Blog do Chico Maia

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Acusação de suborno em convocações da seleção e a ação inócua do STJD

O STJD anunciou ontem que vai investigar as acusações de suborno para a convocação de jogadores para a seleção brasileira.

Motivado por uma entrevista do presidente do Sport Recife, Luciano Bivar, que disse ter pago para que o volante Leomar fosse convocado em 2001, quando o técnico era Emerson Leão.

A ação do STJD não vai dar em nada, como quase sempre neste tipo de assunto no Brasil.

O que poderia dar em alguma coisa seria uma CPI, que pegasse a CBF e as suas tantas figuras suspeitas. Mas as CPIs têm sido desmoralizadas sistematicamente, pelo descrédito da classe política, e hoje já não provocam muitas consequências positivas para a sociedade.

Constantemente ouve-se falar que o treinador fulano ou cicrano recebe um por fora para indicar a contratação de jogadores, mas nunca ouvi nada neste aspecto quanto a Emerson Leão.

Aquela seleção montada por ele era composta por maioria da prateleira de baixo mesmo, por várias circunstâncias.

Entre a palavra dele e a dessa figura chamada Bivar, não há o que discutir. Leão é um profissional sério.

Luciano Bivar é figura manjada no Nordeste, político fisiologista, ex-deputado federal e candidato a presidência da república pelo PSL.

Falastrão e boquirroto deu entrevista à Rádio Transamérica, de Recife e achou que a comunicação atual ainda era do tempo dos aparelhos de rádio e TV à válvula.

O Uol jogou a entrevista em seu site, a Folha de S. Paulo destacou no sábado, dia 9, e o circo foi armado.

A reportagem e a gravação estão no portal Uol e site da Folha:

* “Dirigente diz que pagou por convocação”

SELEÇÃO
Luciano Bivar, do Sport, afirma que lobista ajudou a ‘empurrar’ Leomar para grupo de 2001; Leão nega

LEAOLeão e Leomar

O presidente do Sport, Luciano Bivar, afirmou ontem ter contratado os serviços de um lobista para “empurrar” Leomar à seleção brasileira em 2001, quando Emerson Leão era o técnico.

Pelo time nacional, o volante participou de seis jogos: um pelas Eliminatórias da Copa-2002, um amistoso e outros quatro pela Copa das Confederações de 2001.

“O jogador pertencia ao Sport, e nós pagamos um lobista para que ele fosse convocado. Se deu certo? Não sei. Se alguém da CBF levou esse dinheiro? Não sei. Mas ele jogou na seleção”, declarou Bivar à Folha, por telefone.

O dirigente se recusou a informar quanto e a quem pagou pelo serviço. “Isso seria exumar um cadáver de 12 anos. Mas posso dizer que não foi nada relevante.”

O técnico Emerson Leão reagiu com indignação às declarações de Bivar. “Ele precisa provar”, setenciou. “Eu era o técnico, Antônio Lopes era o coordenador, e a nós ninguém nunca sugeriu nada. Isso tem que ser investigado, é uma acusação grave”, completou o treinador, atualmente sem clube.

Na época, para justificar a convocação do volante, então com 29 anos, o técnico afirmou: “É um atleta regular, sempre nota 7.”

Ontem, a exemplo de Leão, Antônio Lopes se mostrou irritado com o fato de Bivar não entregar o nome do lobista. “Ele joga esse tipo de coisa no ar, mas não fala quem recebeu o dinheiro, é um absurdo”, disse o ex-coordenador.

“Se alguém viesse sugerir uma indignidade dessas a mim ou ao Leão, levaria um soco nos cornos e seria preso”, acrescentou Lopes, que também foi delegado.

Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a CBF informou que não se pronunciaria sobre o assunto.

Leomar também atendeu a Folha para falar sobre o caso. “Se isso fosse verdade, eu teria me recusado a jogar pela seleção. Se eu cheguei lá, se fui convocado, foi por mérito. É muita irresponsabilidade um presidente de clube afirmar que pagou para chamarem um jogador dele”, declarou o ex-volante, que hoje mora em Curitiba e atua como empresário de atletas de categorias de base.

