Blog do Chico Maia

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Torcedores contestam contestação da Minas Arena, que responde às contestações

Pois é!

Toda profissão tem os seus “calos”.

De jornalista não é diferente.

Segunda-feira, escrevi no blog que houve muitas reclamações de torcedores por causa de filas e demora no acesso ao Mineirão no clássico América x Cruzeiro.

O assessor de imprensa da Minas Arena, Rivelle Nunes, sempre atento, enviou nota contestando e contando várias medidas tomadas pela Minas Arena para impedir que isso ocorresse e que no domingo a situação foi tranqüila, sem filas e atropelos.

No mesmo dia publiquei a nota do Rivelle e ainda a reproduzi em minha coluna no Super Notícia de ontem.

Também no mesmo dia um leitor do blog escreveu me dando uma porrada, dizendo que eu deveria “checar” as informações antes de publicá-las, para não ficar recebendo notas de “desmentidos”; como se eu não fizesse isso.

Paciência!

Ontem, o também leitor do blog Lucas Ferreira, escreveu aqui: 

* “Não foram constatadas filas gigantescas no Mineirão no jogo entre Cruzeiro e América? Sério? Esse mar de gente emaranhada na esplanada era o que? Fila do picolé, da pipoca, do sanduíche natural?

Cara de pau é mato, hein! Escrever release mentindo é fácil. Difícil é “meter a cara” na fila e pedir desculpa pra quem ficou um bom tempo em pé.

Veja a foto que está no corpo do texto.

http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=75807&busca=minas%20arena%20d%E1%20explica%E7%F5es&pagina=1

Minimizar o problema é uma coisa. Agora, fingir que ele não existe é outra. É fazer o torcedor, que é um cidadão e merece respeito, de palhaço.”

Lucas Ferreira

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Enviei esta reclamação ao Rivelle e antes que ele respondesse, recebi este e-mail de leitor do Super Notícia, João Carlos Lages, com quem travei o seguinte diálogo:

* “Chico, bom dia.
Lendo sua matéria hoje no Super, venho aqui discordar quando você afirma que
o acesso ao estádio, sob a responsabilidade da BWA ocorreu de forma tranquila“.

Isso infelizmente não condiz em nada com o que aconteceu domingo.
Sou sócio torcedor, categoria Brasileiro com acesso pelo portão sul, conforme
pode ser atestado por um volume imenso de pessoas, a entrada ao estádio
foi um verdadeiro caos.

Para você ter uma ideia, cheguei ao Mineirão às 15:40 e quando consegui
entrar no estádio o Cruzeiro já tinha feito o primeiro gol, ou seja, demorei uns
40 minutos para conseguir apresentar meu cartão e passar por uma roleta,

Filas imensas se formavam sem que ninguém soubesse ao certo se
era para sócio torcedor ou ingresso comum. Ninguém conseguia dar informação.
Mais a frente as filas (que chegaram até a Escola de Veterinária) se juntavam
em uma só com grande parte de torcedores furando fila e, pasme, acabavam
todas juntas onde havia duas separações para os seguranças fazerem revista
para, a seguir, juntar todo mundo novamente nas roletas sem nenhuma placa
de indicação de quem deveria passar onde.

Sou seu grande admirador, mas dessa vez você fez uma afirmação que
infelizmente não condiz em nada do que foi vivido por mim e por milhares
de torcedores que tiveram no Mineirão domingo passado no setor sul.
Diminuíram a capacidade do Mineirão, triplicaram os custos, fizeram
propaganda pra todo lado, e na mesma proporção, aumentaram também
as dificuldades para o torcedor.

Ao fico sabendo hoje que quem desorganizou o jogo foi BWA.
Era só o que faltava!

Um grande abraço,

João Carlos Lages”

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Respondi:

Caro João,

eu apenas reproduzi comunicado que me foi enviado pelo Rivelle Nunes, assessor de imprensa da Minas Arena, a quem estou copiando esta conversa.

