Blog do Chico Maia

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Meus sentimentos ao Dr. Rodolfo Gropen, pela morte do pai, o grande jornalista Carlos Gropen

Velório no Funeral House, até às 14h30, e o corpo será cremado no Parque Renascer.

Carlos Gropen foi um dos pioneiros na imprensa brasileira em colunismo gastronômico; hoje, nos principais jornais, revistas e TVs do país.

Rodolfo Gropen é um dos heróis anônimos da diretoria alvinegra, que estão ajudando Alexandre Kalil a recuperar o Atlético. Um dos maiores especialistas em Direito Comercial e Tributário do Brasil, além da simpatia pessoal e simplicidade no trato com as pessoas.

Através do jornalista Carlos Herculano Lopes, o jornal Estado de Minas prestou uma bela homenagem ao Carlos Gropen, hoje, contando um pouco da sua história:

GROPEN

* Quando chegou a Belo Horizonte em 1962, transferido do Recife, aos 24 anos, o carioca Carlos Gropen continuou a trabalhar como vendedor dos elevadores Schindler. Na época, já era casado com Rosa de Lima Gropen, com quem teve quatro filhos e sete netos. Uma coisa que jamais poderia imaginar – às vezes falava disso – é que faria da capital mineira sua terra. Talvez a intenção fosse ficar por algum tempo, fazer um pé-de-meia e voltar para o Rio, onde poderia curtir os atrativos da cidade, tão mais tentadores dos que os oferecidos pela então provinciana BH. Mas foi nela que criou raízes e a família. E foi dela que partiu ontem, 50 anos depois, deixando saudades entre parentes e amigos.

Amizades conquistadas desde que o irrequieto Gropen – jovem e cheio de vontade de vencer na vida – deixou a empresa de elevadores, na qual chegou a gerente, e passou a se dedicar ao ramo de bebidas, em que também se deu bem,  tornado-se expert. Na Cinzano, trabalhou por alguns anos, indo em seguida para a Heublein, da qual também tornou-se gerente de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás.

Com tino característico e a experiência adquirida, veio um momento em que ele percebeu que estava na hora de ter o próprio negócio, o que se concretizou na década de 1980, quando abriu a Delikatessen Gropen, especializada em bebidas finas e queijos. A loja, que se tornou referência no segmento na capital, ficava na Rua Inconfidentes, no Bairro Funcionários. A essa altura ele já era cidadão de BH.

Paralelamente a tudo isso, a grande paixão desse carioca/mineiro – o que também chegou a confessar em várias ocasiões – sempre foi o jornalismo, profissão que exerceu de coração aberto, como uma das coisas de que mais gostava. Como radialista, teve programa na Guarani. Na Itatiaia, durante um bom tempo, chegou a ser comentarista esportivo e procurava ser isento – o que nem sempre era fácil – quando ia falar do Atlético, time do coração em Minas. Já na Rede Bandeirantes dava dicas de investimentos aos telespectadores – entendia também de mercado financeiro, sobretudo da bolsa de valores.

Amante da boa música, apaixonado por Chico Buarque de Holanda, bom de papo e amigo dos amigos, Gropen passou os últimos 20 anos como jornalista no Estado de Minas. Até afastar-se, há algum tempo, devido ao câncer, atuava no EM Cultura. Do segundo casamento, com Rosemary Cipriano, teve um filho.

O corpo de Carlos Gropen será velado a partir das 9h30 de hoje, no Funeral House, na Avenida Afonso Pena, 2.158, Bairro Funcionários. A cerimônia de cremação está marcada para as 16h30 no Parque Renascer, em Contagem.

* http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/08/22/interna_gerais,313172/morre-em-bh-o-jornalista-carlos-gropen.shtml


Renato Mauricio Prado compara o Ronaldinho do Flamengo com o Ronaldinho do Atlético

Na coluna e blog dele, ontem, no O Globo.

O único reparo que faço ao que ele escreveu é quando ele troca o “Alexandre” Kalil como presidente, por “Elias”, o saudoso pai do atual comandante atleticano. Porém, um lapso que a maioria das pessoas que viveram aquela época de ouro do Galo cometem, pois Elias foi um dos melhores dirigentes da história do futebol brasileiro e a sua presença continua viva na cabeça de quem acompanhou o seu trabalho à frente daquele Galo do início dos anos 1980.

