O América vai ao ataque esta noite, 21h50, contra o Paraná em Curitiba, ainda sonhando entrar na lista dos que vão subir para a Série A.

Amanhã o Galo recebe a Chapecoense no Independência, 21 horas, tentando se manter entre os quatro primeiros, e o Cruzeiro tentará se reabilitar em Salvador, domingo, 18h30, contra o Vitória, contando a volta  de Everton Ribeiro.

Mas atenções de Galo e Raposa hoje estão voltadas para a sede da CBF, no Rio, onde às 14 horas haverá o sorteio dos mandos de campo dos jogos deles pela semifinal da Copa do Brasil. Atlético x Flamengo; Cruzeiro x Santos.

Teoricamente fazer o segundo jogo em casa é melhor, mas são incontáveis os casos de times que eliminaram os rivais nas casas adversárias.

Antigamente, quando os estádios não ofereciam segurança e as leis do futebol não eram tão rigorosas, jogar na casa do adversário era perigoso e a torcida local costumava ser decisiva. Pressionava a arbitragem e o time visitante, além de motivar os seus próprios jogadores.

Com os estádios atuais e o rigor das punições essa pressão diminuiu muito e já não exerce tanta influência.

Reclamar de arbitragem é uma prática universal e na maioria dos casos o reclamante tem razão. O justo choro do dia é do Vitória-BA que foi garfado em casa ontem e eliminado da Copa Sul-Americana pelo Nacional de Medellin. Aos 40 minutos do segundo tempo Dinei, em condição legal, marcou o que seria o gol do empate e da classificação baiana, mas o árbitro argentino, da Fifa,  Diego Abal embarcou na mancada do auxiliar Diego Bonfa, também argentino e Fifa, anulando o gol, marcando impedimento.

Um erro escandaloso, que tirou do Vitória a chance de chegar, pela primeira vez, às quartas de final de uma competição internacional.

O bom exemplo dado pelo Diego Tardelli, que foi direto do aeroporto se juntar aos companheiros e jogar contra o Corinthians, não serviu para o goleiro Jefferson, que, no dia seguinte, não quis jogar contra o Santos.

O Botafogo tomou de 5 a 0 e foi eliminado da Copa do Brasil. Jefferson alegou que estava “cansado” e foi criticado até pelo técnico Vagner Mancini e pelo diretor de futebol, Wilson Gottardo. A seleção desembarcou quarta-feira, em São Paulo, local da partida de ontem.

A meninada do Santos não teve dó e garantiu o peixe na semifinal contra o Cruzeiro.

Em foto do Super FC, Jefferson, o cansado!

Em entrevista ao ESPN o técnico do Cruzeiro falou sobre o sufoco para eliminar o ABC e dessa queda de produção no Brasileiro:

* “Eu poderia estar aqui e dizer que houve um pênalti para a gente, que o pênalti deles foi pênalti, mas o jogador estava impedido, e que o árbitro aboliu faltas de um lado e do outro, mas não vou falar isso”, disse o treinador.

“O Cruzeiro foi muito mal no segundo tempo, imaturo, embora tenhamos classificado. Foi um vestiário meio triste, de cobrança, porque não pode, pela grandeza do Cruzeiro, por tudo o que estamos conquistando, com todo o respeito ao ABC, passar esse sufoco. Podia ser frustrante ficar de fora da Copa do Brasil em um jogo que estava totalmente controlado”, afirmou.

“O Borges se machucou, mas não justifica um segundo tempo tão ruim. Vamos organizar melhor, ter uma entrega maior. Quando o jogo estava 2 a 0, e o adversário teria que fazer quatro gols, me deu a condição até de tirar o Alisson, que recebeu o amarelo, e eu estava o preservando para o próximo jogo. Nunca imaginei que fosse esse drama. Foi moleza, apatia, falta de experiência, embora o juiz tenha mudado um pouco o ritmo do jogo por deixar de nos dar um pênalti que nos daria o terceiro gol. Os times brasileiros não treinam e pode acontecer qualquer resultado em jogos. Não é desculpa, mas é uma situação que é vivida por todos os técnicos, e os times são mal treinados. Você faz mudanças, mas não consegue treinar, então o jogo vira um treino, mas eu não posso parar para chamar a atenção e arrumar um problema”.