Inclusive na coluna eu disse que estava publicando os esclarecimentos dele, a quem peço agora, novas explicações.

Abraço,

obrigado,

e escreva sempre.

Chico Maia

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O João retornou: 

* “Oi Chico, muito obrigado pelo retorno.

Deixo claro aqui minha crítica é construtiva, não to mandando ninguém pro paredão.

Procurei fazer essa correção pois, como bom mineiro que sou, o que mais quero
é que o Mineirão funcione em consonância com a grandiosidade da obra que
hoje temos em BH. E desencontro de informação como esse, seguramente
não vai contribuir para isso aconteça.

Sou de Dom Joaquim, amigo do Didão, da Flávia e mais um monte de gente
que você deve conhecer praquelas bandas de CMD e, apesar de seguirmos
religiões esportivas distintas, admiro e acompanho muito seu trabalho.

Um grande abraço. 

João Carlos Lages”

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E respondi de novo:

Grande João,

sabendo que você é da GRANDE Conceição, aí é que a conversa fica melhor ainda, principalmente quando se tem amigos comuns como o Geraldo Maia Didão, que apesar da amizade e grande figura humana, não é parente.

Abraço, e escreva sempre.

A Minas Arena respondeu e depois te passo o retorno deles.

Abraço,

obrigado,

Chico Maia

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Também enviei esta reclamação do João ao Rivelle, que ontem mesmo enviou as novas explicações da Minas Arena:

* “Prezado Chico,

o Portão C, por onde acessam os Sócios do Futebol do Cruzeiro, conta com 20 catracas. Foi registrada a entrada de 3.767 torcedores em apenas 10 minutos. Um número considerado elevado no curto espaço de tempo. Mesmo com esse alto fluxo concentrado pouquíssimos minutos antes da partida, as catracas não apresentaram problemas.

Entendemos que o torcedor tem o direito de se dirigir às catracas do estádio no momento que achar mais oportuno, porém com o grande número de pessoas se deslocando em um mesmo momento (10 minutos antes do início do jogo) para um mesmo local, seja em teatros, cinemas ou estádios de futebol, encontrará certa aglomeração, que foi solucionada em 15min.

De qualquer forma, foi registrada a reclamação dos torcedores e a empresa sempre trabalhará com o objetivo de aperfeiçoar, dentro de nossas possibilidades, o máximo possível o serviço prestado.

Continuamos abertos aos questionamentos dos torcedores e trabalhamos para sempre responder com clareza e baseado em dados às demandas recebidas.

Um abraço,

Rivelle Nunes Carlos”

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No mais, agradeço a todos; leitores, e ao jornalista Rivelle Nunes, da Minas Arena.

Espero que tudo se resolva o mais rápido possível!

MUSEUMAQUETENOVA

Maquete do novo Mineirão, exposta no museu do estádio.

MUSEUHORÁRIOS

E aqui os horários de visitação do Museu, que vale a pena ser visto, com duas vantagens: o ingresso é barato e não há filas nem atropelos


Enquanto avança na Copa do Brasil, Cruzeiro entra na briga por Dedé

Bela vitória do América sobre o Gurupi, em Tocantins, mas faltou um gol, para evitar o jogo da volta.

Nikão abriu com um chutaço em cobrança de falta e Fábio Jr. reviveu seus melhores momentos, marcando dois.

Dureza está sendo o Neneca, que outra vez falhou feio. Soltou de forma inacreditável uma bola que estava em suas mãos nos pés do atacante do Gurupi que fez o segundo gol que forçou a partida em Belo Horizonte.

O Cruzeiro fez para o gasto e voltou classificado de Maceió depois dos 3 a 0 sem complicações sobre o CSA. 

DIEGOGloboesporte.com

Diego Souza voltou a marcar, o mesmo ocorrendo com Dagoberto e Ricardo Goulart.

Foi bom rever o goleiro Flávio, ex-América, porém gordo como nunca e sem os reflexos tão apurados, em função dos seus 42 anos de idade.