Em 2001, a Copa das Confederações não tinha a importância que tem hoje. Por isso, Leão levou praticamente uma seleção B -sem jogadores que atuavam na Itália e na Espanha ou em clubes brasileiros envolvidos na Libertadores e na Copa do Brasil.

Dos 23 convocados, só quatro compuseram o grupo que disputou a Copa do Mundo um ano depois, com Luiz Felipe Scolari no banco: Vampeta, Lúcio, Edmilson e Dida.

Leomar chegou a ser o capitão daquele time de Leão, o que gerou na época o jocoso apelido de “era Leomar”.

O time ficou em quarto lugar, após ter sido batido pela França na semifinal e pela Austrália na decisão do bronze. Leão foi demitido ainda no aeroporto de Narita, no Japão.

Nas seis partidas que fez pela seleção brasileira, o volante jamais foi substituído.

Carreira de volante nunca decolou

Leomar foi revelado pelo Atlético-PR e chegou veterano à seleção: aos 29 anos. Após a convocação, transferiu-se para o futebol da Coreia do Sul -foi defender o Jeonbuk Motors. De volta ao Brasil, teve passagens discretas por Atlético-PR, Náutico, Operário de Ponta Grossa e CSA. Com ele, a seleção teve outros nomes contestados como Gustavo Nery, Magno Alves, Robert, Carlos Miguel e Evanílson.

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SELECAO

A seleção base do Leão daquela época 

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A reportagem e o áudio da entrevista estão no Uol:

 

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/03/08/presidente-do-sport-diz-que-pagou-por-convocacao-de-jogador-e-leao-tecnico-da-epoca-nega.htm


Justiça determina que CAIXA continue proibida de dar dinheiro ao Corinthians

Do globo.com

“Justiça nega recurso da Caixa, e patrocínio ao Timão segue suspenso”

Desembargador alega que o banco ‘não poderia eleger um clube específico para patrocinar’. Equipe pode exibir logotipo, mas sem receber por isso

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) do Rio Grande do Sul negou, neste fim de semana, recurso da Caixa Econômica Federal e manteve suspenso o contrato de patrocínio do banco ao Corinthians. A decisão liminar foi do desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior e tem validade até o julgamento do mérito pela 4ª Turma da corte, ainda sem data para ocorrer. Até lá, o Timão pode continuar a jogar com o logotipo da Caixa, mas o pagamento do patrocínio segue suspenso. A diretoria do Corinthians ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Foi baseado numa ação popular, ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz, que o Juiz Altair Antonio Gregório, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul, determinou, por meio de uma liminar, no último dia 28, a suspensão do pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Corinthians. Segundo Beiriz, a Caixa, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, estaria gastando com publicidade inócua e destituída de caráter informativo, em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal.

Para o desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, a Caixa não poderia eleger um clube específico para patrocinar. Segundo o desembargador, “existiam outros meios menos arriscados de patrocínio esportivo pela Caixa que não afrontassem tanto o princípio da impessoalidade, como prometer R$ 31 milhões apenas para o clube de futebol profissional mais rico do Brasil”.

Ainda de acordo com o desembargador, outros clubes que não receberam “tão generoso” patrocínio acabarão prejudicados pelo desequilíbrio que provoca a intervenção da empresa pública federal no mercado de publicidade futebolística, “já que os R$ 31 milhões irrigarão apenas os cofres do Corinthians, e não alcançarão os demais times”….

* http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/03/justica-nega-recurso-da-caixa-e-patrocinio-ao-timao-segue-suspenso.html

FIGUEIRENSE

Figueirense também deverá perder o seu patrocínio da CAIXA . . .

CAP

e o Atlético do Paraná, também!


