Blog do Chico Maia

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Falácias!

Como o próprio nome diz, o futebol vive de chutes, dentro e fora de campo. E muita conversa para boi dormir.

Os releases oficiais e informais dos governos, municipal, estadual e federal, enchem as nossas caixas de mensagens dizendo maravilhas da visita da comitiva deles a Belo Horizonte e ao Mineirão nesta terça-feira. Com destaque especial para a frase do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, que visitou a área vip do estádio, o gramado, a zona mista para a imprensa e disse: “… estamos muito satisfeitos com o resultado; Belo Horizonte está perfeita, é a número um, é a melhor”.

 

 

Visita_ao_Mineirao

 

E todos bateram palmas para ele, fingindo que se esqueceram que Minas Gerais levou uma rasteira da FIFA e Comitê Organizador, e ficou em posição secundária na Copa das Confederações, com seleções inexpressivas.

Este fingimento serviu também para jogar para debaixo do tapete os “probleminhas” do novo Mineirão, que não existirão durante os eventos da FIFA, porque a dona do estádio, a Minas Arena não estará envolvida em nada durante o período.

Passada a festa internacional, o senhor Valcke e Cia. não terão mais nada com isso e que o torcedor e clubes mineiros que se danem.


E lá se foi o Chávez! A Venezuela antes dele e com ele!

Uma figura controversa, mas conseguiu uma proeza que certamente trará benefícios futuros ao país dele: praticamente acabou com o analfabetismo! 

A Venezuela é o pior lugar onde já fui até hoje: infraestrutura obsoleta, decadente, estrangulada.

Carros, motos, ônibus e caminhões se empurrando e trocando buzinaços nas estradas e áreas urbanas; favelas despencando pelos morros, chegando ao asfalto; serviços públicos e privados que conseguem ser piores que no Brasil e uma violência espantosa. 

E incrível: país rico, um dos grandes exportadores de petróleo do planeta.

E mais incrível ainda: quem diminuiu um pouco a miséria do povo foi exatamente Hugo Chávez, que pôs fim ao revezamento no poder entre alguns dos políticos mais corruptos da história da América Latina, tendo Carlos Andrés Perez, como o mais conhecido por nossas bandas. 

Estive lá durante a Copa América de 2007.

Andei bastante pelo país, permanecendo um tempo maior em Puerto La Cruz, onde a seleção brasileira jogou a primeira fase.

Cidade bonita, porém assustadora; uma das mais violentas do mundo. O hotel onde eu estava hospedado ficava a um quarteirão da praia mais badalada; há três quarteirões de um enorme cassino/restaurante. 

Combinei com o Maurílio Costa, da Itatiaia, que estava em outro hotel, mais distante, de nos encontrarmos neste cassino às 20 horas. Na minha saída do hotel a recepcionista “sugeriu” que eu pegasse um táxi, pois era perigoso naquele horário, caminhar até lá. Menos de três quarteirões!

Alertou também que eu tivesse muito cuidado neste lugar, pois era comum extorquirem clientes, especialmente estrangeiros.

Telefonei pro Maurílio e disse que não iria mais. Preferi ficar no hotel. 

No dia seguinte ele contou que foi e voltou, em segurança, porém, bateu boca com garçons e gerente, pois inventaram tantos acréscimos na conta que ele só não chamou a polícia porque foi avisado que ela fazia parte do esquema de extorsão. 

Todas as manhãs eu fazia minha caminhada na orla, passando perto do porto de onde saem os barcos turísticos para a Isla Marguerita, sempre por volta das 7 da manhã.

Até o dia em que passei uns 200 metros da entrada principal do porto, movimentadíssimo, e escutei uns estampidos, parecidos com traques e foguetes de São João.

Como todos que caminhavam em sentido contrário ao meu, pararam com cara de assustados, também parei, olhei para trás e vi um corpo ensanguentado, já sendo carregado por sujeitos que seguramente não eram da polícia.

Imediatamente tudo voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido. Aumentei o volume do radinho de ouvido, aumentei também o ritmo da caminhada e quase uma hora depois, quando voltei pelo mesmo caminho, lá estavam dois carros da polícia e policiais fazendo perguntas a ambulantes que trabalham no local todos os dias. 