A defesa, que continua sendo a maior preocupação do técnico Marcelo Oliveira, passou uns apertos e não fosse a péssima pontaria dos atacantes alagoanos a situação poderia ter sido outra.

O CSA explorou principalmente o lado esquerdo da defensiva azul, nas costas do Everton.

Para arrumar a zaga, o diretor Alexandre Matos está no Rio de Janeiro, tentando Dedé, do Vasco, confirmando esta nota que saiu ontem, na coluna Painel FC da Folha de S. Paulo:

* “Boi… Tratada entre os envolvidos como encaminhada, a negociação para levar Dedé para o Corinthians tem um novo empecilho.

…na linha. O Cruzeiro entrou no páreo para tirar o zagueiro do Vasco. A concorrência dos mineiros pode causar um atraso no desfecho da negociação, que estava perto de acontecer. De acordo com envolvidos na transação, o Vasco pode valorizar ainda mais seu jogador com essa disputa.”


Contra maldição, time!

* Depois de impressionantes 15 pontos em 15 possíveis e artilharia de causar inveja em qualquer time, 17 gols, com média de 3,4 gols por jogo, o Atlético vai enfrentar o que a mídia nacional está chamando de “maldição brasileira” por fazer a melhor campanha, entre todos os participantes, na primeira fase da Libertadores.

Do ano dois mil para cá, Vasco, Corinthians, Santos, Fluminense, Grêmio e Cruzeiro em 2011, ocuparam essa posição e se foram eliminados na sequência, perdendo a oportunidade de realizar a segunda partida das fases de mata-mata, em casa.

Independentemente de Libertadores, em qualquer decisão em jogos eliminatórios o risco do melhor time ser eliminado é grande. Basta um dia de futebol ruim para a situação se complicar; diferente de campeonatos por pontos corridos, onde prevalece a regularidade. O mata-mata é onde mais entra em campo o “Sobrenatural de Almeida”, como diz o Nélson Rodrigues.

Mas o atual Atlético é o melhor de se ver jogar desde o início da década de 1980. Além de excelente time tem um banco de reservas à altura, o que não ocorreu ano passado. E o treinador calejado, além de competente, que já passou por todo tipo de situação no futebol.

AMUELETOCUCA

A competência do Cuca, a qualidade do time e a força da torcida são os principais amuletos do Galo contra as maldições

* Uma das notas da minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


Copa do Brasil começa para Cruzeiro e América com objetivos bem distintos

O Cruzeiro busca o penta, numa briga particular com o Grêmio que assim como ele tem quatro conquistas.

O Coelho luta para melhorar a performance na disputa, já que a sua melhor colocação até hoje foi chegar às oitavas de final.

Pega hoje, em Tocantins, o Gurupi, time de nome esquisito, mas outros com nomes estranhos já eliminaram o América como o Kaburé, também do Tocantins, em 1994, Baraúnas em 2005 e Águia de Marabá em 2009.

FRED

Em 2004, o Coelho tinha Fred (foto do Superesportes), mas caiu na segunda fase, ao perder de 1 a 0 para o Guarani em Campinas, depois de 1 a 1 em Belo Horizonte.

 

O Cruzeiro vai enfrentar uma ex-promessa sua, o atacante Diego Clementino, hoje com 29 anos, revelado pelo clube.

CLEMENTINOFoto: Super FC

Depois da Raposa rodou o país, jogando em outros grandes como Grêmio e Botafogo, até chegar ao CSA-AL, onde é esperança e se diz sempre grato ao Cruzeiro: “Serei sempre grato ao Cruzeiro, que me projetou para o futebol. Subi para o profissional ainda muito novo, tive a oportunidade de trabalhar com grandes companheiros, como o Alex e todo aquele grupo fantástico da Tríplice Coroa. Depois com o Fred, o Wagner, o Jussiê, entre tantos outros. Hoje estou aqui no CSA, que está em boa fase e a motivação para esse confronto é a maior possível. O grupo tem qualidade e é muito unido. Estamos brigando forte no estadual e buscaremos surpreender na Copa do Brasil”.

