Blog do Chico Maia

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Informações de quem pagou ingresso e esteve nas arquibancadas

Obrigado ao Filipe Papini, que enviou um relato importante de quem esteve nas arquibancadas do Mineirão ontem.

Vale a pena acessar o site dele, onde estão fotos e vídeos.

Confira:

* “Olá, Chico. Tudo bem? Certa vez entrei em contato contigo para lhe apresentar o projeto da ”Doentes por Futebol”, uma fanpage colaborativa no Facebook e tudo mais.

Hoje a página deu uma crescida boa e já lançamos site. Estamos caminhando bem.

Mas este não é o assunto do meu contato contigo. Venho aqui lhe mostrar o texto que fiz em protesto aos absurdos que vi ontem no novo Mineirão.

Conto com a sua leitura:
http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/02/novo-mineirao-se-a-inauguracao-foi-um-teste-o-estadio-esta-sumariamente-reprovado/

Obrigado! – Filipe Papini – Belo Horizonte”

* “Novo Mineirão: se a inauguração foi um teste, o estádio está sumariamente reprovado!”

Tenho 24 anos. Frequento estádio de futebol em Belo Horizonte desde os meus sete, oito anos de idade… Durante a semana passada, imaginava que ir ao Mineirão neste domingo seria um dia de consagração. Não importa de que lado: seja do Cruzeiro ou do Atlético. Acima de tudo, o Mineirão é um patrimônio de todos os torcedores de BH. Supostamente atendendo aos padrões FIFA, previ que os torcedores teriam um tratamento VIP, bem diferente do que já estávamos acostumados a ver por aqui. Não só em Belo Horizonte, como em qualquer canto do Brasil.

Ledo engano! Os problemas começaram já na venda de ingressos. Muito tumulto, erros, atrasos, e até mesmo o nome do Cruzeiro sendo impresso de maneira vergonhosamente incorreta no próprio bilhete do estádio. Além disso, cerca de 600 sócios-torcedores do lado azul ficaram sem conseguir entradas para o jogo de hoje.

Até então, eu imaginava que poderia ser um acidente de percurso. Tudo é novo e essas coisas acontecem. Mas em relação à partida deste domingo, eu ainda tenha plena consciência que todos os empecilhos da semana seriam esquecidos. Novamente me enganei.

A partida começava às 17h do horário Brasília. Ainda às 13h, a primeira briga era relatada na estação do metrô do bairro Eldorado. De alguma maneira, a polícia simplesmente “esqueceu” de fazer a vigilância no local, que sempre se torna ponto de confusões em dia de clássico. Segundo o relato de um agente da estação, em entrevista a Rádio Itatiaia, o confronto entre os torcedores tinha cerca de 300 pessoas reunidas. Anote aí e não perca as contas: é o primeiro absurdo do dia. Felizmente, por milagre, não tivemos problemas mais sérios neste episódio.

Avançando um pouco o relógio, agora para as 14h. Resolvi sair de casa, de carro, perto do centro da cidade, em direção ao Mineirão. Três horas antes da partida se iniciar, enormes pontos de engarrafamento já eram relatados nas duas vias de acesso ao Mineirão: as avenidas Catalão e Antônio Carlos.

Na chegada aos arredores do novo Mineirão, a notícia que vinha dos meios de comunicação é a de que as portas do estacionamento do estádio não foram abertas no horário previsto, ocasionando grande parte do engarrafamento. Quando abertas, só havia 2.640 vagas, para uma quantidade de quase 50mil torcedores. Isso sem falar que os estacionamentos nos arredores do estádio foram proibidos, durante a semana, de serem abertos no dia do clássico. O motivo? Ninguém sabe ainda.

