Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Verdade verdadeira do Duke

A charge é de ontem, no Super Notícia, mas a bandeirinha Fernanda Colombo Uliana continua sendo assunto do clássico.

DUKEBANDEIRINHA

FERNANDAFoto: Superesportes


Valeu quem fez por onde!

Finalmente o nosso maior clássico saiu do 0 a 0 depois de quatro confrontos. Mas certamente essa vitória do Galo não foi a melhor das últimas cinco partidas entre eles. Os dois times desfigurados: o Cruzeiro com apenas Fábio, da prateleira de cima, e o Atlético sem cinco dos seus melhores. Na “fritada dos ovos” a única coisa que fez lembrar o grande clássico entre eles foi a vestimenta: a Raposa de camisa azul, calção branco, meiões azuis; o Galo com a listrada, calção preto e meiões brancos.

Com o dia das mães (e felizmente tenho o privilégio de curtir a minha); jogo às 16 horas; como raramente faço, não fui ao estádio em um jogo desses. Vi pela TV! No gol do Cruzeiro, o companheiro Rogério Correia disse na Globo Sat que o Marcelo Moreno, “reserva dos reservas”, abriu o placar. Não entendo este atacante boliviano, artilheiro do Brasileiro, três gols em quatro rodadas como um “reserva dos reservas”. Com a camisa do Cruzeiro ele rende muito mais do que com as camisas dos outros grandes clubes brasileiros que já defendeu.

Foi um jogo dos nervos à flor da pele como todos entre Atlético e Cruzeiro, mas razoável tecnicamente, onde os treinadores pensaram em não tomar gols e, quando possível, tentar marcar. Para o bem do futebol, especialmente de quem gosta de gols, felizmente o placar foi aberto quase no fim do primeiro tempo, aos 37, obrigando a Levir Culpi e Marcelo Oliveira a repensar suas estratégias.

O equilíbrio foi repetido no segundo tempo com o Cruzeiro dando mostras de satisfeito com o resultado e o Atlético tentando sair da zona do rebaixamento. Também valia a promessa do zagueiro argentino Otamendi que não queria se despedir da massa atleticana sem vencer um clássico. Aos nove, Marion empatou, e entrou para a história do clássico.

– O futebol é cheio de surpresas e Mariom é um bom exemplo. Vi este moço jogando pelo Democrata de Sete Lagoas e não dava para imaginar que ele se inserisse na “prateleira de cima” do nosso futebol. Pois conseguiu, e que justiça seja feita a Paulo Autuori, estes créditos precisam ser transferidos ele e a quem o Atlético o informou.

Felizmente o Campeonato Brasileiro não é uma semelhança do espanhol, italiano, inglês, português e outros; europeus, ou aonde dois ou três clubes são figuras carimbadas na final. O Botafogo deu de 6 a 0 no Criciúma; o Palmeiras ganhou fácil de 2 a 0 do Goiás; mas quem aposta que um deles brigará pelo título ou contra o rebaixamento deste campeonato?

É muito importante que o América suba para a Série A 2015 por que Minas Gerais precisa disso. Não só o futebol, mas como afirmação de um estado; discriminado, sacaneado. A que a Copa 2014 mostra isso: aeroporto, infra, estradas, telefonia e até energia. Em tudo, a sede da Copa menos contemplada, apesar de ser uma das mais importantes.


Que o Coelhão vença hoje e Galo e Raposa saiam do 0 a 0

Pela manutenção da liderança o América tem parada dura contra o Bragantino, 21 horas, lá, mas com grandes chances de voltar com três pontos.

Mais um clássico amanhã no Independência. Que Atlético e Cruzeiro saiam dos empates sem gols dos últimos jogos entre eles.

Incógnita absoluta quanto ao que pode acontecer dentro de campo: Galo tentando ressurgir e o Cruzeiro pensando na Libertadores, e mandando a campo o seu time suplente forte.

