Quando o Jonville empatou o jogo, pensei: será que o América voltará a pisar na bola com essa torcida, e dentro de casa?

Mas não! Continuou jogando bem, marcou o segundo e encerrou com mais um para coroar essa noite memorável no Mineirão.

Mostrou que realmente mudou seu comportamento em campo, que agora é um time que sabe o que quer; bem treinado, bem posicionado, que não se apavora; vence e convence.

Claro que é muito cedo para afirmar que uma das quatro vagas da Série A 2015 já é do Coelho porque o campeonato está apenas começando e acidentes de percurso acontecem no futebol. Mas a confiança americana é plenamente justificável.

A diretoria acertou na escolha do diretor de futebol, Flávio Lopes, e do treinador, Moacir Junior, que souberam montar o elenco.

Também merece nota 10 por baixar o preço do ingresso, chamar a sua torcida e esquentar novamente o debate sobre esta onda, que considero um erro grave: a elitização do futebol brasileiro.

Melhor casa cheia com ingresso a R$ 10,00 do que “testemunhas” com o preço acima de R$ 70,00. Estamos no Brasil, país rico, porém de custo de vida caro, impostos nas alturas e pouco dinheiro no bolso do cidadão para lazer.

Foi um jogo do América contra o Joinville, que bateu o recorde de público da Série B: 19.562 pagantes, superando Luverdense e o poderoso na mídia nacional Vasco que levaram 15. 221.

Falando do jogo, o que é o futebol, hein!? Mancini, um dos melhores e mais experientes em campo, errou o passe que originou o empate do Joinville. E foi quase na linha do meio campo, mas mesmo assim o contra ataque foi fatal. Em outros tempos isso poderia ter sido um abalo e até um revés na partida.

Mas este é um time diferente, técnica e psicologicamente. Que continue assim!

Com público recorde, América-MG bate Joinville em duelo pela liderança

Coelho mineiro domina o catarinense, faz 3 a 1 no Mineirão e se isola na ponta, com 19.562 pagantes no Mineirão, o maior número desta Série B.

O absurdo ficou por conta da incompetência no tratamento ao público. Milhares só conseguiram entrar no Mineirão no segundo tempo e o tradicional e pernicioso jogo de empurra entrou em campo: o Mineirão põe culpa no América, que põe culpa na Polícia Militar, que devolve a culpa e no fim, que se ferrou foi o cidadão!

Líder, três pontos a mais que o Joinville, o América está com 16 pontos e na sétima rodada pega o Santa Cruz em Recife, às 19h30, sexta-feira.

Os catarinenses recebem o Vasco, sábado, 16h20.

O americano Flávio Azevedo publicou a análise dele da noite de ontem no blog que mantém:

* “AMÉRICA 3 X 1 JOINVILLE, LIDERANÇA ABSOLUTA!”

http://flaviobragadeazevedo.blogspot.com.br/2014/05/america-3-x-1-joinville-lideranca.html

Manchete e reportagem da página 3 do caderno de esportes da Folha de S. Paulo de domingo, dia a inauguração do estádio do clube paulista dado de presente pelo então presidente Lula, com recursos dos impostos pagos por todos os brasileiros:

* “Corinthians recebe o adversário ideal”

Se o Corinthians pudesse escolher um adversário, entre os outros 19 participantes da Série A do Campeonato Brasileiro, este seria o Figueirense.

Tanto assim que os jogadores começaram a falar sobre quem vai fazer o primeiro gol do estádio.

“Quem joga mais perto da área é mais candidato, não é? Se eu fizesse, seria uma grande alegria”, chegou a brincar o lateral esquerdo Fabio Santos.

O Figueirense é o lanterna do torneio. Perdeu as quatro partidas que disputou até agora. Ainda não fez gols. Difícil contestar que o Corinthians é favorito.

“Não digo que vai ser fácil. Não será. Mas a torcida espera que a gente vença”, reconhece o atacante Romarinho.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/05/1456108-corinthians-recebe-o-adversario-ideal-no-itaquerao.shtml

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Pois é!

Deu Figueirense, 1 a 0, gol do Giovanni Augusto, foguete que molhou e não estourou no Galo, mas que muita gente acredita que ainda vai estourar, em algum lugar!