Como Caracas não estava no roteiro da seleção e a final seria em Maracaibo, a 520 Km, reservei meus três últimos dias para ficar lá, a fim de conhecê-la.

Mais medonha ainda, com um tráfego infernal e muita sujeira nas ruas. Por questões de segurança, comércio e até hotéis fechavam as portas cedo, no máximo até 20 horas.

Depois de um dia andando e conversando com as pessoas, e convivendo com grades espessas com enormes cadeados na portaria do hotel e apartamento, joguei a toalha.

Tão logo a primeira agência de viagem abriu as suas portas, consegui antecipar a minha volta ao Brasil para o fim daquela mesma tarde.

Nenhuma saudade! 

E quase 100% dos venezuelanos com quem conversei, disseram que o país melhorou muito a partir de Hugo Chávez no poder!

Ou seja: os antecessores deixaram o país arrasado, sairam milionários do poder e deram motivos de sobra para o ex-Coronel radicalizar o discurso e entrar para a história dividindo opiniões, como entrou. 

Essa charge do Duke, hoje, no Super Notícia, trata a morte dele de forma bem humorada, sem ofendê-lo.DUKE

Já este jornal carioca fez feio.

Seguramente Chávez não merece tratamento como este, da capa do jornal Meia-Hora, do Rio, de hoje.

meia_hora_capa_do_chavez

Isso não é jornalismo!


Mineirão recebe montagem para show do Elton John

Uai,

pensei que fosse na área externa, onde teria sido construido um espaço exclusivo para os shows.

Twittada do jornalista Maurício Miranda:

@reporterMM

ELTON

Mineirão mudando de cara para o show do Elton John. pic.twitter.com/Rf2RROY5a1

E em outra twittada o Maurício acrescentou:

BEraCAiCUAAyyAJ

Vai ser dentro do estádio mesmo Chico, aqui está o mapa do evento. Abs pic.twitter.com/CLRi80wiZL


O uniforme do The Strongest para enfrentar no Galo no Independência

O repórter Bruno Azevedo ‏@brunoitatiaia

Twittou:

“Stronguest em campo amanhã contra o Atletico com uniforme número 2.

Club The Strongest ‏@ClubStrongest

Esta es la camiseta alterna que usaremos en el partido del jueves. El short será amarillo. #Uhlsport #VamosTigre pic.twitter.com/b4HjnCB75z

THE

E esta foto acompanha a twittada do clube boliviano, com a ressalva que o calção será amarelo.


O modelo francês de estádio que deveria ter sido pelo menos consultado pelo Brasil

Uma ótima reportagem do O Globo sobre o Stade de France, cuja concepção e gestão deveriam ter sido pelo menos consultada pelos governantes brasileiros antes do início das obras de construção de estádios aqui para a Copa de 2014.

Mas do jeito que foi feito lá, as dificuldades para alguém ganhar dinheiro ilicitamente, eram enormes e o interesse público prevaleceu e prevalece.

No Brasil, obras muito mais caras, do projeto à execução e as polêmicas país afora que temos visto.

Diferente do novo Mineirão, por exemplo, que quer que as torcidas do Cruzeiro e Atlético paguem a conta, lá, o futebol é o que menos conta no Stade de France.

Confira:

* “O estádio que esnoba o futebol”

Stade de France fatura quase 100 milhões de euros por ano apostando na diversidade de eventos

Stade-de-France-2

Como você chamaria um estádio construído para uma Copa do Mundo que, após o evento, passa a receber, em média, seis jogos de futebol por ano? A resposta certa poderia ser ‘elefante branco’ se não estivéssemos tratando do Stade de France, palco da (para nós) indigesta decisão do Mundial de 1998, aquela do piripaque de Ronaldo na concentração e dos dois gols de Zidane que construíram a vitória por 3 a 0 sobre o Brasil na maior conquista da história esportiva da França.