Hemominas dá detalhes da campanha “Torcida Doadora”, sucesso no estado

Muito gentil a Fundação Hemonias em responder a comentários e questionamentos postados no blog sobre a campanha “Torcida Doadora”, que aliás, tem sido um sucesso.

TORCIDA

No interior os torcedores do  Tupi de Juiz de Fora estão dando show (http://www.hemominas.mg.gov.br/hemominas/noticias/campanha_torcida_doadora_interior_Tupi.html)

Confira:

* “Prezados Chico Maia, Thales Rosa e Maurício Souza,

Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer aos três, o interesse pela doação de sangue, esse gesto que tem o valor da vida.

Em resposta aos questionamentos do Thales e do Maurício, informamos que a HEMOMINAS trabalha para oferecer sangue e hemocomponentes de qualidade para a população. Não é nossa intenção discriminar ninguém, mas existem doenças que podem ser transmitidas pelo sangue e que, às vezes, não são totalmente evitadas com a realização dos testes sorológicos, já que existe um período no qual as infecções podem não ser detectadas nos exames. Diante disso, há a necessidade de colher a história de vida do candidato a doação, além de contar com a sinceridade dele ao responder as perguntas na triagem clínica.

Gostaríamos de lembrar que a HEMOMINAS segue as determinações da Portaria 1343/2011, do Ministério da Saúde, e trabalha para que o sangue a ser utilizado em transfusões tenha a melhor qualidade possível, visto que esse “medicamento” é utilizado por recém nascidos, idosos, pacientes crônicos ou qualquer um de nós, seja em urgência ou não.

Na expectativa de ter esclarecido as dúvidas, reiteramos nossos sinceros agradecimentos colocando-nos sempre a inteira disposição.”

Atenciosamente,

Equipe da Gerência de Captação e Cadastro
Diretoria Técnico-Científica
Fundação HEMOMINAS


Histórico do novo treinador do América é recomendável

Esta terça-feira será de apresentação e primeiro dia de trabalho do técnico Paulo Comelli, substituto do Vinícius Eutrópio, “O Breve”, no América.

Tem como principal carta de apresentação o acesso do Criciúma para a Série A deste ano. Foi vice-campeão da B 2012.

Sucesso a ele no Coelhão, onde tem muito trabalho pela frente.

Paulista de Novo Horizonte, nascido em 5 de junho de 1960, o site futebol Interior apresenta os seguintes comentários sobre o novo comandante Americano:

* “Paulo Comelli”

Paulo Sérgio Comelli, 52 anos

Técnico disciplinador, estudioso e com uma postura incontestável como profissional de futebol. Inovador na parte tática, usa a informática na aplicação de seus trabalhos com novos métodos. Comelli dá ênfase a trabalhos psicológicos (motivacionais) com o convívio de seus atletas.

“Acho importante aliar a tecnologia com o futebol. O esporte muda todo dia e precisamos acompanhar este ritmo intenso. Com certeza isso ajuda meu trabalho e facilita o entendimento dos atletas”, garante o comandante.

O sucesso tem sido fiel companheiro de Paulo Comelli nos times que comanda. No Paraná, participou do acesso de vários times, como Francisco Beltrão, Coronel Vivida, Londrina e Operário.

No Distrito Federal, levou o Gama ao título estadual e foi peça fundamental para evitar que o Vila Nova fosse rebaixado da Série B do Campeonato Brasileiro, em 1998.

Ainda, em 1998, levou o Taubaté ao vice-campeonato do Paulista da A3 e, somente não conquistou o acesso, pois o regulamento foi fatalista e, naquela temporada, apenas uma equipe conquistou o acesso e a vaga acabou ficando para o São Caetano, que, dois anos após, encantaria o Brasil na Copa João Havelange.