Aliás, o Alexandre gosta e muito quando alguém o chama pelo nome do pai, uma figura humana fantástica! 

* “R49 X R10. Que diferença!”

Assisti ao belo jogo que Atlético-MG e Botafogo fizeram, no último domingo, e acabei a partida me perguntando: por que Ronaldinho Gaúcho pôde voltar a jogar, no Galo mineiro, o bom futebol que só conseguiu apresentar num curtíssimo espaço de tempo no Flamengo? Serão os ares da Cidade do Galo mais propícios que os do Ninho do Urubu? Para responder à pergunta é necessário voltar no tempo.

Vamos lembrar sua conturbada passagem pelo clube da Gávea?

1) Com um contrato milionário (R$ 1,5 milhão/mês) e de longa duração (até 2014), foi recebido como rei e alçado à condição de intocável. Os projetos de marketing que alavancariam seus ganhos jamais foram concluídos. Daí, ao rompimento com a Traffic e à inadimplência foi um passo.

2) Tanto com Vanderlei como com Joel, nunca conseguiu jogar num time realmente bem armado. Na maioria das vezes, acabou “empurrado” para o ataque, onde chegou a atuar (com Luxemburgo) como centroavante, de costas para o gol!

3) Encantado com a noite carioca, passou a brilhar mais em boates, bares e restaurantes do que em campo. Apesar disso, as cobranças do comando do futebol e da diretoria sempre foram tímidas e quando foi flagrado “pulando o muro” na pré-temporada, em Londrina, o treinador (Vanderlei) que tentou enquadrá-lo se tornou um inimigo, que acabou derrubado cerca de um mês depois.

Vamos agora à situação atual do Dentuço?

1) Chegou a Minas com um salário muito mais baixo e com duração de apenas seis meses — praticamente um contrato de risco. Até agora, os pagamentos têm sido feitos religiosamente em dia.

2) Joga numa equipe extremamente bem montada por Cuca e atua solto no meio-campo, com liberdade para chegar ao ataque, onde tem a companhia constante de pelo menos três, às vezes até quatro, jogadores com características ofensivas (Escudero, Bernard, Guilherme e Jô), sendo um deles (o garoto Bernard) extremamente talentoso.

3) Na primeira vez em que houve rumores de uma “estripulia” envolvendo Ronaldinho, Jô e outros, às vésperas do jogo com o Vasco, o presidente Alexandre Kalil soltou os cachorros e ameaçou afastar a turma da balada. Coincidência, ou não, o Atlético venceu e o R49 foi um dos destaques.

Ronaldinho conseguirá manter a forma e a postura profissional por muito tempo? O Atlético Mineiro, em boa parte graças a ele, será o campeão brasileiro de 2012? Impossível dizer.

Certo é que os dirigentes e a comissão técnica do clube de Minas estão sendo infinitamente mais competentes do que foram seus pares cariocas, que, além de não terem jamais conseguido extrair do Gaúcho o que ele podia dar, se encontram ameaçados de deixar, como herança do malfadado negócio, dívida de R$ 40 milhões. Dizer mais o quê?

* http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2012/08/21/r49-r10-que-diferenca-461371.asp


Uma boa ideia e bom exemplo profissional “Doentes por Futebol”

Recebi do Filipe Frossard Papini e publico na íntegra, pois além de tratar-se de uma boa ideia, é um exemplo, especialmente para jovens que se formam nas faculdades e ficam perdidos, à procura de oportunidade de trabalho neste mercado cada vez mais restrito da comunicação.

Digo sempre à estudantada de jornalismo ou de qualquer área, que o negócio é empreender, ou pelo menos tentar, pois a tão sonhada carteira assinada, com um bom salário é coisa do passado.

Melhor ser dono do próprio nariz, com os riscos e dificuldades inerentes, do que aguentar patrões e chefes muitas vezes desqualificados, chatos e ainda por cima sendo mal remunerado.

Vejam aí: 
Olá, Chico.