Quinze anos depois, o estádio em Saint-Denis, município ao norte de Paris, se transformou em um dos mais bem sucedidos exemplos de arena multiuso da atualidade. Futebol? É o que menos se vê naquele gramado. Sem ser a casa de qualquer time da cidade – o Paris Saint-Germain, por exemplo, nunca deixou de mandar suas partidas no Parc des Princes -, o Stade de France esbanja saúde financeira apostando na variedade de atrações, especialmente jogos da seleção de rúgbi – outro esporte muito popular no país – e shows internacionais, além de eventos de atletismo e todo o tipo atrações esportivas, como corrida de cavalo, provas de automobilismo, vôlei de praia e até windsurfe. Só de visitantes, são 100 mil por ano.

O futebol responde por apenas 25% da programação anual: por contrato, a Federação Francesa de Futebol é obrigada a organizar um mínimo de seis partidas no local por temporada, a maioria da seleção do país. Clubes só jogam lá em duas ocasiões, nas decisões da Copa da Liga Francesa e da Copa da França.

– Existem elefantes brancos em Atenas, Pequim e na África do Sul. Aqui, resolvemos apostar em várias atividades, incluindo encontros de negócios e turismo – explica o gerente de marketing do estádio, Matthieu Barnay, referindo-se ao legado de prejuízo deixado por alguns equipamentos construídos para os Jogos Olímpicos de 2004, 2008 e a Copa do Mundo de 2010, respectivamente.

Na semana passada, foi lançado no Rio o edital de concessão, operação e manutenção do Complexo do Maracanã. A licitação será no dia 11 de abril e o processo será realizado pelo sistema de Parceria Público-Privada (PPP). Informações sobre o modelo de gestão, no entanto, ainda não foram divulgados.

  • Estádio receberá a final da Euro 2016

Único certificado pela Uefa com o selo de estádio cinco estrelas no país, o Stade de France já recebeu alguns dos maiores eventos esportivos da Europa nos últimos anos. Além da final da Copa de 98, a arena foi palco das decisões de duas Ligas dos Campeões da Europa (2000 e 2006), dos Mundiais de Atletismo-2003 e de de Rugbi-2007. Naquele gramado também será realizada a final da Eurocopa 2016, que a França sediará. Grandes nomes da música internacional também já montaram seu palco por lá, como U2, Rolling Stones, Black Eyed Peas, AC/DC e Lady Gaga, responsável pelo 50º concerto do estádio.

O palco da decisão do Mundial de 98 foi construído em dois anos e sete meses – o tempo previsto para a reforma do Maracanã, por exemplo -, ao custo de 364 milhões de euros, sendo 52% pagos pelo Estado e os outros 48% pelo Consortium Stade de France, formado pelas empresas Vinci, de construção civil, detentora de 2/3 das ações, e Bouygues, de telecomunicações. Em julho deste ano, os administradores preveem pagar a última parcela do empréstimo tomado junto a um banco privado para a construção do estádio. A comemoração pelo aniversário do título mundial, conquistado no dia 12 de julho de 1998, eles deixam para a torcida. O que importa para os gestores é que, quinze anos após a Copa, a arena multiuso já está quitada, e o que vier a partir de agora é lucro.

E que lucro: o balanço de 2012 aponta 95 milhões de euros em faturamento. Os gastos não são revelados, mas o consórcio garante que o estádio jamais registrou déficit ao fim de cada temporada de muito rugbi, shows de rock, óperas e, sim, algum futebol. Pelo contrato de concessão, o governo francês recebe anualmente uma parte da receita, que pode chegar até 50%.

– Desde 1998, tivemos a política da diversificação: óperas, espetáculos equestres, grandes eventos esportivos. Entre 2011 e 2012, o rúgbi levou 650 mil torcedores ao estádio, com uma taxa de ocupação de 81%. No mesmo período, foram 520 mil torcedores em jogos de futebol, menos apenas que os estádios do PSG, Lyon e Olympique de Marselha. Em oito shows, sendo três deles internacionais, 527 mil pessoas vieram ao estádio. E mais de 300 mil assistiram às seis óperas apresentadas aqui – resume Barnay.