COMELI

A assessoria de imprensa do América enviou detalhes da apresentação:

* “APRESENTAÇÃO DE PAULO COMELLI”

A Diretoria do América confirma para esta terça-feira (12/03), às 15:30, na Sala de Imprensa Paulo Papini, no CT Lanna Drumond, a apresentação oficial de Paulo Comelli como novo técnico da equipe americana. Comelli dará entrevista coletiva imediatamente após sua apresentação, antes de ser apresentado aos jogadores e comandar seu primeiro treino no clube. 

PROGRAMAÇÃO

15:30 –Apresentação oficial à imprensa
Local: Sala de Imprensa Paulo Papini

15:50 – Apresentação oficial aos jogadores
Local: Campo 3 do CT Lanna Drumond

16:00 – Início dos treinos no CT Lanna Drumond
Local: Campo 3 do CT Lanna Drumond


Rio libera cerveja nos estádios

E aí?

Se o Rio libera, Minas pode liberar também!

A notícia é do Uol, hoje, a foto fui eu quem fiz, ano passado, momentos antes da abertura da Eurocopa em Varsóvia:

POLONIA

* “Para atrair mais público, RJ irá liberar venda de cerveja nos estádios”

Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro

A Ferj (Federação de futebol do Rio de Janeiro) divulgará nesta segunda-feira uma resolução liberando a venda de cerveja nos estádios em competições sob sua organização já a partir do próximo final de semana. A informação foi confirmada pelo próprio presidente da entidade, Rubens Lopes, durante a vitória por 1 a 0 do Botafogo sobre o Vasco, na final da Taça Guanabara. A comercialização terá algumas regras especiais em relação aos horários. Os clubes mandantes terão a liberdade de vetar a venda, se assim desejarem.

O horário da venda será de até duas horas e quinze minutos antes do jogo e durante o intervalo. Os ambulantes não poderão circular com o produto nas arquibancadas. Somente bares ou pontos de venda terão autorização para vender a bebida alcoólica. O modelo segue o padrão praticado na Europa. Após o apito final, também fica proibida a comercialização.

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/estadual-do-rio/ultimas-noticias/2013/03/11/federacao-de-futebol-do-rio-libera-a-venda-de-cerveja-nos-estadios.htm


O futebol paga a conta das jogadas dos políticos

Uma gritaria geral de ginastas, nadadores, outros atletas dos esportes especializados e muitos companheiros da imprensa contra a decisão do Flamengo de acabar com estes departamentos.

Ora, ora! O Flamengo é Flamengo por causa do futebol e a nova diretoria que assumiu o clube quer diminuir gastos e cortar tudo que não tenha cobertura de patrocínios.

O Diego Hypólito, um dos dispensados, disse que toda a equipe, e ainda comissão técnica, custam menos que o salário de qualquer jogador de futebol profissional do clube!

E eu pergunto: o rubro-negro tem a maior torcida do país é por causa de qual esporte?

Li jornalistas de prestígio do Rio reclamando que às vésperas dos Jogos Olímpicos, o Flamengo “faz uma coisa dessas!”

Gente, o futebol tem pagar esta conta também? E os bilhões de reais que os governos municipais, estaduais e federal jogam nas mãos dos dirigentes destes esportes e nas obras para o Pan-americano de 2007 e Rio’2016?

Tem muito nego rico com essas verbas, que não chegaram aonde deveriam ter chegado, que seriam os clubes formadores e atletas.

Caso parecido com os estádios para a Copa do Mundo. Flamengo, Vasco e Fluminense estão de olho no processo licitatório do “novo” Maracanã e já disseram que vão querer mais do que está sendo falado pelos políticos, para que possam mandar seus jogos lá.

Assim como em Minas, o Rio quer que os clubes paguem a conta e a parte do leão fique com as empreiteiras que estão reconstruindo o estádio.

Eike Batista já está com um pé lá dentro através da empresa, dele, que faz o estudo de viabilidade.

Informou semana passada que, caso pelo menos dois grandes clubes não mandem seus jogos lá, o novo Maracanã fica inviável para qualquer investidor.

