Blog do Chico Maia

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Inacreditável

A coisa mais fácil e rápida do mundo em termos de internet é acessar a rede em países até como o Paraguai, que muita gente no Brasil ainda insiste a comparar com o atraso.

Mas, atraso mesmo é o Brasil, que finge que pune as operadoras, volta atrás, simula acordo com as telefonias sob o argumento de que “tudo vai mudar”, e continua tudo do mesmo jeito.

Dá desânimo essa internet brasileira!

Amanhã, se melhorar um pouco, escrevo de novo!


De volta, torcendo para o Coelhão e ouvindo as mesmas notícias!

Acabei de chegar, liguei nas rádios que mais gosto e ouço os noticiários esportivos.

Dia de torcer para o América contra o xará de Natal, em um horário maluco, pra variar: 21h40.

Mas é assim até nos países de futebol rico, onde as redes de televisão também pagam e impõe os horários que lhes interessam.

Comprei o jornal “Marca”, de Madri, hoje e li que o Campeonato Espanhol terá o jogo da TV aberta transmitido por rodada, às segundas-feiras, 23 horas!

É, 23 horas, de segunda feira!

No mais, as demais notícias, fora do futebol são as mesmas de sempre: trânsito agarrado na 040, no anel rodoviário, na 365, acidente grave na 381 e por aí vai.

De Confins saí para Sete Lagoas pela 424, este arremedo de rodovia.

Fazer o quê, né?

O duro mesmo é saber que pagamos impostos tão altos quando aos dos países que tratam com honestidade o dinheiro público em infra-estrutura.

Mas, vamos à luta que este é o nosso país e a esperança é a última que morre.

 Bom também, é ver a charge do Duke, sempre verdadeira, como a de hoje…DUKE

… no Super Notícia


Premiere promove jogo entre os seus assinantes na Arena do Jacaré

* A Arena do Jacaré recebe neste sábado, dia 18, a 5ª edição da “Liga Sócio Premiere FC”.

O evento, organizado pelo canal especializado em futebol da Globosat em parceria com a Elos Cross Marketing, conta com a participação de grandes ídolos do futebol como Cláudio Caçapa, Cléber e Irênio, que jogam lado a lado com sócios do Premiere FC vencedores de um concurso cultural promovido pelo canal.

Dadá Maravilha será o comentarista.

A “Liga Sócio Premiere FC” conta com uma estrutura profissional e exibição no Premiere FC, proporcionando aos participantes a experiência única e exclusiva de passar um dia como um verdadeiro jogador de futebol.

* Fonte: Textual Corporativa


Esse grau de dificuldade deverá ser até o fim do Campeonato

Vendo os resultados das rodadas das Séries A e B, a constatação óbvia do grau de dificuldade que é o Brasileiro nas duas divisões.

A chance que o Atlético perdeu de dar uma distanciada na liderança não pode ser considerada uma tragédia, pois a competição será assim, possivelmente, até a última rodada.

O Grêmio perdeu em casa para a Portuguesa; o Náutico tacou 3 a 0 no São Paulo; o Bahia foi a Campinas e venceu a Ponte Preta.

No Independência o Cruzeiro não venceu o Fluminense, mas enfrentava um time que está na briga pela liderança, também.

Na B o América pode ter iniciado a reação. Vencer o ABC lá é sempre difícil. Mas o time perdeu tanto espaço que mesmo se vencer o concorrente direto, América de Natal, em casa na próxima rodada, ainda não retorna aos quatro primeiros, já que o Goiás está com 32 pontos e o São Caetano, 33.

Em compensação o Coelho contou com a derrota do Goiás para o vice lanterna Barueri; também com a vitória do Ipatinga sobre o Paraná.

Por outro, o Boa, que poderia dar uma encostada, perdeu em casa para o São Caetano, que assegurou a quarta colocação.

Uma frase novinha, novinha: “não tem time bobo no brasileiro!”

Boa mesmo foi essa chance do Duke, no Super Notícia…DUKE

… é de ontem, mas eternamente atual!

… a de hoje, é essa…DUKE

verdadeira, como sempre!


