Começou ontem, pra valer, a cobertura da imprensa européia da Copa das Confederações no Brasil. Os principais jornais de esportes, com destaque para o La Gazzetta dello Sport, o mais importante da Itália; lançou um caderno de 12 páginas, falando só da competição e os seus mínimos detalhes.

Com direito a boas entrevistas do Thiago Silva, que foi ídolo do Milan e hoje está no Paris Saint Germain; Zico e Pelé.

A badalação é enorme também de dois jogadores: Neymar e o polêmico craque da Itália, Mário Balotelli. O mesmo exagero que se comete no endeusamento do ex-atacante do Santos, no Brasil, se verifica com o “negão” do Milan. Botei aspas no “negão”, porque do jeito que a coisa anda no Brasil, corro o risco de tomar um processo por chamar alguém assim, mesmo que carinhosamente. “Nunca antes na história do país houve uma chatice tão grande”, nessa mania do “politicamente correto”.

Este caderno especial do La Gazzetta, ganhou o nome de “ET – Extra Time” e traz por exemplo, quanto custou cada estádio que será utilizado a partir de hoje na competição.

O novo Mané Garrincha, absurdo dos absurdos, chegou oficialmente à faixa dos 1,7 bilhões de reais. Aparece no jornal italiano com o custo em euros: 573 milhões. É só multiplicar por 3, já que a moeda européia está valendo três reais.

Faltou dizer que o governo do Distrito Federal fez um aditivo para injetar mais R$ 200 milhões na obra do Mané Garrincha, mesmo com quase 100% de tudo pronto.

O Mineirão está custando, segundo o jornal italiano, 265 milhões de euros. O Castelão, em Fortaleza, 198; a Arena Pernambuco, 202; a Fonte Nova, em Salvador, 225, e o Maracanã, outra vergonha em termos de gastos públicos, 432 milhões de euros.

Em termos de divulgação das cidades sedes, um fato positivo é o álbum de figurinhas que a Fifa lançou em parceria com vários jornais do mundo. Dá um resumo das principais atrações das cinco cidades e as fotos de todos os jogadores que vão disputar. Aí houve uma barrigada tremenda, já que figuras como Ronaldinho Gaúcho e Kaká constam no álbum, que foi feito antes da convocação oficial do Felipão.

Por falar em Ronaldinho, o enviado do La Gazzetta ao Brasil, Alessandro Grandesso, perguntou ao Thiago Silva sobre a falta que ele fará à seleção.

Respondeu o que era de se esperar: que jogadores como Ronaldinho, Kaká e Pato, são grandes nomes, grandes amigos, mas o Brasil revela craques todos os anos.

O craque do Galo é chamado pelos italianos de “Dinho”.

A reportagem com o Thiago Silva recebeu o título de “Disordine e progresso”, numa alusão à frase da nossa bandeira e a declaração do zagueiro de que o time ainda não está arrumado, mas que dentro de um ano ficará pronto para disputar o título de campeão mundial dentro de casa.

O mesmo La Gazzetta dello Sport traz nesta edição de ontem uma página de entrevista com Zico e a sua história no futebol mundial. Perguntado sobre quais jogadores do atual Campeonato Brasileiro que teriam condição de jogar nos principais clubes europeus, respondeu: “Ronaldinho Gaúcho, Fred, Alex e Seedorf, os mesmos que já brilharam lá”.

Senhoras e senhores,

o primeiro e-mail da minha caixa de mensagem hoje foi este, encaminhado a mim e à nossa diretoria do Democrata Jacaré:

* “Srs., bom dia!”

Hoje, o nosso Democrata completa 99 anos de fundação.

Por razões diversas, não haverá comemorações.

De qualquer modo gostaria de parabenizá-los e agradecê-los pela dedicação ao Clube!

Infelizmente, hoje em dia é difícil conseguir pessoas que tenham este tipo de preocupação com instituições que dependem do voluntariado.

No caso do Democrata, vemos esta situação se reverter aos poucos, em função da volta gradativa de sua credibilidade.

Nossa maior luta, na minha modesta opinião, é atrair mais e mais boas pessoas de volta ao Jacaré.

