Da coluna Panorama Político, de Ilimar Franco, ontem, no O Globo:

* “O Fenômeno na cabeça”
          Depois das rusgas, o governo Dilma e o presidente da FIFA, Joseph Blatter, uniram forças para derrubar o presidente da CBF, José Maria Marin, do Comite Organizador Local (COL) da Copa de 2014. A imagem da Marin pode afetar o sucesso da Copa. Eles já tem até candidato para o lugar: o ex-jogador Ronaldo, o Fenômeno, que tem carisma e uma imagem internacional positiva.

http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/posts/2013/04/05/a-coluna-panorama-politico-05-04-do-jornal-globo-491975.asp

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O problema é que o Ronaldo é apenas um aprendiz de feiticeiro, com mestres suspeitos, aliás, brilhantes, para o mal.

Depois de fenômeno da bola dentro de campo, tornou-se fenômeno pra ganhar dinheiro, do jeito que for, com os fins justificando os meios.

Além do mais, Marin tinha que ser tirado é da cena total, inclusive da CBF, aliado de Ricardo Teixeira, padrinho do Ronaldo.

Diego Souza fez “lei de silêncio” está semana, emburrado com as cobranças da imprensa e torcida do Cruzeiro.

Ótimo; melhor ficar calado que falar bobagens.

O ideal é calar os críticos e às cobranças fazendo o que se espera dele, jogar muito futebol, função para a qual é muito bem remunerado.

Além do mais, com este silêncio ele municia ao Duke, para que desenhe pérolas como essa:

Hoje, no Super Notícia.

Por mais que a humanidade evolua, a violência nunca deixará de fazer parte do cotidiano das pessoas, em maior ou menor intensidade em alguns locais do planeta.

Até nos países marcados pela paz e segurança, fatos lamentáveis se verificam, como na Noruega, por exemplo, cuja capital, Oslo, é palco anual da entrega do famoso prêmio Nobel da Paz, um maluco cometeu atentado em 2011, que matou 77 pessoas.

Sem falar que o idealizador do prêmio, o sueco Alfred Nobel, químico industrial, foi o inventor da dinamite, e morreu magoado por ter sido classificado por um jornal francês como o “Mercador da Morte”.

No futebol, aí que a violência se manifesta mesmo.

Quando ocorrem arranca rabos como neste Atlético 5 x 2 Arsenal, aparecem os poetas e teóricos com suas informações erradas e observações descabidas.

Uns falam que isso só existe na América do Sul; outros, mais cabeças cozidas ainda, falam que é “coisa de argentine mesmo!”

Pois em 2011, no classico mais famoso do mundo, o pau quebrou entre jogadores e comissões técnicas de ninguém menos que Barcelona e Real Madri, no belíssimo e suntuoso Camp Nou.

Alguns companheiros da imprensa, tanto de Minas quanto de outros estados estão pondo culpa na nossa Polícia Militar.

Até agora só vi imagens de jogadores argentinos agredindo primeiro, e apenas um PM revidando com socos, na porta do vestiário.

Não vi ainda nenhuma culpa dos militares.

Mas isso tudo é “perfumaria”, assunto pra render audiência e venda de jornais até ontem, porque hoje já há outros temas midiaticamente mais comerciais.

Assim como escândalos politicos e financeiros, o futebol é assim, e em alguma parte do mundo, hoje, amanhã ou em mais dias cenas como situações como essa se repetirão, com maior ou menor intensidade, envolvendo jogadores, policiais, torcedores, dirigentes, enfim…

O que importa para a mídia é o show, como por exemplo, esta foto do Eugênio Sávio, para minha honra, amigo e companheiro de tantas coberturas esportivas mundo agora, um dos melhores repórteres fotográficos do Brasil.

De todas as centenas de fotos espalhadas pelos jornais e agências de notícias do mundo, esta foi a mais utilizada, principalmente pelos jornais argentinos.

Dá a impressão que houve um massacre dos policiais mineiros contra inocentes jovens “hermanos”, quando na realidade, nenhum só tiro, de bala de borracha ou não, foi disparado.

Vida que segue!