Conversei com o Alexandre Kalil sobre as últimas ondas

Depois de Londres estiquei a minha estada na Europa por uma semana para algumas visitas que eu estava devendo. A Pablo Picasso, por exemplo, que fui visitar Museu Nacional Reina Sofia, em Madri, onde há um grande acervo dele, e principalmente ao Guernica, que eu nunca tinha visto de perto. Estou na capital espanhola, para isso. Antes, uma passada em Paris, para visitas demais: a Napoleão, no Invalides; e de novo, a Alan Kardec e Jim Morrison, no Père Lachaise, um dos cemitérios mais visitados do mundo. Estão entre os personagens da história que admiro. Ao contrário do que a maioria pensa, há jornalistas especializados em esporte que gostam de outros assuntos.

Mas isso, é uma outra história!

Este preâmbulo é para dizer que é muito ruim falar de qualquer assunto quando se está longe do palco dos acontecimentos. E como o tema mexeu com o nosso futebol nos últimos dias, liguei ontem para o presidente do Atlético, Alexandre Kalil para saber o que realmente houve nessa história de “bate-boca” dele com Ronaldinho.

Como isso sairia do nada? Trata-se de uma situação muito séria, envolvendo muita coisa.

Conheço o atual comandante do Atlético desde a eleição do pai dele, Elias Kalil, o maior dirigente de futebol que conheci, e sei que ele segue a mesma cartilha: nunca “bate-boca” com nenhum funcionário. Conheço Ronaldinho Gaúcho desde a Copa América do Paraguai, em 1999, quando ele foi lançado pelo Vanderlei Luxemburgo na seleção. Ali ele confirmou o que jogava pelo Grêmio.

Ronaldinho chamou a atenção do mundo ao marcar um gol antológico contra a Venezuela e se destacar como um dos melhores na conquista daquele título. No ano seguinte o entrevistei quase que diariamente na Gold Coast, onde o Brasil ficou para os Jogos Olímpicos de Sydney, quando ele, outros craques, e Luxemburgo treinador, fracassaram naquela Olimpíada.

Sempre seguiu as orientações do irmão Assis.

Reforço o que pensei quando, ainda em Londres, li este sobre este assunto a primeira vez: uma parte dos flamenguistas da mídia continua não engolindo a saída do jogador de lá. Apostavam no fracasso dele no Atlético, e como isso não ocorreu, “não custa” dar uma forçada de barra; que poderia ajudar, não é?

Como diz o grande jornalista Rogério Perez: “Menos, gente; menos!”.

Ronaldinho Gaucho nunca foi de discutir, nem levantar a voz para ninguém, e nisso, jamais mudou o seu comportamento. Continua sendo de uma humildade inacreditável.

Perguntei ao Kalil sobre a origem dessa história e ele afirmou: “Foi o mesmo jornalista que escreveu que me viu tomando uísque na piscina da casa do Assis, irmão e procurador do Ronaldinho; coisa que nunca ocorreu!”.


As cascas de banana no caminho do Galo

Pouco antes de começarem os Jogos de Londres o grande chargista Duke, para nossa honra, companheiro de páginas no SUPER NOTÍCIA, recomendou que eu visitasse o máximo de museus que pudesse na Europa. Como ele não pede, manda, assim o fiz nos dias em que houve oportunidade, e esta semana, após a Olimpíada, com mais tempo. Aliás, na noite da solenidade de encerramento eu já estava em Paris e vi a responsabilidade que o Rio e o Brasil pegaram para si. Telões espalhados pela cidade mostravam tudo e as pessoas aplaudiram quando começaram os oito minutos de exibição do Rio, das mais de duas horas de show no Estádio Olímpico.

 

Força Coelho!

 

O mundo inteiro já está de olho no país que leva os Jogos Olímpicos pela primeira vez para a América do Sul. Agora, com mais tempo, dei uma atualizada nas coisas do nosso futebol, lamentando muito a queda vertiginosa de produção do América; impressionante. O futebol é desse jeito; se não firmar bem os arreios, a coisa desanda. Mas acredito na competência da diretoria, da nova comissão técnica e na qualidade e empenho dos jogadores para a retomada das rédeas e a volta para o grupo dos quatro primeiros.

 

Atenção dobrada

 

Por essas e outras, fez muito bem o presidente Alexandre Kalil em conversar com o time do Atlético para que não haja descontinuidade nessa campanha e no trabalho que está sendo feito. Num momento como este, todo cuidado é pouco, inclusive com as cascas de banana que já estão surgindo para tentar desestabilizar o líder do Brasileiro. É uma coisa natural, pois há interesses demais em jogo e os clubes mais endinheirados do Rio e São Paulo, também mais influentes na mídia nacional, tudo fazem para evitar que o título saia de um deles.