http://espn.uol.com.br/noticia/448541_marcelo-oliveira-enumera-desculpas-mas-critica-cruzeiro-foi-moleza-apatia-e-falta-de-experiencia

Obrigado ao Anderson Magalhães que nos enviou esta sequência de fotos que ajudam a decifrar um pouco o gol que fez a alegria alvinegra ontem no Mineirão!

Foi de cabeça?

Foi de joelho?

Foi de ombro?

O que importa mesmo é que foi gol!

Quá, quá quá!

ou: ah ah ah ah!

e como dizem os “modernos”: kkkkkkkk!

Também não há dinheiro que pague a cara de satisfação e o riso contido do Chico Pinheiro na abertura do Bom dia Brasil agora há pouco. Contido, diga-se, por obrigação profissional, já que a vontade dele era soltar uma gargalhjada e gritar um sonoro Gaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalllllllllllllllooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!! pela goleada no Corinthians e a épica virada que garantiu a permanência do time na Copa do Brasil!

Quem não se lembrou da corridinha ridícula do Mano Menezes comemorando o segundo gol corinthiano no jogo de ida, que na cabeça dele, era o da classificação? Pois é! Toda arrogância é castigada! Mais cedo ou mais tarde e Mano dançou feio no Mineirão.

Aliás, mais uma bobagem dita e repetida foi desmoralizada nessa: o Atlético é poderoso no Horto!

Ora, ora!

Joga, decide e vence em qualquer lugar, como qualquer um, desde que tenha time e empenho para isso.

Foi o que ocorreu nessa partida memorável, onde dois questionadíssimos pelos próprios atleticanos foram os protagonistas: Guilherme e Edcarlos. Como jogaram!

A “Operação Tardelli” também foi importantíssima, pois injetou motivação na veia de todos. Baixou o espírito da Libertadores no grupo, o mesmo daquela decisão contra o Olímpia, quando tudo parecia perdido e Leonardo Silva fez o gol salvador, que levou a decisão para um final feliz!

Ave Galo! Que jogo! E a cara e foz de tacho de alguns colegas paulistas e mineiros que torciam pro Corinthians, também não tem preço!

E vivas ao Duke, hoje, no Super Notícia!

Certamente será um grande jogo este Atlético x Corinthians em que tudo pode acontecer. O veloz ataque do Galo contra o eficiente sistema defensivo do Mano Menezes, que tentará explorar os contra ataques.

A comissão técnica atleticana e o Diego Tardelli precisam é pensar muito na possibilidade de ele jogar ou não. Uma viagem longa como essa da volta de Cingapura, depois de atuar contra o Japão, não é tão simples.

Dois riscos: não jogar bem em função do cansaço e pior, uma contusão. Nos dois casos, grande prejuízo para o time, no presente e no futuro.

Foto: O Tempo

Sobre Jô, a situação é parecida com a do Ronaldinho Gaúcho, na famosa relação custo/benefício. Se ainda estivesse rendendo o que se espera dele, valeria todo o esforço para mantê-lo, mas não é o caso. Só tem acarretado problemas: dentro de campo não se justifica há tempos e fora das quatro linhas tem é atrapalhado o ambiente. Foi ótimo enquanto durou, mas já está na hora de puxar o carro. Que seja feliz em outra freguesia!

O time para esta noite, também 22 horas no Mineirão: Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Edcarlos e Douglas Santos; Leandro Donizete, Luan, Dátolo e Guilherme; Maicosuel (Diego Tardelli) e Carlos.

O Corinthians:
Cássio, Fagner, Felipe, Anderson Martins e Fábio Santos; Guilherme Andrade, Bruno Henrique (Ralf), Petros e Renato Augusto (Romero); Malcom e Guerrero

Arbitragem gaúcha para Leandro Pedro Vuaden com Alessandro Rocha Matos da Bahia e Kleber Lúcio Gil de Santa Catarina.

