Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Treinador que já cumpriu pena por corrupção poderá estar em BH em junho

A caça à corrupção no futebol está na moda e tomara que vá fundo e seja bem esmiuçada no Brasil.

Domingo, um dos poucos condenados por este motivo no mundo estará em cena e poderá ser campeão continental.

A coluna “Planeta que rola”, do O Globo, desta semana publicou:

“Na semana em que a Europa desbaratou um grande esquema de armação de resultados, o técnico Paul Put, que já ficou suspenso três anos por arranjo de jogos na Bélgica, pode levar Burkina Faso à final da Copa Africana.” 

PAUL

O bela Paul Put se diz “bode expiatório”, e alega que havia mais de 40 pessoas envolvidas neste caso, e só ele foi punido.

Em 2005 escalou o Lierse, duas vezes com time reserva, pelo Campeonato Belga, e afirmou que foi forçado a isso.

Em entrevista antes de um jogo esta semana, na África do Sul ele afirmou: “Sempre existiu armação no futebol”.

Domingo a seleção comandada pelo senhor Paul Put decidirá a Copa Africana das Nações, contra a Nigéria, 16h30, que por sua vez é dirigida pelo filho da terra, Stephen Keshi.

keshi

Se for campeão, Keshi será o primeiro treinador negro, e africano a conquistar este título, por incrível que pareça.

O vencedor estará em Belo Horizonte este ano, na Copa das Confederações, para enfrentar o Tahiti, na primeira fase.


Movimento de Resitência do Tropeiro pode estar vencendo a luta no Mineirão

Na pressão popular muita coisa se resolve no Brasil.

Parece que a reação geral negativa contra o tropeiro do novo Mineirão está surtindo efeitos positivos.

O “Movimento de Resistência do Tropeiro” pode estar vencendo a luta.

Veja essas reportagens do Super Notícia e do Superesportes, além da charge do Duke, hoje:

DUKE

“TROPEIRO DO MINEIRÃO”

Ele já não é mais o mesmo

Tradicional no estádio, o `zoiúdo´ está mais caro e menos saboroso

ANTÔNIO ANDERSON

O torcedor mineiro precisou esperar por mais de dois anos para voltar ao estádio Mineirão e assim comer o tradicional tropeiro, que, neste período, ficou mais caro e com menos ingredientes.

Até 2010, ano em que o estádio foi fechado para reformas após um jogo do Atlético contra o Ceará, válido pelo Brasileirão, o prato no Gigante da Pampulha custava R$ 7 e vinha com arroz, feijão temperado, farinha, ovo frito, bife, couve, molho e torresmo.

FOTOSTROPEIROS* http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=78439,SUP

————————————————————-

Resumiram o tropeiro a feijão

Prato do Mineirão inspira novo protesto e Minas Arena promete a volta do original

Bruno Freitas – Estado de Minas

A reação negativa de parte da torcida com o novo feijão-tropeiro do Mineirão levará a Minas Arena a exigir dos donos de bares do estádio o fornecimento completo do prato, com ovo, couve, calabresa, torresmo e bife. Uma iguaria típica da culinária mineira, o tropeirão – como é popularmente conhecido – é presença quase obrigatória nos jogos no Gigante da Pampulha. Ao voltar a ser oferecido, durante o jogo Cruzeiro x América de Teófilo Otoni, pelo Campeonato Mineiro’2013, o prato comercializado pela concessionária (que administrará o estádio nos próximos 25 anos) foi bastante criticado devido à redução do número de ingredientes, tamanho e preço. O valor pulou de R$ 7, cobrados em junho de 2010, para R$ 12.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/2013/02/08/noticia_interior,241701/resumiram-o-tropeiro-a-feijao.shtml


O fim das ilusões

Marcelo Sat e Johnnyenviaram esta reportagem da revista Piauí.

Vale a pena ler.

O Marcelo acrescentou:

“Chico,
Li essa matéria que saiu na ”revista piaui” do Estadão.