Tudo bem?

Meu nome é Filipe, me formei agora em Jornalismo pelo UNI-BH e tenho uma novidade pra contar.

Como não encontro nenhuma oportunidade no mercado de trabalho, decidi tocar o meu barco com projetos particulares.

Um deles foi lançado nessa semana.

A ideia inicial é do designer Felippe Garcia, que me convidou para tocar o projeto e coordenar a parte jornalística da coisa. Aceitei de imediato e já estamos no ar!

Trata-se de um conceito diferente do que conhecemos.

Uma fan page no Facebook, voltada para o futebol, com elementos diferentes do que costumamos ver em outras fan pages por aí. Não temos rabo preso com nada e não temos concorrência. Nosso objetivo é informar, criticar e opinar. Isso de maneira bem branda, às vezes com um leve tom humorístico.

São mais de 30 pessoas colaborando diariamente. Uma equipe de designers para criar as imagens de capa e redatores/jornalistas/revisores de texto/cronistas para criar o material.

Lançamos a página na segunda-feira.

Hoje, na madrugada de terça para quarta, já estamos com ”738” curtir! Nossa meta, no primeiro mês, era alcançar 1.000! Já vamos atingir isso com menos de uma semana de página no ar.

A dedicação está sendo grande para apresentar um conteúdo de qualidade e em horários estratégicamente definidos. Nesta quarta, de noite, soltaremos uma das mais lindas crônicas que já li. Será em homenagem a Nélson Rodrigues, que faz aniversário na quinta.

Fica a dica:
http://www.facebook.com/dpfutebol

Conto com você, um grande comunicador da imprensa mineira – e do que acontece nela – para me ajudar a espalhar a ideia.

Se quiser entender mais a nossa proposta, ela está explícita nesta crônica: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=229675170488603&set=a.221560544633399.45598.216223555167098

Obrigado desde já!
Filipe Frossard Papini
editor chefe dos ”Doentes por Futebol”
– Belo Horizonte


Incompetência assumida e falência da autoridade

Para cada clássico uma desculpa esfarrapada para manter esse absurdo de “torcida única”.

Ano que vem, com o Mineirão de volta, haverá alguma outra justificativa furada. Uma vergonha!

O Cruzeiro, mandante do jogo, deveria ter batido o pé e exigido que as forças de segurança do Estado cumprissem com o seu dever constitucional, mas certamente não teve interesse, por achar que apenas a sua torcida pode dar algum ganho dentro das quatro linhas durante os 90 minutos. A experiência dos clássicos anteriores com essa idiotice já mostrou que não tem nada a ver: o Cruzeiro já ganhou do Galo só com a torcida alvinegra presente.

Lamento que a PM mineira não seja mais a que tínhamos até 2010, quando andaram com essa conversa fiada de “problemas de segurança”, e o então chefe do Comando do Policiamento da Capital – CPC – Tenente-Coronel Nilo, fez prevalecer a tradição de competência e destemor da nossa Polícia Militar. Em 2009 comandou pessoalmente as operações que garantiram a final da Libertadores da América, entre Cruzeiro e Estudiantes, da Argentina, sem nenhum problema. Arrancou elogios da imprensa nacional. Um ano depois, ele garantiu que o Atlético poderia usar o vestiário e banco de reservas do lado direito das cabines do Mineirão, debaixo da torcida do Cruzeiro; e que a Raposa, idem, no outro lado, sob a torcida atleticana.

Assim foi feito e a autoridade foi respeitada, graças à coragem e eficiência da PM. As coisas mudaram e o Cel. Nilo se aposentou, junto com outros dessa linhagem.

Lamento de novo e registro novamente a minha indignação. Por essas e outras é que a marginalidade faz aumentar a cada dia os números da violência em Belo Horizonte.

Imprevisível

O clássico, como sempre, imprevisível. O Atlético está em momento muito melhor, mas o Cruzeiro é o Cruzeiro. 

Força Coelho 

Entendo que o América está se virando bem para voltar a brigar na cabeça da Série B. Gostei das aquisições do Marquinhos Paraná, Ewerton e da aposta no técnico Milagres. 