CAMCRU

Fora de campo todos sabemos: a polícia deverá prender um monte de imbecis dos dois lados que tentarão infernizar as ruas, estações de metrô e pontos de ônibus da capital e adjacências.


Secretário da Fifa faz recomendações a turistas sobre o Brasil: parece até uma verdade verdadeira do Duke!

Anteontem ele disse que está vivendo um “inferno” nesta “organização” da Copa; ontem falou verdades que os nossos políticos, estaduais e federais não gostam de ouvir.

Confira no Globo e no Uol:

* “Valcke faz alerta para torcedores:
“Não pensem que é a Alemanha””

Dirigente da Fifa cita Lula ao afirmar que Brasil pediu Mundial com 12 estádios e diz
que estrangeiros terão problemas de locomoção: “O maior desafio será para eles”

Seja por conta de seu tamanho continental ou de sua capacidade organizacional, o Brasil oferecerá grandes desafios aos torcedores estrangeiros durante a Copa do Mundo. Foi o que disse o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em entrevista a um grupo de repórteres de agências internacionais publicada nesta sexta-feira pela “Reuters”.

O dirigente da Fifa comparou também o Brasil à Alemanha, que recebeu o Mundial há oito anos. Para Valcke, os torcedores não poderão viajar e dormir em seus carros ou em acampamentos, como fizeram no país europeu em 2006.

– Você não pode dormir na praia, primeiramente porque é inverno… Certifique-se de organizar sua acomodação. Você não pode simplesmente chegar com uma mochila e começar a andar. Não há trens, você não pode dirigir (de uma cidade-sede para outra). Não apareça pensando que é a Alemanha, que é fácil se locomover pelo país. Na Alemanha, você pode dormir no seu carro, você não pode fazer isso (no Brasil) – disse o dirigente, que no início da semana falou em inferno ao falar da organização brasileira.

Segundo as palavras do dirigente francês, o Brasil representa problemas logísticos para equipes, autoridades, imprensa, mas sobretudo para os torcedores.

– O maior desafio será para eles. Não será para a mídia, não será para as equipes, não será para as autoridades, será para os torcedores. Reconheço que é difícil falar sem criar diversos problemas… mas minha mensagem para os torcedores seria: apenas certifique-se de que você está organizado para ir ao Brasil – disse Valcke.

Valcke: Brasil pediu Mundial com 12 estádios

O secretário-geral da Fifa disse no início da semana que, pela Fifa, realizaria o Mundial com apenas 10 estádios. No entanto, a escolha por 12 sedes foi um desejo do ex-presidente Lula.

– É verdade que você multiplica o risco ao ter mais estádios. Mas você enfrenta uma situação quando tem um governo e um presidente, à época Lula, que está explicando para você que a… Copa do Mundo deve ser para todo o Brasil e não para algumas cidades. Ele disse que a última vez que o Brasil sediou a Copa do Mundo foi em 1950, que essa Copa do Mundo está em um país em desenvolvimento, que é importante unir todas as pessoas e trazer essa energia para o Brasil – completou Valcke.

Diante da situação de ter que planejar um Mundial com estádios espalhados de norte a sul em um país com as dimensões do Brasil, a Fifa pretendia dividir as 32 equipes em quatro grupos concentrados em determinadas áreas do país. No entanto, a ideia não saiu do papel por conta de um pedido da organização brasileira.

– Também foi um pedido do Brasil porque eles não queriam que o Brasil jogasse apenas em um canto do país, e que eles não poderiam fazer o Brasil viajar e deixar todas as outras equipes apenas em um lugar.

Por fim, Valcke voltou a alfinetar o planejamento brasileiro para a Copa, dizendo que houve tempo suficiente para resolver questões como essas.