Quando finalmente arrumei uma vaga para estacionar – relativamente longe do estádio – me dirigi a minha entrada. Ao ingressar no Mineirão, tudo parecia estar bem. Passei pelo primeiro portão sem problemas. Pelo segundo, um agente da “Minas Arena”, empresa que gere o novo estádio, apenas conferiu o meu setor no ingresso e me pediu para prosseguir. Na hora de passar pelas roletas, encontrei um enorme tumulto. Muita gente se digladiava para passar pelo local. Um empurra- empurra sem nenhuma explicação. Havia poucos agentes para organizar a situação e cerca de quatro PMs para controlar uma multidão que já passava das duzentas pessoas. A situação beirava o caos. Se desse um princípio de briga, as grades de proteção fatalmente cairiam no chão e muita gente seria pisoteada. Felizmente nada disso ocorreu. Pelo menos até a minha passagem pelas roletas.

Já finalmente dentro do Mineirão, senti falta de um dos serviços mais básicos de qualquer grande evento: simplesmente não passei por nenhuma revista policial. Nada! Qualquer um ali poderia entrar com arma sem ser incomodado ou barrado por alguém. Ao que parece, o tal “padrão FIFA” exige uma revista de seguranças particulares e não de PMs. E não vi nenhum, nem outro por lá.

Subi as escadas e, quando me dei conta, estava no meio de uma das torcidas organizadas. Queria procurar o meu local, descrito no ingresso, mas quando olhei para o lado e vi todo mundo em “qualquer lugar”, e nem me dei ao trabalho de procurar a minha cadeira numerada. Somente visualizei um espaço aleatório, com cadeiras vazias, e sentei por lá, junto com alguns colegas.

Ainda faltava uma hora para o começo da partida. Um dos meus colegas, ao se levantar de uma das cadeiras (que até então eram descritas como super-resistentes, inclusive com a necessidade de uma ferramenta para arrancá-las do lugar) simplesmente a mesma se soltou e caiu no chão. Ele ainda tentou volta-la para o lugar… Em vão. Ficou por isso mesmo.

Tarde de sol forte e um calor tradicional do verão brasileiro. Em certo momento, a sede bateu. Na hora de procurar água – ou qualquer tipo de bebida – nada foi encontrado. Os bares do Mineirão estavam todos fechados. Pasmem: estavam sem o alvará de funcionamento. A burocracia impediu que qualquer tipo de serviço fosse comercializado dentro do novo Mineirão. Mas como não avisaram isso antes? Como colocar um evento desse porte sem poder vender sequer um copo d’água? Pode parecer clichê, mas IMAGINA NA COPA???

Pessoas se empurravam e faziam enormes filas para usar os poucos bebedouros encontrados. Aqueles que não funcionavam, eram depredados pelos torcedores que não se conformavam com o descaso. Os vídeos aqui anexados são do blog atleticano do Cam1sa Do2e, do jornalista Fael Lima. Reparem o nível de revolta daqueles presentes, que sentiam sede, e nada podiam fazer em relação a isso.

Sobre essa questão de água e refrigerantes, até mesmo nos camarotes, onde os preços dos ingressos eram, em média, de R$200,00, também chegou ao fim e não havia o que fazer para suprir a necessidade. O jeito era sentir sede mesmo, esperar a partida terminar, e “dar o seu jeito”.

E quem disse que o problema era somente com os comes e bebes? Os banheiros também estavam em situações precárias. Em praticamente todos eles não tinha papel higiênico. Relatos de torcedores apontam que em alguns toaletes ainda estavam em processo de construção. Isso quer dizer que o banheiro estava mal acabado. Mais um grande absurdo para um evento do porte de um Cruzeiro x Atlético na grande reinauguração do estádio.

Outro fato lamentável relatado por alguns amigos era a falta de divisão de setores dentro do Mineirão. Nas vendas, existiam valores diferenciados nos ingressos. Alguns, inclusive, eram comercializados pelo dobro do preço dos outros. Mas lá dentro do estádio, nas arquibancadas, não existia qualquer tipo de divisão. Nem grades, nem cordas, nem um agente da “Minas Arena” para resolver. Resultado? Obviamente alguns vários “espertões” passaram para o setor mais caro, o que causou superlotação nesses locais.