  • Esquecido pelo Brasil

Com três níveis de arquibancada, 173 camarotes para 2.836 privilegiados, 20 salões – que são usados também para encontros corporativos e podem abrigar 6 mil pessoas -, tribuna de imprensa com 500 lugares, 40 bares e dois restaurantes, o Stade de France pode receber 80 mil torcedores, quase a população de Saint-Denis. O anel inferior, que repousa sobre a pista de atletismo, é retrátil: quando preciso, seja para competições ou entretenimento, o setor é rebaixado e empurrado para baixo da arquibancada central, numa operação que dura cinco dias. Em dias de show, a capacidade aumenta para 96.540 pessoas. Desde a sua fundação, mais de 24 milhões de franceses e turistas de todo o mundo já passaram pela arena em 335 eventos. Para 2013, estão previstas entre 25 e 27 atividades.

O aniversário de 15 anos, porém, pode marcar a primeira prova de fogo para os gestores. Um dos pilares da sustentabilidade do Stade de France, o rúgbi está pensando em ter sua própria casa: existe um projeto de construção de um estádio exclusivo para a seleção nacional até 2018. E o contrato atual com a federação terminará justamente em junho deste ano. Atualmente, o esporte da bola oval é responsável por quase a metade da ocupação do local, com até 11 jogos por ano, contra um mínimo de seis partidas de futebol e apenas um meeting de atletismo no mesmo período. Para tranquilidade dos gestores, a Federação Francesa de Futebol já renovou seu contrato, em 2010, por mais 15 anos.

O consórcio que administra o Stade de France se orgulha de ter praticamente inventado um modelo próprio de geração de renda na Europa. E de servir de exemplo para outras praças esportivas. O sucesso da arena parisiense, porém, parece não ter sido suficiente para superar os 9.500 km que separam a França do Brasil. Segundo Barnay, o país que está reformando ou construindo 12 estádios para a próxima Copa do Mundo jamais enviou um representante para conhecer o modelo francês:

– Trabalhamos antes de 2010 com pessoas ligadas à Copa da África do Sul, e já colaboramos com muitos estádios da Europa. Do Brasil, nunca fomos procurados por ninguém. Mas sabemos que existem outros modelos. Na Ásia, por exemplo, existe um aproveitamento mais ligado à comunidade. Para dizer qual seria o modelo melhor para o Brasil, somente conhecendo a realidade brasileira – avalia Barnay.

* http://oglobo.globo.com/esportes/o-estadio-que-esnoba-futebol-7742459


Corda bamba dos treinadores e a reserva de mercado

Além da baixa motivação, os campeonatos estaduais têm outro componente perverso para os maiores clubes: o título não vale muita coisa, mas a perda dele, costuma provocar crises, com direito a demissão do treinador, justamente no momento mais crucial do ano, às vésperas da primeira rodada do Brasileiro.

Nem nos estados onde mais de dois clubes brigam pelo título como Rio e São Paulo, os grandes escapam dessa “síndrome”.

A imprensa do Rio informa que Dorival Júnior, que estava invicto há 17 jogos com o Flamengo, ficou na corda bamba depois da derrota para o Botafogo domingo e pode ser demitido caso não vença o segundo turno carioca e fique fora da decisão.

 

Firmes no taco

Em Minas, tudo indica que os dois principais treinadores estão livres de degola dessa vez, em caso de chegar somente ao vice-campeonato. O trabalho de renovação do time do Cruzeiro, feito até agora pelo Marcelo Oliveira está agradando e o presidente Gilvan de Pinho Tavares, que bancou a contratação dele, contra a vontade de muitos, já mostrou que o seu estilo não é de trocar o técnico a cada insucesso.

No Atlético, além de Cuca ter se consolidado em função da sua competência, o pensamento principal é na Libertadores, inclusive, há quem defenda que seja usado um time misto no Mineiro, para preservar a integridade física dos titulares absolutos.

 

Cabeça à prêmio

Quem está na corda bamba é o Vinícius Eutrópio que ganhou “segunda época” da diretoria em reunião segunda-feira, mas ontem, enquanto essa coluna era redigida, falava-se novamente na degola dele, mas por outros motivos.

Não dá para entender como uma diretoria de gente que conhece futebol como Marcus Salum e Alexandre Faria, embarca em fórmula que já foi testada e levou bomba, como essa: treinador teórico, bom de fala, certamente uma ótima pessoa, porém, sem o devido cabedal para montar um time com as necessidades especiais que o Coelho tem.