O repórter Bruno Azevedo lembrou bem em comentário ontem na Rádio Itatiaia: quem ainda não conhece o Mineirão por dentro tem ótima oportunidade hoje, quando poderá unir o útil ao agradável neste América x Joinville, 19h30.

Previsão de ótimo jogo, do líder contra o vice-líder da Série B, que estão jogando bonito.

Além do mais o preço dos ingressos, R$ 10 na ala da torcida americana; R$ 20 na do Joinville.

O horário da partida também é um atrativo especial já que o torcedor pode ir direto do trabalho para o estádio e voltar cedo para casa.

E toda força ao Coelhão nessa batalha pelo retorno à Série A:

A ficha do jogo:

O América, de Moacir Junior:
Matheus, Pablo, André, Vitor Hugo e Gilson; Thiago Santos, Leandro Guerreiro, Mancini e Henrique (Elsinho); Willians e Obina

O Joinville, de Hemerson Maria:
Ivan, Murilo, Bruno Aguiar, Rafael e Bruno Costa; Franco, Washington, Marcelo Costa e Tartá, Edgar Junio e Jael

Árbitro, Rodrigo Batista Raposo do Distrito Federal, auxiliado por José Araújo Sabino e Ciro Chaban Junqueira.

Foto: Superesportes

Torcida americana estará na casa alternativa do Coelho esta noite. O Independência já está à disposição da Fifa nos preparativos para receber as seleções que jogarão em Belo Horizonte na Copa do Mundo e treinarão no Horto.

A Fifa se apavorou com o que viu no jogo “teste” do Corinthians 0 x 1 Figueirense no Itaquerão e mandou fazer outro, já que este seria o único antes da abertura da Copa, dia 12 de junho. A CBF marcou o Corinthians x Cruzeiro, que seria quarta-feira, 28 de maio, para lá, na quinta-feira, 29.

A presidente Dilma diz que todos os estádios e aeroportos para a Copa estão prontos. Só ela sabe disso, certamente enganada pelo Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que raramente fala alguma coisa que se aproveite e mente desbragadamente para maquiar os problemas da organização do Mundial.

Este estádio do Corinthians é o grande mico da Copa, e justiça seja feita, a Dona Dilma e o senhor Rebelo não têm culpa nenhuma, já que herdaram este abacaxi do ex-presidente Lula em conluio com o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que deram uma rasteira no São Paulo, cujo Morumbi seria o palco da abertura da Copa.

Resolveram dar a tão sonhada “casa própria” ao “Timão” e as conseqüências estão aí.

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O diretor Alexandre Mattos será julgado pelo STJD pelas declarações considerações preconceituosas contra a bandeirinha Fernanda Uliana. Naquele episódio do Tinga ele também foi infeliz ao se referir ao povo peruano de forma generalizada.

É raro um jogo em que os árbitros não erram feio, mas as reclamações precisam ser endereçadas aos órgãos que cuidam do assunto. Através da imprensa é mais pirotecnia, sem efeito prático, e ainda gera suspensão e principalmente multa, o que faz a alegria das federações e confederações.

Vi dois pênaltis não marcados a favor do Cruzeiro contra o Coritiba, em puxões e empurrões no Borges e no Nilton. Como o time venceu, ninguém foi para a mídia reclamar.

Se a diretoria do Cruzeiro reclamou formalmente à comissão de arbitragem da CBF, muito bem. Em caso contrário, deveria fazê-lo, pois o efeito é melhor que através dos microfones.

Em função de contusões, suspensões e jogadores à disposição das seleções brasileira e argentina, o técnico Levir Culpi aproveita para conhecer melhor o elenco do Atlético e testar jogadores nessa difícil tarefa de “trocar pneus” com o carro em movimento, sem deixar de acelerar.

Réver deve voltar ao time contra o Vitória, quinta-feira, em Feira de Santana. Mas Leonardo Silva, suspenso, e Otamendi, de volta à Argentina, estão fora.

Também Victor e Jô, à disposição de Felipão.

Sem falar em alguns fora de combate, por contusões, que muita gente até se esquece deles: Marcos Rocha, Ronaldinho, Tardelli, Guilherme, Neto Berola e Lucas Cândido, além de Luan, Emerson e Pedro Botelho.