Dá um retrato do que vem acontecendo com o futebol no mundo, tendo a Inglaterra como referência.
O texto é longo, por isso não postei no blog ( não sei se poderia ), preferindo envia-lo diretamente a voce – que pode publica-lo se achar conveniente.
Abraços Celestes ( rsrsrs )
MarceloSat

Segue o texto e o link:

O esporte que vendeu a sua alma

Como o rude desporto bretão se tornou um ramo privilegiado da indústria do entretenimento

http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-15/carta-da-inglaterra/o-esporte-que-vendeu-a-sua-alma


Para quem valoriza a cidadania e para os descamisados mentais

De vez em quando o Rodrigo Araújo envia ótimos comentários sobre futebol e outros assuntos. Não o conheço pessoalmente, mas sei que é profissional liberal, da área da saúde, e amigos comuns já me disseram que trata-se de uma grande figura e brilhante no que faz.

Andava sumido e reapareceu anteontem para falar do tema do momento: Mineirão.

Mandou um desabafo, que está na garganta de muitos, inclusive termos mais pesados, que vi pela primeira vez em seus textos.

Penso como ele na maioria do que ele escreveu, só não chego a concordar com as expressões mais carregadas.

O problema maior desse tipo de situação no Brasil; em Minas principalmente, é que a população nunca é ouvida para nada. Só é chamada a participar para entrar com dinheiro, em forma de ingressos pagos, taxas ou impostos.

Para 2013 e 2014 ao invés de promover concursos públicos, a CBF e a FIFA impuseram as marcas, mascotes, nomes de bolas, cartazes de cada sede, fazendo questão de manter distância do povo, esse “nojo”. Peças feias ou questionáveis estão aí no mercado e vão se tornar bilhões de dólares no Brasil e no mundo em forma de camisetas, chaveiros, bonés, canetas e todo tipo de souvenir.

A maioria dos projetos de estádios foi feita sem concurso ou licitação, Mineirão inclusive. Tudo muito caro, milhões investidos, de dinheiro público, sem a participação de cidadãos comuns, sem padrinhos ou parentes políticos.

Graças a concursos públicos o mundo conheceu grandes arquitetos, designers, engenheiros, e tantos outros profissionais de várias áreas, muitos recém saídos das universidades, que se revelaram brilhantes.

A Copa do Mundo seria a oportunidade ideal para milhares de talentos brasileiros se apresentarem país afora e ganharem o mundo com o seu talento e trabalho.

Mas, não. Perdemos esta chance.

No Brasil é quase sempre na base do compadrio e interesses inconfessáveis; ações entre amigos!

Por isso entendo a revolta do Rodrigo, que é a indignação de todo mineiro e brasileiro que vice do seu trabalho e cumpre com as suas obrigações cidadãs.

Há também muita gente, incontáveis, que mistura isso com futebol, que vê conspiração a favor ou contra Atlético e Cruzeiro, em qualquer assunto que possa afetá-los. São os chamados “analfabetos políticos”, que podem ser chamados também de “analfabetos da cidadania” ou descamisados mentais.

Muitos desses me escrevem, xingando, exigindo que eu só fale de futebol, coitados!

Vamos ao desabafo do Rodrigo Araújo, de Belo Horizonte:

* “Oi Chico Maia. Começamos 2013 mal, na esfera futebolística. Fui ao “novo” “Mineirão” e tenho lido os comentários a respeito. Imagino que sua caixa postal está pipocando. Não iria escrever, mas como vc vai na TV Assembléia, talvez seja útil o que eu vou contar.

 Bom, pra começar, vc é dos poucos jornalistas que afirma que o antigo Mineirão era melhor, oferecia melhores condições de tudo. Eu penso que por dentro, pra quem fica do meio pra baixo melhorou demais. A arquibancada superior não se sobrepõe à inferior, o que causava muita sombra e tornava a arquibancada inferior um local desagradável para se ver os jogos. Hoje a parte superior está muito abafada (fiquei lá no alto, num dos últimos lugares, na torcida do América), pela extensão da cobertura, que diminuiu demais a circulação de ar. No calor forte vai ter gente passando mal, se estiver cheio.