Trabalho é o que não falta!

Abraços a todos!

Renato Paiva

Arte do grande democratense e apoiador do clube Fabiano Diniz

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Logo em seguida, o presidente Flávio Reis, entrou com esta:

* “Bom dia Srs.,”

Parabéns ao nosso glorioso “alvirrubro”, “jacaré”, Democrata…

Parabéns a todos aqueles que direta ou indiretamente ajudaram o Democrata em toda sua historia…

Parabéns aos amigos que nestes 3 anos estiveram junto a toda diretoria 2010/2013 na tentativa de resgatar a imagem desse grande clube…

Parabéns a todos os funcionários que dedicaram e dedicam até hoje pela sustentação deste clube…

Parabéns a todos atletas que passaram pela família Democrata…

Obrigado a minha diretoria que incansavelmente esteve ao meu lado, apoiando e trabalhando na tentativa de ver um Democrata melhor…

Obrigado a todos aqueles que acreditaram e sempre me incentivaram que seria possível…

E finalmente obrigado DEMOCRATA por ter feito parte da minha vida, da minha historia !

PARABÉNS DEMOCRATA PELOS SEUS 99 ANOS !!!

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O Renato é bisneto de um dos fundadores do nosso Democrata, possivelmente, o mais apaixonado e dedicado à causa da salvação do clube do desaparecimento.

O público não imagina o que este clube de quase um Século de vida sofreu nas mãos de gente sem escrúpulos, e muito menos o que pessoas de bem, desinteressadas em política e em usar o clube em proveito próprio, tem feito nos últimos anos para evitar que ele seja mais um a fechar as portas.

O Flávio é um grande amigo, e acima de tudo, corajoso.

Por insistência nossa, principalmente minha, topou encarar a presidência. A vida dele se tornou um calvário: oficiais de justiça e credores de toda ordem, batendo á porta dele, diariamente, diuturnamente.

Sem falar na questão familiar: o avô paterno dele, Tonico Reis (pai do Caio da Mila), foi um dos maiores mecenas do Bela Vista, o grande rival do Democrata.

A família da mãe, D. Diana, era toda democratense; ela inclusive.

Para que tenham uma idéia, um jogo entre eles pelo Campeonato Mineiro dos anos 1950 teve que ser realizado no Independência, maior estádio de Minas na época, porque a cidade não oferecia segurança para uma partida dessas. Gastavam quase cinco horas de Sete Lagoas a BH, e a lotação foi completa. O “Bevê” venceu por 1 a 0 e quando saiu o gol, o senhor Pedro Maciel, pai dos atuais conceituados médico,  arquiteto e escritor, respectivamente Ivan, Aquiles e Pedrinho Maciel, teve um infarto fulminante. Era democratense “da gema”.

Com o respaldo de uma diretoria formada por amigos, todos sem experiência (e sem interesse) na máfia do futebol; conseguiu pagar muitas dívidas e subir o Jacaré da terceira para a segunda divisão de Minas.

A ele e aos poucos companheiros de luta pela sobrevivência do Democrata Futebol Clube, a minha homenagem e o meu agradecimento.

Minha ligação com este clube vem de quando eu tinha 11 anos de idade, levado pelo amigo e colega de escola Flávio Pereira Incalado, “Toquinho”, irmão do Fred, que foi zagueiro do Atlético nos anos 1980, titular em muitos jogos, ao lado do uruguaio Olivera.

No Democrata fui voluntário como auxiliar de roupeiro, goleiro do juvenil, repórter e hoje sou do Conselho Deliberativo.

O primeiro presidente com quem convivi e quem sou grato e de quem tenho muita saudade foi o saudosíssimo Romy da Consolação Rocha.

Foi um dos maiores incentivadores da minha carreira. Na época, eu fiz a viagem mais longa da minha vida: Governador Valadares, para um jogo contra com o Democrata Pantera.

Que honra, que glória!

Dali em diante nunca mais parei de viajar e conhecer o mundo e gente!

A minha gratidão ao Democrata é eterna, e se hoje, escrevo agora, enquanto aguardo um trem de Milão a Genebra, na Suíça, tudo começou naquela minha Sete Lagoas que não existe mais: com os seus menos de 40 mil habitantes e um povo de valorizava, respeitava e amava as coisas e instituições da cidade.