Levir dá conta e a rapaziada do júnior que sonha com uma oportunidade agradece!

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O empresário do atacante Maicossuel, ex-Cruzeiro, que está na Udinese da Itália, diz que ele está acertado com o Galo, que ainda não confirmou.

Foto: SuperFC

Maicossuel: se será bom negócio, só mesmo vendo jogar. Jogador que retorna da Europa costuma chegar aos clubes brasileiros igual a um bagaço de laranja e leva tempo para entrar em forma. Em muitos casos nem entra ou vive no departamento médico.

Começou ontem e vai até 15 de junho uma mostra fotográfica da melhor qualidade que relembra a Copa da África do Sul através de ângulos totalmente diferentes dos retratados pela grande mídia.

Trabalho de dois grandes profissionais do jornalismo brasileiro: Renato Alves e Iano Andrade.

Pena que é em Brasília, mas quem for lá até 15 de junho poderá prestigiar.

* “Mostra fotográfica revela a emoção e o lado B de uma Copa do Mundo”

Os brasilienses e demais brasileiros já sentem a chegada da Copa do Mundo de 2014. Quem quiser entrar em clima de torcida pode conferir, a partir de 19 de maio (segunda-feira), a mostra fotográfica “Aquecimento”, no Pátio Brasil Shopping, dos jornalistas Renato Alves e Iano Andrade. Profissionais do Correio Braziliense, ambos cobriram a Copa de 2010, na África do Sul.

Os 16 painéis que compõem a exposição mostram os bastidores da Seleção Brasileira e um retrato do público nas ruas, nos bares e nos estádios realizado durante a Copa do Mundo de 2010. A mostra fica em cartaz de 19 de maio a 15 de junho, na praça principal, piso térreo. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

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Renato Alves e Iano Andrade cobriram a Copa de 2010 pelos Diários Associados, com missões diferentes. Baseado na Cidade do Cabo, o repórter Renato Alves buscava pautas que mostravam o lado B do evento, relatando os costumes, a política, a economia e os atrativos turísticos do país. Trabalhando como um repórter multimídia, ele enviava textos, fotos e vídeos para serem distribuídos a todos os veículos dos Diários Associados, grupo do qual fazem parte o Correio, o Aqui-DF e a TV Brasília.

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Durante os três meses em que ficou trabalhando na cobertura da Copa na África do Sul, Renato circulou entre a população local, conheceu os turistas dos quatro cantos do planeta que aproveitaram o evento para conhecer aquele país, e visitou lugares emblemáticos como a prisão onde o líder Nelson Mandela ficou preso por 30 anos, por desafiar o regime racista do apartheid, e cidades como, Soweto, onde a resistência ao regime era questão de sobrevivência.

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Já o repórter-fotográfico Iano Andrade, que durante a Copa manteve uma base em Joanesburgo e também fazia imagens para todos os veículos dos Diários Associados, acompanhou a Seleção Brasileira, antes e durante a Copa, incluindo os preparativos em treinamentos e amistosos pelo continente africano. Um das fotos de Iano, em que o técnico Dunga é flagrado com as pernas tortas, sem rumo, chegou à final do Prêmio Esso de Jornalismo, o mais prestigiado da imprensa brasileira.

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E quem mora lá já está curtindo imagens como essas!

A propósito do post anterior, sobre o Estádio Silverdome/Pontiac/Detroit, estive lá, no dia do treino para a partida, dia 27, e no jogo, dia 28 de junho, contra a Suécia. Foi 1 a 1 e com este resultado as duas seleções avançaram na disputa.

Fiquei boquiaberto com tudo que vi desta “Arena” de verdade. Nunca tinha visto nada parecido antes, apesar de já conhecer belíssimos estádios mundo afora.

Me senti em um Palácio das Artes melhorado, muito melhorado. Todo coberto, facilidade de acesso, conforto para torcedores, imprensa, autoridades, elevadores, portas giratórias que já continham detectores de metal, dispensando a revista em cada pessoa que entrava.