Durante o intervalo do jogo, poucas pessoas chegaram a perceber isto: O sistema de irrigação do gramado foi acionado. O calor era forte e o gramado realmente precisava daquilo. Acontece que alguns irrigadores foram colocados exatamente atrás das placas de publicidade. Ao serem acionados, começaram a molhar equipamentos e pertences das equipes de imprensa que por aquele lado trabalhavam. Vi câmeras filmadoras, máquinas fotográficas e mochilas sendo exaustivamente molhadas, enquanto os profissionais corriam para tentar salvar os seus objetos.

Somente tenho duas coisas a exaltar positivamente: 1) Dentro ou fora do estádio, não vi nenhuma confusão envolvendo torcedores (mesmo que meus irmãos, que foram em outro setor, tenham relatado um princípio de briga em função das cadeiras numeradas, que alguns queriam respeitar, mas que a gigantesca maioria não estava nem aí). 2) A partida, em si, que acabou se tornando um coadjuvante da coisa toda, foi um jogo digno de clássico e, ela sim, honrou a presença massiva dos torcedores. Sem querer julgar time A ou B, o jogo foi aguerrido, ao menos.

Juro que queria escrever um relato elogioso ao novo estádio de Belo Horizonte, mas o sentimento de revolta faz com que eu descrevesse situações como estas acima. A justificativa de que era o primeiro jogo não cabe. Faltou (e muito) preparo por parte de todo mundo, e bom senso também. Por hora, só voltarei ao Mineirão na Copa das Confederações… Isso somente porque já comprei os meus ingressos. Caso contrário, passaria longe.

Fico na torcida para que tudo se resolva o mais depressa possível. Hoje, o Mineirão virou um exemplo de vergonha, péssimo serviço, e mau-caratismo dos engravatados responsáveis por inaugurar um local que, ao que parece, não estava pronto para receber o jogo que recebeu hoje.

Termino aqui com um vídeo produzido pelo jornalista Carlos Brant, do site MG Esportes

* http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/02/novo-mineirao-se-a-inauguracao-foi-um-teste-o-estadio-esta-sumariamente-reprovado/


Araxá voltou bem; dentro e fora de campo

Obrigado ao Gilberto Santos, que enviou boas notícias de Araxá, sobre a volta feliz do “Ganso” à Primeira Divisão estadual, vencendo o América:

* “Estive a passeio em ARAXÁ neste ultimo final de semana,e aproveitei para assistir o jogo do GANSO contra o AMERICA no sabado,na cidade a euforia era total e todo mundo acreditava que o ARAXÁ começaria o campeonato conquistando 3 pontos,fiquei impressionado com as excelentes condições do estádio FAUSTO ALVIM ,o gramado esta um verdadeiro tapete verde,do lado de fora estacionamento organizado e sem flanelinhas,nas arquibancadas ,torcedores preocupados exclusivamente em apoiar o seu time,o que mais me impressionou foi o grande numero de jovens e mulheres que compareceram ao estádio para torcerem para o GANSO.”


Marcelo Oliveira cala muitos e tem ótimo começo

Foi ótimo voltar a trabalhar no Mineirão, mas ainda falta muito para que o estádio justifique tantos investimentos, transtornos e prejuízos causados principalmente aos nossos principais clubes. Para uma obra que consumiu, somente no projeto, R$ 17,8 milhões, algumas falhas jamais poderiam se verificar. A começar pelo gramado, completamente alagado no sábado. Em defesa, alguém poderia alegar que foi um “dilúvio” que caiu sobre a Pampulha, mas e as cadeiras mais próximas, que também ficaram submersas?

O placar eletrônico é muito acanhado.

 

Chiqueirinho

Momentos antes de a bola rolar fui convidado a visitar o vestiário dos árbitros, inacreditavelmente pequeno e sem nenhum conforto: um vaso sanitário e um chuveiro para cinco, e somente homens; não há um exclusivo para mulheres. Absolutamente fora de qualquer padrão Fifa. O antigo, do próprio Mineirão era muito superior; o do Parque do Sabiá, em Uberlândia dá show. Segundo um apitador, os melhores do Brasil são da Arena Barueri e do Engenhão.