 

Fórmula errada

Em 2007, o então presidente Antônio Baltazar, apostou em Leandro Machado, que tinha sido vice-campeão gaúcho com o 15 de Novembro de Campo Bom.

Depois de quatro jogos, uma vitória e três derrotas no campeonato, foi demitido e o Coelho não conseguiu se reorganizar, terminando na lanterna e caindo para a Segunda Divisão mineira.

 

Reserva de mercado 

O seleto grupo de treinadores brasileiros, que alcançou o patamar almejado pela maioria (de nunca ficar desempregado e ganhar acima de R$ 100 mil mensais, vai se reunir dia 11), no Rio de Janeiro, para tentar criar um “código de ética”, visando impedir que colegas desempregados articulem para puxar os seus tapetes.

 

Modelo italiano

Os treinadores brasileiros querem implantar o modelo italiano, onde os técnicos criaram uma associação que fez acordo com os clubes, que quando os demitem, têm de pagar os salários até o fim da temporada, o demitido não pode trabalhar em outro clube neste período.

A iniciativa é do Vagner Mancini, ex-Cruzeiro, hoje no Náutico, que já confirmou a presença de colegas como Tite, Abel Braga, Dorival Júnior, Muricy Ramalho, Oswaldo de Oliveira, Falcão, Cuca e Caio Júnior. Outros estão sendo convidados para este encontro.


Ecos do Passado: o ano mais triste da história do América

Vinícius Eutrópio não caiu na reunião da diretoria do América, ontem, mas pode cair hoje.

Ainda há algum tempo para o clube reorganizar o seu futebol para a Série B do Brasileiro, mas todo cuidado é pouco.

Em fevereiro de 2007 o América demitia o treinador que não deveria ter sido contratado: o gaúcho Leandro Machado, invenção bem intencionada do então presidente Antônio Baltazar, que não deu certo.

Foi tarde, porque o Coelho conseguiu a façanha de ficar na lanterna do Campeonato Mineiro e ser rebaixado.

Vejam essa notícia que encontrei no portal Uol no ano mais triste da história do América:

* 11/02/2007 – 18h59
“América-MG oficializa nesta segunda-feira saída do treinador”

Da Redação
Em Belo Horizonte

Após a derrota para o Ipatinga neste domingo, que o deixou na lanterna do Campeonato Mineiro, o América-MG anunciará oficialmente nesta segunda-feira a saída do técnico Leandro Machado. O presidente Antônio Baltazar preferiu não confirma a demissão em respeito ao treinador..

“De maneira respeitosa, ele (Leandro Machado) dormirá como técnico do América. Não sei se a partir de segunda-feira ele será o técnico, penso que não”, disse Antônio Baltazar em entrevista à Rádio Itatiaia. Embora não tenha confirmado a demissão do treinador, o dirigente disse que América buscará “outro caminho”.

“O América precisa rever as suas condições, tem 11 dias agora para trabalhar, e amanhã (segunda-feira) cedo tenho um compromisso já dentro do América e vamos encontrar um caminho diferente do que está aí”, afirmou o presidente.

Em quatro jogos no Estadual, sob o comando de Leandro Machado, o América venceu apenas um – o Ituiutaba, por 1 a 0, na estréia – e perdeu três seguidas, para Caldense, por 2 a 1, em Poços de Caldas, Guarani, por 4 a 3, em Divinópolis, depois de estar vencendo por 3 a 1, além de Ipatinga, neste domingo. O time caiu para o último lugar na tabela com três pontos em 12 disputados.

“Eu reconheço que o Leandro é um moço trabalhador, digno, mas o futebol vive de resultados. Não vamos falar sobre o que está acontecendo em termos de competência porque as coisas não correram bem, estamos com nove jogadores no departamento médico”, observou o dirigente.

Leandro Machado mostrou-se conformado, após o jogo, com a possível saída do clube. “Não tem de dizer muito, tem a responsabilidade do treinador, o treinador que está errado, o treinador que tem de pagar o preço, e assim é o futebol. A diretoria já sabe o meu pensamento, sabe aquilo que eu estou pensando e a vida segue, e a gente não está aí para atrapalhar a vida de ninguém”, afirmou o treinador

LEANDRO

* http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2007/02/11/ult59u113135.jhtm

E vejam que a aposta do presidente Baltazar era em um suposto treinador “emergente” do futebol brasileiro, que tinha sido vice-campeão gaúcho.