Apesar de fora de casa, acredito que o Cruzeiro voltará de Natal com a classificação na Copa do Brasil. O ABC tem um bom treinador, Moacir Junior, que conhece bem a forma de o time do Marcelo Oliveira jogar, mas é preciso mais que isso para conseguir o placar desejado. Mesmo com muitos desfalques o Cruzeiro é muito mais forte.

Também será uma oportunidade para alguns jogadores, até então intocáveis, iniciarem uma reação e recuperar o prestígio com a torcida. Dois deles estarão em campo: Dedé e William.

O cruzeirense Carlos Ferreira, de Belo Horizonte, enviou interessante comentário à minha coluna no jornal O Tempo:

* “A insistência do técnico Marcelo Oliveira com alguns jogadores é intrigante. Se, por um lado, é prudente que o treinador preserve o patrimônio do clube e não pegue determinado jogador como bode expiatório, por outro lado é perigoso arriscar todo um projeto em face do aproveitamento de atleta com deficiência técnica, relapso ou desinteressado. Já perdi a conta do número de falhas do zagueiro Dedé. Ele realmente tem abusado da incompetência e da inépcia. O treinador Marcelo insistir também com jogador que não faz gol e tem sido ineficiente, como o Willian e Marlone, não é sensato. O Marcelo Moreno tem apanhado da bola e está merecendo banco. Cabe ao técnico ter juízo e sobriedade. Se faltar isso a ele, cabe ao patrão (o presidente) dar uma dura nele, pois o salário dele deve ser extremamente generoso.”

Dedé é um dos questionados

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E para esta noite, 22 horas, Marcelo deve mandar a campo: Fábio, Ceará, Dedé, Manoel e Egídio; Willian Farias, Nilton e Henrique, Willian, Alisson e Borges.

Com os jogos de ontem o América caiu da 8ª para a 11ª posição da Série B. O Boa venceu o Villa de Goiás e subiu para a 6ª posição. Dá pena ver este tradicional e simpático clube goiano, na lanterna, agonizando no futebol brasileiro há alguns anos.

Sexta-feira o América enfrenta o Paraná, em Curitiba. Além do futebol outro tema entra na pauta dos americanos a partir de agora: as eleições no clube, na virada de novembro para dezembro. Lamento que estejam falando apenas em “renovação” do Conselho Gestor, com os seus oito presidentes. Um sistema que a meu ver não deu certo e a prova maior foi esta derrapada absurda de perder seis pontos como punição por inscrição e utilização de jogador irregular. O Ideal seria ter um presidente, um vice e bola pra frente.

Para piorar, fala-se que o Marcos Salum vai deixar uma das presidências, o que seria péssimo para o América.

Essa de oito presidentes é difícil de colar. Cai naquela frase muita usada por nós, mineiros: “Cachorro que tem dois donos morre de fome”. Imagem oito donos!

A classificação da Série B:

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-b/tabela/

De Teófilo Otoni o gente boa Sidney Junior escreve para contar boas novidades do América, um dos mais simpáticos clubes do interior mineiro:

* “. . . Ney da Mata é o novo técnico do América de Teófilo Otoni e vai comandar o time no Campeonato Mineiro do Módulo II no ano de 2015. Ney foi apresentado junto com toda a nova comissão e membros que vão trabalhar no ano que vem.

Quem também está de volta ao América é o Gerente de Futebol, ex-jogador, Rogers Ruppin, que estava fora do clube desde 2011, quando o América foi o Campeão Mineiro do Interior.

O América acabou a parceria com a empresa de Transportes em 2011, mas fez uma parceria com a empresa Pecbol Sports, empresa que atua na gestão de carreira e agenciamento de jogadores de futebol. O responsável por todo o Departamento de Futebol do América é o Superintendente de Futebol, Gilmar Braga (dono da Pecbol Sports).

Da esquerda para direita): Ney da Mata, Gilmar Braga e Rogers Ruppin