Também foi lá ao lado, em Detroit, que fiquei em um dos maiores e melhores hotéis onde já me hospedei, e onde também passei um dos maiores apertos da minha vida, já que, depois do jogo, esqueci num dos restaurantes daquele gigante em forma de hospedagem, uma bolsa com passaporte, dinheiro, cartões de crédito, gravador e máquina fotográfica. Só percebi na manhã seguinte, ao me preparar para ir para o aeroporto, de onde voltaria para San Francisco, na Costa Oeste; três horas de vôo.

Fiz o registro no posto policial do hotel, descrevi como era a bolsa e o que havia lá dentro e corri para o aeroporto, na esperança de conseguir um jeito de embarcar, mesmo sem documentos. Felizmente ainda não tinha acontecido a tragédia do atentado de 11 setembro e o controle nos aeroportos não era tão rígido como agora. Informei o sobrenome que estava impresso no cartão de embarque da ida, paguei a taxa de U$ 50 pela nova emissão e embarquei tranquilamente.

Em San Francisco já estavam à minha espera os três cartões de crédito que eu havia cancelado e solicitado novos às operadoras. E, três dias depois, na manhã em que eu iria ao consulado brasileiro para solicitar novo passaporte, recebo telefonema do senhor Marvin Jonhson, capitão da polícia de Detroit. Pediu que eu descrevesse como era a bolsa e o que havia dentro dela. Fez outras perguntas e me disse que eles haviam encontrado-a, com todos os documentos, objetos e o dinheiro, inclusive os “coins”, pendurada numa cadeira do restaurante do hotel. Também perguntou se eu queria receber a bolsa no apartamento onde me encontrava hospedado, ou se eu preferia buscá-la na agência da UPS, que ficava há três quarteirões do meu endereço, o que seria mais rápido. Fui lá, peguei tudo, sem faltar nada, e sem nenhum estrago. Para um brasileiro, difícil acreditar!

A partir desse dia nunca mais usei bolsas ou pastas para carregar material de trabalho e documentos nessas coberturas esportivas. Adotei a moda do Juca Kfouri, que usava e ainda usa um colete, cheio de bolsos, aonde cabe tudo e não há risco de você esquecer em cadeiras ou mesas de lugar nenhum.

Será que se fosse no Brasil um estrangeiro conseguiria ter um final totalmente feliz em uma situação dessas?

Fachada do Silverdome Pontiac

Lamentável e tomara que um dos estádios construídos no Brasil para a Copa não passe por isso. Este estádio foi adaptado para o futebol na época, já que era usado com mais freqüência para a prática de outros esportes e show.

Diante de 77 mil pagantes os suecos fizeram 1 a 0 aos 22 minutos; Romário empatou no primeiro minuto do segundo tempo. O Brasil de Carlos Alberto Parreira jogou com Taffarel, Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Leonardo, Dunga, Mauro Silva, Zinho e Raí; Bebeto e Romário.

Obrigado ao Allan Veloso que enviou:

* “Boa tarde Chico,

Seria este o destino de alguns dos novos estádios construídos apenas pra Copa 14?”

http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/05/em-ruinas-estadio-que-recebeu-o-brasil-na-copa-de-94-sera-leiloado.html

“Em ruínas, estádio que recebeu o Brasil na Copa de 94 será leiloado”

Grupo de investimentos busca compradores para artigos que restaram do Pontiac Silverdome e, caso não receba ofertas, diz que arena de Detroit “pode ir para o lixo”

Estádio que já recebeu Copa do Mundo, Super Bowl, All-Star Game da NBA e shows de lendas como Elvis Presley, Led Zeppelin e Rolling Stones, o Pontiac Silverdome, em Detroit, já foi um dos mais modernos do mundo, mas atualmente se encontra em estado de abandono extremo e será leiloado. A venda de artigos que restaram da arena de 80 mil lugares, sede do empate entre Brasil e Suécia no Mundial de 1994, iniciará nesta quarta-feira.

– Todo item começa sendo vendido por US$ 5 (R$ 11). Se não conseguirmos esse valor, ele vai para o lixo – disse Jim Passeno, responsável pelo leilão online que vai até o dia 29 de maio.

O estado de abandono é completamente visível no interior do estádio. No gramado já nascem plantas, o telhado começou a ceder, falta energia elétrica… O estádio construído em 1975 para ser a casa do Detroit Lions foi deixado de lado pela equipe da NFL em 2001.