Tempo em que as pessoas faziam a cidade crescer, e não se aproveitavam dela e das suas mais caras instituições em proveito próprio.

Pode ser que essas histórias virem um livro algum dia.

Creio que está chegando o momento de eu começar a pensar em novos vôos profissionais.

Não sei se a vida do Democrata será um novo começo para mim, mas que tudo começou com ele e com os campos de futebol amador da minha cidade, isso foi!

Que os prestigiadores do blog me perdoem este momento paroquial, mas o dia é especial, e o Democrata merece.

Ano que vem, chegaremos a um Século de vida!

Não é para qualquer um!

Governos, empresas e sindicatos da Europa vivem momentos de pressão e intensas negociações em função da crise econômica, que afeta mais ou menos algum país em determinado período nos últimos anos.

Aparentemente quem não vive aqui e está apenas de passagem não percebe este momento financeiro difícil, a não ser que algum serviço público seja interrompido. É o que está acontecendo nos últimos dias, com greve dos funcionários do famoso trem francês, TGV, que deixou milhares de passageiros sem viajar, e que terminou na manhã de hoje.

Fui um destes que ficaram na mão, só podendo seguir hoje de Roma a Paris. E quase dancei de novo porque também hoje começou greve dos transportes públicos metropolitanos da capital italiana, com a paralisação dos ferroviários do metrô e motoristas dos ônibus, a partir das 8h30, quando já tinha dado tempo de eu utilizar o metrô e pegar o trem das 8 na Estação Termini, com primeira parada em Milão.

Conversando com brasileiros que moram aqui, eles contam que quem mais sofre com a crise são os jovens, que não têm perspectivas de emprego nas áreas para as quais estão se graduando e especializando.

Acabam sendo obrigados a aceitar sub empregos, fazendo bicos em dois e até três lugares, para ganhar em média 300 euros mensais em cada, 10% do que deveriam receber em condições normais, em um emprego só.

Rafael Vasconcelos é de Ipatinga, Engenheiro Agrônomo pela UFMG, estudou também em Piracicaba e faz Doutorado em Turim. Tem um colega italiano recém formado; segundo ele, competentíssimo, que entretanto, está fazendo um bico como operador de call-center de uma seguradora.

Daniel está concluindo o Doutorado, retornará por estes dias ao Brasil, mas a sua intenção é voltar para a Europa, Turim; preferencialmente. E entendo que ele tem razão.

Histórias semelhantes às relatadas pelo  Daniel, são contadas aqui pelo Luiz André Ribeiro (Misão), que cursa Engenharia Civil, Heitor Gonçalves, Desenho Industrial, e André Séptimo, Engenharia de Produção, todos de Belo Horizonte.

Até quando vai durar esta situação, ninguém sabe, e raramente encontramos algum europeu otimista (como nós, brasileiros), desses que acham que a crise é passageira e já já tudo se resolverá.

O mais triste, para nós, é que todos estes brasileiros com quem conversei por aqui, fazem a mesma observação: os europeus vivem uma crise e essa situação é anormal para eles; diferente do Brasil, onde vivemos essa realidade histórica, geração pós-geração.

Como diria o grande locutor e gente boa Milton Naves: aqui estou, fazendo o que gosto; andando de trem e lendo jornais, para contar o que acho mais interessante para vossas excelências!

Interessante é que eles nos perguntam como foi esse “fenômeno” ocorrido no Brasil que de uma hora para outra deixou de ser um país de miseráveis para se tornar uma das economias “mais pujantes do planeta”. Eu, hein!?

E duvidam quando digo que isso não é uma “verdade absolutamente verdadeira”, que a nossa situação também é complicada.

Impressionante como o Lula foi ótimo de marketing também no exterior. Em 2011, durante a Copa América, na Argentina, nossos “hermanos” suspiravam quando nos perguntavam por ele e diziam que sonhavam com um “Lula lá”, que depois de consertar o país pusesse uma Dilma no lugar!