Confira essa notícia do portal do jornal Zero de Porto Alegre, de dezembro de 2006, quando o Leandro Machado foi contratado. Ele falava até em ser campeão mineiro:

* “Gaúcho Leandro Machado é o novo técnico do América-MG”

Treinador esteve no comanda da Ulbra no ano passado

O América-MG confirmou a contratação do técnico Leandro Machado para dirigir a equipe em 2007. O anúncio foi feito nesta sexta pelo presidente Antonio Manuel dos Santos Baltazar e o contrato vale até o final do ano. O treinador gaúcho se apresenta na próxima terça, véspera da reapresentação dos jogadores.

Leandro, de 43 anos, começou a carreira em 2005 trabalhando no 15 de Novembro de Campo Bom, time pelo qual sagrou-se vice-campeão gaúcho. No ano passado, o treinador esteve à frente da Ulbra, também do Rio Grande do Sul.

– Construímos um nome no Rio Grande do Sul com muito esforço e muita dedicação. Passei 18 anos da minha vida trabalhando com futebol, trabalhei muito tempo como auxiliar de alguns treinadores conhecidos, até que achei que era o momento de começar a seguir a careira como treinador – contou.

O novo comandante americano admitiu que o time está atrás dos rivais em termos de preparação, mas mostra otimismo.

– É difícil, mas nada é impossível. Vamos trabalhar e primeiro buscar a classificação para depois buscar algo um pouquinho maior – comentou.

* http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/horadesantacatarina/19,0,1380514,


Até governo brasileiro pressiona, mas Bolívia não livra a cara dos corintianos presos

Até o governo brasileiro está pressionando a Bolívia para que os corintianos presos lá, sejam liberados.

Mas, felizmente, ao contrário do que muitos imaginavam, os bolivianos não estão amaciando a barra não.

Ontem, a Folha de S. Paulo publicou esta notícia:

* “Ministro vai à Bolívia e pede por corintianos”

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, aproveitou encontro com membros do governo da Bolívia para interceder pelos 12 torcedores corintianos presos no país desde o dia 20 de fevereiro.

“Eu frisei junto às autoridades da Bolívia a importância de garantir a ampla defesa e condições dignas de cárcere aos torcedores brasileiros”, afirmou o ministro, em Cochabamba.

Ontem, cerca de cem pessoas ligadas às maiores facções organizadas corintianas fizeram um protesto em frente ao consulado boliviano, na avenida Paulista, contra a manutenção dos brasileiros presos.

Os torcedores exibiram faixas em português e espanhol pedindo liberdade aos corintianos. O consulado estava vazio, já que não há expediente no local nos finais de semana.

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/96661-ministro-vai-a-bolivia-e-pede-por-corintianos.shtml

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CORINTIANOS

 

E hoje, o portal do Estadão publicou esta:

* “Confissão de menor complica situação de corintianos presos em Oruro”

Justiça boliviana entende que torcedores são cúmplices do autor do disparo de sinalizador

RAPHAEL RAMOS, enviado especial – O Estado de S.Paulo

ORURO – A expectativa da Gaviões da Fiel era que depois que um associado da torcida de 17 anos se apresentasse à Justiça como autor do disparo do sinalizador naval que matou Kevin Espada, de 14 anos, os 12 corintianos detidos na Bolívia acusados do crime fossem automaticamente soltos. Isso, no entanto, não aconteceu. E pior: fez com que aumentasse a lista de cúmplices na visão de Abigail Saba, fiscal de investigação responsável pelo caso.

Apesar de judicialmente não considerar a confissão feita pelo menor, Abigail disse que, se de fato o garoto foi o responsável pelo disparo, quem levou o menino a Oruro e o deixou voltar para o Brasil também pode ser incriminado na Bolívia. A declaração da fiscal recai principalmente sob Antônio Alan Souza Silva, mais conhecido como Donizete, presidente da Gaviões da Fiel. Foi ele quem comandou a caravana da torcida para acompanhar a estreia do Corinthians na Libertadores no último dia 20.