Sangue nos olhos

Este Leonardo, contratado ao Coritiba, tem o estilo de jogo que agrada à torcida atleticana. Guerreiro incansável na disputa pelas bolas dentro da área; não acredita em “bola perdida” e chuta a gol ao mínimo vacilo da defesa, de qualquer lugar. Pode dar certo como sombra e alternativa ao Jô, que está correspondendo plenamente, com os seus gols e funções táticas exercidas em campo. 

Desilusão 

Começou ontem o horário eleitoral nas rádios e TVs. Neste fim de semana começa o Campeonato Mineiro da Terceira Divisão. Uma triste semelhança entre estes dois fatos: pouca gente toma conhecimento.

No caso da política, porque centenas de cidades de Minas, em regiões até próximas da Capital, recebem o sinal das parabólicas, que trazem imagens do Rio de Janeiro, São Paulo e até do Amazonas. Nenhuma geradora do nosso Estado entra nos lares através das parabólicas; nem a Rede Minas, que existe com a finalidade de “integrar” dos mineiros. 

Lamentável 

A mesma Rede Minas que deveria abraçar a Segunda e Terceira Divisões do futebol mineiro e os outros esportes, já que eles não têm nenhuma visibilidade para o grande público. A população de Belo Horizonte é formada em sua maioria por pessoas do interior ou filhos e netos de gente dos mais distantes rincões mineiros; e o interior gostaria de ser visto na Rede de TV oficial do governo do estado, que deveria cumprir com essa finalidade.

Infelizmente as nossas autoridades entendem que Minas é Belo Horizonte. Aí, quando se fala em campanha presidencial, os paulistas dão as cartas, e elegem um político deles, ou alguém que atenda, prioritariamente, aos interesses deles. O resto que se dane!

Nós, quase 22 milhões de mineiros, só servimos para ajudar a eleger um deles. Em época eleitoral vêm a Minas, fazem mil promessas, colhem os votos e passam quatro anos nos empurrando com a barriga sem resolver os nossos problemas crônicos, como rodovias, anel rodoviário, saúde, segurança e por aí vai.

E vamos que vamos!

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O jornalista Wagner Álvares, comandante da comunicação do Villa Nova, enviou essa foto, do início da carreira do Leonardo, novo centroavante contratado pelo Atlético, quando ele defendia o Leão do Bonfim:

LEONARDO

E disse o Wagner:

“… Pelo Leão, foram 14 jogos disputados e oito gols marcados.

Curiosamente, o primeiro gol dele como profissional foi marcado contra o Atlético, no Estádio Independência, no dia 12 de fevereiro de 2003, pelo Campeonato Mineiro.”


Cruzeirense faz promessa a atleticanos: se o Galo for campeão as duas primeiras cervejas serão por conta da casa

Um dos participantes mais antigos e presentes do blog, e grande cruzeirense, o Clayton Batista Coelho está apostando alto que o Galo não será campeão, pois vejam a proposta que ele lançou aqui.

* “Caro Chico Maia,

Caso o Atlético Mineiro consolide a conquista do Campeonato Brasileiro 2012, o Atleticano participante aqui do Blog que for lá no Sabaras’Bar, terá as 02 ( duas ) primeiras cervejas por conta da casa !!!

Assim, poderão conhecer o buteco, conhecer esse chato desse Clayton e ainda me zoar um pouquinho… rsrs

E claro, o Cruzeirense participante aqui do Blog, que for lá no Sabaras’Bar, também terá as 02 ( duas ) primeiras cervejas por conta da casa !!! Aí eu bebo também pra afogarmos nossas mágoas… rsrs

Mas galera, essa “promoção” é válida só até Dezembro/12 e só pra participantes aqui do Blog hein ?? rs”


Clássico com torcida única e ingressos já à venda para associados do Cruzeiro

Lamentavelmente o clássico deverá ter torcida única outra vez.

O futebol e as forças de segurança do Estado se renderão novamente aos marginais ao invés de encará-los.

O Cruzeiro iniciou a venda de ingressos para seus associados especiais através do site oficial:

“Sócio já pode garantir ingresso para Cruzeiro x Atlético”

O Sócio Cruzeiro Sempre pode adquirir, a partir das 17h desta segunda-feira, ingresso para a partida entre Cruzeiro e Atlético MG, válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo acontecerá no próximo domingo, no estádio Independência, às 18h30.

