Se os cruzeirenses estão reclamando até hoje do árbitro do clássico Héber Roberto Lopes, imagine agora com o uruguaio Martín Vasquez, que deixou de apitar dois pênaltis para o time nesta decisão de vaga pela Libertadores!
O San Lorenzo fez o típico jogo argentino para eliminar o Cruzeiro no Mineirão. Tinhoso, na base do “espera polícia”, sem afobação.
Esperou os momentos certos para contra atacar, fez 1 a 0, que obrigou o Cruzeiro a repensar a sua forma de jogar, já que teria que fazer três gols para se classificar no tempo normal.
Mas quando o jogo estava 1 a 0 o Júlio Baptista sofreu falta dentro da área; pênalti não dado pelo uruguaio Martín Vasquez, que entendeu como lance normal.
Logo em seguida, o mesmo Piatti, autor do gol, ficou cara a cara com o Fábio, mas o goleiro conseguiu evitar o que seria uma ducha fria no time.
Acredito que o Cruzeiro teria uma melhor performance, caso Dagoberto tivesse começado jogando. Com a entrada dele o time foi outro no segundo, infernizando o sistema defensivo do San Lorenzo, que passou somente a se defender.
O bombardeio foi intenso, especialmente depois da entrada também do Ricardo Goulart, mas a defesa argentina é excelente.
Além do mais, o senhor Martín Vasquez deixou de apitar outro pênalti, agora no Marcelo Moreno, puxado dentro da área quando partiria para o gol.
Este mesmo árbitro apitou a derrota do Atlético para o Nacional em Medellin, por 1 a 0, e teve muito boa atuação.
Bruno Rodrigo empatou, mais uma vez de cabeça, marcando o seu quarto gol na competição, se igualando ao artilheiro Ricardo Goulart. Eram 25 do segundo tempo o que fez com o San Lorenzo se fechasse totalmente.
Mereceu a classificação e acredito que será o campeão desta edição da Libertadores, assim como eu acreditava que, desse jogo, sairia o campeão.
Bruno Rodrigo, excelente zagueiro e artilheiro