Lembrando que visitante que vence por diferença de dois gols, elimina o jogo de volta, nas duas primeiras fases.


ESPN faz retrospecto e lembra que Galo precisa quebrar “maldição brasileira” na Libertadores

Ótima reportagem, especialmente para lembrar que apenas um jogo ruim pode colocar tudo a perder.

* “Já garantido com melhor campanha, Atlético-MG tentará quebrar ‘maldição brasileira’”

Por Renata Mendonça, do ESPN.com.br

CAM

O Atlético é a sensação da Libertadores-2013. Mais do que as vitórias por goleada, o time mineiro tem dado show dentro de campo, com Ronaldinho Gaúcho, Bernard e companhia ‘jogando bonito’ e encantando os gramados do futebol sul-americano. Mas o desafio de Cuca e seus comandados no mata-mata da competição irá além das quatro linhas. Melhor campanha da primeira fase da Libertadores, o Atlético precisará quebrar uma maldição brasileira se quiser conquistar pela primeira vez a América. 

O ‘benefício’ de ter uma campanha tão impressionante na fase de grupos tem uma contradição histórica: nunca, desde que a Libertadores tem esse formato com mais clubes (2000), um clube brasileiro com a melhor campanha conseguiu ser campeão do torneio.

Foram 15 pontos somados dos 15 possíveis e um impressionante saldo de nove gols na tabela. Números que dão ao Atlético o ‘título’ de melhor time da primeira fase da Libertadores disparado – o segundo melhor é o Vélez, que ficou com 13 pontos após o empate na terça-feira contra o Emelec e tem um jogo a mais que os mineiros. 

De 2000 para cá, em nove das 12 edições da competição sul-americana, alguma equipe do Brasil se classificou para as oitavas de final com o primeiro lugar geral. Foram eles: Vasco, em 2001, Corinthians, em 2003 e 2010, Santos, em 2004 e 2007, Fluminense, em 2008 e 2012, Grêmio, em 2009, e Cruzeiro em 2011. E todos eles acabaram eliminados em algum mata-mata – o que foi mais longe entre eles foi o Fluminense, que chegou à final da Libertadores em 2008, mas acabou perdendo o título nos pênaltis para a LDU. Dados que ‘assombram’ o Atlético antes do início do mata-mata.

A maldição vai até além dos clubes brasileiros. O último primeiro colocado geral da fase de grupos que conseguiu levantar a taça da Libertadores foi o River Plate, há nada menos do que 17 anos. E os Millonarios nem tiveram uma campanha tão boa quanto a do Atlético-MG em 2013. Em 1996, os argentinos somaram 12 pontos, com quatro vitórias e duas derrotas na chave. Na sequência, o River eliminou Sporting Cristal, San Lorenzo e Universidad de Chile no mata-mata, antes de superar o América de Cali, da Colômbia, na final e ficar com o título.

O Atlético conta com boas armas. Com Ronaldinho Gaúcho em ótima fase articulando as principais jogadas da equipe, além de Bernard, Jô e Diego Tardelli, em um quarteto quase que fatal, o time de Cuca já balançou as redes 17 vezes nos cinco jogos que fez até aqui – mais que o dobro dos tentos marcados pelo segundo colocado do grupo, The Strongest -, chegando à impressionante média de 3,4 gols por partida.

Dos cinco confrontos disputados na primeira fase, o Atlético goleou em dois deles, fazendo 5 a 2 no Arsenal de Sarandí tanto na Argentina, como aqui, e não saiu derrotado de campo em nenhuma das oportunidades. O desempenho do time é tão impressionante, que mesmo somando todos os pontos das outras três equipes do grupo 3, o resultado não chega ao número de pontos dos mineiros.

http://www.espn.com.br/noticia/322057_ja-garantido-com-melhor-campanha-atletico-mg-tentara-quebrar-maldicao-brasileira?timestamp=1365604387195


Margaret Thatcher e o futebol; semelhança da Fonte Nova com o Independência e a sentença a favor do Mineirão

Senhoras e senhores,

Ontem lamentei as mortes prematuras do músico Marku Ribas e do jornalista curvelano Delém.