Durante a Copa da África do Sul, fazendo propaganda para a nossa de 2014, ele arrancou aplausos e até lágrimas de emoção em um auditório lotado na Mandela Square, em Johanesburgo, numa platéia de 80% de jornalistas; eu inclusive.

Vi a mesma coisa em Copenhague em 2011, quando ele foi arrematar a lábia do Carlos Nuzman, João Havelange e Cia., e convencer a maioria dos membros do Comitê Olímpico Internacional a indicar o Rio como sede da Olimpíada de 2016. O ex “Sapo Barbudo”, como diria o Brizola, é danado!

O Ministro dos Esportes era aquele Orlando Silva, lembram?, que caiu do cargo no governo da D. Dilma, com a fama nada boa.

Outro motivo para ter uma inveja danada dos europeus: trens de altíssima qualidade, a bom preço, ligando tudo a todo lugar no continente.

Este é um “binário” (plataforma de saída de trem) da estação Porta Nuova, de Turim!

Finalmente o nome de Belo Horizonte foi destacado nos jornais italianos de hoje, como a mais provável sede da seleção deles durante a Copa de 2014.

A notícia vem acompanhada de pesadas críticas aos problemas encontrados pela delegação no Rio, onde a logística para treinos no Engenhão e instalações do exército são as piores possíveis, em combinação com a enorme perda de tempo no trânsito, para chegar e sair da Barra da Tijuca, onde a “Azzurra” está hospedada.

O enviado do Corriere Dello Sport, Andrea Santoni, escreveu que apesar “das fantásticas praias” o Rio de Janeiro não oferece boas condições de concentração e que a outra opção, que seria São Paulo, com o novo centro de treinamento do Palmeiras, é uma “megalopoli pericolosa”, além de trânsito até pior que no Rio.

Informa também que “Belo Horizonte, città mineraria, sede dello stabilimento Fiat, com possibilitá di lavore per la squadra sul campo del Cruzeiro”.

Ou seja, a Toca da Raposa deverá ser escolhida como a casa dos italianos em 2014.

Trecho da reportagem na página 19 do Corriere de hoje.

Li as explicações do Cuca, no Superesportes:

“Não fizemos um bom jogo, não é desculpa, mas é realidade. Foi um time todo mexido, sem quase a metade, sem conjunto ideal. O ataque e a defesa todo mexido. Não jogamos tão bem como vínhamos jogando”, disse Cuca.

O Atlético teve cinco desfalques: os zagueiros Réver e Leonardo Silva e os atacantes Diego Tardelli, Bernard e Jô. O Santos também tinha problemas, como a recente saída de Neymar e desfalques como Montillo e Edu Dracena. O Peixe escalou garotos da base.

Para completar o meio-campo, o técnico do Galo apostou em Marcos Rocha adiantado, escalando Michel na lateral direita. Neto Berola só entrou na etapa final. “Não foi boa (opção inicial de jogo), mas a gente sabe que o Berola não está em condições de 90 minutos.”

SANTOS 1 X 0 ATLÉTICO

SANTOS
Rafael; Galhardo (Renê Júnior), Gustavo Henrique, Durval e Léo (Marcos Assunção); Arouca, Leandrinho, Cícero e Pedro Castro (Leo Cittadini); Neilton e Willian José. Técnico: Claudinei Oliveira (interino)

ATLÉTICO
Victor; Michel (Neto Berola), Gilberto Silva, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre (Josué), Leandro Donizete, Marcos Rocha e Ronaldinho; Luan e Alecsandro (Guilherme). Técnico: Cuca

Motivo: 5ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 12 de junho de 2013

Gols: Cícero, 3min 1ºT

Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Fabio Pereira (TO) e Jose Javel Silveira (RS)

Cartão amarelo: Gustavo Henrique, Cícero, Leo Cittadini (SAN); Rafael Marques, Guilherme (ATL)
Cartão vermelho: Marcos Rocha (ATL)

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2013/06/12/noticia_atletico_mg,253543/atletico-perde-para-o-santos-e-passa-a-pausa-do-brasileirao-na-zona-da-degola.shtml

Obrigado ao André Corrêa, que enviou, dentre outras colaborações ao blog,

esta curiosidade e um lamento que é de todos nós, mineiros:

* “O metrô de Roma tem uma história interessante. O trem subterrâneo da capital italiana é um dos mais antigos do mundo e suas linhas cobrem a cidade inteira. Mesmo assim, ainda há obras de expansão.