As entradas podem ser compradas através do site www.sociodofutebol.com.br, sem a necessidade de o torcedor enfrentar filas, com 10% de desconto e com grande antecedência em relação às bilheterias.

Somente os torcedores que já receberam e desbloquearam o novo Cartão poderão utilizar o benefício. A compra é feita totalmente pela internet, e, no dia do jogo, o próprio Cartão funcionará como ingresso. Basta que o torcedor o aproxime da catraca para ter o acesso liberado ao jogo, através do portão indicado no momento da compra. Cada Sócio do Futebol tem direito a adquirir um ingresso. O ingresso poderá ser adquirido até 12h30 de domingo ou até se esgotarem.

Os Sócios filiados às modalidades Libertadores, Brasileiro e Tríplice Coroa, em dia com as mensalidades, tem entrada garantida no estádio, sem a necessidade de adquirir os ingressos.

Confira os valores dos ingressos da categoria Cruzeiro Sempre
Setor Especial Inferior Ismênia Tunes – acesso pelo Portão 02 – R$72
Setor Especial Inferior Pitangui – acesso pelo Portão 03 – R$54
Setor Especial Inferior Minas – acesso pelo Portão 06 – R$36

* http://www.cruzeiro.com.br/index.php?section=conteudo&id=1253


As emoções vividas e transmitidas pelo Mário “Caixa” no Galo 3 x 2 Botafogo

O Mário Henrique “Caixa” viveu neste domingo uma das suas maiores emoções em sua vida profissional.

Em determinado momento a torcida atleticana no Independência começou a gritar: “ôooooo, o Caixa voltou, o Caixa voltou..ôooo…” 

O Renato Alexandre estava perto, fotografou o agradecimento do Caixa à torcida e nos enviou:

CAIXA

Mais tarde, no finzinho do jogo, quando parecia que seria 2 a 2, Neto Berola fez a alegria maior alvinegra.

Aí o Caixa quase desabou na narração do gol. Um atleticano gravou e mandou para o site “Galo é o meu amor” que publicou essas imagens que estão correndo o mundo.

Vale a pena ver: 

http://galoemeuamor.com.br/mario-henrique-o-caixa-emocionado-no-gol-da-vitoria-do-galo-sobre-o-botafogo/ 

Nesta segunda-feira à tarde, o Caixa recebeu telefonema do presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Emir Cadar, cumprimentando-o pelo fôlego e pelo carinho com o Galo.


Marquinhos Paraná vai ajudar o América a se recuperar

Gostei dessa aquisição do América. Marquinhos Paraná é um profissional sério e vai ajudar muito nessa luta do Coelho para retomar o seu bom caminho na briga pela volta à Série A.

Notícias enviadas pela assessoria de imprensa do Coelho:

* “A Diretoria do América apresentou no final da manhã desta segunda-feira (20/08) o volante Marquinhos Paraná como novo reforço para o returno do Campeonato Brasileiro.

PARANA

O atleta passou por exames médicos e foi apresentado à imprensa pelo Gerente de Futebol Jair Albano Félix. que explicou que o contrato com o volante vai até o fim do campeonato, mas com opção de renovação por mais uma temporada. “O Marquinho Paraná dispensa apresentações. Ele jogou quatro anos no futebol mineiro e vem para nos ajudar no restante do campeonato”, comentou o dirigente.

Marquinhos Paraná disse que ficou apenas 25 dias sem treinar. Por isso, acredita que já estará à disposição do técnico Milagres para o primeiro jogo do returno da Série B. “Sou um jogador que me cuido muito e fiquei só uns 25 dias sem treinar. Hoje, já treinei de manhã e vou treinar à tarde também. Como teremos uns nove dias até o primeiro jogo do returno, quero ficar à disposição do treinador até lá”, planeja.

Além de Marquinhos Paraná, o América já havia apresentado o atacante Ewerthon, na semana passada, como reforço. O atacante, que passou as últimas temporadas no exterior, também está se preparando fisicamente para ficar à disposição do técnico Milagres.”