– Nós sabíamos, mas isso foi em 2009 e você poderia esperar que em cinco anos pudessem haver mudanças. Cinco anos para um país garantir que, quando uma decisão é tomada a pedido desse mesmo país, a estrutura esteja montada para entregar o que você concordou.

http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/05/valcke-faz-alerta-para-torcedores-nao-pensem-que-e-alemanha.html

VALCKE

– – –

“Valcke diz ter vivido ‘inferno’ na relação com o governo brasileiro”

Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, afirmou nesta terça-feira que “viveu um inferno” em sua relação com o governo do Brasil durante o período pré-Copa do Mundo no país.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Valcke desabafou sobre a situação durante evento em Lausanne, na Suíça, no qual foram debatidos os legados da copa e das Olimpíadas de 2016 para o Brasil.

Valcke também admitiu que a Copa começará com cidades em obras e que a Fifa teve que reduzir as expectativas para com o Brasil.

“Vivemos um inferno, sobretudo porque no Brasil há três níveis políticos, houve mudanças, eleição, e não discutíamos mais com as mesmas pessoas”, disse o dirigente, lembrando que, em 2011, Lula foi substituído por Dilma Rousseff na presidência da República.

Segundo o jornal, Valcke chegou a mudar o discurso quando abordado por jornalistas brasileiros. Ele usou termos mais amenos do que “inferno”.

“Não foram três anos de inferno. Foram três anos complicados, mas tanto para o Brasil quanto para nós”, disse. “As pessoas achavam que seria fácil organizar uma Copa, mas é um trabalho de verdade. É uma responsabilidade real”, completou.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/06/valcke-diz-ter-vivido-inferno-na-relacao-com-o-governo-brasileiro.htm#fotoNav=13


Ponteiro ou dígitos do relógio deverá decidir se Castellar Neto será candidato único da FMF

Se tem um assunto chato é tapetão judicial. Quando se refere a disputa política, pior ainda.

Mas, como diria o saudoso Vicente Mateus: “quem está na chuva é para se queimar”, vamos lá.

Achei estranha a seca informação de que uma das chapas concorrentes à presidência da Federação Mineira de Futebol tinha sido afastada do processo eleitoral por causa da falta de documentação e que o advogado Castellar Neto já poderia encomendar o terno da posse, pois “será” candidato único, na eleição do dia 29.

Liguei para o também advogado Silvestre Antônio, candidato a vice do ex-prefeito de Nova Serrana, Paulo César, da chapa impugnada e ele disse que o jogo continua e que eles vão recorrer.

O prazo para recursos vai até segunda-feira.

Segundo Silvestre o que houve foi duplicidade de assinaturas de apoio, no caso de um dos clubes amadores da capital, que assinou indicando a inscrição das duas chapas.

Segundo o edital eleitoral em caso de duplicidade fica valendo a indicação para a chapa que se inscreveu primeiro no protocolo da FMF.

Foi este, inclusive, o motivo da confusão na porta da sede da entidade no dia da abertura das inscrições de chapas. Quase saiu porrada para ver quem se inscrevia primeiro.

Segundo Silvestre a chapa dele e do Paulo César, tem documento da FMF que informa que as chapas foram inscritas “simultaneamente”, o que no entender deles é no mesmo horário.

Mas os interventores eleitorais não entendem dessa forma e por isso impugnaram a candidatura.

Eles vão recorrer à justiça para ver o que vai dar.

Parece que o ponteiro do relógio é que vai decidir. Como estamos na era digital, um minuto, ou segundo ou milésimo de tempo é que dará o mandato ao sucessor do Paulo Schettino.

Tudo indica que realmente será o Castellar Neto.

E acredito, tem tudo para mudar pra melhor o nosso futebol.

Como em Minas tudo é levado para a guerra entre Atlético e Cruzeiro, vale lembrar que ele é sim ligado ao Galo, mas numa função dessas essas coisas não se misturam e nem podem ser misturadas.

Paulo Schettino também é atleticano e enfrentou a metralhadora giratória de Kalil e seus antecessores Ziza e Ricardo Guimarães.