 

Contramão mundial

Um cadeirante pediu para ser levado até o setor da imprensa para protestar contra a falta de acessibilidade em vários setores do estádio; na contramão mundial; problema aliás, já denunciado pelo Ministério Público.

 

Sem informação

As falhas na operação do estádio foram muitas. Até infantis; de fácil solução nos próximos jogos: o público atendeu ao apelo geral para que chegasse mais cedo, porém, os portões só foram abertos às 14h30; os bares demoraram a abrir e muitos nem foram abertos; as pessoas com camisas “Posso ajudar?”, muito gentis, mas também não sabiam informar quase nada a qualquer tipo de pergunta.

 

Muito ruins

Não me alongarei sobre as instalações e condições de trabalho para a imprensa, porque não é problema do torcedor em geral. Mas como há muito dinheiro público envolvido e estamos nos preparando para uma Copa do Mundo, digo que o Mineirão fica devendo à maioria absoluta de todos onde já trabalhei, em sete copas e cinco olimpíadas. De 1 a 10, nota 4.

No velho Mineirão era muito melhor!

 

 

Vergonha

O maior problema, entretanto, foi aquela pedra já cantada há anos: o tráfego até o Mineirão. Mais que um estádio novo, precisávamos é de um metrô ou uma solução de transporte coletivo decente.

E absurdo dos absurdos foi a demonstração de nenhuma afinidade da Minas Arena com o futebol: na confecção do ingresso, tirou o Esporte Clube do Cruzeiro e o chamou de “Futebol Clube”.

 

Ótimo começo

O Cruzeiro mereceu a vitória, que poderia ter sido por placar mais amplo. Maior preocupação do time, o sistema defensivo do funcionou muito bem; meio e ataque melhor ainda. Ótima primeira impressão do trabalho do técnico Marcelo Oliveira.

O Galo cresceu ofensivamente no segundo tempo quando Cuca trocou Pierre e Leandro Donizete por Gilberto Silva e Serginho, mas se enfraqueceu na defesa.

 

Destaques

A defesa do Cruzeiro, com destaque para a zaga; Éverton Ribeiro e Dagoberto, mesmo jogando só um tempo, foram os destaques celestes.

No Atlético o goleiro Vitor evitou que o placar fosse mais elástico.

O jogo, tecnicamente, foi fiel ao começo de toda temporada; ainda mais em primeira partida oficial do ano: os dois times sem ritmo, porém correndo muito, justificando a condição de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro.


Tardelli tem, no Atlético, média de gols semelhante a de Fred no Fluminense e Luís Fabiano no São Paulo

O jornalista Marcelo Bechler, mineiro radicado em São Paulo, das rádios Globo/CBN, sempre muito bem informado, avaliou a volta do Tardelli ao Atlético e como ele será utilizado taticamente:
* “Diego Tardelli volta ao Atlético para mudar o patamar da equipe. Em 2012 faltou alguém que marcasse muitos gols, que aproveitasse as tantas chances criadas por Ronaldinho e Bernard principalmente. Jô fazia pivô, mas não fazia gols – foram 10 no Brasileiro. Bernard foi o artilheiro do time com 11.

Desde a saída de Danilinho, Cuca procura alguém para jogar pela direita pelo 4-2-3-1. Guilherme não foi bem. Araújo e Rosinei aparecem como candidatos no início da temporada. Araújo faria o papel que desempenhou por boa parte da carreira, jogando pelo lado. A diferença é que, aos 35 anos, o tempo passou para ele e não possui mais velocidade e resistência o suficiente para fazer funções ofensivas e defensivas que a posição exige. Rosinei sempre foi um volante-meia e talvez possa ajudar mais taticamente, dando suporte às subidas de Marcos Rocha.

E Tardelli com isso?