 

Sempre assim

 

O Cruzeiro viveu isso em 2003, mas superou a tudo porque além de o time ser bom demais, com ótima comissão técnica, a diretoria era presente e ficava ligada 100% em qualquer movimento extracampo, que pudesse desviar o foco ou provocar alguma onda que gerasse tumulto.

Quem ninguém pense que exageros que saem em jornais, principalmente do Rio de Janeiro, no caso atual, sejam apenas fruto de questões comerciais, de querer aumentar as vendas.

Uma coisa é aumentar o tamanho do possível “escândalo”, outra coisa é inventar e colocar palavras na boca de alguém anônimo.

 

Sem virgens

No futebol não há virgem em puteiro e todo mundo sabe que não se ganha apenas dentro das quatro linhas.

O que importa neste momento é que a garra e a união que estes jogadores do Atlético estão demonstrando, são um resgaste da tradição do clube, que há muitos anos nenhum de nós via.

Depois de seu quarto jogo com a camisa atleticana, e perguntado sobre isso, Ronaldinho Gaúcho respondeu: “Esse grupo que está aqui sofreu muito nos dois últimos anos e eles me contaram como foi duro para superar o que passaram. Agora queremos ganhar todos os jogos e cada jogo para nós é uma decisão”.

 

Somatório

 

Os experientes que já ganharam títulos importantes, junto com os novos, formados na casa, mais os outros que foram integrados ao elenco para a atual temporada, deram uma ótima liga. Com a chegada de um acima da média, que é o Ronaldinho, precisando se reafirmar nacionalmente, e com vontade; o Atlético vê luz no fim do túnel. Mas a história da bola mostra que qualquer relaxamento ou pensamento de “já ganhou”, põe tudo a perder.

 

Sem santos

 

Alex, o grande camisa 10, que era o maestro do Cruzeiro em 2003, já falou várias vezes em entrevistas que aquele time “não era santo” fora de campo, mas quando era hora de treinar e jogar, ninguém saía do objetivo que era ganhar todos os jogos.

A próxima coluna já será escrita de Belo Horizonte, quando estarei totalmente ligado no nosso dia a dia aí.

* Coluna de amanhã, no Super Notícia!


Novidade: dirigente carioca reclamando de arbitragem

Coisa mais rara do mundo, hein!?

Um dirigente carioca reclamando de arbitragem em jogo contra um clube fora do Rio e São Paulo.

Do globoesporte.com:

* “Dinamite entra em campo, aplaude trio e detona: ‘Arbitragem conduzida’”

Após a derrota, presidente do Vasco diz que que Wilson Luiz Seneme deveria ter distribuído mais cartões amarelos para o time do Atlético-MG

Logo após o apito final, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, entrou no campo do Independência e foi em direção ao árbitro Wilson Luiz Seneme para aplaudi-lo ironicamente. O protesto tinha a ver com o suposto número reduzido de cartões amarelos ao time do Atlético-MG, que recebeu três advertências. O dirigente, no entanto, se conteve e não houve mais desdobramentos.

– Presidente de clube não pode reclamar da arbitragem, não pode dizer que um juiz não pode mais apitar jogo do seu time que a comissão de arbitragem pune. O Atlético-MG não precisa disso, foi uma arbitragem conduzida. Ele não deu cartões para os jogadores deles, e deu um para o Juninho que não era. Quero ver o futebol limpo, foi uma vergonha – reclamou Dinamite.

O técnico Cristóvão Borges não quis comentar sobre o assunto.

– Não falo de arbitragem, só do jogo.

Derrotado por 1 a 0, com gol do atacante Jô, neste domingo, o Gigante da Colina agora está a quatro pontos de distância do Galo, que lidera o Campeonato Brasileiro com um jogo a menos, inclusive. E com o triunfo sobre o Palmeiras, o Fluminense jogou o Vasco para a terceira posição. Na 17ª rodada, o confronto é com o Coritiba, às 21h de quinta-feira.

* http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/08/dinamite-entra-em-campo-aplaude-trio-e-detona-arbitragem-conduzida.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom

Prefiro essa verdade, verdadeira, do Duke…

DUKE

… hoje, no Super Notícia.


A responsabilidade do Rio em sediar os próximos Jogos

O Rio de Janeiro tem realmente uma responsabilidade gigante pela frente:

– Vai abrigar a primeira Olimpíada da América do Sul.