Aécio Neves é cruzeirense e nunca discriminou o Galo quando governador; idem em relação a Fernando Pimentel, quando prefeito de Belo Horizonte.

Anastasia e Dilma Roussef são atleticanos e o Cruzeiro não tem nada a reclamar deles e assim caminha a humanidade.

Quando o sujeito ou a sujeita senta numa cadeira dessas tem que agir com isonomia (que segundo o dicionário, vem do grego “iso”, igual + “nomos”, lei + “ía”, abstrato e significa, literalmente, lei que igual, que estabalece a justiça mediante a igual de direitos a todos usando os mesmos critérios) e tem sobre si todos os holofotes possíveis, da mídia, da justiça e principalmente do público, ainda mais quando o assunto é futebol.

Além do mais, além do Cruzeiro, o América também apoiava e apoia a candidatura do Paulo César. Caso o Castellar seja realmente confirmado como presidente, uma das primeiras conversas terá de ser com o Dr. Gilvan de Pinho Tavares e com o Conselho Diretor do Coelho.

Não há como dirigir a Federação Mineira de Futebol sem a sintonia com Atlético, Cruzeiro e América.

O resto é perfumaria!

Foto: SuperesportesCASTELLAR

Possível futuro presidente da FMF, Castellar Neto


Olympico Club publica nota lamentando a morte de Márcio Caio

Está no site do clube, porém o horário do velório foi mudado e ainda não atualizado na informação do Olímpico.

Fui comunicado pela família, ontem à noite, que será a partir das 9h40 até às 15 horas, no Cemitério Parque da Colina, onde o corpo será cremado.

A nota do Olympico:

http://olympico.com.br/2014/05/08/nota-de-falecimento-marcio-caio-melo-moreira/

OLYMPICO


Morre Márcio Caio, grande nome do futsal mineiro

Recebi agora há pouco a péssima notícia da morte do Márcio Caio Moreira, um dos grandes jogadores da história do futsal mineiro, que marcou época no Olympico Club junto com uma geração de craques fantásticos como Jackson, Paulinho Bonfim e tantos outros. Jogou nas seleções mineira e brasileira.

MARCIO

Márcio era conterrâneo, de Sete Lagoas, conhecido como “Marcinho” pelos amigos. Engenheiro civil, morava há muitos anos em João Monlevade, onde fixou residência e se tornou grande empresário local.

Até alguns anos atrás pegava a BR-381 três vezes por semana, à noite, para treinar no Olympico, que era uma paixão da vida dele.

Há dois anos lutava contra um câncer, que o levou esta tarde, aos 61 anos de idade.

Perdi um grande amigo e incentivador dos meus primeiros tempos como repórter na Rádio Cultura de Sete Lagoas, fundada inclusive pelo tio do Márcio, o senhor Moacyr Mello Moreira.

À esposa Maria Helena e aos irmãos Murilo, Nenzinho, Marília e Cristina a minha solidariedade.

O corpo está sendo velado no Cemitério Parque da Colina e será cremado amanhã, em horário a ser confirmado.

O Olympico dará mais detalhes em seu site: www.olympico.com.br


A coisa está feia este ano: e lá se foi agora o Jair Rodrigues

Uma das primeiras lembranças musicais que tenho é do Jair Rodrigues cantando com a Elis Regina!

Na minha coleção de vinil há discos dele.

No portal Terra a presidente Dilma lamentou a perda:

* Dilma sobre Jair Rodrigues: “artista identificado com o coração do povo brasileiro”

JAIR1

http://terramagazine.terra.com.br/blogterramagazine/blog/2014/05/08/dilma-sobre-jair-rodrigues-artista-identificado-com-o-coracao-do-povo-brasileiro/

JAIR

Não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, mas quem teve diz que era uma grande figura.

Descanse em paz, grande Jair!


Estádio do Galo para 45 mil pessoas: será que agora vai?