Caso Cuca não queira mudar a forma do time jogar, há justamente essa posição vaga. Jô poderia continuar segurando os zagueiros e servindo de referência para a ligação longa, muitas vezes utilizadas em 2012. Tardelli ficaria mais longe da área e, destro, teria mais facilidade de conduzir em direção à linha de fundo e não em diagonal em direção ao gol. Não necessariamente o atacante perderia seu poder de fogo, mas obrigatoriamente teria de se adaptar a uma condição diferente.

Há ainda a possibilidade de Cuca mudar a forma do time jogar. Com Tardelli na vaga de centroavante, o time teria mais movimentação na frente e poderia ser ainda mais rápido, perdendo, no entanto, quem prende a bola na frente.

Em 2009, Tardelli foi o centroavante ao lado de Éder Luís. Foram 42 gols naquele ano. Terminou como o goleador máximo do futebol brasileiro. Em 2010, em um time mais fraco e com Obina muitas vezes como companheiro, o que o obrigava a jogar mais longe do gol, marcou 25 vezes. Antes de se transferir em 2011 ainda fez seis em sete jogos. No total, 73 gols em 114 jogos. Média de 0,64 por partida.

Barcos teve um desempenho considerado muito bom em 2012. Marcou 28 gols em 55 partidas, média de 0,5. Fred, considerado o melhor centroavante do futebol brasileiro, tem média de 0,68 desde que chegou ao Fluminense em 2009 (são 105 gols em 155 jogos), praticamente empatado com Tardelli. Luís Fabiano, que tem uma das melhores médias da história do São Paulo (0,72) tem 158 gols em 218jogos pelo clube.

O Atlético precisa de jogador que seja eficiente pela direita. E de um pivô que faça mais gols. Caso Tardelli mantenha a média de gols que construiu, será porque se adaptou bem ao lado do campo ou porque o time passou a depender menos do pivô. Caso contrário, continuará faltando alguma coisa.”

* http://colunas.radioglobo.globoradio.globo.com/platb/marcelobechler/2013/02/02/tardelli-peca-tecnica-de-um-quebra-cabeca-tatico/


Êh, América!

Não vi o jogo, mas a derrota na estréia foi uma ducha fria em muitos americanos.

Vejam o que escreveu o Marcus Vinicius Bragagaglia de Montenegro, um dos ferrenhos que conheço:

“Caro Chico Maia,

Discurso de um apocalypse anunciado?
Primeira rodada do mineiro. Nossa esperança em mais uma barca, dessa vez comandada pelo Vinicius Eutrópio.
O nosso adversário? O poderoso Araxá, vindo de uma segundona, com craques aos montes em seu elenco.
Término do jogo e o placar aponta mais um derrota do Coelhão.
Os mais otimistas irão falar: Mas é o primeiro jogo, o time está sem ritmo, estavamos só treinando. E o Araxá?
Tava fazendo o que?
Uma derrota em início de campeonato não deve ser levada a sério, mas o que nos assusta foi o futebol apresentado pelo Coelhão. A zaga com os mesmos problemas, O meio de campo sem inspiração nenhuma, contando apenas com o Rodriguinho para tentar criar as jogadas e o ataque completamente inoperante. No desespero o nosso técnico entra com 3 volantes. Mais um Mauro Fernandes a caminho? Tomamos sufoco do Araxá e o placar poderia ser até maior.
Mais um ano de decepões, sofrimento?
Quando o América irá impor perante os adversários mais fracos. Já começamos o campeonato com praticamente tres derrotas anunciadas porque com esse futebolzinho apresentado, contra o araxa seremos alvo fácil perante a duplinha de bh e vespasiano,
Espero sinceramente queseja somente a estreia, mas quando escuto o Tecnico falar que mesmo apesar do resultado, gostou do jogo, fico pensando que o melhor mesmo será reforçar meu estoque de livros e dvd e nos dias de jogo do Coelhão, ficar em casa vendo um bom filme ou mesmo apreciando uma boa leitura.
Deixar para ligar o radinho no final do jogo e ver como ficou o jogo.
A cada dia que passa, o Coelhão me faz pensar no ditado que diz, que ” o que os olhos não veem o coração não sente”
Apesar de tudo continuo apaixonado e ao mesmo tempo decepcionado com o meu time.
Entra ano e sai ano a mesma coisa.
ACORDA COELHÃO.”