Desde anteontem estou pra falar da morte da ex-primeira ministra do Reino Unido, Margareth Tatcher, mas estava faltando um “gancho”.

Foi uma grande líder, mas era contra o fim do apartheid na África do Sul e chamava Nelson Mandela de “terrorista”.

Manteve a absurda posse das Ilhas Malvinas em poder britânico, mas em compensação aquela guerra serviu para acabar com a ditadura militar na Argentina.

Com a mão de ferro dela, os hoolighans das torcidas inglesas foram enquadrados e o futebol deles modernizado, porém, cometeu muitas injustiças, como contra o Liverpool, por exemplo.

Ontem li esta ótima coluna do Lúcio Ribeiro, na Folha, onde ele aborda bem demais este tema e ainda traça um paralelo com problemas do futebol brasileiro, especialmente sobre os estádios da Copa de 2014.

Conta que a Fonte Nova está cheia de pontos cegos, lembra que a justiça mineira deu estranha sentença contra ação de torcedor que acionou o Mineirão pelos problemas na reinauguração e fala da fidelidade de torcedores aos seus clubes.

Vale a pena ler:

THACTCHER

* “Quando Thatcher morrer. . .”

Não me recordo exatamente quando foi a última vez em que estive em um jogo do Liverpool, se em 2007 ou 2008, mas o que me lembro é que naquele dia a torcida do time cantou “When Maggie Thatcher Dies”.

O cântico, entoado não por poucos, dizia na letra que eles fariam uma festa quando a ex-primeira-ministra britânica morresse.

No dia achei engraçado e depois fui me inteirar sobre por que aquela música, naquela altura, anos depois do governo Thatcher, de figura tão escanteada do noticiário à época, ainda estava saindo a plenos pulmões na torcida do Liverpool.

Eles jamais perdoaram a ex-premiê por ter botado a culpa pela tragédia de Hillsborough (a superlotação que virou desastre em 1989) na torcida do Liverpool. Uma investigação, divulgada em 2012, comprovou que grande parcela de culpa foi da inabilidade policial.

Se em 2007, 2008 eles já cantavam a música da Thatcher, com vozes até da nova geração de torcedores que nem frequentava estádio em 1989, imagina no ano passado, quando a apuração foi revelada com tal veredito. E imagina no próximo jogo do Liverpool, uma vez que Thatcher morreu mesmo, ontem. Torcedor não esquece.

Ainda pelos lados ingleses, ainda sobre torcedor, é impressionante a história de um senhor de 67 anos, simpatizante do Nottingham Forest, que na semana passada estava especialmente #chatiado (desculpe, soube do caso pelo Twitter).

Por causa de uma cirurgia, Stuart Astill deixou de presenciar em campo um jogo do Forest pela primeira vez em 40 anos. Dados da imprensa inglesa: foram 1.786 partidas seguidas, com um percurso entre Inglaterra e Europa que aponta 160 mil km viajados. Astill, que já viu seu time do coração, no estádio, 2.534 vezes desde 1956, não perdia um jogo desde 1973, quando foi a um casamento. “Sabia que um dia minha sequência ia ser interrompida, mas não esperava ser tão cedo.”

Ando sensível com o assunto “torcedor”. Pelo visto, mais que Marin, presidente da CBF.

Nova Fonte Nova (Copa das Confederações e do Mundial) inaugurada com pontos cegos para o público. Pelo que vi no Instagram, não tinha nem lugar para pôr os pés, quando sentado. Juiz em BH negando ressarcimento de torcedor que entrou na Justiça contra a falta de água, comida e higiene nos banheiros do Mineirão (Copa das Conf…), com o argumento de que “estádio não é lugar para se esperar conforto”. O caso dos 12 corintianos presos na Bolívia desde fevereiro.