MARACANA

Aí, restaria ao governo fazer o que está sendo feito em Minas: o governo cobre o prejuízo com dinheiro público, dos impostos que pagamos.

Sem falar que no caso mineiro, os clubes não tiveram nem direito a concorrer na licitação, e deixam de ganhar muito dinheiro, que ganhariam se tivessem o seu próprio estádio, ou se tivessem conseguido a concessão, dada à Minas Arena.

Pelo que a imprensa está dizendo 40 mil pessoas estiveram presentes, pagando de R$ 50 a R$ 700.

Se o estádio pertencesse a um dos clubes ou se eles o administrassem, conforme o então governador Aécio Neves tinha dito que seria, grande parte dessa grana estaria nos cofres celestes, alvinegros ou de ambos.

ELTON

Mas o mais grave nessa história toda nem são essas questões, que interessam diretamente somente aos nossos dois maiores clubes, já que o América ganhou um estádio novo, que cabe toda a sua torcida, com folga. Dinheirão público também, incontáveis problemas ainda não solucionados e que dificilmente serão.

O transporte público, metrô principalmente, que seria o grande legado da Copa do Mundo para toda a população, continua sem solução.

Ouço na BandNews FM 89,5 o jornalista Luiz Fernando Rocha e equipe relatando problemas que tiveram para conseguir chegar e sair do Mineirão, sábado, para o show do Elton John.

Taxistas recusavam a viagem do centro até lá, sob várias alegações, nenhuma aceitável. O Luiz recorreu a um amigo taxista, que estava saindo do cinema e o socorreu, junto a outras pessoas que passavam pelo mesmo problema.

Para ir embora, de madrugada, nada de táxis na porta do Mineirão. Ele, a esposa e amigos, foram embora a pé, pois também não havia ônibus, e metrô é só sonho.

Quem foi de carro pagou R$ 50 de estacionamento à Minas Arena, já que nas ruas ao lado do estádio estavam ocupadas por vans “escolares” que ressuscitaram nesta noite o transporte dos perueiros.

Dentro do Mineirão, as mesmas reclamações de quem tem ido a jogos de futebol: estádio inacabado, banheiros com problemas e coisas tais.

E pelo que nos escreveu o Antonio Carlos Zocratto, que esteve no show, a surra que a Minas Arena está tomando nos jogos de futebol se estende a outros eventos.

Confira:  

“Nota zero para a empresa que organizou o Show do Elton John. Chegamos ao Mineirão às 20:00 H e só conseguimos entrar às 21: 45h. Não havia ninguém para organizar as filas. Como no Brasil impera a triste “lei de Gerson”, as filas não andavam porque quem chegava depois furava as filas bem na frente. Não havia ninguém para controlar. Profundamente lamentável.”

Antonio Carlos Zocratto


Susto apenas aparente

O aperto que o Cruzeiro passou no primeiro tempo contra o Araxá foi apenas aparente.

Os campeonatos estaduais não são parâmetros; o nível dos concorrentes que não têm dinheiro para grandes investimentos é o que conhecemos. Mas eles jogam tudo que podem e sabem, contra os endinheirados, como o Araxá, nos primeiros 45 minutos.

Na volta do intervalo o time do Marcelo Oliveira foi outro e virou o jogo com facilidade, onde prevaleceram a maior qualidade azul e a condição física.

Borges mostrou que continua sendo o grande artilheiro do time e quando estiver 100% fisicamente tem que ser titular.

Diego Souza teve dois lampejos do grande meia que foi quando a imprensa do país o elegeu melhor camisa 10 do Brasileiro de 2009, jogando pelo Palmeiras.

paulaoFoto: Washington Alves/Vipcomm

O zagueiro Paulão continua subindo no conceito da torcida.


Demissão anunciada

Tomara que a diretoria não tenha acordo tarde.