 A tal de esplanada, que muitos elogiaram, na minha opinião foi um erro estúpido. Tirou a praticidade do estacionamento (conforto do torcedor), que deveria aumentar e não diminuir 50%. Aquilo é de uma falta de inteligência absurda. É tudo cercado. Um espaço daquele, que afunila em direção ao portão é perigosíssimo. Se houver um tumulto (o que não é pouco provável), vai ocorrer efeito manada e a coisa pode ser trágica. Quando havia o estacionamento, as pessoas saíam do estádio e andavam entre os carros, diluindo e desacelerando a multidão num grande espaço. Agora, não. O espaço da esplanada é amplo e longo, a multidão acelera, e, pior, afunila.

 Em relação ao estacionamento na rua, falta de água e comida, acho que são fáceis de se resolver. A burrice não pode ter teimosia junto. E a vaidade e o orgulho dos integrantes da Minas Arena foram pro espaço, eles não vão querer repetir o vexame. O problema maior é a obra. Do lado de dentro, tudo bem, ficou legal, só precisam criar ventilação. Afinal, na Europa o clima é mais ameno e este modelo de estádio atende bem. No verão europeu não tem futebol. É férias. Então ninguém fica sufocado no alto de um estádio como o “nosso”. Mas a obra que foi feita do lado de fora, para agradar à antipática e corrupta FIFA, foi péssima para o povo. Parece que a FIFA vai bancar eventos por muitas décadas e que o povo mineiro é que só vai usar por um mês.

 

 Pra finalizar, o tratamento que o público recebeu foi aquele dado ao penetra indesejado na festa. Pra nunca mais pensar em voltar. Eu, que não tenho compromisso com governador, nem com a Globo, nem com a Copa (sou contra), não preciso fingir que a obra foi boa e só a falta de água e comida foram problemas. Acho que, no geral, ficou uma merda. O estádio deveria ser “batizado” como Merdeirão ou Chacotão.

 

 Tiraram um espaço que era amplo, dava sensação de liberdade, era do povo, era democrático pra caramba, onde as pessoas se igualavam nas arquibancadas. Impressionante como as coisas pioram. Os políticos, pela incompetência e despreparo, além do desleixo com o povo, só burocratizam tudo, só tornam tudo pior. Gostaria que algum dos envolvidos no projeto apontasse um ítem entre compra de ingresso, até o xixi do banheiro que foi facilitado para o uso do povo. Ficou muito mais caro e muito pior. Estou revoltado. Já estava com antipatia absurda dessa copa, vem o nosso governo querer fazer bonito pros outros, atrapalha a vida dos clubes, que ficaram sem estádio e depois entregam o Mineirão para uma empresa ridícula, que fez uma obra digna de se jogar na privada e dar descarga. Ah, e foi sem licitação. Em 2014 vou viajar pro exterior um mês e torcer pro Brasil dar um grande e campeoníssimo vexame, dentro e fora de campo. Eles merecem!”

Rodrigo Araújo


Instalado o movimento de resistência do tropeiro

Amigos,

a discussão sobre o Mineirão continua e é salutar, pois o objetivo é fazer com que os donos do estádio e o governo consertem o que está errado e voltem com o que era bom e que não poderia acabar.

O “tropeiro” e a cerveja eram sinônimo do estádio, antes, durante e depois dos jogos.

Acabaram com a cerveja, contra a vontade da maioria, porém, prevaleceu a hipocrisia e a incompetência do estado em enquadrar quem excedia.

Mas a sociedade como um todo deu respaldo ao fim da cerveja e não teve jeito. Juntaram Ministério Público, Polícias, Justiça, políticos, igrejas, da TFP (tradição família e propriedade), os integralistas remanescentes e recém surgidos, a marcha com Deus pela liberdade e por aí vai.

Só não entrou a cavalaria americana porque não houve necessidade; a cerveja dançou, coitada.

