo Galvão, do Estado de Minas:


* “Anderson Daronco (Asp. Fifa/RS) apitará Atlético x Flamengo

O jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, contra o Flamengo, terá arbitragem de Anderson Daronco (Asp. Fifa/RS), auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) e Kleber Lúcio Gil (Fifa/SC). A partida acontecerá às 22h, no Mineirão.

http://www.atletico.com.br/noticias/?p=29961

DARONCO

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Paulo Galvão ‏@paulogalvaobh

Dewson Fernando Freitas da Silva, do Pará, apita Santos x Cruzeiro: Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)

DEWSON


Motivo da ira do Wagner Mancini com o quarto árbitro no Mineirão: “Você tem que olhar para mim”

Está no site do Estadão:

Está na súmula do árbitro goiano Elmo Alvos Resende, que apitou Cruzeiro 2 x 1 Botafogo:

“. . . o treinador ofendeu ao quarto árbitro (Emerson de Almeida Ferreira, mineiro) e ainda o chamou para a briga, dizendo que “Quero você (Emerson) lá no vestiário. Estou te esperando lá embaixo”.

“Em momento em que o jogo estava paralisado, Mancini abandonou sua área técnica e foi em direção ao quarto com dedo em riste proferindo os seguintes dizeres: ‘Você não está me ouvindo, você é um bosta, não vale nada, estou falando com você. Você tem que olhar para mim. Quero você lá no vestiário. Você é um merda. Estou te esperando lá embaixo’, conforme informação repassada via rádio pelo quarto árbitro”, escreveu Elmo.

Em entrevista coletiva após a partida, Mancini disse que se exaltou depois de ser ignorado por Emerson. “Me dirigi ao quarto árbitro, que já tinha falado comigo algumas vezes, e ele me ignorou. Ele simplesmente adotou uma postura arrogante. Saí da minha área técnica para falar com ele, e ele disse: ‘Não tenho obrigação nenhuma de te dar atenção’.”

MANCINI

O treinador admitiu que depois se exaltou. “Me dirigi a ele com educação. Depois disso, claro que não. Houve uma discussão ríspida”, contou. A mesma versão foi dada pelo árbitro. “No intervalo da partida, o técnico excluído abordou a equipe de arbitragem no caminho do vestiário e novamente enfatizou que ele havia comportado daquela maneira pois o quarto árbitro não havia olhado para ele quando ele o chamava”, escreveu o juiz do jogo. . .”

http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,sumula-aponta-que-vagner-mancini-chamou-arbitro-para-a-briga,1587279


A falta que o ESPN fará às transmissões do futebol europeu

Alguns dos melhores jornalistas do Brasil estão no canal ESPN. A equipe de esportes é da melhor qualidade, com excelentes transmissões de jogo internacionais e programas de debates e entrevistas que acrescentam muito ao telespectador e ao próprio futebol.

Além do alcance que as imagens do ESPN tem em todo o país. Desta forma, lamentei estas notas que li hoje na coluna Painel FC, na Folha de S. Paulo:

“Pacote. Não foram apenas os direitos de transmissão da Liga dos Campeões que a ESPN perdeu para o Esporte Interativo. A Supercopa da Uefa, disputada em jogo único entre os vencedores da Liga Europa e da Liga dos Campeões, também trocará de canal. O Esporte Interativo comprou o direito das próximas três temporadas, entre 2015 e 2018.

Segunda opção. A Liga Europa, aliás, é agora o novo alvo de disputa entre emissoras. A Uefa já abriu o processo de licitação para a compra dos direitos de transmissão da competição.”.

ESPN

Mas, fazer o quê? Economia de mercado é isso aí, com a livre concorrência favorecendo a quem paga mais. Sucesso ao Esporte Interativo!

EI


Transporte público até o Mineirão começou a funcionar

Começou a funcionar ontem a operação do transporte coletivo, o “Move” até o Mineirão.  O companheiro Bernardo Miranda fez uma boa reportagem no jornal O Tempo de hoje.

Estou curioso para saber a opinião de mais pessoas que utilizaram o serviço, que parece, ter sido uma ótima iniciativa para facilitar a vida de quem quer ir aos estádios. Se você foi de “Move” ou sabe de alguém que foi, conte a sua experiência prá nós.

* “Após o fim da partida, o serviço continua a funcionar por uma hora e meia”

Bernardo Miranda

MOVE

http://www.otempo.com.br/cidades/torcedores-aprovam-nova-linha-do-move-para-dias-de-jogos-1.941371


Finalização ruim e derrota tiram o Atlético do G4

Até hoje ninguém conseguiu explicar de forma convincente porque o jogador de futebol brasileiro chuta tão pouco de fora da área. Na Europa se vê belíssimos gols marcados de longa distância, mais pela insistência do que pela precisão da maioria dos chutadores.

Qualquer chute de longe tem grandes possibilidades de entrar já que a bola pode desviar em alguém, no “monte artilheiro” ou pegar o goleiro desatento ou num mau momento.

O gol do Atlético-PR com menos de um minuto de jogo contra o Galo hoje foi desse jeito. Paulinho Dias arriscou de muito longe, a bola resvalou no Edcarlos e enganou o goleiro Giovani. O time paranaense conseguiu sustentar o resultado, mesmo com o bombardeio desencadeado pelo Atlético, que durou o jogo quase todo.

Mais uma vez a finalização alvinegra ficou devendo. No segundo tempo Levir Culpi tentou Jô no lugar do Maicosuel; Marion no de Josué e Cesinha no de Carlos.

Não deu!

Jô não acrescentou nada em sua volta ao time.

Marcação muito bem feita pela defesa paranaense e excelentes defesas do goleiro Weverton.

CAP

Foto: SuperFC

Paulinho Dias comemora o gol aos 45 segundos de jogo