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Dos estádios da Copa só o do Corinthians supera 50% de ocupação

Vale a pena ler a reportagem do Aleandre Simões, no Hoje em Dia de ontem, sobre a taxa de ocupação dos estádios preparados para a Copa do Mundo. Aqui, um resumo:

* “Apenas uma das arenas da Copa usadas com frequência tem taxa de ocupação superior a 50%”

Quatro meses após a disputa da Copa do Mundo, nove dos 12 estádios que receberam as partidas da competição são utilizados normalmente em confrontos válidos pelas Séries A e B do Campeonato Brasileiro e em jogos da Copa do Brasil. Apenas um deles, o Itaquerão, em São Paulo, opera, na média, com mais de 50% de taxa de ocupação.

Os outros oito, numa lista que conta com Mineirão, Maracanã e Beira-Rio, verdadeiros templos do nosso futebol, muitas vezes vivem a realidade das cadeiras vazias. E na maioria das partidas não têm nem a metade dos seus assentos ocupados.

Previsão dinamarquesa de 2012 está confirmada

Em outubro de 2012, quase dois anos antes da Copa do Mundo, o Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte (IDEE) fez um levantamento sobre as 12 arenas que seriam usadas na competição. E a previsão era a de que nenhuma delas alcançaria as médias internacionais de público. Além disso, Arena Pantanal, da Amazônia, das Dunas e Mané Garrincha eram apontados como futuros elefantes brancos.

A aposta dinamarquesa se confirmou. Os 62% de taxa de ocupação do Itaquerão estão longe das marcas alcançadas pelos grandes clubes da Europa.

Nova realidade

Na onda da construção das arenas para a Copa do Mundo, Grêmio e Palmeiras, embora seus estádios não fossem usados na competição promovida pela Fifa, também ergueram novas casas. E a interferência da Prefeitura de São Paulo acabou fazendo com que a arena palmeirense fosse mais adequada à realidade brasileira.

O Grêmio já usa a sua nova arena, que tem capacidade para 60.540 torcedores, desde o ano passado. Na Série A deste ano, disputou 14 partidas lá e acumula 281.654, média de 20.119, taxa de ocupação de 34%.

Atlético e Cruzeiro precisam se unir

A análise dos números das novas arenas brasileiras deixa evidente que os dois grandes clubes do futebol mineiro precisam agir de forma conjunta para tirar proveito dos dois estádios de Belo Horizonte.

Deixando a rivalidade apenas para o campo e o resultado do trabalho ser ditado pela competência, Atlético e Cruzeiro, juntos, poderiam lucrar muito mais dividindo a utilização de Mineirão e Independência.

Para os cruzeirenses, isso possibilitaria uma taxa de ocupação mais alta e, logicamente, menos despesas nos jogos de baixo público. No caso atleticano, o clube lucraria mais nos confrontos que não cabem mais no Horto.

ESTADIOS

A reportagem completa está no:

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/apenas-uma-das-arenas-da-copa-usadas-com-frequencia-tem-taxa-de-ocupac-o-superior-a-50-1.279551


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Comentários:
29
  • Paulo Afonso disse:

    Thiago, não é falsa modéstia… A arrecadação líquida do Galo com o Independência (e aí não estamos falando de bilheteria somente) é suficiente… Fora que o time ganhou um aliado místico, fundamental nas campanhas de 2012 e 2013… Ou seja, além de dinheiro no bolso, também houve benefício técnico… O torcedor do Galo que é tradicionalmente apaixonado, pode viver muito mais alegrias com o seu time… Isto é indiscutível… O Mineirão, se separar em jogos do Galo e jogos do Cruzeiro, terá ocupação e renda baixa no caso celeste e ocupação e renda alta no caso do Galo… Isto se dá sim em função do número de partidas que as equipes fazem lá… Mas, pensar em distribuir renda para a Minas Arena para ver o Mineirão cheio, é pensar pequeno… Corinthians, Inter, São Paulo, Atlético-PR, Grêmio estão endividados? Com certeza sim… Mas tecnicamente falando (do ponto de vista administrativo, contábil e financeiro) é um endividamento saudável… Se você pegar o tamanho da dívida da Google, do Facebook, da Ambev, da Petrobras pensando da sua maneira, você cai para trás… Este endividamento é um conceito econômico que é visto (ou comentado) de maneira equivocada por não conhece… Isto serve também para pessoas físicas… Jorge Paulo Lemann é o cara mais rico do Brasil hoje e a dívida pessoal dele constrói um novo Mineirão fácil, fácil…