Desde quando comecei trabalhar na imprensa em Belo Horizonte defendo a idéia de que Atlético e Cruzeiro têm que ter os seus próprios estádios, a exemplo da maioria dos grandes clubes do mundo. Cresci ouvindo e concordando com os argumentos de estadistas do futebol que viviam brigando contra as “altas” taxas cobradas pela ADEMG, então controladora do Mineirão. Primeiro, Felício Brandi, que deixou a presidência do Cruzeiro sem conseguir ganhar esta guerra. Depois Elias Kalil, cujo mandato coincidiu com o início do fim da “Era Felício”. O pai do atual presidente do Atlético comprou essa briga mas também não conseguiu vencê-la.

Hoje o que a ADEMG tomava dos clubes é nada em relação ao que o Consórcio Minas Arena toma.

O América já tem o estádio dele, graças à competência da diretoria, que primeiro conseguiu acordos “da China” com o Sete de Setembro e depois com o governo do estado.

O Cruzeiro quase iniciou a construção do dele, mas os então manda-chuvas lá, Zezé e Alvimar Perrela, sossegaram com o assunto depois que o então governador Aécio Neves mandou parar com a iniciativa, que “inviabilizaria” o novo Mineirão, que seria reformado e passado aos clubes da capital para administrá-lo. O então presidente do Atlético, Ziza Valadares, também acatou a ordem do Aécio e parou com as conversações que levariam o Galo à sua casa própria também. Os Perrela e Ziza eram e continuam obedientes politicamente ao atual senador que tentar se tornar presidente da república, mas que ao contrário do que prometeu, não passou o Mineirão para os clubes. Aliás, nem os deixou participar da licitação, já que o edital vetava que instituições esportivas concorressem. O Consórcio Minas Arena foi o único candidato e ficou com tudo.

Quando assumiu o Atlético, Alexandre Kalil afirmou que o seu sonho era construir um estádio para o Galo, mas primeiro, teria que arrumar o futebol e dificilmente daria tempo para que ele ao menos iniciasse a obra, que ficaria para o seu sucessor.

E parece que assim será. O Hoje em Dia de hoje traz uma ótima reportagem sobre o assunto e escrita pelo Gláucio Castro, um dos melhores jornalistas e de fontes das mais seguras que conheço.

Obrigado ao Audisio, que enviou o link.

Confira:

* “Atlético terá estádio com capacidade para 45 mil torcedores”

CAMESTADIO

Sonho antigo do presidente do Atlético, Alexandre Kalil, o Estádio do Galo está perto de se tornar uma realidade. Com capacidade para 45 mil torcedores, a arena multiuso coberta será construída em um terreno às margens da Via Expressa, no Bairro Califórnia, em Belo Horizonte.

Apesar de o dirigente alvinegro ser o grande idealizador do projeto, a obra só começará de fato a sair do papel no ano que vem, quando Kalil já estiver encerrado o seu mandato.

O Hoje em Dia apurou que o projeto está sendo elaborado pela Farkasvölgyi Arquitetura, sob responsabilidade do arquiteto Bernardo Farkasvölgyi. A Prefeitura de Belo Horizonte, o Atlético e o escritório não confirmam a construção da arena.

O estádio será erguido em um terreno de 110 mil metros quadrados, com estacionamento para 4.500 veículos. Por se tratar de uma área verde, que conta inclusive com uma nascente, de contrapartida os moradores da região irão ganhar um parque de lazer com 30 mil metros quadrados.

A intenção é construir uma arena multiuso. Além dos jogos de futebol, o local terá condições de receber grandes shows e outros tipos de eventos esportivos. Haverá ainda uma área reservada para a montagem de estruturas móveis, onde será possível a realização de feiras, eventos e convenções. Também está prevista a construção de um anfiteatro e uma área comercial com lojas, lanchonetes e restaurantes.