Agora, estupraram o tropeiro e o movimento de resistência “pluriclubístico” está criado para impedir que depois da deformação, acabem também com o tradicional parceiro de alegrias, sofrimentos e indiferenças nos jogos do Mineirã0.

Vejam que belo artigo recebemos do jornalista Rômulo Ávila:

* “Olá Chico.

Li no seu blog sobre o ‘tropeiro’ que estão querendo empurrar no torcedor. Coincidentemente, escrevi sobre isso no meu artigo de hoje, no Dom Total.com. Veja que o ‘tropeirinho’ causou  espanto em  um colegas de fora de BH. 

http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=3374

Tropeirão do novo Mineirão virou ‘tropeirinho’

Cheguei ao Mineirão no último domingo por volta das 13h. Ao entrar no estádio, fui logo procurar um bar para matar a vontade “gigantesca” de devorar o tradicional tropeiro do Mineirão. No bar que atende aos profissionais da imprensa (um dos poucos que estavam abertos), o Tropeiro era oferecido de graça. Porém, já da enorme fila que se formou, percebi que o famoso e saboroso tropeirão tinha virado tropeirinho.

Ainda estava degustando o ‘remodelado prato’ quando um colega de imprensa, que trabalhava no Mineirão pela primeira vez, puxou conversa: “Amigo, esse aqui é o famoso tropeiro do Mineirão?”, indagou. Prontamente, respondi que não. E expliquei que o prato que ganhou fama e admiradores Brasil afora era uma mistura bem servida com feijão, farinha, linguiça, ovo frito, couve, torresmo e um enorme bife, além de um molho de tomate (e até arroz).

Assim como eu e o colega forasteiro, muitos torcedores que foram ao estádio no clássico deixaram a comida de casa de lado só para matar a ‘saudade’ do velho e bom Tropeirão. Pior do que encontrar a iguaria servida numa cumbuquinha de isopor foi constatar que alguns torcedores sequer encontraram bares abertos.

A triste realidade (pelo menos por enquanto) é que o tropeiro legítimo parece ter ficado no passado. Servido na ‘mini cumbuca’, quase não tem couve. Bife e ovo frito? Esquece. Esses passaram longe. Aliás, o zoiúdo e o bifão de outrora nem caberiam no vasilhame usado atualmente.

Enquanto a porção servida diminuiu, o preço teve efeito contrário: R$ 12. Valor que seria até justo se o tropeiro fosse o de tempos atrás. 
Rômulo Ávila


Cruzeirenses deram bomba no tropeiro “paraguaio” e caro do novo Mineirão

Thales Rosa enviou:

“Hehehe segundo o Lélio Gustavo o novo tropeiro do Mineirão é um prato de farinha com alguns bagos de feijão.

Falou agora no SportNews da Bhnews

A matéria do jornal o O Tempo exibe uma foto do novo tropeiro do Mineirão

TROPEIRO
O tropeiro vem num mini marmitex, sem ovo, sem arroz, sem couve e sem o bife de lombo.. vem so feijão tropeiro com torresmo…. e o preço dobrou.

Ate com a tradição do tropeiro a minas arena esta tentando acabar!!”

BOMBA

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=71982


Egesa, uma das consorciadas da Minas Arena põe a sua parte à venda

Obrigado ao Bessas, que enviou ao blog:
“Olha o link aí http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/tag/mineirao/

“A inauguração do Mineirão mal completou um mês e a gestão do estádio já está comprometida. A Egesa acaba de colocar à venda os seus 30% de participação no consórcio que administra o estádio. O lucro na concessão deixou de ser garantido desde a decisão do Atlético Mineiro de jogar apenas no estádio Independência, tolhido que ficou por acordos comerciais.”
Por Lauro Jardim”


Muitos jogos e qualidade razoável

A quarta-feira foi de muitos jogos de futebol; mas de qualidade razoável; nada de empolgante.

A seleção brasileira perdeu para a Inglaterra em Wembley e apenas dois jogadores merecem elogios: o meia-atacante Oscar e o goleiro Júlio César; este, apesar dos exageros inacreditáveis e tradicionais do Galvão Bueno.