 * “DEMISSÃO”

Vinícius Eutrópio não resiste a empate com Nacional e é demitido do América

Dirigente lamentou demissão, mas disse que caminho era natural devido instabilidade

Vinícius Eutrópio não é mais técnico do América. O treinador foi demitido do clube neste sábado, logo após o empate com o Nacional, por 1 a 1, no Estádio Independência. O integrante do conselho que gere o América, Marcus Salum, anunciou a saída do comandante e afirmou que o clube será rápido e objetivo na reposição.

“Apostamos no trabalho novo do Vinícius, mas que não deu certo. Se você me perguntar, vou dizer que não deu certo por causa do trabalho dele e dos jogadores. Eu achei que os resultados seriam melhores, mas eu não estava contando que o time não estava pronto. Ele foi comunicado após o fim da partida. Vamos tentar apresentar um técnico até segunda-feira e vamos contratar, no mínimo, mais dois jogadores”, declarou o dirigente.

O agora ex-técnico do América vinha sendo pressionado por conta dos resultados ruins e atuações inconstantes da equipe. Porém, antes de ser comunicado da dispensa, Vinícius mostrava confiança em permanecer no cargo.

“Esse resultado aumenta a cobrança, porque não veio a vitória em casa. Vamos aguardar, mas o trabalho continua e eu tenho confiança no time, que pode evoluir”, disse à TV Globo.

Substitutos

O nome de P.C Gusmão foi um dos apontados como possível substituto de Eutrópio, mas Salum não confirmou a negociação com o ex-técnico do Cruzeiro e ainda descartou Emerson Leão, outro nome disponível no mercado e que esteve em Belo Horizonte nessa sexta-feira.

“O Emerson Leão não é o estilo para trabalhar no América. Em relação a outros nomes, todos sabiam que o Vinícius estava na corda bamba. Então eles entregam todo dia um nome de técnico no América. Se eu der a lista tem mais de 15. Vamos tentar apresentar um técnico até segunda-feira e vamos contratar, no mínimo, mais dois jogadores. Oficialmente, o América não conversou com nenhum treinador”, afirma.

Apesar da mudança no comando técnico no decorrer da temporada, Salum confia em uma recuperação do Coelho nas competições de 2013. “Tem posições que estamos carentes. Contratamos bons jogadores, mas tem posições em que precisamos de reforços. É um time que ficará muito bom, em nível de disputar a Série B novamente”, concluiu.

Sobre as características do próximo treinador, o dirigente americano preferiu não dar pistas. “É difícil falar de perfil nesse momento. Pegamos um treinador estudioso, mas que não deu certo. Eu não gosto de mandar embora, mas foi preciso por causa do momento do time. Olhamos nomes disponíveis e vamos adequar ao América. O grupo não é ruim, mas é insuficiente”, finalizou.

* http://www.superesportes.com.br/app/1,8/2013/03/09/noticia_america_mg,244471/vinicius-eutropio-nao-resiste-a-empate-com-nacional-e-e-demitido-do-america.shtml


Cuidado com essa de ex-goleiro!

Muitos colegas da imprensa estão se referindo ao Bruno como “ex-goleiro”.

Como diz o mestre Rogério Perez: “Menos gente; menos!”.

Estamos no Brasil…

A quem duvida, sugiro a leitura dessa notícia do Uol:

goleirobruno-04-03

* “Bruno deve ir para semiaberto em três anos, diz advogado

O goleiro Bruno, condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, deve passar a cumprir pena em regime semiaberto em menos de três anos –entre o fim de 2015 e início de 2016–, segundo o advogado criminalista Luiz Flávio Gomes.

Bruno foi condenado a cumprir 17 anos e sete meses de prisão em regime fechado. Ele está preso preventivamente há dois anos e nove meses, e terá esse período deduzido automaticamente da pena dele.

Como o goleiro deve cumprir 40% da pena em regime fechado, ele teria que ficar preso por mais cerca de três anos…

Leia mais no: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1242841-goleiro-bruno-deve-ir-para-semiaberto-em-menos-de-tres-anos.shtml


Futebol: ciência inexata, onde todo o cuidado é pouco!