Não estou comparando exemplos ingleses com brasileiros. Nem quero entrar no mérito de torcedor comum x torcida organizada.

Mas, se um torcedor brasileiro sobrevivesse para ver quase 1.800 jogos seguidos de seu time, ele não mereceria uma mera reportagem. Mereceria, sim, virar o nome do estádio desse clube. Ou uma estátua.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lucioribeiro/1259494-quando-thatcher-morrer.shtml


Os riscos de feras em casa! Pitbull mata a dona dentro da própria residência

Essa discussão também é longa e antiga.

Tenho amigos que pensam como este casal pensava: “bem tratado, não oferece risco nenhum”.

Mas determinados tipos de cães precisam de algumas precauções dos donos, por mais amistosos que sejam.

Neste caso, até o veterinário fez recomendações, mas a tragédia não foi evitada.

Do portal Uol:

* “Mulher é morta pelo próprio pitbull no interior de São Paulo”

Uma mulher foi atacada e morta por seu próprio cão, um pitbull, na noite de sexta-feira (5), em Itapira (176 km de SP). A farmacêutica Bárbara de Oliveira, 35, estava sozinha em sua casa, no bairro Jardim Soares, no momento do ataque.

MORTA

Ao ouvirem os gritos da mulher pedindo socorro, vizinhos ligaram para a Guarda Civil Municipal da cidade. Os guardas encontraram a casa de Bárbara trancada e tiveram de arrombar as portas para tentar socorrê-la.

A farmacêutica foi encontrada morta. O pitbull estava ao lado do corpo, que tinha ferimentos nos braços e no pescoço.

O pitbull foi sedado e levado para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Itapira, onde está em observação por dez dias até que os veterinários decidam o que será feito.

Vizinhos de Bárbara informaram à Guarda Municipal de Itapira que ela e o marido criavam o cão havia cerca de dez anos e que o animal foi acostumado a conviver dentro da casa dela.

No momento do ataque, o marido da farmacêutica estava viajando.

Um veterinário do CCZ, amigo de Bárbara, já havia feito um alerta para ela sobre o perfil do cão, considerado um “mordedor vicioso” por já ter atacado o casal outras vezes.

* http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1259062-mulher-e-morta-pelo-proprio-pitbull-no-interior-de-sao-paulo.shtml


Minas Arena detalha as medidas que estão resolvendo os problemas de acesso ao Mineirão

O jornalista Rivelle Nunes, assessor de imprensa da Minas Arena enviou importantes esclarecimentos ao blog:

* “No jogo entre América e Cruzeiro, ocorrido no último domingo, não foi registrada reclamações de pessoas que não conseguiram entrar para assistir à partida e menos ainda foi constatada a formação de filas gigantescas para compra de ingressos.

Foram disponibilizadas 30 bilheterias para a venda de ingressos no setor sul e outras 30 no setor norte, desde a quinta-feira anterior ao jogo, ou seja, o número máximo de espaços disponíveis para a venda. Essa foi uma exigência da Minas Arena à BWA, empresa que fez essa operação no último jogo, sendo prontamente atendida, para dar todo o conforto ao torcedor que acompanhou o clássico.

O acesso ao estádio, também de responsabilidade da BWA, ocorreu de forma tranquila. 

Outro ponto a ser destacado é a questão de a ADEMG ser a solução para resolver esse hipotético problema. É importante ressaltar que a ADEMG não trabalha com a venda de ingressos e acesso de torcedores ao estádio desde 2007. Esse procedimento era responsabilidade dos clubes mandantes das partidas e seus parceiros, no chamado “antigo Mineirão”. 