* http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,confissao-de-menor-complica-situacao-de-corintianos-presos-em-oruro,1004009,0.htm

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Sobre este assunto, vale a pena ouvir o Juiz Federal Lincoln Pinheiro Costa, em comentário na CBN:

* http://www.cbnsalvador.com.br/fileadmin/user_upload/cbnfm/podcast/A_Forca_do_Direito/CBN6104.mp3


Paulo Roberto Costa reitera a admiração pela torcida do Atlético

O Flávio Jr., a quem agradeço, enviou ao blog, e vale a pena ver como até os apresentadores paulistas e cariocas do programa da Fox se surpreenderam com essa declaração do ex-lateral direito Paulo Roberto Costa, que jogou pouco tempo no Atlético, e que defendeu também o Grêmio, São Paulo, Santos, Vasco da Gama, Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Fluminense e Cerro Porteño:
1/3/2013 23h05

* ‘Torcida que mais me marcou foi a do Atlético-MG’, afirma Paulo Roberto

Em entrevista ao FOX Sports Rádio desta sexta-feira (1º de março), o ex-lateral direito, que jogou nos grandes centros do futebol brasileiro, elogiou a torcida do Atlético-MG e afirmou que foi a que mais o marcou durante o tempo em que atuou como profissional.

* http://www.foxsports.com.br/videos/20343875876-torcida-que-mais-me-marcou-foi-a-do-atleticomg-afirma-paulo-roberto

PAULORFoto: Superesportes – Paulo Roberto (direita) com Ronaldo, em seus tempos de Cruzeiro.


Rescaldo do fim de semana com esclarecimentos e dúvidas do nosso futebol

Selecionei alguns comentários dos amigos do blog, que respondem a algumas dúvidas e servem de pauta para novas discussões.

Antes, informações importantes sobre outros problemas no Mineirão, além dos já falados pelas rádios no sábado.

Realmente um refletor explodiu, na região ao lado do gol “da Lagoa”, à esquerda da tribuna de imprensa, mas felizmente ninguém se feriu.

Pastilhas do revestimento do teto também caíram sobre a tribuna de imprensa. Nada que machucasse a alguém, porém, que merece averiguação.

A verdade é que o estádio foi inaugurado antes de ser realmente concluído, para atender a interesses políticos/eleitorais, assim como foi feito com a Arena do Jacaré e Independência.

Certamente é por isso que a Minas Arena proibiu que a imprensa e até os membros do Juizado Especial do estádio, circulassem por todos os setores no clássico de reabertura, pois assim, todos veríamos obras em andamento, desmentindo a versão oficial de que tudo já estava 100% pronto e funcionando às mil maravilhas.

Mas o próprio público está fazendo o papel da imprensa e da justiça, botando a boca no trombone.

As dúvidas e esclarecimentos de comentaristas do blog:

Flávio Jr. perguntou ao Clayton Batista:

* “Estão divulgando um publico de 22.000 no Mineirão para Cruzeiro e Tombense, vc teve lá; pela televisão não tá parecendo que tem 5.000!

Sem paixão de camisa, deu para constatar isso lá?

obs: a Minas arena não divulgou”

* “Caro Flávio Jr.,

Lá fora do Mineirão, a impressão que se tinha é que chegaria a uns 30 mil fácil. Estacionamento congestionado, sem local pra estacionar ao redor, uma concentração de gente muito grande nas poucas bilheterias disponíveis e a entrada do Sócio do Futebol lotada. Então, “parecia” que chegaria a uns 30 mil fácil.

Mas lá dentro mesmo, a situação era completamente diferente. Parecia que não tinha nem uns 10 mil Torcedores. Não sei se era “ilusão de ótica”, devido à nova forma interna do Mineirão ou eu que calculo mal mesmo.”

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O Paulo, de Ipatinga, escreveu:

 

* “Cinco amigos aqui de Ipatinga foram ao jogo, pegaram a 381 arriscaram a vida e voltaram sem conseguir entrar no mineirão.

Ainda bem que na última hora eu não consegui cancelar um compromisso e não pude ir. Lamentável, e o Cruzeiro tem que cobrar este prejuízo da Minas arena.