  • Thiago disse:

    Paulo, sem falsa modéstia mas o kalil errou ao descartar a parceria com a Minas Arena, não por ser uma boa parceria mas pq no horto ele limitou o público e deixou de ganhar mais 10 mil torcedores por jogo de média. O Cruzeiro tem média superior a 30 mil perde só pro Corinthians. Em relação as Arenas veja os casos do grêmio, Corinthians, Inter, São Paulo, Vasco, Coritiba, atlético PR, que tem estádios ‘próprios’ , todos endividados.
    Se investir no time com elencos fortes, disputando campeonatos importantes, o mineirao sempre vai encher e render boas receitas tanto pra atlético quanto pra Cruzeiro.

  • Paulo Afonso disse:

    alex, eu tenho certeza absoluta que o Atlético não tem mesmo quase 1 bilhão de Reais nos cofres para bancar a construção de um estádio… Certamente algum grupo financiaria esta obra e, assim como acontece no Mineirão, teria o direito de explorá-lo por um período… Só que depois, ao invés do estádio retornar para outro dono, seria do Galo… O Mineirão não poderá, em hipótese alguma, ser doado a quem quer que seja… Daqui a 25 anos o Estado de Minas não poderá doá-lo ao Cruzeiro… O Estádio do Galo é um investimento pensando em retorno a longo prazo… Nãos e administra nada pensando somente no que pode ser colhido no curto prazo… Este pensamento mudou no Galo…

  • Thiago disse:

    Marcos, eu não tenho lado, eu não defendo político nenhum mas me incomoda o fato de ver pessoas como vc que sabem o assalto que o PT fez no governo, no aparelhamento do estado e do STF e apesar de todas as aberrações administrativas como essa da copa (construíram estádios com o dobro de dinheiro que se gasta na Europa) e ainda querer justificar o injustificável. Lamento muito por ver que vc não se sensibiliza mais pela roubalheira petista, e infelizmente achar tudo muito normal.

  • ZédoGalo disse:

    Nossas autoridades são incompetentes. Ocupam os cargos não por mérito, mas por favorecimento, amizade e outros critérios não nobres. Não conhecem e não têm experiência sobre a área onde atuam, e também através de favorecimento, amizade e outros critérios menos nobres escolhem seus comandados. O resultado são atuações pífias, decisões erradas e péssimo comprometimento com a coisa pública.
    Sou muito a favor de que Atlético e Cruzeiro administrem o Mineirão, que é deles, e não do Estado ou de uma corporação qualquer. Dessa forma, todos os problemas e desmandos citados acima seriam resolvidos porque de uma maneira ou de outra haveria enorme pressão sobre os incompetentes. E as torcidas, apesar de rivais iriam exercer um dos mais importantes exercícios da verdadeira democracia: a união em busca do interesse comum.

  • Marcos José disse:

    Pois é Thiago,

    Para você isso aqui também não tem valor nenhum, né ?!?

    http://www.youtube-nocookie.com/embed/9K6zk01OULY?rel=0&showinfo=0

    Afinal, o que são mais alguns milhares de estrangeiros visitando o pais e gastando rios de dinheiro aqui ?!? Voltando para os seus paises e incentivando outras pessoas a também virem para o Brasil…
    Mas tudo bem, eu entendo o seu desespero:

    http://www.sul21.com.br/jornal/o-desespero-da-oposicao-tem-fundamento-por-alberto-kopittke/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

    Para você e parte da velha mídia, bom era esse tempo, né ?!?
    Época em que “não havia” corrupção no Brasil e tudo era “lindo e maravilhoso”…

    http://www.youtube.com/watch?v=LRprDCpRh_c

  • Jose Penedo disse:

    Pedro não dá para falar em público sem falar em preço de ingresso!