Ronaldinho Gaúcho não aproveitou um pênalti em situação muito parecida com aquela contra o Cruzeiro ano passado, quando Fábio foi no canto certo e pegou. Dessa vez foi o Hart, goleiro do Manchester City.

Fred entrou no segundo tempo no lugar do Luiz Fabiano, e mostrou de novo que marcar gols  é com ele mesmo. Melhor centroavante do país, que deve ser titular.

Apenas o primeiro jogo do Felipão, que começa a tirar suas conclusões visando montar o time ideal para 2014.

 

Belo Horizonte aguarda “ansiosa” a “poderosa” seleção africana que virá disputar a Copa das Confederações, enfrentando o também “poderoso” Tahiti, na primeira rodada. Nigéria e Burkina Faso farão a grande final e o vencedor estará na capital de todos os mineiros, jogando no caríssimo Mineirão; possivelmente treinando, nos, um pouco menos caros Independência e Arena do Jacaré, durante a Copa das Confederações.

Nem um Uruguai, que pelo menos tem tradição, na primeira da disputa por aqui. Por culpa do cozinheiro Alex Atala, que não tem nada a ver com o futebol; errou e ferrou Minas Gerais no sorteio em São Paulo e ficou por isso mesmo.

Nenhuma autoridade mineira berrou contra a sacanagem, e ficamos por isso mesmo.

 

O Atlético passou aperto, mas venceu o Tombense F. Clube, em Tombos.

Aos 10 do primeiro tempo aconteceu o de quase sempre no futebol mineiro: na dúvida, apito a favor do grande da capital. Tombense 1 a 0, mas a arbitragem anulou dizendo que houve impedimento.

Depois o Tombense abriu o placar numa falha que a defesa atleticana não pode cometer: cruzamento pela esquerda; a bola passa pelos zagueiros dentro da área e o adversário fica na cara do gol para marcar.

Cuca avançou Marcos Rocha no segundo tempo, pôs Carlos César na lateral e o time melhorou. Ele pode estar pensando em uma nova função para o Rocha.

Sempre foi assim. O nosso Democrata Jacaré foi vice-campeão mineiro duas vezes, nos anos 1950/60; perdendo para o Galo e para o América. Segundo os mais velhos, nas duas oportunidades, “garfado” pelas arbitragens.

Situação parecida quando começa o Brasileiro ou outra competição nacional, e os sopradores de apito, na dúvida, apitam contra Atlético, Cruzeiro e América. Muitas vezes, sem dúvida nenhuma e apitam contra do mesmo jeito.

Jogo equilibrado no primeiro tempo; o Galo se impondo no segundo e nenhuma novidade em termos de jovem promessa no Tombense. No Atlético, Carlos César entrou muito bem no segundo tempo; Araújo cresceu e melhorou o rendimento do time, também na segunda etapa. Rosinei também fez uma boa partida.

Agora é colocar o Tardelli em condições legais de jogo e aguardar o São Paulo na semana que vem, no Independência, pela Libertadores.

 

O Cruzeiro fez pro gasto. Jogou o suficiente para fazer 2 a 0 sobre o América de Teófilo Otoni e administrou o resultado. Bom para alavancar o trabalho do Marcelo Oliveira e gerar expectativa positiva entre os jogadores, já que duas vitórias consecutivas motivam a qualquer time e dão confiança, pois indicam que o caminho seguido está correto.

Não há adversário fácil, principalmente nos jogos dos maiores clubes do estado, onde os times do interior costumam comer grama para não perder os seus jogos.

O mais interessante no Cruzeiro ontem é que está ficando claro que o Marcelo Oliveira está usando como como principal opção ofensiva as laterais, e os jogadores estão dando conta do recado. No primeiro gol, Ceará cruzou para Anselmo Ramon, de novo, aproveitar. Dessa vez ele mesmo marcou; de letra, golaço.

O segundo gol foi pela equerda, originado pelo pênalti, bem batido pelo Dagoberto.

O América já sentiu a força do Araxá.