Paulo Ipatinga.”

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Ontem, no Super Notícia, o Duke explicou a situação da Minas Arena no atual contexto do futebol mineiro:

DUKETOMO 

Sobre Diego Souza, o Stefano Venuto Barbosa, perguntou ao Clayton e ele respondeu:

* “Em relação ao Diego Souza, eu continuo achando que é preguiça mesmo devido a “pouca importância” do jogo.

Eu mesmo, como perna de pau amador, lembro que quando estava em algum campeonato e pegávamos times mais fraquinhos, ninguém nem corria direito. Fazíamos uns 02 gols e “administrávamos” o restante da partida. Mas quando era jogo decisivo ou com equipe melhor, todo mundo se doava ao máximo em campo.

Quero ver como ele vai ser no Brasileirão…

Abraços,

Clayton

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Emilio Melo Figueiredo, cruzeirense, comentou sobre o time de sábado:

* “Nossa. Achei o Cruzeiro um time muito parado e previsível. A bola, na hora do último passe, acaba não chegando redonda!

Fiquei bastante preocupado, pois o time levou aperto da Tombense no Mineirão.

Não podemos confiar em Ceará. Precisamos de mais um zagueiro, ou podemos tentar confiar na volta de Victorino. E Borges tem que ser titular.

Essa Minas Arena tá uma piada! Quer dizer que se o torcedor resolver ir ao jogo de última hora, será tratado dessa forma? Show, jogo de futebol, etc.. a gente acaba decidindo de última hora, não tem como mudar essa cultura brasileira.

Tropeiro? Pelo amor de Deus. Pra descer aquele monte de farinha ali, só com uma Brahma bem gelada. Há, não tem cerveja né?

O trem tá feio!”

Emilio

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Gilberto Santos escreveu sobre o América e sobre o gol do Guarani:

* “Até agora não entendi pq o América não entrou no campeonato mineiro tendo como base o seu time de Junior, de qualquer maneira não vai conseguir se classificar entre os 4 ,e se tivesse feito este investimento, provavelmente no final deste ruralão além de não entrar em crise com a demissão do treinador ainda teria no mínimo revelado 2 ou 3 jovens valores.
Este gol do Eric do Guarani se tivesse sido feito por ,Ronaldinho, Neymar, Diego Souza, Luiz Fabiano, Fred, com certeza ia passar hoje o dia inteiro nas emissoras de televisão de todo o Brasil, se fosse feito pelo Bernard ou Tardelli o Caixa estaria gritando até agora.”

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Ricardo Lemos sobre o Galo:

* “Discordo do Chico no que falou sobre o Galo. O time do Guarani joga bem fechado e não gosta de tomar gols, pois havia sofrido 2 gols nos 3 jogos que tinha disputado. Inclusive, um dos jogos foi um 0×0 contra a equipe celeste.

Acho que a principal dificuldade do Galo foi fazer um mistão. Sou a favor de entrar com time reserva no Campeonato Mineiro. Além de dar ritmo de jogo ao grupo todo, tem a vantagem de colocar um time que pelo menos treina junto.

Outra coisa muito importante para justificar reservas em campo. Em um jogo que não vale nada, coloca jogador para correr o risco de perdê-lo? Ontem foram 2 para o hospital. É um risco muito grande.

Quem não tem outra competição para disputar, tem que concentrar suas forças todas no Mineiro mesmo. Mas o Galo tem que se preocupar com Libertadores. E se perdermos Réver e Luan agora por causa do campeonato mineiro?

Não vale a pena o risco não, melhor entrar com time reserva no Mineiro a partir de agora.”

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É, pode ser; porém, se entra com time misto e começa perder, a onda cresce e atinge o clube todo.

O Campeonato Mineiro tem essa peculiaridade para Atlético e Cruzeiro: não vale nada para quem ganha; mas significa crise para quem perde!

Essa charge do Duke serve para dar uma boa dose de razão ao que sugere o Ricardo Lemos:DUKE

Hoje, no Super Notícia.

E sobre o tema da semana em toda a mídia nacional, de novo, o Duke definiu muito bem:

DUKE

Hoje, no O Tempo.