FICHA DO JOGADOR

Nome: Antônio Marcos da Silva Filho

Nascimento: 20/07/1977

Local: Recife (PE)

Altura: 1,74cm

Peso: 71 kg

Carreira:

1997 – Paraná

1998 / 1999 – CRB

1999 / 2001 – Santa Cruz

2001 – Figuereinse / Chunnam Dragons

2003 – Marília

2004 – Avaí

200 / 2006 – Figueirense

2007 – Jubilo Iwata

2008 / 2011 – Cruzeiro

2012 – Sport

2012 – América

TÍTULOS:

2002 – Campeão Alagoano: CRB

2008 /2009 e 2011 – Campeão Mineiro: Cruzeiro

2009 – Campeão Internacional de Verano: Cruzeiro


Situação do Mackenzie é a realidade do esporte brasileiro

Importante aproveitar que o assunto Olimpíada ainda está quente e entrar nessa ótima reportagem do Hoje em Dia, de hoje, sobre a verdadeira situação do esporte brasileiro, usado demagogicamente por políticos e dirigentes do COB, federações e confederações quando algum atleta ou esporte coletivo ganha alguma medalha.

A situação do Mackenzie é a mesma da maioria absoluta dos clubes formadores do Brasil. As gordas verbas públicas e da iniciativa privada, captadas através das leis de incentivo, ficam nas mãos dos cartolas dessas entidades e das ONGs ligadas aos políticos, mas não chegam ao destino que deveriam: clubes e atletas.

Confira:

* “Celeiro de talentos do vôlei está ameaçado”

Émile Patrício – Hoje em Dia

MACKENZIE

A oposta Sheilla Castro é referência na seleção brasileira feminina de vôlei. Bicampeã olímpica, foi eleita a melhor sacadora em Londres-2012 e coleciona títulos com a equipe nacional e nos times em que atuou no Brasil, tornando-se estrela da modalidade. O sucesso, porém, começou em um clube pequeno, no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte: o Mackenzie.

Tradicionalmente conhecido como descobridor e formador de novos talentos do vôlei, o clube revelou também consagradas atletas, entre elas atacantes Ana Paula e Erika Coimbra. Recentemente, chamou a atenção na reta final da última Superliga. O trabalho do técnico Ricardo Picinin mostrou a força de jovens e promissoras jogadoras, como as ponteiras Priscila Daroit, Gabi e Thaís, além da oposta Ingrid.

Só que toda essa trajetória de formador de talentos pode ficar para trás. O patrocinador majoritário do Mackenzie não renovou contrato, e o time, campeão mineiro em 2010 e atual vice, não participará da Superliga 2012-2013 e ainda ficará fora da competição estadual.

Campeonato Mineiro

Para piorar a situação, com a saída do Mackenzie, restarão apenas duas equipes (Minas e Praia Clube, de Uberlândia) confirmadas no Mineiro. O torneio local, portanto, também fica comprometido. Segundo a Federação Mineira de Vôlei (FMV), por isso, ainda não existe data para o início das disputas.

Segundo o diretor do clube, Luís Tito, mesmo que alguma empresa se interesse, ele terá dificuldades em montar uma equipe. Todas as jogadoras e até mesmo o técnico já partiram. “Nós avisamos à CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) que não teremos condições de participar da Superliga. Mas acredito que, se surgisse um patrocínio, eles estenderiam o prazo para inscrição”, diz.
 
Já a FMV está disposta a esperar o Mackenzie. Caso realmente não seja possível a participação no Campeonato Mineiro, a entidade terá que convidar um time de outro estado para recompor o Estadual.

Visibilidade

As jogadoras que alcançaram visibilidade na última temporada pelo Mackenzie conseguiram boas propostas. Priscila Daroit, uma das maiores pontuadoras da edição passada da Superliga, e Priscila Heldes foram para o novo time de Campinas, que será comandado pelo técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães.

A jovem Gabi, outro destaque, defenderá a Unilever, equipe com mais títulos nacionais, enquanto Lara Nobre se transferiu para o Pinheiros. Já a central Letícia Hage vai atuar pelo rival de Uberlândia. O técnico Ricardo Picinin está em Santa Catarina, como auxiliar técnico do time do Brusque.