O local foi escolhido principalmente por se tratar de um terreno de fácil acesso, servido por pelo menos três grandes corredores de tráfego: além da Via Expressa, a BR-040 e o Anel Rodoviário.
Além disso, será mais fácil para que torcedores de cidades vizinhas, como Betim e Contagem, possam chegar aos jogos do Galo.

CAMAROTES

Para acomodar com conforto até 45 mil torcedores, serão construídos anel superior e inferior, além de um piso exclusivo para camarotes e outro para lounges, onde empresas poderão explorar grandes espaços nos dias de jogo.

A previsão é de que as obras sejam concluídas no prazo de dois anos, com o estádio sendo inaugurado em 2017, no último ano do mandato do próximo presidente alvinegro, que será eleito em dezembro.

Os patrocinadores do clube, BMG e MRV Engenharia, são motivadores e incentivadores do projeto da nova arena.

Galo e os seus terreiros

A arena multiuso que será erguida no bairro Califórnia será o terceiro estádio que o Atlético terá em Belo Horizonte, sendo que os dois primeiros, inaugurados nas primeiras décadas do século passado, não existem mais.

A primeira casa do Galo foi na antiga avenida Paraopeba, atualmente Augusto de Lima. O campo onde o clube mandou seus jogos até metade da década de 20 ficava localizado onde hoje está o Minascentro.

Quando o estádio foi desapropriado pelo governo do Estado, para a construção do prédio da Secretaria de Saúde, na negociação o Atlético recebeu um quarteirão na avenida Olegário Maciel, no bairro de Lourdes.

Lá o clube ergueu o Estádio Antônio Carlos, que entrou para a história do futebol mineiro. Ele foi inaugurado em 30 de maio de 1929, numa partida entre Atlético e Corinthians.

O Atlético contava com seu primeiro grande esquadrão, onde se destacava o “Trio Maldito”, formado por Said, Jairo e Mário de Castro.

E eles brilharam na festa. A vitória por 4 a 2 contou com três gols de Mário de Castro e um de Said.

Em agosto de 1930, o Estádio Antônio Carlos sediou a primeira partida noturna de Belo Horizonte com a inauguração dos refletores, numa goleada atleticana por 10 a 2 sobre o Sport-MG. A partida contou com a presença de Jules Rimet, ex-presidente da Fifa.

Foi lá que o Atlético conquistou o primeiro grande título da sua história, o de Campeão dos Campeões, em 1937. Atualmente no local está o Shopping Diamond Mall.

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/atletico-tera-estadio-com-capacidade-para-45-mil-torcedores-1.239816


Mais emoções e nervos à flor da pele no jogo da volta no Mineirão

A pressão do San Lorenzo no primeiro tempo foi muito forte e o Cruzeiro não conseguiu atacar. Mas a defesa estava bem postada, com destaque para Samúdio e Henrique na proteção à zaga. O time argentino teve boas oportunidades em jogadas que nasceram pelos lados, mas as finalizações foram muito ruins.

O segundo tempo começou com duas defesas espetaculares do Fábio em sequência; a primeira numa cabeçada, no canto esquerdo e imediatamente após num chutaço que o pegou voltando pro meio do gol.

O Cruzeiro conseguiu equilibrar o jogo, conseguiu atacar em contra ataques, mas aos 20, num lance aparentemente fácil de ser aliviado, o zagueiro Gentileti chegou pelas costas do Dedé e aproveitou cruzamento para fazer 1 a 0, de cabeça.

Marcelo Oliveira trocou Wiliam e Julio Baptista por Dagoberto e Borges, tornando os contra ataques mais constantes, porém esbarrando na forte marcação argentina, que não brinca em serviço.

As dimensões do gramado do Nuevo Gasômetro são maiores que as do Mineirão, mas não sei se por cajutela ou por cansaço o San Lorenzo diminuiu bastante o ritmo a partir dos 30 minutos.

imageFoto: SuperFC

Muitas emoções e nervos à flor da pele guardados para o jogo da volta em Belo Horizonte.