– A imagem do Brasil que melhorou bastante no exterior nos últimos anos, precisa se consolidar.

– O mundo inteiro fica de olho

– Um fracasso, tipo Atenas, por exemplo, queimaria geral o filme nacional.

– Já estou em Paris e vi o encerramento de Londres’2022 em um telão gigante, em frente à prefeitura, onde tradicionalmente os grandes eventos nacionais e internacionais são exibidos aos parisienses.

– Em todos os bares e restaurantes as Tvs ligadas no encerramento.

Vejam o interesse do público, nessas fotos:

RIO1

Praça lotada

RIO2

Atenção aos detalhes

RIO3

Gente de todas as idades

RIO4

Hoje cedo as TVs francesas já mostravam imagens das obras no Rio de Janeiro, através de seus correspondentes no Brasil


Seriedade dentro de campo e sabedoria do Galo para escapar de cascas de banana

Uma pena que o América não conseguiu reagir e perdeu mais uma, dentro de casa, para o Vitória.

O fim de semana teria sido ótimo para o futebol mineiro, com as vitórias do Cruzeiro sobre o Bahia, fora de casa, e o Galo sobre o Vasco, ampliando a liderança.

Vi o reprise do jogo quase todo pela Globo, no portal Globo.com

Aliás, ótima transmissão do Luiz Roberto, Júnior e Renato Marsiglia. Comentários imparciais, honestos como deveria ser sempre.

A arbitragem para mim foi boa, com lances difíceis de apitar de ambos os lados. Se foi pênalti ou não foi, tanto a favor do Galo, no Bernard, quanto a favor do Vasco, do Rever, nem a repetição do lance dá certeza de nada; portanto, a “olho nu”, mais difícil ainda para o árbitro, que, quando bem intencionado, age como um Juiz de Direito, obedecendo o código penal: “in dubio pro reo”, dentro dos princípios da presunção de inocência.

Jogo muito bom, de lances perigosos de lado a lado, com superioridade do Atlético, mas que foi resolvido em um lance que os craques costumam resolver: o drible do Ronaldinho Gaúcho pela esquerda, foi desconcertante, e matou goleiro e demais defensores do Vasco que só tiveram tempo de assistir o Jô aproveitar o rebote.

Aliás, deve ter sido o melhor jogo do Ronaldinho. Fez de tudo!

Talvez para espantar a onda que surgiu através de um jornal carioca que atua em Belo Horizonte.

Tentativa impressionante de criar uma crise no Atlético. Há colegas que trabalham em Belo Horizonte que sonham trabalhar no Rio e são capazes de qualquer coisa para cavar um lugarzinho lá; seja onde for.

E isso não é só em relação ao Atlético, não. O Cruzeiro já foi vítima muitas vezes também desse tipo de comportamento, em momentos delicados, quando qualquer boato pode bagunçar um ambiente.

Mas, é do jogo, e o Galo é que vire, com muita sabedoria para escapar dessas cascas de banana que vão continuar surgindo.

Diretoria, jogadores e a torcida precisam ficar ligados.

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Atlético-MG 38 15 12 2 1 27 8 19 84.4
2 Fluminense 35 16 10 5 1 27 9 18 72.9
3 Vasco 34 16 10 4 2 22 12 10 70.8
4 Grêmio 31 16 10 1 5 23 14 9 64.6
5 Internacional 30 16 8 6 2 21 12 9 62.5
6 Cruzeiro 26 16 8 2 6 21 20 1 54.2
7 São Paulo 25 16 8 1 7 24 20 4 52.1
8 Botafogo 24 16 7 3 6 26 21 5 50
9 Flamengo 22 15 6 4 5 20 21 -1 48.9
10 Corinthians 21 16 5 6 5 16 15 1 43.8
11 Ponte Preta 20 16 5 5 6 19 20 -1 41.7
12 Portuguesa 18 16 4 6 6 13 17 -4 37.5
13 Náutico 17 16 5 2 9 20 29 -9 35.4
14 Santos 17 16 3 8 5 15 19 -4 35.4
15 Coritiba 15 16 4 3 9 24 32 -8 31.2
16 Sport 14 16 3 5 8 13 23 -10 29.2
17 Palmeiras 13 16 3 4 9 15 19 -4 27.1
18 Bahia 13 16 2 7 7 12 22 -10 27.1
19 Figueirense 11 16 2 5 9 14 25 -11 22.9
20 Atlético-GO 11 16 2 5 9 16 30 -14 22.9

* Globoesporte.com


Parabéns e obrigado, Londres!

