Lendo comentários dos que prestigiam o blog e revendo lances na TV, algumas observações sobre o Atlético 2 x 1 São Paulo.
Assim como o Geovany Altíssimo, também imaginei que, apenas com Pierre e Leandro Donizete o Galo não daria conta de marcar o rápido ataque paulista. Mas os dois se agigantaram e contaram com a volta freqüente do Bernard, além de Ronaldinho, Jô e até Tardelli, que pelo menos “cercavam” os adversários, dando apoio a eles.
O Marcus Dinelli lembra que na troca de posições no ataque, o Jô também participou e andou caindo pelos lados, ajudando Bernard e Tardelli confundirem a defesa. Bem lembrado.
Mas, em caso de um mau resultado, o discurso já estava pronto contra o Cuca, que seria o principal acusado de culpa.
Outro que escapou por pouco de ser defenestrado (jogado pela janela) pela torcida e imprensa foi o Marcos Rocha, mesmo com a atuação impecável durante 99% do jogo. Aquela cortada com o peito, para o miolo da área, soou como uma ajeitada para o Ganso empatar o jogo. Coisa de jogador que não foi orientado na base, que nunca se rebate uma bola para o meio da área; sempre para os lados.
O Paulo “Capitão” fez esta observação em seu comentário aqui no blog.
Muitos elogios à transmissão da Fox Sports, dentre eles, do Eduardo BH, Richard e Rodrigo Resende.
O Richard inclusive fez um comentário: “apesar do Simon”.
Pois é! Vi agora cedo, os melhores lances mostrados pela Fox e os comentários.
Por incrível que pareça, o Carlos Eugênio Simon, agora comentarista de arbitragem da emissora, foi até mais duro nas críticas ao árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que, segundo ele, “fez falta clara” no Junior César para marcar o gol do São Paulo. Impressionante como a vista desses ex-árbitros melhora, depois que eles param de apitar e se tornam “consultores” de arbitragem das redes de TV.
O Marcio Borges, comentarista assíduo do blog, cometeu o mesmo equívoco que muitos colegas de imprensa; até o Tostão, estão cometendo: as dimensões do gramado do Independência e Mineirão são idênticas; menores até que da Arena do Jacaré. Seguem o tal de “padrão Fifa”.
E para quem diz que no Independência o público exerce maior pressão sobre os jogadores; vale lembrar, que o novo Mineirão também diminuiu a distância que havia do público para o gramado, e isso ficou muito bom. Fui ao gramado, momentos antes de a bola rolar no clássico de reabertura, só para ver se a mudança fez diferença. Fez sim!
Aí todo mundo fica perguntando: o Galo vai continuar jogando essa bola? Porque não atua sempre assim?
Ora, ora! Futebol não uma “ciência exata”, e só a sequência dos jogos dirá.
Ano passado caía de produção quando jogava desfalcado de três jogadores, ou quando o Ronaldinho não estava inspirado.
Este ano deu uma melhorada no banco, e introduziu o Tardelli. Vejam que, mesmo fora de ritmo, vê-lo ao lado do Ronaldinho, Bernard e Jô, é bem mais alentador que ver Danilinho, Escudero, Neto Berola ou um dos demais que o Atlético tinha como titular ou bancário em 2012.
Em início de temporada, para torcedor de qualquer time, não é recomendável nenhum desespero ou empolgação.
Prevalece a frase do filósofo popular Adilson Batista: “vamos aguardar!”.
Parque do Sabiá, em Uberlândia
Maior gramado de Minas Gerais
Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Segundo maior gramado do nosso estado