Além disso, ex-atletas do Mackenzie foram convocadas para o time B do Brasil, também chamado “seleção de novas”. São elas Letícia Hage, Priscila Daroit, Gabi e a líbero Suellen. Neste ano, elas conquistaram o vice-campeonato da Copa Pan-Americana.

Na sequência, o grupo comandado por Cláudio Pinheiro disputou a Copa Yeltsin, na Rússia, e, em quatro partidas, apresentou 50% de aproveitamento, ficando na terceira colocação. Clube do bairro Santo Antônio fez excelente campanha na última edição da competição nacional.

* http://www.hojeemdia.com.br/esportes/celeiro-de-talentos-do-volei-esta-ameacado-1.24322


Momento de participar da história

Chamou a atenção, antes, e principalmente no intervalo de Atlético e Botafogo, o papo descontraído entre Ronaldinho Gaúcho e Seedorf, no Estádio Independência. Isso não é pouca coisa. Nestes dias de Olimpíada em Londres e na semana em que estive na França e Espanha, os jornais que li falavam muito de duas figuras do futebol brasileiro: exatamente Seedorf e os seus jogos iniciais pelo Botafogo, e Ronaldinho com a sua importância para o Atlético liderar o Campeonato Brasileiro.

Sempre defendo a valorização dos jogadores da base pelos nossos clubes, mas a presença de craques consagrados entre eles é fundamental. Seedorf está chegando aos 40 anos, mas seu histórico extracampo é excelente em todos os aspectos e tem acrescentado demais ao Botafogo. Ronaldinho, no Atlético, dispensa maiores comentários.

O fato é que: quem tem ido ao Independência tem participado de um momento especial do futebol mineiro e brasileiro; é a história sendo escrita.

Situação que acontece de tempos em tempos, como nos anos 1980, com o próprio Galo; com o Cruzeiro nos anos 1990, até 2003, com grandes times e craques que faziam diferença.

Retrocessos 

Os 20 mil lugares à disposição do público no Independência (que deveriam ser 25 mil), ficaram insignificantes em relação aos 120 mil do antigo Mineirão dos anos 1960, que será reaberto no Século XXI, para apenas 64 mil. É lamentável e difícil assistir a este retrocesso: crescem a população e o interesse; craques continuam frequentando os gramados e os estádios são encolhidos.

Diferentes 

O jogo foi bom apesar de truncado, e os dois craques em campo puseram os seus companheiros para marcar os gols até os 2 a 2; Ronaldinho e Seedorf.

Aí, Neto Berola foi premiado em sua volta, depois de 100 dias machucado e fez a alegria maior alvinegra. Um gol de merecimento e justiça a um profissional sério, dedicado e totalmente identificado com a torcida atleticana.

Voo irregular 

O Cruzeiro continua em sua campanha de altos e baixos. Jogando completo é um time guerreiro, obediente taticamente e eficiente na conquista dos pontos. Desfalcado como ontem, foi goleado por um Coritiba em casa, que não tinha outra opção que não fosse a busca do gol.

A campanha cruzeirense se assemelha a um voo de galinha, de altos e baixos, inconfiável.

Menos mal 

Do jeito que o presidente Gilvan de Pinho Tavares recebeu o Cruzeiro a missão para 2012 já está cumprida: o time não correrá risco de rebaixamento e certamente vai brigar por vaga nas melhores posições da tabela. Este é um ano de reformulação dentro e fora de campo e o pessimismo que predominava no fim de 2011 deu lugar à esperança de dias melhores em 2013.

Domingo tem clássico contra o Atlético, e tudo pode acontecer.

 Reação americana 

O América é que está precisando voltar aos trilhos. Fora do grupo dos quatro primeiros, desperdiçou outra oportunidade de chegar perto, ao empatar com concorrente direto à ascensão para a Série A, que é o xará potiguar.

Acredito na filosofia de jogar para frente do técnico Milagres, e que ele seja prestigiado pela diretoria e torcida nessa oportunidade que está tendo no time profissional.