  • Pedro Vítor disse:

    Se houvesse administração conjunta no Mineirão, o Galo ia ser obrigado a sustentar o Pirangi do Sul.

    Na minha opinião, para o clube não levar prejuízos, o certo é Mineirão ser utilizado em jogos de grande oferta, pois o Independência dá lucro, tem um limite de lucros, a partir deste limite entra o Mineirão, que viabiliza quando lotado, publico acima de 40 mil.

    Então vejo o Atlético com Kalil, não deu o braço a torcer quanto a isso, mas se tivesse explorado esta questão ou postura desde o início na temporada 2013, teria lucrado o dobro em bilheteria.

    Agora o Kalil abriu o olho quanto a isso, ja que a situação não esta uma Brastemp, e pode também ser uma medida a ser adotada pelo proximo presidente!

  • Mário Werneck disse:

    Sempre fui contra a construção de estádios para a Copa 2014 em praças onde não há times na 1 ª divisão. Tive restrição quanto a grande transformação do Mineirão/Maracanã, quando na verdade alguns ajustes resolveria o problema.
    Como os Cru crus dizem que o Mineirão é deles, é interessante a construção do estádio do Galo, se é viável ou não, isso é problema do Atlético. Num estádio pra 50 mil expectadores, acho que teremos melhor média de público!

  • alex disse:

    Acorda Paulos Afonso, o estadio será da MRV e do BMG.O Atletico jogará la com algum tipo de participação em renda e faturamento, mas a grande fatia ficará com os dois.Ou então o atletico entregará o shopping em troca do estadio, porque dinheiro não tem, nem no independencia o atletico coloca 20 mil vai colacar cinquenta em todos os jogos.

  • EDUARDO - BH disse:

    Muito pertinente as observaçoes e sugestoes do Alisson Sol.
    Nos dias sem eventos no Mineirão, a esplanada é aberta e é procurada por muita gente como espaço de lazer e pratica de esportes. Por exemplo a turma que pratica skate, patins e bike usam para treinos. Mas,nao vejo incentivo para atrair mas publico e tornar o local bem definido e conhecido como espaço multiuso. Poderiam criar pistas para pratica de tais esportes e com isto torneios, que certamente atrairiam publico até de fora. Há potencial para expandir os ganhos, mas parece nao haver vontade. Se é verdade que a Minas Arena tem seu retorno de investimento garantido pelo Estado, será que ela tem interesse em ampliar as atividade por lá ?
    A construçao da esplanada foi criticada por muitos(principalmente os saudosista do antigo mineirao) mas a verdade é que este local abriu otimas possibilidades de exploração e uso.

  • Paulo Afonso disse:

    Xará, a “china azul” está atrás dos microfones, das câmeras ou digitando as notícias que saem nos jornais… Como eu disse, o Galo tem uma grande possibilidade de construir seu estádio… Aí pipocam “notícias” de que as Arenas são inviáveis financeiramente… Será por que? Seria para atrair investidores? Também sabemos que a Minas Arena tem contrato de administração do estádio por ter financiado a obra… Se quiserem retirá-la, tem que pagar o que foi investido… Alguém acha que algum governo vai enfiar a mão no bolso e tirar 1 bilhão de Reais para indenizar o consórcio só para Atlético e Cruzeiro administrarem o estádio? Aí eu volto lá no começo: é só o Galo ter um projeto bem encaminhado de construção do próprio estádio que estas “notícias” sobre o fracasso das Arenas e o aconselhamento para uma administração (ilegal) e conjunta pipocam por aí… E muita gente não tem maldade para criticar…
    OBS: qual a razão de bloquear meus comentários?