– Belo Horizonte

Marcus Vinicius Bragagaglia de Montenegro


Procurando a carne debaixo do angu

Procurei mais informações sobre o projeto arquitetônico da reforma do Mineirão e encontrei muita coisa interessante neste site da Procuradoria da República em Minas Gerais.

Custou R$ 17,8 milhões e não houve licitação, o que levou a Justiça a bloquear os bens de alguns dos responsáveis.

Para que tenham uma ideia, Oscar Niemeyer, um dos arquitetos mais famosos do mundo, cobrou R$ 6 milhões para projetar a Cidade Administrativa.

Confira o site, pois vale a pena.

* http://www.prmg.mpf.gov.br/imprensa/noticias/patrimonio-publico/mineirao-justica-decreta-indisponibilidade-de-bens-de-responsaveis-pelo-projeto-de-reforma-do-mineirao


Projeto e obras milionárias e falhas absurdas no Mineirão precisam ser mais investigadas

Tomara que as coisas melhorem durante o dia de hoje e baixe competência no espírito das atuais cabeças pensantes e administradoras do Mineirão, porque até agora, tem sido uma vergonha!

Tem cabimento a Minas Arena mudar o nome do principal parceiro dela na confecção do ingresso?

ingresso

Chamou o Cruzeiro de “Cruzeiro Futebol Clube”.

Quem o fez não deve ser mineiro e nem deve gostar de futebol, pois é o fim da picada!

ingresso_errado2(1)

No mesmo ingresso, o desleixo com o texto. Tirou o “r” do portão, ficou “potão”.

E o gramado alagado com a chuva de ontem?

Puseram a culpa na chuva! Tá!

Mas e as cadeiras alagadas também?

Só o projeto dessa reforma custou perto de R$ 20 milhões e está sendo alvo de investigação pelo Ministério Público Federal.

Ou a culpa seria das empreiteiras na execução da obra?

A mídia nacional está com mais um prato e tanto para tirar sarro da competência mineira. É ponto cego no Independência, gramado e cadeiras submersos no “Gigante da Pampulha”; mudança de nome de um dos principais clubes do país!

E corremos o risco dos redatores da Minas Arena mudarem o nome da lagoa para “Pampuia”.

Vejam o título, muito justo por sinal, que o portal do jornal O Tempo deu para a reportagem sobre o assunto

“QUE VÁRZEA!”

Nome do Cruzeiro é impresso errado em ingresso do clássico e equívoco vira motivo de gozação na internet

mineirao_2

E o Globoesporte.com publicou fotos do gramado . . .

mineirao_3

. . .e cadeiras.


Twittadas e retwittadas que valem a pena conferir

 

 

Mauricio Stycer@mauriciostycer

“Jornal Nacional” registra o pior janeiro de sua história http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/zapping/1224824-jornal-nacional-registra-o-pior-janeiro-de-sua-historia.shtml …

Jornal Sete Dias@Jornal7Dias

Iveco e Jacaré: apresentação de uniformes e lançamento do Vertis HD – Jornal Sete Diashttp://www.setedias.com.br/cidades/4882-iveco-e-jacare-apresentacao-de-uniformes-e-lancamento-do-vertis-hd …

Cruzeiro.Org@Cruzeiro_Org

*** ESTAMOS VOLTANDO *** Notícias com comentários http://Cruzeiro.Org – A melhor referência sobre tudo do Cruzeiro da Internet

 

Igor Assunção@Igortep

Comprei lugar marcado e me deram outro, em uma fileira atrás. Pode isso #VergonhaMinasArena e “Cruzeiro Futebol Clube”? pic.twitter.com/emDmFI4h