Desde então, foi usado em eventos de menor importância até ser vendido a um grupo de investimentos em 2009 por meio milhão de dólares. Diante dos inúmeros prejuízos com a arena, os empresários interromperam com o funcionamento do estádio e, para diminuir os gastos, decidiram no ano passado que a cobertura fosse desinflada.

O resultado do abandono pode ser visto claramente nas imagens atuais do estádio, casa de quatro jogos da Copa do Mundo de 94 – todos pela primeira fase: Estados Unidos 1 x 1 Suíça, Romênia 1 x 4 Suíça, Suécia 3 x 1 Rússia, além do já citado Brasil 1 x 1 Suécia.

Um dos camarotes onde a Fifa e seus convidados comeram e beberam bastante estão abandonados

http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/05/em-ruinas-estadio-que-recebeu-o-brasil-na-copa-de-94-sera-leiloado.html

De vez em quando o leitor Alexis Campos Alves sugere pautas muito interessantes, como neste e-mail que me enviou hoje para a minha coluna do jornal O Tempo:

01 – “. . . essa mania do politicamente correto dos jogadores não comemorarem gols contra ex-clubes (até o Fernando Torres fez isso ao marcar pelo Chelsea contra o Atlético de Madrid), o que acaba sendo agravado por essas cláusulas de contratos também mais que estranhas dos clubes de exigirem que seus ex-jogadores não joguem contra eles (o exemplo de Jadson e Pato no clássico Corínthians e São Paulo foi o mais recente). Acho que o futebol perde com isso, além de o fato de os jogadores não comemorarem os gols é até uma falta de respeito com o atual clube, que paga seus salários e etc. Seria o mesmo que ir numa festa e não dançar ou beijar a atual namorada porque a “ex” se encontra no recinto…”

02 – “. . .Outro assunto que causou estranheza e é muito comentado nas rodas de conversas entre amigos é a escalação de Sandro Meira Ricci como árbitro brasileiro na Copa do Mundo. Qual o critério para a escolha? Afinal, Ricci até pouco tempo era um total desconhecido e, atualmente, é mais conhecido pelas atuações desastrosas do que por alguma magistral… Por que um Paulo César de Oliveira, um Willson Luís Seneme, que estão há mais tempo “na praça”, foram preteridos?”

Concordo inteiramente com o Alexis, a quem agradeço pelas sugestões de temas.

Sobre jogadores não comemorarem gols, até falei sobre isso este ano, quando o Obina não comemorou os gols que fez contra o Atlético na primeira fase do Campeonato Mineiro.

Recentemente o Julio Baptista não comemorou o gol que fez pelo Cruzeiro contra o São Paulo, onde alavancou a carreira dela.

Ontem o André, do Atlético, não entrou nessa, e comemorou os dois gols feitos contra o Santos, clube que o revelou e onde ele se projetou. Aliás, o segundo gol foi de artilheiros afiados: sentiu que ali estava uma oportunidade e bateu de bico, golaço!

Foto: SuperFC

No primeiro gol ele agradeceu ao lateral Alex Silva que fez uma ótima jogada e quando a bola parecia perdida deu uma “meia bicicleta” para conseguir efetivar o cruzamento.

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Sobre a indicação do Sandro Meira Ricci para ser o árbitro brasileiro na Copa, também concordo que há vários outros melhores e menos polêmicos que ele.

Mas no futebol brasileiro é assim: quando mais lambão o apitador, mais prestigiado ele é. Especialmente se as lambanças favorecem algum clube de interesse dos cartolas que mandam, da cúpula.

Se não for escalado para uma Copa ou Olimpíada, ganha emprego de comentarista de TV.

O campo era neutro, Arena Cuiabá, palco de Copa do Mundo. O Santos abriu o placar mas não mostrava futebol superior para isso.

No segundo tempo Levir Culpi mexeu no time e o Atlético mudou completamente. Pierre saiu para a entrada de (Eduardo), Rosinei deu lugar a Carlos e Dátolo no lugar de Fernandinho. André, de repente, com os dois gols desta noite, pode estar recuperando a condição de artilheiro que o tornou um dos jogadores mais caros do país: em cinco jogos marcou três vezes.