Agradeço ao Dr. Stefano Venuto Barbosa que enviou este video que está rolando na rede, que ajuda em minha convicção de que a PM não foi a responsável pelo início do tumulto:

* “Chico, esse vídeo mostra bem quem começou a confusão com a polícia, repare que o jogador com a faixa vermelha dá um tapa e empurra o policial. Talvez sirva pro seu blog.”

O novo estádio Fonte Nova será inaugurado nesta sexta-feira com problemas semelhantes aos do Mineirão e Maracanã no que se refere à utilização pelos clubes.

O administrador conseguiu vender os direitos de comercialização do nome, casados com a exclusividade na venda de produtos. Será Arena “Itaipava”, referência à cervejeira carioca, por R$ 10 milhões anuais, durante 10 anos.

Bahia e Vitória, que levam as multidões aos estádios, não verão nem a cor desse dinheiro, mas querem negociar isso para mandar seus jogos lá.

Certamente, caso a Itaipava não acerte com os grandes veículos de comunicação, como o Sistema Globo, por exemplo, o estádio continuará sendo chamado de “Fonte Nova”, como está na coluna do Ancelmo Gois, hoje no O Globo.

E o Ancelmo faz uma gozação com classe no erro cometido numa enorme placa indicativa.

Confira: 

* “Estádio baiano tem saída pela entrada”

A presidente Dilma inaugura nessa sexta a Arena Fonte Nova, o estádio da Bahia que vai receber três partidas da Copa das Confederações e outras seis da Copa do Mundo de 2014. O investimento total é de R$ 591,7 milhões, dos quais R$ 323,6 milhões de financiamento federal.

Os assentos comuns, para o público em geral, e os 2.100 do tipo premium, para áreas vip, estão instalados. Os dois telões de cem metros quadrados e 578 polegadas já podem ser vistos atrás dos gols. O banco de reservas foi finalizado. A marcação do campo, as traves e redes estão no ponto, assim como a junção da lona da cobertura.

Agora será que vai dar tempo de corrigir a tradução na placa da foto? Parece que queriam dizer “exit”.

* http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2013/04/04/estadio-baiano-tem-saida-pela-entrada-492220.asp

Galo no Mineirão

O Atlético deverá voltar a jogar no Mineirão ainda este mês, porém, pelo Campeonato Mineiro, e mesmo assim forçado pelas circunstâncias. É que o América tem jogo marcado contra o Tombense para o dia 21, 16 horas, no Independência, mesma data do clássico do Galo contra o Villa Nova.

Como o América tem preferência no uso da sua casa, o time do Cuca testará novamente o gramado do novo Mineirão. Na primeira vez não foi feliz e perdeu o classic para o Cruzeiro.

Em foto do Superesportes, dia do treino do Atlético no Mineirão antes do clássico contra o Cruzeiro

Sem multa

Em função do Axé Brasil, que sera realizado no Mineirão nos dias 12 e 13 de abril, Cruzeiro e Nacional itinerante, não poderão cumprir a data inicial prevista pela FMF na 10a rodada do Campeonato Mineiro vão jogar na terça-feira, dia 16, já que não daria tempo da desmonstagem da estrutura do Axé.

E para que a Minas Arena não precise pagar multa de R$ 2,5 milhões, foi feito acordo para a mudança do dia do jogo.

Não é a primeira vez que o repórter Nilber Rodrigues vira notícia nacional em um jogo no Independência. Dessa vez foi por causa da cadeirada que tomou na cabeça, jogada pela janela do vestiário do Arsenal da Argentina, por algum jogador ruim da idéia.

Este bom reporter da Rádio Novidade, de Capim Branco, é aquele mesmo que virou notícia no Atlético 3 x 2 Fluminense, no Independência ano passado, por ter tocado a bola com a rapidez necessária ao Bernard, para que ele cobrasse a lateral que originaria o gol do desempate.

Dessa vez, além de dar muitas entrevistas e ficar até 5 horas manhã no estádio prestando depoimento, ganhou R$ 4 mil de indenização por causa agressão argentina.

Tomou um susto danado com a cadeira voando sobre ele, ganhou um enorme galo no “coco”, mas saiu com uma boa graninha pra compensar. Disse que vai “encher” a laje que está faltando em seu barraco em Capim Branco com o dinheiro.

O jogo foi ótimo e mostrou mais uma vez a disposição e união do time do Atlético, junto com a qualidade dos jogadores.