 

Paulo Galvão@paulogalvaobh

Com famoso rachão, Cruzeiro encerra, no Mineirão, a preparação para o clássico de amanhã. Dúvida é só entre A.Ramon e @V_araujo9

TV Galo@tvgalo

Atlético treina no Mineirão em preparação para o clássico. http://youtu.be/xQ8eO2YCMNQ #Galo

 

AVACOELHADA@Avacoelhada

Araxá x América. Pré-jogo: Blog da Avacoelhada http://www.otempo.com.br/esportes/blogs/?IdBlog=65 …

 

Rodolfo Gropen@gropen

Além do bom caráter, sua competência sobressai nesta dúzia de anos RT @domenicobhering: Hoje faço 12 anos de Galo. Agradeço a Deus por tudo!

 

E enviei a seguinte mensagem nesta mesma twittada: “Parabéns, Domênico; faço minhas as palavras do Dr. Gropen!”


Ingressos esgostados para o jogo da volta

* “Ingressos esgotados para o jogo de reabertura do Mineirão”

Após dois dias de venda, estão esgotados os ingressos para o grande clássico deste domingo, entre Cruzeiro e Atlético, na reinauguração do Mineirão.

O diretor presidente da Minas Arena, Ricardo Barra, se mostra satisfeito pelo enorme interesse em torno do novo estádio. “Fico feliz pela receptividade que tivemos e espero que no domingo, a gente tenha aqui um clássico de paz, onde a disputa fique concentrada apenas dentro de campo, com cada time buscando os gols e a alegria de sua torcida.”

Com lotação esgotada, o torcedor deverá observar as informações contidas no ingresso e planejar antes o seu deslocamento para o jogo inaugural.

É preciso observar que o estádio foi dividido em setores: laranja ao norte, vermelho a leste, amarelo a sul e roxo, a oeste. Cada setor, por sua vez, é dividido em blocos, sendo que o dos cruzeirenses vai de 308 a 328, e o dos atleticanos de 306 a 330. Os blocos são organizados em filas (identificadas por letras do alfabeto) onde estão os assentos numerados. Isso significa que cada torcedor deve identificar primeiro o setor, depois o bloco e por último a fila e o número do assento.

Cerca de 400 auxiliares de torcedores uniformizados estarão disponíveis para conduzir as pessoas aos seus assentos. É muito importante que o torcedor guarde o canhoto do ingresso durante o jogo para comprovar que está no assento adquirido e também porque o papel vale como seguro pessoal.

 

(Crédito: Divulgação/Sylvio Coutinho)

Fonte: Minas Arena – Assessoria de Comunicação


Olho em tudo e todos no primeiro jogo do novo Mineirão

* Repetindo o que escrevi no início da semana, quem for ao Mineirão amanhã precisará ter toda a paciência e calma possíveis, e isso inclui “gregos e goianos”, todo mundo.

Das estrelas do espetáculo ao público.

Para nós da imprensa não é diferente.

Com toda a sinceridade só vou por causa do compromisso que tenho com o público que me prestigia, lendo-me ou ouvindo-me.  Irei bem cedo, com olhos críticos, a tudo e todos, como se estivesse cobrindo um jogo de Copa do Mundo, onde tudo é novidade e interessa a todos.

Fui convidado pela TV Assembleia a participar de um debate sobre o novo Mineirão, e topei. Será quarta-feira, dia seis, ao vivo, às 8h30, com reprise mais tarde.

Mais um motivo para eu estar na Pampulha amanhã.

Se fosse apenas ver o jogo, assistiria pela TV, no conforto de casa, sem aporrinhações.

Vejam o comunicado que a nossa associação enviou a todos os filiados, ontem:

* “COMUNICADO AMCE”

Cruzeiro X Atlético – Mineirão – 03/02/2013

ORIENTAÇÕES GERAIS

01. ENTRADA DA IMPRENSA ESPORTIVA

Exclusivamente pelo portão G3 – Av. Abrahão Caran – próximo ao Mineirinho.