THANKYOU

* Momento de despedida de Londres e depois de 20 dias cobrindo os Jogos Olímpicos a opinião que tenho é totalmente positiva quanto ao sucesso da organização inglesa, em todos os aspectos. Não foram perfeitos, porque a perfeição não existe em uma empreitada como esta. O único ponto que deixou a desejar foi em relação aos ingressos; um problema que afeta cada vez mais, grandes eventos esportivos, seja Olimpíada, Copa do Mundo ou jogos isolados de campeonatos, de futebol, vôlei e demais modalidades.

Problema mundial 

Belo Horizonte vive isso constantemente. Quando o interesse do público é muito grande, sempre haverá gargalos, em função dos estádios com espaços cada vez mais limitados, o público crescente e normas criadas, visando coibir a ação dos cambistas, que acabam provocando o quadro que vimos em Londres: sobra de lugares nas arenas de competição e milhares de pessoas querendo e não conseguindo adquirir os ingressos.

Só com os donos 

Grande parte desses ingressos já estava vendida pela internet, mas quem perdeu o interesse em alguma disputa não podia ser revendê-los; nem pelo mesmo preço, por quem tentava agir de boa fé, pois a polícia não permitia. Chegou a deter pessoas que tentavam, nas enormes filas das bilheterias oficiais.

A presença de estrangeiros é que ficou muito abaixo da expectativa dos organizadores. Esperavam em torno de um milhão, mas segundo informações dos órgãos privados de turismo de Londres, vieram estimados 100 mil, de todas as partes do mundo.

Bons de serviço 

Em relação à estrutura, nada deixou a desejar, para o público, delegações, atletas, imprensa e demais envolvidos; todos com as melhores condições de executar as suas tarefas. Gentileza e competência impares dos voluntários, funcionários dos diversos órgãos participantes e autoridades. A grande preocupação com a segurança também foi superada, através de milhares de agentes, ostensivos e secretos, bem treinados e equipados com o que há de mais moderno em tecnologia.

Falta muito 

Com 16 medalhas, a participação brasileira superou o maior número de medalhas da história das delegações olímpicas brasileiras, mas muito aquém da evolução que se esperava. Desde Atenas’2004 o governo federal vem despejando milhões no esporte, diretamente e através de renúncia fiscal, visando a formação de atletas. Porém, gasta errado, já que o dinheiro não chega, como deveria, a clubes formadores e aos atletas. Vai para ONGs ligadas a políticos e para as confederações, que não repassam a quem de direito com a transparência que se deseja.

Pisadas na bola e superação

O futebol decepcionou outra vez; o vôlei masculino se descontrolou emocionalmente na hora em que não podia, e o feminino superou uma crise que parecia que eliminaria o time na primeira fase. Mas estes esportes já são consolidados no Brasil, como sempre candidatos a medalhas.

Agradeço aos senhores por este prazeroso contato diário, especialmente àqueles que enviaram mensagens, ajudando-me a escrever a coluna com críticas e reparos, todos muito bem vindos.

Como o Antônio Carlos Inácio Moreira, de Belo Horizonte, que corrigiu-me: o Atlético disputou o Torneio de Manchester, em 1987, foi no estádio do “City, em Main Road”, e não no Old Trafford, como escrevi.

Não são os ingleses 

Outro pedido de desculpas, tenho que fazer aos ingleses. Escrevi que eles

usam muito o telefone celular, falando alto e em qualquer ambiente. Pois não são eles. A maioria absoluta dos que fazem isso são os poloneses, que representam uma boa parte da população de Londres.

Que aliás, acolhe cidadãos de todos os continentes, de todas as esferas étnicas, sociais e religiosas, que ocupam todo tipo de postos de trabalho, escolas e espaço no cotidiano da cidade.

A partir desta semana a coluna volta à sua normalidade de segundas e quartas no Super Notícia e segundas e quintas-feiras no O Tempo.

* Coluna que vai circular amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia

SEGURANÇA

Segurança foi impecável nos Jogos, com eficiência e simpatia

DIVERSIDADE

A diversidade de culturas e etnias é uma das características marcantes de Londres

VOLUNTARIOS

Voluntários gentis e bem informados foram fundamentais para o sucesso dos Jogos

ESTRUTURAA estrutura para atletas, imprensa, público e demais envolvidos funcionou com perfeição