  • Thiago disse:

    Humberto bao mesmo e nossa presidente que fez a copa das copas!!! Kkkk que bosta, se a Dinamarca ta errada em apontar os erros de planejamento aqui que q sobra pro eleitorado da Dilma! Rsrs

  • JULIO AVILA disse:

    agora oque eu acho engraçado e que tem gente que tem coragem de dizer que a imprensa mineira e azul,quem fala isso no minimo falta neuronio calma gente vai dar td certo

  • Renato - 7 Lagoas disse:

    Alisson,
    O que temos no Brasil, ao contrário, é circo mambembe com ingresso de “Cirque du Soleil”. Ou você acha justo pagar 100 reais (40 dólares) pra ver jogos fraquíssimos!? Ainda que a estrutura do circo tenha sido melhorada, os artistas estão cada vez piores.

    Humberto,
    O que a reportagem pode nos dizer, se quisermos enxergar, é que o investimento feito nunca dará retorno financeiro com taxas de ocupação tão baixas, meu caro. Veja a coisa de forma macro e se liberte do discurso governista. Por fim, pode ter certeza de que este estudo vindo de empresa dinamarquesa é N vezes mais confiável do que qualquer um feito aqui por empresas tupiniquins. Fato.

  • ivan junior disse:

    Concordo com o paulo afonso. O galo tem de confirmar a construcao de sua arena e dar uma banana para o mineirao. Uma arena com capacidade para 50 mil expectadores seria o ideal.

  • Humberto disse:

    Reportagem sem pé nem cabeça!!!

    Qual era a taxa de ocupação antes da reforma dos estádios ?!?

    A comparação tem que ser feita com a média de ocupação destes estádios em anos anteriores !!!

    Na falta de dados o camarada vai procurar na DINAMARCA um estudo sobre o futebol brasileiro…..kkkkkk Só mesmo a síndrome de vira-lata de alguns para dar ouvidos a um estudo Dinamarquês……kkkk

    A matéria tenta forçar o entendimento de que a construção e reforma dos estádios para a Copa do Mundo foi uma coisa ruim….putz, até hoje a derrotada imprensa brasileira bate nessa tecla ?!?!?

    A imprensa tupiniquim anunciou aos 4 ventos que a Copa seria um desastre e isso afastou milhares de visitantes do país.

    Mesmo com todo o terrorismo criado pela imprensa nacional… a Copa2014 foi um estrondoso sucesso !!!

    Quando será que a velha imprensa brasileira vai parar de sabotar o Brasil ?!?

  • Paulo disse:

    Uai cadê a “China azul?????”

  • Alisson Sol disse:

    E, no auge da Copa, fui bastante insultado aqui por alguns poucos que faziam a campanha do “legado”…

    Mera questão de falta de informação. Tive a oportunidade há alguns anos de conversar com um investidor que me falou sobre os estudos que a empresa dele fez. As pessoas precisam entender que, a todo momento, há investidores bem pagos, procurando onde colocar agora o dinheiro dos países árabes para, quando o petróleo acabar, eles ainda terem fontes de renda. Segundo tal investidor, apenas 2 ou 3 estádios de futebol no mundo tem “mínima chance de ser rentável”. E pouco disto tem a ver com os jogos, e mais com o “multiuso”.

    Semana passada, visitei o Camp Nou em Barcelona. Por 23 euros, você visita o estádio inteiro, da borda do campo às cabines de transmissão. Isto ajuda a manter o estádio limpo e, com uma média de 1000 pessoas por dia, deve levar a uma arrecadação de 8 milhões de euros por ano. Mesmo assim, já há planos de demolir e reconstruir o estádio, com dinheiro do Catar, pois está velho, a manutenção cara, e o espaço hoje é utilizado de modo ineficiente. Há poucas vagas de estacionamento, transporte público precário para o estádio e, se o time que o utiliza não fosse o Barcelona, seria também um gigantesco elefante branco.