Gostaríamos também de pontuar que a abertura das 60 bilheterias acontece desde a partida entre Cruzeiro e Caldense, do último dia 24 de março, quando também não ocorreu nenhum tipo de ocorrência durante as vendas ou acesso ao estádio. Nessa oportunidade, a empresa que fez o trabalho foi a Outplan, parceira da Minas Arena/Cruzeiro.

Entendemos que em tempos de redes sociais, o torcedor ganhou voz e nós apoiamos esse tipo de comportamento, pois dessa forma ele é sempre melhor atendido. No entanto, nem tudo o que é comentado na rede reflete a verdade. Sabemos que quando se trata de multidões, algumas pessoas podem ficar desapontadas por alguma razão e a nossa intenção é evitar ao máximo que isso aconteça.

Reflexo dessa nossa preocupação foi encontrar a melhor solução para todos os questionamentos apontados pelo torcedor desde a reinauguração do Mineirão. 

Desta forma, gostaríamos de ressaltar que a venda de ingressos e acesso ao estádio nas duas últimas partidas ocorreram de maneira satisfatória e estamos trabalhando com muito empenho para que nos próximos jogos tudo continue funcionando dessa forma. 

Aproveitando a oportunidade, gostaríamos de nos posicionar com relação à receita líquida da partida América e Cruzeiro, realizada nesse domingo.

As despesas dos jogos são dimensionadas conforme o público esperado pelo mandante e são informadas aos clubes previamente e acordadas antes das partidas.

Os valores são compatíveis com os serviços prestados e, além disso, atendem ao sistema de mensuração de desempenho previsto no edital da PPP.

O acordo do rateio da receita do borderô é feito entre os clubes e não há participação da Minas Arena. Estamos sempre disponíveis.

Um abraço. 

Equipe Minas Arena”


Minas, Eike, Conceição e o governo!

Conceição do Mato Dentro e região foram sacudidas alguns anos atrás por Eike Batista que lançou este empreendimento lá; passou pra frente e partiu para outras.

Sexta-feira passada saiu uma notícia sobre o assunto na Folha de S. Paulo, e hoje, outra, sobre o próprio empresário, no Estadão:

 * “Mineradora procura sócio para projeto comprado de Eike”

Anglo American quer vender pelo menos 30% do quarto maior empreendimento do setor no país

Minas-Rio se tornou um problema para a empresa, que teve perda de US$ 4 bilhões devido a alta de custos

A mineradora Anglo American busca um comprador para uma fatia de seu megaprojeto de minério de ferro no Brasil, o sistema Minas-Rio.

Adquirido em 2008 de Eike Batista por cerca de US$ 5 bilhões, o empreendimento, localizado em Minas Gerais, é o quarto maior do país, atrás apenas de minas da Vale, da CSN e da Samarco.

Atrair um sócio para o projeto Minas-Rio, contudo, não será tarefa fácil, relatam executivos próximos à empresa.

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/102157-mineradora-procura-socio-para-projeto-comprado-de-eike.shtml

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O Estado de São Paulo: 

* “Governo discute socorro a Eike Batista”

Uma das propostas é o uso pela Petrobrás do Superporto do Açu, pertencente ao empresário, como base à produção do pré-sal da Bacia de Campos

* http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios-industria,governo-discute-socorro-a-eike-batista,149900,0.htm


Tristeza pelas partidas do Marku Ribas e Delém!

Obrigado ao Dr. André Pelli, Delegado Regional da Polícia Civil em Curvelo, que enviou esta triste notícia, do Portal Pequi:

“A imprensa curvelana está de luto pela perda de um dos seus maiores expoentes.

Morre o comunicador Marcos Mathias, o Delém.”

http://portalpequi.com.br/morre-um-dos-maiores-comunicadores-da-historia-de-curvelo/ DELEM

Além de grande desportista, Delém era uma figura humana fantástica e escritor brilhante.

Aliás, outra grande figura, cuja morte continuo lamentando, é o Marku Ribas, que se foi no sábado.

MARKU

Piraporense, ótimo músico e ator, gente boa demais da conta!

A eles a minha homenagem!