O resultado foram belos gols e eficiência do sistema defensivo.

Os gols foram saindo naturalmente até que Tardelli sentísse uma fisgada na coxa, no fim do primeiro tempo.

Foi substituido pelo Araújo que não foi bem.

O Arsenal se animou quando fez o seu primeiro gol, mas voltou ao seu lugar ao tomar o terceiro gol.

Globo.com

Não considero os gols que o Victor levou, falhas! No primeiro, Pierre perdeu a disputa de bola pelo alto, na pequena área e a cabeçada mortal foi à queima roupa, apesar de a bola passar entre as pernas do goleiro atleticano.

O segundo foi um chutaço, de longe, e a bola ainda raspou a trave; impossível para o Victor.

Difícil dizer qual o gol mais bonito dos 5 x 2: o terceiro, feito pelo Luan; o quarto marcado pelo Ronaldinho ou o quinto, feito pelo Alecsandro.

Vendo que na bola não daria, os jogadores do Arsenal partiram pra catimba e no fim do jogo muita confusão, com agressão por parte dos jogadores e comissão técnica até à PM.

Foi parar todo mundo na cadeia.

Cheguei faltando pouco mais de uma hora para o início do jogo e ainda fiz a besteira de ir de carro.

Mais de meia hora procurando uma vaga, até encontrar uma, quase na esquina de Elóy Mendes com Bicas, a uns quatro quarteirões do estádio.

Mas valeu a pena demais até essa chatice de ficar procurando vaga, porque pude ver a festa que se tornou o Bairro nas imediações do Independência, antes, durante e depois das partidas.

Pra começar, nada de violência; clima de confraternização entre atleticanos e policiamento garantindo o trânsito e o bom andamento de tudo. Policia Militar, Guarda Municipal, BHTrans e Batalhão de Trânsito, todo mundo mostrando a cara e trabalhando bem.

O comércio é intenso e a vizinhança está faturando com estacionamento, cerveja, churrasquinho, artesanato, bandeiras do Galo, Galão de gesso, de madeira e de borracha, além do legítimo tropeiro.

Bem humorados, moradores fazem de suas garagens ponto de comércio e muitos gritam o tempo todo oferecendo vantagens em qualidade e preço.

Placas de estacionamento nas garagens particulares anunciam o preço de R$ 20, 25 e 35 dependendo da distância do estádio.

Cerveja é na base de três latões por R$ 10,00.

Paguei R$ 10 para deixar uma ladeira e na volta o carro estava intacto e, acredite: os rapazes que “pediram” pra tomar conta, estavam lá quando voltei.

Subi e desci ladeiras para chegar à Rua Pitangui, e me dirigi ao portão 7.

Dessa vez, a convite da Rede Comunicação de Resultado e da Ambev, troquei a tribuna de imprensa pelo camarote da Brahma!

Bom demais da conta! Bernard assistiu o jogo de lá e quase foi às lágrimas quando a massa começou gritar seu nome, antes da bola rolar.

Com os olhos marejados, disse que nunca imaginou passar por uma emoção dessas. Sonhar, sonhava, desde de criança, mas nem passava pela cabeça que isso se tornaria realidade.

Pena que também neste camarote, cerveja, só sem álcool, Líber.

Mas você acaba se acostumando e depois de algumas latinhas até tem a sensação que está de fogo!

Escorreguei numa escada lá, quase fui à lona, mas o copo ficou intacto. Se fosse cerveja “normal”, todo mundo que viu diria que foi “bicudagem”.

É desse jeito!

Em foto da gente boa Isabela Martins, da Rede Comunicação de Resultado, Bernard, se recuperando de contusão no ombro esquerdo, entre o primo dele, Lucas Dayrrell; o “locutor que vos fala” e o diretor de marketing local da Ambev, Marcelo Pimenta.

Essa foi engraçada: quem escreveu deve ser flamenguista e devia estar “p” da vida com a derrota do time para o Audax.

Melhor que essa só o que o pessoal da 98 FM fez com o Dario “Dadá Maravilha”.

Especializados em imitar todo mundo, com um nível de semelhança impressionante, ligaram para o Dadá como se fosse o Alexandre Kalil.

O “Peito de Aço” caiu feito um cordeiro e ficou empolgado com o convite para substituir Eduardo Maluf no comando do futebol do Galo.