Os muitos anos de futebol ensinaram-me a ficar sempre com um pé atrás em todo início de competição na avaliação do desempenho de qualquer time.

A seleção brasileira do Telê Santana, de 1982, foi a primeira grande aula que tive.

Isso é recomendável para jornalistas, que vivem do dia a dia do futebol.

Já o torcedor pode e deve se empolgar sim, pois a sua alegria é a cada jogo e ele precisa curtir todo momento bom do seu time.

Esta é a primeira fase da Libertadores da América; difícil, porém o grau de dificuldade vai aumentando a cada fase.

Atenção à resposta do técnico Cuca à pergunta se uma ótima campanha nesta fase já apontaria o seu time como favorito ao título:

“- Eu acho que não. Vai começar o mata-mata e vamos ter as mesmas chances que os outros três. Não adianta favoritismo. Isso é coisa da mídia em cima de números. Nós que jogamos e trabalhamos no dia-a-dia temos que mostrar nosso melhor em campo; é ali que temos que mostrar que somos os favoritos.”

 

Pois é, todo cuidado é pouco, e os exemplos do passado devem ser sempre lembrados, principalmente para que erros fatais não sejam repetidos.

Esta declaração dele não tem nada a ver com o Atlético, apesar de a situação ser parecida.

Essa entrevista se refere ao Cruzeiro e foi no dia 16 de abril de 2011, quando ele dirigia a Raposa, ao portal R7, época em que o time era chamado de “Barcelona das Américas”. (http://esportes.r7.com/futebol/times/cruzeiro/noticias/tecnico-evita-rotular-cruzeirode-barcelona-das-americas-20110416.html)

Aliás, não foi o Cruzeiro quem se intitulou de “Barcelona”. Quem disse isso foi o técnico do Peñarol, do Uruguai, Diego Aguirre, mas a imprensa espalhou e os adversários ficaram mais atentos ao time, que se tornou o “adversário a ser batido” naquela edição do torneio continental.

E a eliminação foi contra um concorrente pouco conhecido, apesar de ter sido campeão da Libertadores em 2004, Once Caldas, derrotado na Colômbia por 2 a 1, mas supreendentemente vitorioso na Arena do Jacaré por 2 a 0.

Ou seja: um único vacilo, tirou o time de uma disputa onde ele tinha condições de ser campeão.

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O mesmo pé atrás deve ser adotado em relação às perspectivas do Cruzeiro para 2013. Ótimo começo, porém, está disputando o Campeonato Mineiro, enfrentando adversários do nível que conhecemos. A vitória sobre o Atlético causou uma empolgação geral da torcida, mas clássico é clássico, ainda mais quando se trata do primeiro do ano.

É preciso saber se os contratados que chegaram vão render o que se espera deles contra uma sequência de adversários fortes.

Montar um time totalmente novo, como está fazendo o técnico Marcelo Oliveira é uma missão difícil, onde muitos fatores precisam se encaixar com perfeição.

Que o trabalho está sendo bem feito, está, porém, os jogadores é que resolvem em campo.

 

Quem eu entendo estar no caminho errado é o América, que começou antes de todos a sua preparação, em dezembro do ano passado, mas se equivocou na contratação do treinador, que indicou vários jogadores, desprezou promessas do próprio clube e com quatro jogos do Campeonato entrou em parafuso, sob desconfiança total.

A diretoria já viu que errou, mas está demorando a iniciar a tentativa de conserto da mancada.

Só pode estar havendo uma divisão de opiniões entre os “presidentes” do clube: uns querem a demissão já; outros preferem aguardar um pouco mais.

Aí, vai que o time vença o Nacional itinerante amanhã, e a ala que defende a permanência do Eutrópio fica fortalecida.

Se ilude com o famoso “agora vai”, e daí a mais alguns dias, conclui que o moço realmente não deu certo.

E começa tudo de novo!