Entre Tombense e América-TO parece haver equilibrio, apesar do time de Tombos ter jogadores de mais nome; pertencentes ao empresário Eduardo Uran, fortíssimo, aquele mesmo que levou o Figueirense a ser a “sombra” do Brasileiro de 2011; sétimo colocado na classificação final.

Desentendeu-se lá, no fim daquela temporada, retirou seus atletas e ano passado o Figueirense foi rebaixado; terminou na lanterna.

O América tem um treinador mais conhecido de todos nós, que já mostrou que é bom de serviço: o ex-centroavante Gilmar.


Me engana, que eu gosto; ou como funcionam as coisas no Brasil

De repente o futebol está servindo para abrir os olhos dos cidadãos que sustentam a farra dos políticos através dos tantos impostos pagos.

Quem sabe, finalmente, quem tem o futebol como a coisa mais importante da vida, acorda e passa a discutir política e principalmente o voto; em quem votar.

Quem sabe a cegueira do torcedor, que só enxerga conspiração e perseguição contra o seu clube, dá lugar a uma preocupação cidadã, que melhorará a vida de todos nós.

Sempre frisando que a maioria é farinha do mesmo saco; estadual e federal; executivo e legislativo, com o judiciário na mesma linha.

E só a conscientização e o voto podem mudar, porque apesar dos pesares a democracia é o melhor regime de governo; pois até hoje não apareceu fórmula melhor.

O Thales Rosa, a quem agradeço, enviou e peço que leiam com a devida atenção:

* “Chico,

não sei como o editor chefe deixou o portal UAI fazer esta matéria. O importante é que fez e jogou luz sobre alguns fatos:

Multa do Minas Arena representa só 4% das doações feitas nas eleições de 2010 e 2012

Empresas que integram o Minas Arena – consórcio multado em R$ 1 milhão pelos problemas ocorridos no estádio – doaram R$ 25 milhões a partidos e candidatos nas eleições de 2010 e 2012

A multa de R$ 1 milhão aplicada pelo governo mineiro ao consórcio Minas Arena representa apenas 4% do valor doado pelas três empresas que formam o consórcio (Egesa, Construcap e Hap Engenharia) para campanhas políticas nas duas últimas eleições, em 2010 e 2012. Elas não economizaram e a soma das doações para vários partidos políticos e candidatos chegou a R$ 25 milhões. Ou seja, 25 vezes maior que a punição que recebeu por ter deixado os torcedores de Cruzeiro e Atlético sem água, sem comida e por não ter aberto o estacionamento no horário prometido, no último domingo, na reinauguração do estádio do Mineirão.

Somente a Egesa doou nas eleições de 2010 R$ 13,595 milhões. O partido mais agraciado foi o PSDB com R$ 2,7 milhões, sendo que desse total R$ 1,2 milhão foi para o diretório tucano de Minas Gerais. Na sequência estão: PMDB (R$ 2,035 milhões); PTB (R$ 1,1 milhão); PT (R$ 990 mil); PR (R$ 1 milhão); PP (R$ 620 mil); PSB (R$ 500 mil); DEM (R$ 400 mil) e PPS (R$ 100 mil). Esse montante é considerado doação oculta, pois a empresa repassa o dinheiro para os diretórios, sem deixar claro qual candidato será beneficiado.

Porém, a Egesa também doou para a campanha de diversos candidatos diretamente. O que mais recebeu foi Henrique Arantes (PTB-GO), com R$ 700 mil. Vários deputados mineiros – todos da base do governo estadual – receberam doações generosas, entre R$ 100 mil e R$ 300 mil.

Em 2010, a eleição foi para presidente, governador, senador e deputado federal. Dos R$ 7,6 milhões doados pela Construcap na ocasião, a maior parte também foi para os tucanos: R$ 3,425 milhões. O PT recebeu R$ 2,015 milhões; PSB, R$ 1,1 milhão; e PV, R$ 1 milhão. Já a Hap Engenharia foi a menos generosa e doou apenas R$ 10 mil para um candidato de São Paulo.