Há alguns anos essas obras esbarraram em um problema interessante: as escavações encontraram ruínas da Roma Antiga. Tais ruínas não puderam ser removidas e o planejamento teve que ser refeito em função disso.

Outro dia descobri que Recife tem metrô (de verdade, subterrâneo). Recife! Já entreguei os pontos a respeito de BH…”

Aí me lembrei dessa ótima indicação do Márcio, atleticano, sempre presente no blog também:

Uma verdade verdadeiríssima do Duke, hoje, no Super Notícia!

Estou em Roma, onde assim como em toda a Itália, Salvador-BA, é sonho de consumo de quase todo italiano que fala em conhecer o Brasil; em função das praias e das baianas. São Paulo é pouco conhecida e não conheci ninguém que falou em fazer turismo lá.

* Há chamadas para a Copa das Confederações em vários canais, destacando a estréia a seleção italiana contra o México, domingo no Maracanã.

Poucas imagens de futebol; muitas de carnaval e praias, especialmente das curvas e bundas das mulatas.

Aliás, propagandas de agências de turismo mostram só isso; chamada pouco disfarçada para o turismo sexual.

* Um dos canais de maior audiência da Itália é o Sportitalia24; só notícias de esportes, 24 horas, 80% futebol.

Mostrou trecho de entrevista coletiva do Pelé, com propaganda do governo federal ao fundo, falando o de sempre: que a Copa das Confederações é apenas parte da preparação da seleção e do país para a Copa do Mundo.

* Mesmo com o passar do tempo Pelé continua com o prestígio intacto entre a maioria absoluta dos italianos. Segundo o Tiago Falcone, belorizontino que mora em Roma há quatro anos, ele só perde em Nápoles, para o Maradona, que fez milagres, levando o time local aos dois únicos títulos italianos, em fins dos anos 1980, com o Careca de centroavante.

Em Roma, Falcão continua “Rei”, seguido pelo zagueiro Aldair (ex-Flamengo) e Toninho Cerezo.

* Romanistas mais apaixonados destacam uma “nódoa” na passagem do Falcão pelo time: amarelou e não teve coragem de bater o pênalti decisivo na final da Copa dos Campeões (atual Champions) em 1984, no Estádio Olímpico, contra o Liverpool. Deixou para o Bruno Conti, que errou e o time inglês foi o campeão.

Falcão alegou que se machucou durante o jogo e não tinha condição de bater o pênalti.

* Outra rede de audiência gigante na Itália é a estatal RAI, que tem dois canais exclusivos de esportes: Sport1 e 2.

Finalmente comprou os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e montou equipe com narradores e comentaristas italianos.

Mostra dois jogos por rodada, ao vivo.

Um dos principais comentaristas é o José Altafini “Mazzola”, que foi campeão do mundo com o Brasil em 1958 e depois disputou a Copa do Mundo de 1962 pela Itália.

* O investimento da RAI no Brasileiro se deve à volta de craques que marcaram no futebol italiano, principalmente os atuais, que retornaram recentemente: Ronaldinho Gaúcho, Pato e principalmente Seedorf, que tem um prestígio fantástico por aqui. Ganhou tudo que disputou pelo Milan e a mesma simpatia pessoal que tem demonstrado no Botafogo, demonstrava em Milão.

* Ouço de todo europeu a mesma pergunta: porque o Scolari deixou Ronaldinho Gaúcho fora da seleção que disputará a Copa das Confederações.

Só mesmo o Felipão para explicar!

* Como a Itália está baseada no Rio, a mídia daqui só fala dos cariocas. Das demais sedes da Copa das Confederações, nada.

Tiago Macedo, o “Tito”, que morou em Belo Horizonte durante seis anos, e trabalha no mercado de turismo em Roma, manifestou estranheza com promoção de preços do Hotel Ouro Minas, o nosso único cinco estrelas: R$ 200,00 para casal (70 euros) durante a realização de um evento como a Copa das Confederações: “é o que cobram hotéis de duas estrelas aqui”.