Somente terão acesso os portadores da CREDENCIAL AMCE.

Profissionais de outros estados devem apresentar a CREDENCIAL ABRACE.

Fotógrafos – CREDENCIAL ARFOC MG

A AMCE não irá receber anuidade ou documentos para credenciamento no estádio.

02. ESTACIONAMENTO – G3

Não existe mais o estacionamento exclusivo para a imprensa esportiva. O espaço reservado será de multiuso.

Desta forma o critério de distribuição das vagas será o seguinte:

Empresas de comunicação de BH – 02 vagas cada.

Empresas de comunicação do interior de Minas – 01 vaga cada.

Os veículos deverão estar devidamente identificados pela empresa.

Sobrando vagas, as mesmas serão cedidas aos credenciados por ordem de chegada.

Para entrar no estacionamento, os ocupantes de cada carro deverá apresentar a CREDENCIAL AMCE.

O motorista não terá acesso às áreas internas do estádio. Exceto quando portar a carteira AMCE de militante ou área técnica.

Devido ao espaço limitado de vagas, aconselhamos que todos utilizem o transporte da empresa.

03. POSTO DE CREDENCIAMENTO

Após passar pelo portão G3, o profissional deverá se dirigir ao posto de credenciamento AMCE para ter sua CREDENCIAL devidamente registrada.

Na ocasião receberá um crachá da MINAS ARENA que permitirá seu acesso as áreas internas de trabalho, ou seja:

Elevador, bar exclusivo, banheiros exclusivos, tribuna de Imprensa, sala de Imprensa, salas de Entrevistas, Zona Mista e gramado.

O posicionamento dos profissionais na área do gramado e zona mista terá orientação da FMF.

Pela característica do novo estádio, será praticamente impossível para os repórteres acompanhar a chegada e saída das delegações e acesso a área dos vestiários.

As entrevistas somente serão possíveis na zona mista e nas salas de coletivas.

Atrás de cada gol existe um banco para os profissionais e pontos de energia.

Não será permitida a utilização de cabos e equipamentos não homologados pela Anatel.

Todos devem utilizar a credencial AMCE e o crachá fornecido pela Minas Arena de forma bem visível evitando problemas com a segurança interna.

04. TRIBUNA DE IMPRENSA

Não existe mais cabine. Todos irão trabalhar em bancadas padrão FIFA.

Alguns veículos já estiveram no estádio e marcaram suas posições após entendimento com as operadoras dos circuitos de transmissão.

Pela quantidade de bancadas, não deve ter problemas.

Quem ainda não escolheu seu posto de trabalho com dois lugares deve chegar mais cedo e acertar com a operadora a sua posição.

A energia elétrica é 220V

05. SERVIÇOS

Cada empresa deverá solicitar seu circuito para transmissão junto a operadora..

A MINAS ARENA informa que irá disponibilizar internet em diversos pontos do estádio.

Atrás de cada gol haverá um banco para os repórteres e operadores.

Por se tratar de um evento grande e inédito no novo Mineirão, certamente teremos muitos problemas.

Pedimos a todos muita paciência e boa vontade para que tudo possa ser resolvido da melhor forma possível.

Nos últimos dias, a AMCE participou de diversas reuniões com a MINAS ARENA, FMF e responsáveis pelas equipes de esportes dos mais variados veículos de comunicação, tentando resolver uma série de situações.

Mesmo assim alguns pontos ainda estão pendentes.

No domingo, á partir das 10 horas e 30 minutos diversos colaboradores e diretores da AMCE estarão no estádio para receber e orientar todos os companheiros.

Chegue com boa antecedência, mantenha a calma e não se esqueça, somente com a CREDENCIAL AMCE você terá acesso ao estádio.

Desejamos a todos um bom trabalho.

AMCE – Associação Mineira de Cronistas Esportivos

DIRETORIA

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