Na última eleição, do ano passado, quando foram eleitos prefeitos e vereadores, o grande beneficiado foi o PSB. O principal candidato socialista no país foi o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda. Mais da metade dos R$ 2,9 milhões que as três empresas que formam o consórcio Minas Arena doaram teve como destino o partido de Lacerda: R$ 1,540 milhão.

PUNIÇÃO A multa foi anunciada anteontem, em uma reunião do governador Antonio Anastasia (PSDB) com o secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Tiago Lacerda, e o superintendente da Minas Arena, Ricardo Barra. Lacerda justificou a punição. “A falta de lixeira nos banheiros, por exemplo, é até certo ponto aceitável, mas os demais itens não. A multa aplicada é pela operação como um todo, a começar pelo horário de abertura dos portões, o que foi errado.”

O Executivo da Minas Arena Ricardo Barra admitiu falhas nos bares. “Além do abastecimento, houve deficiência de pessoal. Os bares tinham de ter sido abastecidos de uma maneira que não aconteceu. Havia o problema de deslocamento da água para beber, que estava sendo feito durante o jogo. Houve um erro de avaliação e a Minas Arena pede desculpas ao torcedor.” O Minas Arena é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) e foi responsável pelas obras da reforma do Mineirão. O consórcio terá o direito de explorar a comercialização do estádio por 25 anos. No contrato estão previstas metas de qualidade operacional e gestão.”

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2013/02/06/interna_politica,348735/multa-do-minas-arena-representa-so-4-das-doacoes-feitas-nas-eleicoes-de-2010-e-2012.shtml


Minas Arena e a gestão pouca prática!

Aí é sacanagem demais!

Do Super Notícia de hoje: 

* “R$ 60”

Torcida encontra problemas para comprar bilhetes para o jogo Cruzeiro x América-TO

GUILHERME GUIMARÃES

SACANAGEM

O dilema da venda de ingressos para jogos do Cruzeiro continua. Depois de muita confusão na comercialização de entradas para o clássico com o Atlético, o torcedor celeste também encontrou problemas para adquirir bilhetes para o duelo com o América-TO. A partida está marcada para esta quarta, às 22h05, no Mineirão.

Logo na abertura da bilheteria, nesta terça-feira, alguns torcedores reclamaram que os ingressos de R$ 60 não estavam disponíveis para compra. A Minas Arena, responsável pelas vendas, explicou o motivo da falta dos bilhetes nesta manhã.

“O que aconteceu mais cedo foi que houve bloqueio na venda dessas entradas de R$ 60 por causa do programa de Sócio Torcedor do Cruzeiro. Alguns torcedores do clube pagam à modalidade que garante a compra antecipada em determinado prazo (Cruzeiro Sempre). Por isso o travamento, para que esse sócio tivesse a oportunidade de escolher e comprar seu passe para o jogo com o América-TO”, explicou o assessor de imprensa da Minas Arena, Paulo César Jardim, em entrevista ao Super FC.

Ainda de acordo com PC Jardim, quando o prazo determinado para venda aos sócios do Cruzeiro Sempre terminou (adquirem ingressos pela internet) os ingressos de R$ 60 passaram a ser vendidos nas bilheterias.

A carga máxima de ingressos para o jogo entre Cruzeiro e América-TO é de 30 mil entradas, sendo que a Raposa conta com 20 mil sócios-torcedores (13 mil cativos e sete mil com prioridade de compra de bilhetes). Portanto, apenas sete mil ingressos ficaram disponíveis para o “torcedor comum” da Raposa, pois três mil ingressos estão separados para o adepto do América-TO.

“Cruzeiro faz a conta pelas cadeiras do clube. Temos 20 mil sócios, sendo 13 mil cativos (ingressos garantidos para os jogos) e mais sete mil que tem a preferência de comprar ingressos. A venda é de responsabilidade da Minas Arena”, esquivou-se dos problemas o diretor de marketing do Cruzeiro, Marcone Barbosa.

No site Futebol Card a venda de bilhetes também não aconteceu.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=71896