    Em Belo Horizonte, a solução é simples:
    – Um museu do futebol no Mineirão com alas para Atlético-MG e Cruzeiro. O público local paga um preço, e o de fora outra (como ocorre em quase todo o mundo). Visitas de escolas de BH e região são subsidiadas, e há horários gratuitos e abertura antes e depois das partidas.
    – Parar de subsidir ingressos. Que me desculpem os que acham o ingresso caro: o problema é que você está ganhando pouco. Não se pode colocar um jogador com custo mensal de R$500mil em campo e alguém querer ver um show com 22 destes jogadores por R$10/partida. Toda partida tem de pagar seus custos. Tem gente pagando R$500 por evento de UFC no Brasil, e portanto há dinheiro e público para esporte. Mas este público não vai a um evento se não tiver segurança.
    – Jogos na Europa começam as 19:00 ou 20:00, no máximo. Até porque, se um jogo começa a este horário na Inglaterra ou França, o fuso horário o colocará mais tarde para o público da Alemanha, Turquia, etc. E jogos de Sábado e Domingo são geralmente às 13:00. Se força o almoço no estádio, criando mais uma fonte de renda.

    Nostalgia dos tempos de ditadura, em que “onde a Arena vai mal, mais um time no campeonato nacional”, não vai pagar as contas. Esporte é algo para se praticar. Futebol profissional é um show. Se as contas não fecharam, o show definha. O Brasil tem de parar de querer shows ao estilo “Cirque du Soleil” com preço de circo mambembe. Ao final, o contribuinte fica com a conta dos estádios, impostos não pagos, etc. E os hospitais e escolas por construir. Mas copa não se faz com hospital…

  • Paulo Afonso disse:

    Vale lembrar também que este papo de administração compartilhada (ainda que impossível legalmente falando), tem surgido com frequência agora que existem fortes indícios de que o Galo poderá construir sua própria Arena… Neste período de construção, conforme contratos existentes, o Galo poderá jogar tanto no Independência quanto no Mineirão… Ou seja, não terá o prejuízo técnico de se afastar de BH para realizar seus jogos… E depois terá um patrimônio que acrescenta sim a médio/longo prazo para qualquer clube… Que me desculpem os que pensam diferente, mas as Arenas da Copa nasceram sim para serem elefantes brancos… Das Arenas usadas na Copa, talvez Itaquerão, Beira-Rio e Arena da Baixada (esta com risco maior de insucesso) possam se viabilizar ao longo do tempo (médio/longo prazo)… Que o pessoal do Galo não embarque nesta canoa furada de “gestão compartilhada do Mineirão”…

  • Paulo Afonso disse:

    Se retirarmos os jogos onde o Galo esteve em campo da conta do Mineirão, a taxa de ocupação despenca (média de 24.400 e taxa de ocupação de 39%)… O mesmo para a arrecadação (cai para R$ 15.477.741,00)… Talvez por isto muita gente fique preocupada insistindo em dizer que Atlético e Cruzeiro precisem se unir para administrar o Mineirão… Com os dois jogando lá, outros interessados que não o próprio Atlético, serão beneficiados… Só que existe uma situação legal… A empreiteira que construiu o estádio tem o direito de administrar durante 25 anos (salvo engano)… Se o Governo do Estado quiser retirá-la, precisará arcar com as consequências… E o edital é claro em relação à maneira de usá-lo neste período…

  • Paulo Afonso disse:

    Alberto, a reportagem fala das Arenas usadas com frequência… A Arena Amazônia deve ter sido retirada neste critério… O Mineirão arrecadou mais porque provavelmente teve mais jogos (Cruzeiro manda seus jogos lá e o Galo eventualmente também) e os preços dos ingressos são mais salgados (lembrando que o Galo fez final de campeonato lá neste período e disputou um clássico com mando de campo celeste)…

  • clauber disse:

    A lógica comercial para Atlético e Cruzeiro seria os dois administrarem o Mineirão, mas temos ai o estranho caso da Minas Arena.