Também, com atrações como Nigéria  x Taiti, fica difícil.

Munição para o Duke arrebentar como sempre, com charges como essa, de ontem, no O Tempo, sugerida pelo Thales Rosa, lá de Curitiba.

* A Juventus continua faturando com o título da temporada 2011/2012, comercializando todo tipo de brindes alusivos a mais uma conquista. Tem a maior torcida do país.

Propagandas como essa, de página inteira, estão nos principais jornais da Itália.

* Como a maioria das cidades grandes evoluídas, Roma tem metrô excelente.

Ô inveja danada, sô!

E nós nos iludimos tanto, pensando que Belzonte ganharia um trem desses, pra Copa do Mundo, né!?

Como diria aquela gordinha, excdelente humorista da Globo: “povo mineiro, isso não te pertence!”

Aqui, Turim e as suas arcadas características . . .

. . . e as ruas limpas e bem cuidadas!

Nem parece que é uma das maiores cidades da Itália.

O jornal La Stampa, de Turim, um dos maiores da Itália, enviou o jornalista Marco Ansaldo para cobrir a seleção italiana durante a Copa das Confederações.

Na edição de hoje, ele escreve dentre outras coisas, que o povo brasileiro vive do futebol, recebe muito bem a Itália, mas isso não basta para sediar grandes eventos, e que o Engenhão, mesmo “reconstruído recentemente”, mostra sinais de decadência:

“. . .O Brasil encanta e recebe muito bem a azzurra. Infelizmente sediar grandes eventos, a paixão não é suficiente. O trabalho vai lentamente, ou ainda não iniciaram os estádios ou precisam reformá-los, mesmo depois de pouco tempo de concluídos.

Vimos a seleção treinar em instalações militares, ao lado do estádio em homenagem a João Havelange, reconstruído há seis anos, mas fechado por causa dos colapsos de cobertura: é a casa do Botafogo de Seedorf, que em 2016, sediará as finais do atletismo, mas agora apresenta um cheiro forte de decadência. . .”

Capa da edição de hoje do La Stampa: a campanha política em curso, sempre acalorada, é o principal destaque.

Alguns dias antes de eu viajar recebi um exemplar de um jornal exclusivo de esportes que estava sendo distribuído em Belo Horizonte.

Uma idéia muito interessante, especialmente porque o foco era quase 100% em Minas Gerais.

Fiquei curioso para saber quem eram os empreendedores, já que não conhecia nenhum dos nomes constantes no Expediente.

De toda forma, uma iniciativa arrojada, pois o mercado editorial, especialmente impresso, passa por maus pedaços.

Uns dias depois recebi e-mail do jornalista Pedro Blank, ex-companheiro no O Tempo, sugerindo a leitura do novo periódico e contando mais sobre os empreendedores.

É uma gente nova, animada e boa de serviço. Torço pelo sucesso da empreitada e repasso aqui as informações que o Blank enviou:

… “São dois jornalistas jovens, formados Pela Fumec.
O responsável é o Thiago Hadad.
O editor é o Ramon Lopes.
Abaixo segue o texto que eles me mandaram sobre o projeto:

– Chegou ao mercado belorizontino o BolanoBarbante, o mais novo
semanário especializado em futebol, publicado toda segunda-feira e distribuído gratuitamente na região Centro-Sul da cidade.
O jornal é um suporte ao site www.bolanobarbante.com e sua versão
impressa um suplemento de 12 páginas, tamanho tabloide de 27 x 40 cm e tiragem de 20 mil exemplares.