“Isso é melhor do que ganhar na Mega-Sena, presidente”, comemorou Dadá ao ser perguntado pelo falso Kalil, se toparia assumir o cargo, pois o Maluf iria para o Fluminense.

“Kalil” disse inclusive que ele poderia continuar na TV Alterosa, mas Dadá afirmou que seria exclusivo do Galo para “dar tudo de si”.

Só manjou que era uma pegadinha de 1º de abril porque a turma do 98 Futebol Clube caiu na gargalhada!.

Em foto do descubraminas.com.br Dario, cada dia mais parecendo com o líder Sul-Africano Nelson Mandela

Agora veja essa do “Flamerda”, publicada pelo Globo.com, que não foi pedadinha.

Foi na canela mesmo:

 * “Jornal de Manaus erra e troca nome de Fla por xingamento”

Um fato inusitado provocou a ira dos flamenguistas de Manaus – e, após circular pela internet, pode-se dizer que irritou todos os torcedores rubro-negros do país. O jornal A Crítica publicou, na edição desta segunda-feira, dia 1º de abril, uma tabela de classificação do Campeonato Carioca fazendo uma referência nada elogiável ao rubro-negro carioca. No lugar de Flamengo está escrito “Flamerda”. Não, não era brincadeira de 1º de abril…

O xingamento vem um dia depois de o Flamengo ter perdido para o Audax, por 2 a 1, pelo Carioca. Com apenas quatro pontos em quarto lugar, a equipe tem remotas chances de seguir viva na competição. A tabela do jornal também tem outro erro na legenda ao indicar que os times na área verde se classificariam para a “Libertadores”. Na verdade, avançam às semifinais da Taça Rio.

* http://globoesporte.globo.com/platb/meiodecampo/2013/04/01/jornal-de-manaus-xinga-flamengo-na-tabela-de-classificacao-do-carioca/

Infelizmente assim é o futebol. Bernard certamente seria convocado pelo Felipão, para a seleção brasileira, e fundamental nesta quarta-feira para o Atlético buscar mais uma vitória na Libertadores, contra o Arsenal, da Argentina.

Em compensação é a oportunidade que o Luan estava precisando para começar jogando, com o prestígio que já adquiriu com a massa alvinegra, mesmo com pouco tempo na Cidade do Galo.

Pressão

À medida que que o Campeonato Mineiro chega perto da decisão a pressão sobre os árbitros aumenta, principalmente por parte dos três clubes e imprensa da capital. A maioria das críticas não passa de pressão e tentativa de intimidação. De modo geral os erros dos nossos apitadores estão na média nacional e mundial.

Semana passada o Grêmio perdeu dentro de casa para o Cruzeiro de lá pelo Campeonato Gaúcho, um dos times de pior campanha na competição. No fim da partida os comandados do Vanderlei Luxemburgo andaram se jogando na área na esperança do árbitro Márcio Cristiano Brum Coruja apitasse pênalti, e ele nem aí, mandando tocar.

Se fosse no Campeonato Mineiro, em jogo envolvendo um dos três da capital, principalmente Atlético e Cruzeiro, um pênalti seria marcado e o jogo terminaria empatado. Fruto dessa pressão que os nossos dirigentes exercem.

Por essas e outras é que os apitadores gaúchos são muito mais valorizados no Brasileiro e competições Sul-Americanas.

Erros são mundiais

Viram que arbitragem complicada do alemão Wolfgang Stark, que validou gol em impedimento do Hibrahimovic para o Paris Saint Germain contra o Barcelona?

Na vitória do Bayern Munique sobre a Juventus também houve lambança por parte do inglês Mark Clattenburg. 

Renovação

Apesar da liderança e boas atuações no Campeonato o técnico Marcelo Oliveira ainda busca a formação titular ideal do Cruzeiro. E é assim mesmo o trabalho de renovação total de um time que mudou o elenco em quase 100% do ano passado para cá.

A defesa ainda não se acertou, muito em função da falta de jogadores marcadores no meio campo.

Diego Souza tem tido todas as oportunidades necessárias, mas Ricardo Goulart é quem está mostrando serviço.

No Redação

Estarei no Redação Sportv nesta quarta-feira, 10 horas, comandado pelo André Rizek.

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