    Dizem que o CAM tem um projeto para de construção de um estádio, pois bem, será que ele é viável economicamente?

    Mas enfim…. Quem sabe com a mudança do Governo a Minas Arena e os clubes entrem num acordo?

    Vamos lá Galo.

  • Raul Otávio Pereira disse:

    Chico, já falei sobre o Cruzeiro, sobre a queda de rendimento, sobre o cardiologista que vão ter que pagar para nós, etc. Não vou me repetir. As coisas estão acontecendo mais ou menos dentro da programação.
    Mas tem alguns assuntos que eu gostaria de abordar:
    – Porquê o Neílton não entra nunca ?
    – Porquê o preparo físico caiu tanto ? O planejamento de início de ano já sabia de Copa do Mundo, de jogos um atrás do outro no final do ano, da possibilidade da Copa do Brasil, etc.
    – Já vimos que o elenco (bom, “pero no mucho”) não é suficiente para anos em que se disputa a Libertadores, pela quantidade de jogos. Portanto, a lógica é qualificar (e aumentar) mais ainda o elenco para o ano que vem, quando certamente disputaremos o intercontinental de novo. O que está sendo feito nesse sentido, até considerando a possibilidade de alguns jogadores serem vendidos (Lucas Silva, Dedé, Éverton Ribeiro) além de outros que certamente terão os devidos agradecimentos pelos serviços prestados mas liberados para cuidar da vida – Borges, Ceará, Willian Farias, etc. e tal) ?

  • Pedro Vítor disse:

    Se o Galo jogasse no Mineirão dava no mínimo de 60 % de ocupação de média!

  • Félix Mota disse:

    O futebol está muito capitalizado, onde poucos arrecadam e muitos se lascam. O torcedor, razão de ser do futebol, é muito maltratado e há muita falta de segurança devido a impunidade. Os “dotôres” e “ôtoridades”, tomam medidas impopulares, descabidas e absurdas em relação ao futebol. O futebol é muito manipulado e excludente! A tendência é essa mesmo!

  • Eu já postei que os dois deveriam assumir o Mineirão assim como fazem inter e Milan na Itália….

  • Alberto disse:

    A reportagem está errada.
    Se for tratar apenas da taxa de ocupação, a Arena Amazônia supera o Itaquerão.

    É importante fazer correlações. Porque o Mineirão com taxa de ocupação menor arrecadou mais? A capacidade é maior? Os ingressos são mais baratos? Qual o custo de manutenção dos estádios?

    Me desanima muito ir ao Mineirão e ser atendido como um bicho, ter que estacionar longe do estádio, sem segurança, empurrado nas grades, revistado feito um marginal, coisa de doido.

    Outro ponto relevante são os jogos a noite. Será que em outros países acontecem jogos às 22h numa quarta feira?

    De toda forma, são dados que trazem um pouco de luz à escuridão.

    Até +.

  • Renato - 7 Lagoas disse:

    Temos vários fatores que contribuem para isso. Cito alguns: 1) péssimos jogos, com elencos, treinadores e árbitros sofríveis; 2) ingressos com preço padrão fifa; 3) proibição da venda de cerveja; 4) violência provocada por marginais organizados travestidos de torcedores; 5) dificuldade de acesso aos estádios devido ao péssimo trânsito, falta de vagas de estacionamento e o desumano transporte público; 6) proliferação das TVs por assinatura, incluindo-se as piratas; 7) falta de credibilidade de todos (dirigentes, clubes, federações, CBF, STJD, TV Globo, etc.) os envolvidos com os campeonatos.

    Digo mais! A tendência é de piora, já que os clubes estão em situação de penúria, os salários pagos no futebol são absurdos, sem qualquer lógica mercadológica, e a população já vem sofrendo com a inflação, deixando de se dar alguns luxos, inclusive ir aos estádios.

    Em suma, a conta não fecha.