Cobrimos futebol mineiro, brasileiro e
os principais campeonatos internacionais, além das editorias entrevista, opinião (com charge exclusiva), história e uma página para
cada um dos três maiores times mineiros, América, Atlético e Cruzeiro.
Fazemos análises incisivas sobre os principais temas futebolísticos do momento, buscando ser referência como fonte de informação do torcedor mineiro em todas as nossas mídias. Nossas matérias são feitas para o
leitor que procura mais que apenas o factual, com o ponto de vista crítico capaz de interpretar os melhores e mais polêmicos lances da rodada dos principais campeonatos do mundo. Por ter a periodicidade de
uma semana e por trazer o porquê da notícia, grande parte do conteúdo impresso são matérias frias, o que garante a sobrevida de sete dias e não deixa o jornal “envelhecer”.
Com uma proposta inovadora no mercado, uma vez que não existem semanários esportivos gratuitos, o BolanoBarbante estará disponível a toda a população de Belo Horizonte que circule pelos pontos de
distribuição nos semáforos e calçadas. Inicialmente dispomos dos seguintes pontos: Praça Sete de Setembro; Praça da Estação; Avenida Alfredo Balena em frente à Fac. de Medicina; Praça Diogo de Vasconcelos; Avenida Afonso Pena com Avenida do Contorno; Praça Raul Soares; Avenida Brasil com Avenida Afonso Pena; e Praça da Liberdade.
Distribuímos também em expositores alocados em parceiros e atualmente temos um disponível no estacionamento Ville Park, no Vila da Serra, Nova Lima.

Estamos em busca de novos parceiros para expandir também essa forma de distribuição.
Entre em contato com nossa equipe:
Sugestão de pauta –redacao@bolanobarbante.com
Publicidade – publicidade@bolanobarbante.com
Telefones – (31) 3262-1580 / 3262-1583

Pode até ser que ele venha jogar na Europa depois da Libertadores, mas por estes valores que estão sendo especulados, dificilmente o Atlético fecha negócio, pois entende que o jogador vale mais.

Do Globoesporte.com

* “Bernard garante que não sai antes da Libertadores: ‘Quero comer o filé'”

Na mira de Borussia Dortmund e Tottenham, meia do Atlético-MG e da Seleção diz que, por enquanto, propostas não passam de especulações

Por Alexandre Lozetti e Marcelo Baltar

Porto Alegre

Um dos destaques do badalado Atlético-MG, Bernard não deve seguir no futebol brasileiro no segundo semestre. O próprio presidente do Galo, Alexandre Kalil, já deixou claro que será difícil segurar a revelação, que está com a seleção brasileira para a disputa da Copa das Confederações. O jogador já fala em tom de despedida, mas garante: não sai antes da disputa da Libertadores.

– Em nenhuma hipótese eu saio antes da Libertadores. Já deixei bem claro para o Atlético-MG. Caso queiram me vender, que vendam depois da Libertadores. Quero fazer história dentro do Atlético-MG. Roí os ossos e agora quero comer o filé (risos) – brincou o jogador, após a vitória por 3 a 0 da Seleção, sobre a França, neste domingo, em Porto Alegre.

Além do Borussia Dortmund, da Alemanha, que já declarou interesse no brasileiro, o Tottenham, da Inglaterra, teria entrado na briga pelo jogador, de acordo com a imprensa inglesa. Na Europa, os jornais dizem que o Atlético-MG já recebeu proposta de € 12 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões) do clube alemão, mas só estaria considerando liberá-lo por € 18 milhões (R$ 50 milhões).

Bernard entrou no fim contra a França e espera mais chances no time – Foto: Rodolfo Buhrer / Agência Estado

– Por enquanto, são só especulações. Não tem nada ainda. Mas o próprio presidente falou que a minha permanência é difícil, que será difícil me segurar depois da Libertadores. Estou à espera dele. Caso ele defina alguma coisa, a gente senta e conversa para ver o que é melhor para todo mundo.

Bernard quer novas chances para convencer Felipão

Jogador mais novo do grupo brasileiro para a Copa das Confederações, com 20 anos, Bernard fez contra a França apenas seu segundo jogo com a amarelinha. Para ele, a partida foi importante para adquirir experiência e confiança para convencer Felipão a lhe dar novas chances durante o torneio.

– É importante jogar para ir pegando confiança, ir me adaptando aos pouquinhos, já que tenho pouca experiência com a seleção brasileira. Estou tentando absorver o máximo que eu posso de experiência para, caso eu entre em mais jogos, possa corresponder ao que o Felipão está pedindo.

http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/06/bernard-garante-que-nao-sai-antes-da-libertadores-quero-comer-o-file.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom