Blog do Chico Maia

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Onde e quando a seriedade começa a ser exigida no futebol

Notícias de grande destaque na mídia mundial e sul-americana, que valem considerações.

Os números das contratações milionárias do PSG estão mexendo com os franceses. Continente em crise econômica e uma gastança maluca no futebol.

Lá, o futebol é tratado como deveria ser em qualquer lugar do mundo; Brasil inclusive: como empresas que têm compromisso com o fisco e o contexto da economia do país, assim como toda empresa aqui.

O governo vai pegar pesado lá.

Na América do Sul, o Flamengo tinha o Riquelme “contratado”, mas o argentino se informou sobre o clube carioca; ficou sabendo que ele não cumpre com os seus compromissos e viu o time tomar de três, em casa do Corinthians. Deu meia volta; cascou fora!

Assim como o zagueiro Juan, revelado pelo clube, voltou ao futebol brasileiro, mas preferiu jogar no Internacional, que cumpre com os compromissos; mesmo com proposta igual ao do Fla.

Isso é bom, pois força os dirigentes a agirem como mais seriedade.

Mais detalhes nos portais BR, de Portugal e O Globo:

* “SALÁRIO «INDECENTE» DE IBRAHIMOVIC VIROU ASSUNTO DE ESTADO”

Redacção, BR

14 milhões de euros, livres de impostos. A informação sobre o salário de Zlatan Ibrahimovic no Paris Saint-Germain tornou-se assunto de Estado em França. Do presidente François Hollande ao ministro das finanças, os políticos insurgiram-se contra aquilo que chamam valores «indecentes», mais ainda num contexto de crise. Irá o avançado sueco contratado ao Milan ser usado como exemplo da medida política que é bandeira de Hollande, o imposto de 75 por cento para quem ganha mais de um milhão de euros por ano?

IBRA

Dificilmente, parece ser a resposta. Já lá vamos. Seja como for, o debate está lançado desde que veio a público o valor que Ibra iria receber no contrato agora assinado com o PSG, depois de ter deixado o Milan. Foi noticiado pelos jornais e não confirmado pelo clube, como nunca são confirmados pelos clubes estes valores. O sueco tornar-se-á assim o terceiro jogador mais bem pago do mundo, a seguir a Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.

«São valores indecentes numa altura em que no mundo inteiro todos temos de fazer esforços, conhecer as consequências terríveis de uma crise que a financeirização do mundo da economia provocou. Essa mesma financeirização parece estar a ter cada vez mais influência no futebol», afirmou Jérome Cahuzac, ministro francês do Orçamento: «Podemos recear consequências desastrosas, porque sabemos que muitos clubes, nomeadamente na Europa do sul, estão endividados para lá do razoável.»

Antes, François Hollande tinha comentado o assunto também em tom reprovador, mas menos crítico. «Há regras fiscais sobre salários mirabolantes e aplicar-se-ão em todo o lado, mesmo nos clubes. Além disso o Montpellier, que não tem o maior orçamento da Liga, foi campeão de França», observou o presidente recém-eleito, que no entanto tinha deixado durante a campanha eleitoral a ideia de que os desportistas podiam ter algumas facilidades fiscais, respondendo à pressão do futebol de que um regime tão exigente representaria a fuga de talentos de França.

A porta-voz do Governo, Najat Vallaud-Belkacem, também não deu uma resposta muito clara. «Não há razão para que os desportistas escapem ao novo imposto de 75 por cento. O rendimento do jogador em causa chocou muita gente e parece-me natural que possa contribuir para o esforço coletivo», afirmou ao Nouver Observateur, para depois admitir que «a questão não está totalmente regulada, mas em todo o caso os futebolistas participarão no esforço coletivo.»

O caso tem várias nuances. O «livre de impostos», para começar, uma informação avançada pelo jornal L¿Équipe. A informação gerou enorme confusão. Queria dizer que a Qatar Sports Investment, dona do clube, lhe ia pagar à volta de 80 milhões, para ele ficar com os tais 14? Mais uma vez não há explicações oficiais. O presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, limtou-se a afirmar que o clube «vai respeitar as leis francesas».

Isso pode querer dizer várias coisas. O jornal «Le Monde» fez um artigo com diferentes cenários possíveis para Ibra escapar aos 75 por cento de imposto. Vão de uma medida mais radical, fazer o pagamento do salário através de um país estrangeiro, à hipótese de Ibra beneficiar de não ter sido nos últimos anos residente em França, e por isso ter um regime excecional que limita o imposto a 30 por cento.

Além do momento político em que surge, o assunto levanta também questões sobre os clubes, numa altura em que a UEFA está a aplicar o modelo de fair play financeiro que tem como princípio geral a ideia de que os clubes não devem gastar mais do que ganham. É nesse sentido que vai a opinião da ministra dos desportos francesa, que defende um teto salarial no futebol. «Se não aplicamos este fair play financeiro, ou seja, uma regulação no sentido de um plafond para a massa salarial, vamos assistir a este tipo de situações e a estes salários mirabolantes», disse.

http://www.iol.pt/push/desporto/ibrahimovic-salario-indecente-fair-play-financeiro-teto-salarial/1362481-6181.html

* “Riquelme rejeita proposta e não vai jogar no Flamengo”

RIO — Assustado com o nível técnico do Flamengo na derrota de 3 a 0 para o Corinthians, nesta quarta-feira, e também com a pressão da torcida rubro-negra no Engenhão, o astro argentino Juan Román Riquelme rejeitou, na tarde desta quinta-feira, a proposta para jogar no clube carioca. Com pressa para anunciar um reforço de peso antes do fechamento, nesta sexta, da janela de transferência para jogadores que atuam no exterior, o Flamengo contava que o craque argentino seria seu novo camisa 10 no Campeonato Brasileiro.

RIQUEL

— Infelizmente ele não virá. O empresário dele, Daniel Bolotnicoff, agradeceu o interesse do Flamengo, que chegou à quantia líquida desejada, apresentou garantias de pagamento e cumpriu tudo o que ele pediu. O empresário disse que o Román (Riquelme) ainda quer falar pessoalmente comigo, mas que o que ele viu do jogo ontem (quarta-feira) o deixou inseguro por questões futebolísticas, segundo o o empresário — explicou Zinho, diretor de futebol do Flamengo, na tarde desta quinta-feira, no Ninho do Urubu.

Por “questões futebolísticas”, Zinho compreendeu como: qualidade do time e pressão da torcida.

— Eu ainda argumentei que foi o pior jogo da equipe, que tinham quatro desfalques, González, Luís Antônio, Ramon e Cáceres, e que pressão existe em todo time grande. Mas, infelimente, ele não vem.

Na manhã desta quinta-feira, o clube havia acertado toda as exigências financeiras com o argentino e seus intermediários. O Flamengo aguardava apenas a resposta positiva do jogador, que se desligou do Boca Juniors neste mês. O salário oferecido era de R$ 500 mil. Além de ter atuado no Boca Juniors, onde conquistou três Libertadores e um Mundial de Clubes, Riquelme, de 34 anos, jogou no Barcelona, Villareal e seleção argentina.

http://oglobo.globo.com/topico-flamengo/riquelme-rejeita-proposta-nao-vai-jogar-no-flamengo-5523003#ixzz21A5bhzIJ


“Tombamento de sede livra América de despejo”

Ainda bem que a manchete é do jornal O Globo e se refere ao América do Rio. Mas o nosso América já passou por momentos dramáticos como este e felizmente deu a volta por cima, e hoje é um dos clubes mais sólidos e bem administrados do Brasil.

A realidade do clube carioca é a mesma da maioria dos clubes de futebol do país, grandes, médios e pequenos, vítimas de cartolas incompetentes ou ladrões, que se aproveitaram ou geriram mal os interesses coletivos dessas instituições.

Como os braços da Justiça não alcançam devidamente o mundo do futebol em nosso país, a impunidade toma conta de forma mais avassaladora. O torcedor, cego de paixão e mal informado, ainda costuma dar mandatos legislativos e executivos aos seus algozes. Ficam ricos, ganham imunidade parlamentar e ainda saem dizendo que sacrificaram as suas vidas particulares e de suas famílias, na maior cara de pau.

Raros dirigentes foram responsabilizados por seus crimes à frente dos clubes. Na cadeia, nenhum; nunca!

Quando o clube é muito grande e tem força popular, consegue administrar suas dívidas e negociar em boas condições com os credores, usando de sua força política.

Quando é médio ou pequeno, como o América, recorre aos poderes públicos, e costuma encontrar respaldo para se safar, como essa alternativa encontrada pela prefeitura do Rio, em nome da “tradição”.

O cidadão paga, com o que lhe é tomado em forma de impostos. E é chamado de “contribuinte”.

Isso sempre ocorreu em todo o Brasil, e o exemplo mais gritante e absurdo foi agora, quando o então presidente Lula deu um estádio ao Corinthians, usando da força do cargo e do poder de influência para atrair grandes empreiteiras e renúncias fiscais, municipais, estaduais e federais para que o Itaquerão saísse do papel.

E vamos que vamos:

No O Globo, de ontem:

* “Tombamento de sede livra América de despejo”

Imóvel centenário na Tijuca passa às mãos do poder público, mas o clube de futebol, que será indenizado, continua no terreno

AMERIO
RIO – O fantasma do despejo deixou de rondar a sede do América Football Club. Por considerar a agremiação esportiva da Tijuca de grande importância histórica para a cidade, o prefeito Eduardo Paes decretou nesta terça-feira o tombamento definitivo do imóvel centenário da Rua Campos Sales 118. Paes, que já havia tombado provisoriamente o prédio em fevereiro de 2010, assinou mais dois decretos que vão impedir a sua descaracterização: um de uso e ocupação, que restringe a utilização da construção para fins esportivos, recreativos e de lazer, e outro que declara a edificação de utilidade pública para fins de desapropriação. Segundo a prefeitura, a sede do América passará para as mãos do poder público, que indenizará o time num valor ainda a ser definido. O clube, no entanto, permanecerá no terreno.
No decreto de tombamento, o prefeito justifica que o “América Football Club é um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro e foi a inspiração de nome para todos os outros ‘Américas’ do Brasil”.

— O que eu fiz foi o necessário para evitar o leilão. Agora, vamos estudar a melhor alternativa para o América — afirmou Paes.

Com dívidas que somam R$ 21 milhões (R$ 5 milhões só de causas trabalhistas e R$ 1,2 milhão em contas da Cedae), o clube vem tentando sanear o caixa, segundo o presidente Vinicius Cordeiro. Ele diz que, a partir de agora, terá novo fôlego para reerguer o América, que atualmente joga na série B do Campeonato Estadual:

— O prefeito Eduardo Paes soube da situação, ficou sensibilizado e decidiu ajudar o clube com o tombamento. Vencemos mais uma batalha, mas ainda temos muito pela frente .

Segundo Cordeiro, a sede seria leiloada por causa de uma dívida de R$ 938 mil contraída entre 1997 e1999, por determinação da 6 Vara de Fazenda Pública do Rio. Já as dívidas previdenciárias de 2006 a 2011 foram pagas, e o clube está negociando outras. De acordo com o presidente, a solução de leiloar o imóvel, avaliado em R$ 20 milhões, para pagar a dívida de R$ 938 mil não foi aceita pela Justiça porque, no passado, outras administrações tinham negociado parcelamentos e não cumpriram o acordo. Ainda segundo Cordeiro, nos últimos 12 meses o clube tem feito melhorias na sede e reabriu escolinhas de esporte e o teatro.

— Vamos receber entre R$ 16 milhões e R$ 20 milhões de uma ação na Justiça contra a Eletrobrás por conta de patrocínio. Já ganhamos a causa e só estamos aguardando a execução. Pretendemos pagar nossas dívidas — garante, acrescentando que no último ano o número de sócios passou de 412 para 900.

O América foi fundado em 1904, a partir de uma cisão no Clube Atlético da Tijuca. Sua primeira partida oficial aconteceu em 6 de agosto de 1905, num amistoso com o Bangu Atlético Clube. A sede principal está no mesmo endereço há 101 anos. Ali ficava o primeiro estádio do clube, que teve capacidade para 25 mil espectadores. Em 1993, o terreno do campo de treinamento do América, no Andaraí, foi vendido e, com o dinheiro, o clube construiu um novo estádio em Édson Passos, na Baixada Fluminense. O último título conquistado pelo clube foi em 1982.

‘Torcer, torcer, torcer até morrer’

O América já foi o segundo clube de todo mundo e, antes disso, o primeiro de muita gente. Numa época em que os clubes de futebol realmente representavam o bairro onde tinham sua sede, a maioria dos tijucanos torcia por ele. Pela simpatia, pelo carisma e por algumas lendas que fazem do futebol a mais encantadora das mitologias brasileiras. Um exemplo: Belford Duarte. Aos olhos do torcedor de hoje, parece impossível ter existido um jogador de futebol capaz de confessar ao árbitro que realmente cometera um pênalti que o árbitro não vira. Ética assim vale mais do que o prêmio que passou a ter seu nome, dado aos cada vez mais raros jogadores de bom comportamento.

Quando ganhou o Campeonato Carioca de 1922, tornando-se o “campeão do centenário”, o América era presidido por um senhor elegante, distinto como Belfort Duarte, que morreria num desastre de trem. Seu nome: Raul Meirelles Reis. Tinha um filho muito inteligente, América também, com passagem pela linha média do time de juvenis. Seu nome: Mário Reis. Pois o cantor famoso, que criou o modo brasileiro de cantar, 30 anos antes de João Gilberto, foi dos mais ilustres e apaixonados torcedores do clube. Tanto ou mais até seu grande amigo Lamartine Babo, autor do hino do clube, aquele em que promete torcer, torcer, torcer até morrer, e que foi calcado numa canção americana de 1912. Ambos, não por coincidência, moradores da Tijuca. Depois, a ideia de bairro, de esquina, de moradores orgulhosos de onde vivem, foi se diluindo em meio ao crescimento da cidade. Mário Reis, por exemplo, foi morar no Copacabana Palace. E o próprio clube da Rua Campos Sales foi mudando de pouso. O América deixou de ser o primeiro clube de muita gente e, sofrendo no purgatório da segunda divisão carioca, talvez já não seja o segundo. Torçamos até morrer para que volte a ser.

http://oglobo.globo.com/rio/tombamento-de-sede-livra-america-de-despejo-5497353#ixzz214ThM64C


Galo mantém o ritmo; Cruzeiro volta à disputa e o Coelho no caminho certo

Atlético e Inter fizeram um jogo que fez lembrar os grandes jogos que realizavam nos anos 1980, onde não faltavam raça, nervosismo e gols.

Difícil destacar alguém individualmente no Atlético, porque todos jogaram bem. Mas Bernard fez um dos seus melhores jogos como profissional. Os laterais foram impecáveis; a zaga, novamente com Réver e Leonardo Silva, muito bem; o meio sincronizado; Guilherme muito bem e Ronaldinho Gaúcho, um maestro.

E vitória providencial porque o Vasco foi ao Morumbi e derrotou o São Paulo, mantendo-se na segunda posição, com dois pontos a menos.

O Cruzeiro buscou uma vitória fundamental para evitar crise e ao mesmo tempo voltar a brigar no topo da tabela, podendo retornar ao grupo dos quatro primeiros na próxima rodada, quando recebe o Flamengo, no Independência, domingo, 16 horas.

Vitória justa, mais um gol de pênalti batido com excelência pelo Wellington Paulista e Diego Renan, que levou o terceiro amarelo e desfalca o time contra o Fla.

Bonita a atitude da torcida cruzeirense presente no Canindé, ao aplaudir efusivamente o Dida, hoje adversário, mas que defendeu com muita honra a camisa cinco estrelas no melhor momento da sua brilhante carreira.

Para mim, depois de Raul, o melhor goleiro da história do Cruzeiro, pela regularidade e por fazer defesas consideradas impossíveis nos momentos de grandes decisões vencidas pela Raposa.

O América fez bem o dever de casa contra o Guaratinguetá. Foi vitória suadíssima, no apagar das luzes, contra um adversário que luta contra o rebaixamento, mas a tendência é que as dificuldades aumentem a cada rodada. A briga por uma das quatro vagas de cima e contra as quatro últimas vai esquentar, e ninguém terá moleza.

O Criciúma também venceu no apagar das luzes e se manteve em primeiro; o Vitória está crescendo e divide a segunda posição com o Coelho, com 25 pontos; Atlético-PR e Goiás, que começaram mal, já encostaram no primeiro pelotão.

O América tem novo dever de casa importantíssimo amanhã, quando recebe às 21 horas, o Guarani, que não vai bem, mas pode reagir a qualquer momento, pois tem potencial para isso.


Resumo do Redação Sportv

Obrigado a todos que enviaram links da minha participação no Redação Sportv, em especial ao Sandro Juliano, que mandou este resumo, editado pelo Globoesporte.com

http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2012/07/para-colunista-ronaldinho-gaucho-ja-trouxe-retorno-ao-atletico-mg.html


Daqui a pouco, no Redação Sportv

Estou no Rio de Janeiro, onde participarei, a partir das 10 horas, do Redação do Esportv, a convite do André Rizek.

Mais tarde volto aqui para contar mais detalhes.

Se alguém gravar, mande pro blog, pra gente linkar.


Dúvidas do Roth; a volta do Réver; Inter de olho no Ryan e a nova prisão do Fábio Noronha

A seguir, notícias da imprensa sobre Galo, Raposa, Coelho, a nova prisão do goleiro Fábio Noronha do América-TO, mas antes alguns comentários meus:

De esperança de gols até o jogo passado, a nem relacionado para a viagem a São Paulo, para o jogo contra a Portuguesa. Fabinho já está em baixa no Cruzeiro.

E parece que Celso Roth vai repetir Borges no comando de ataque, mesmo ainda desentrosado. Anselmo Ramon está em melhor forma.

Jogador fora de forma física é um risco: para ele e para o time. Se o Ceará está dizendo que não está pronto, melhor esperar.

Ainda mais lateral, cuja função é fundamental na defesa e no ataque.

Réver finalmente está voltando ao time do Atlético para acabar com as especulações de uma possível saída.

Atravessa bom momento e vinha formando ótima zaga com o Rafael Marques.

O Inter fala em levar Bryan, o bom lateral do América, que enfrenta esta noite o Guarantinguetá e precisa vencer.

Que o Coelho não deixe mais ninguém sair e que vença bem hoje.

E o goleiro Fábio Noronha, hein!? Preso de novo; agora por falta de pagamento de pensão alimentícia.

Candidato a vereador em Teófilo Otoni, no embalo do prestígio que tem com a torcida do Dragão.

Notícia do Globoesporte.com:

– Celso Roth apressa estreia de Ceará e confirma volta de Magrão ao meio

Cruzeiro muda para enfrentar a Portuguesa nesta quarta-feira

O lateral-direito Ceará fará sua estreia pelo Cruzeiro na partida desta quarta-feira, contra a Portuguesa, às 20h30m (de Brasília), no Canindé. Essa é a intenção do técnico Celso Roth, que adiantou: ´Há coisas que não podemos esperar’’. Diante da atual situação do time, vinda de três derrotas, o treinador terá que antecipar a estreia do jogador, que chegou há pouco mais de uma semana e ainda não está na forma física ideal – quando chegou, pediu 20 dias para aprimorar a forma física.

CEARÁ

– Tem coisas que a gente faz de acordo com o tempo, se as coisas estiverem equilibradas. Há coisas que não podemos esperar. O Ceará provavelmente iniciará o jogo conta a Portuguesa. Até pela necessidade de ter um jogador especialista da posição. Já conversamos com o Ceará ontem (segunda-feira). Ele fez o trabalho coletivo contra equipe júnior, trabalhou 45 minutos, se sentiu bem. Hoje o Ceará fez o recreativo muito bem, tranquilo. A princípio, o Ceará tem grande possibilidade de iniciar o jogo.

As laterais do Cruzeiro são um drama já algum tempo. Roth tem improvisado jogadores de ambos os lados, mas poucas vezes obteve bons resultados. Contra a Portuguesa, ele pode ter pela primeira vez dois laterais de origem em campo. A intenção do treinador é utilizar Diego Renan na esquerda.

Outra volta praticamente certa é a de Willian Magrão ao meio-campo. Ele deve ficar com a vaga que foi de Marcelo Oliveira no último jogo.

– É outra probabilidade. O Willian pode volta sim, provavelmente volte, até porque contra o Inter foi muito bem. Com a probabilidade de o Ceará fazer sua estreia, pensamos, sim, no Diego Renan pelo lado esquerdo.

O provável Cruzeiro diante da Lusa terá: Fábio; Ceará, Léo, Mateus e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Willian Magrão, Tinga e Montillo; Wellington Paulista e Borges.

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Notícia do O Tempo:

– Recuperado, Réver fala em retorno contra o Inter, prioriza o grupo e deixa a titularidade em segundo plano

Há quatro rodadas como desfalque no Atlético, o zagueiro Réver pode, finalmente, voltar a jogar nesta quarta-feira, no duelo com o Internacional, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para isso, no entanto, o jogador terá de vencer a disputa pela posição com Leonardo Silva, que entrou em seu lugar e, desde então, tem cumprido bem a sua missão.

REVER

A titularidade, no entanto, não é uma questão que preocupa Réver, que espera fazer o melhor pelo time, seja durante todo o jogo ou apenas em parte dele. “Voltei aos treinos, me senti bem, mas nada me foi passado. Eu disse que só voltaria quando estivesse 100% e agora estou à disposição. Não sei quem vai jogar, o time vive um momento bom e se for para ficar como opção, vou ficar, até porque os companheiros tem totais condições e estão demonstrando isso. Então, ficarei feliz do mesmo jeito que ficarei se for jogar”, disse o zagueiro.

Por causa de dores no púbis, Réver ficou fora dos últimos quatro jogos do Atlético, contra Náutico, Grêmio, Portuguesa e Figueirense. Por causa do longo período afastado, o jogador ainda não sabe se terá condições de jogar os 90 minutos, mas garante que dará o seu melhor caso seja acionado.

“Para 90 minutos, ainda mais com a intensidade que vem sendo os jogos, é difícil, mas já tem uma semana que estou me preparando e estou à disposição. Então, se tiver que jogar 90, vou jogar e, se for menos, vou procurar dar o meu melhor como sempre fiz, respeitando os companheiros que vivem um grande momento”, completou.

O jogo contra o Internacional começa às 21h50, no estádio Independência.

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Notícia do Estado de Minas:

– O goleiro Fábio Noronha do América-TO foi preso novamente nesta terça-feira. Desta vez, ele foi detido em cumprimento de um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Família do Rio de Janeiro, por falta de pagamento de pensão alimentícia. O goleiro deve cerca de R$ 74 mil para ex-mulher que mora no capital fluminense.

Segundo o delegado regional de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, Alberto Tadeu Cardoso de Oliveira, os policiais chegaram na casa do goleiro por volta de 6h20 com o documento em mãos. Eles foram recebidos calmamente pelo atleta, que solicitou a presença do seu advogado. Os investigadores aguardaram a chegada do defensor e levaram Fábio para a delegacia da cidade. Segundo o delegado, o mandado estava expedido desde 2011, portanto o jogador era um foragido da Justiça.

FABIO

Fábio será encaminhado ainda nesta terça-feira para o Presídio de Teófilo Otoni. No último sábado, ele foi preso suspeito de agredir a atual esposa que está grávida de sete meses. Vizinhos escutaram gritos e acionaram a Polícia Militar (PM). O goleiro resistiu à prisão e deu muito trabalho aos policiais.

Sobre a agressão, o delegado Oliveira disse que não há inquérito instaurado porque a mulher não oficializou a denúncia de agressão e se negou a fazer exame de corpo de delito. Mesmo assim, a polícia está investigando o caso. Por enquanto, Fábio não foi autuado pela agressão à esposa.

Goleiro do América-TO é preso novamenteEle foi detido em cumprimento de um mandado de prisão porque deve cerca de R$ 74 mil para ex-mulher que mora no Rio de Janeiro

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Coluna do Marco Antônio, da Avacoelhada, no portal do O Tempo:

– América x Guaratinguetá. Pré-jogo

terça-feira, 21h50, Independência

Guaratinguetá

Provável time:

Saulo;

Marlon, Igor, Marquinhos e Renato Peixe;

Jairo, Julio César, Keninha e Marcinho;

Lenilson e Leandrinho

Técnico: Pintado.

A equipe do técnico Pintado está em 18° lugar com apenas oito pontos, duas vitórias e seis derrotas. Marcou 10 gols e sofreu 18.

Ainda assim, todo jogo é uma batalha.

América:

Provável time:

Neneca,

Boiadeiro, Gabriel, Everton Luiz (Vinícius Simon) e Bryan;

Dudu, Leandro Ferreira, Gilberto e Rodriguinho;

Alessandro e Fábio Júnior.

Técnico: Givanildo

Relacionados:

Matheus, Rodrigo Heffner, Vinícius Simon, Pará, Agenor, Thiaguinho, Timbó, Adeílson e Romão.

O Coelhão busca a quinta vitória em cinco jogos no Independência

Precisa repetir o futebol produtivo e eficiente do primeiro tempo contra o Atlético-PR. Ter postura ofensiva e atitude vencedora. Encontrar a forma ideal de jogar bem durante os 90 minutos.

A volta do Rodriguinho poderá representar aumento na qualidade do passe. Gilberto próximo aos atacantes deve priorizar a criação das jogadas. Boiadeiro e Bryan subirem pelas laterais. Os meias-ofensivos e os laterais são os principais responsáveis pela transição entre defesa e ataque sem a utilização da ligação direta.

Alessandro e principalmente Fábio Júnior avançados para finalizarem e abrirem espaços para as penetrações. Além de segurarem a defesa adversária.

A participação da torcida americana será fundamental. Concentração no Bar da Sandrinha às 20h.

BRYAN

http://www.otempo.com.br/esportes/blogs/?IdBlog=65


Informações e foto importantes sobre visibilidade e segurança no Independência

Muito interessantes as informações e foto enviadas ao blog pelo Bruno Valle, que podem ajudar na minimização dos problemas vividos pelo torcedor no Estádio Independência:

“Chico,
envio abaixo e-mail enviado por mim à SECOPA e Paulo Azeredo: em anexo envio uma foto que tirei no Independência, no jogo Cruzeiro e Grêmio.

INDEPENDENCIA
Sobre aquela luta de fazer o pessoal não ficar nas escadas, de se dirigir ao seu lugar; a BWA insiste em dizer que não poder fazer nada.

Pode, mas não quer.
Nessa foto, repare no centro. Tem um rapaz de colete laranja, funcionário do estádio, e ”assistente do torcedor”, como diz o colete.
Ele passou o jogo todo ali, em pé na escada, ao lado de vários outros torcedores, assistindo ao jogo.

No dia que acontecer uma tragédia, e a BWA se dizer isenta de responsabilidade
está aí a prova.

VÁRIOS, eu repito, VÁRIOS outros ”assistentes” estavam na mesma posição, assistindo ao jogo nas escadas, ao lado de torcedores.

Essa situação compromete a circulação,
a segurança e a visibilidade.
Repare, aquele grupo de pessoas na escada gera pontos cegos muito piores do que as grades.
Note como se destacam acima dos demais. Sai muito, muito mais barato colocar policiais ou monitores
para impedir que pessoas se concentrem em certos pontos do estádio do que a tal troca do guarda-corpo que não vai a lugar algum.
Este e-mail segue em cópia para a SECOPA-MG.
abraços,
Bruno Valle – Belo Horizonte”


A Enciclopédia do Rádio Brasileiro está precisando de fotos de nove radialistas

Amigos,

as professoras Nair Prata (UFOP) e Maria Cláudia Santos estão produzindo a Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro, que vai trazer as biografias de 230 radialistas de todos os Estados brasileiros.

No entanto, não conseguiram ainda as fotos de 9 radialistas e querem contar com o público do nosso blog para ajudar.

Precisam de uma foto das seguintes pessoas:

Adelchi Ziller – Minas Gerais

Domingos Gomes do Espírito Santo – Tocantins

Geraldo Bretas – São Paulo

Hilton Antônio Mendonça Britto – Rio Grande do Sul

Jaime Barreto – Amapá

Laércio Costa – Maranhão

Léo Almeida – Tocantins

Mário Mendonça – Mato Grosso do Sul

Waldir Rodrigues – Minas Gerais

Além do blog, os contatos delas são:

nairprata@uol.com.br

mariaclaudiasantos@yahoo.com.br


Atlético, Cruzeiro e América: nem tanto ao mar; nem tanto à terra!

Essa velha e surrada frase serve para definir a situação do Atlético no Brasileiro, e pelo que tenho visto a maioria dos atleticanos está enxergando dessa forma.

A bela campanha é conseqüência da manutenção da comissão técnica, mesmo com toda a turbulência do fim do ano passado; da aquisição pontual de bons jogadores para algumas posições, como Leandro Donizete para o meio, e Jô para o comando de ataque; de um craque especial, Ronaldinho Gaúcho, que foi um “negócio de ocasião”, e da resolução do crônico problema do gol. Para isso, primeiro foi contratado o treinador de goleiros do Grêmio, Chiquinho, que graças à sua amizade com o Victor, convenceu a ele que estava na hora de mudar de ares, e que a Cidade do Galo seria o ambiente ideal.

Com os recursos que a diretoria vinha dizendo que tinha para reforçar o time, essas aquisições foram feitas e Cuca está podendo trabalhar bem, jogo a jogo, o elenco e a estrutura que tem nas mãos.

Mesmo vencendo, como sábado, às vezes o time não faz grandes partidas, mas tem um elenco tão equilibrado que um erro é compensado por um grande acerto, e na média, a vitória sai.

Diferente de times que têm elencos comuns, como o próprio Atlético ano passado, quando jogava muito bem um tempo, ou 80 minutos, mas tomava um gol e perdia ou empatava porque não tinha forças para garantir o resultado positivo.

A diferença que Ronaldinho Gaúcho faz é clara e só não vê quem não quer enxergar. Não tem dado dribles ou arrancadas fulminantes como nos tempos do Barcelona, mas é só prestar atenção: o adversário destaca, no mínimo, dois jogadores para cuidarem dele, às vezes, três. Um no combate, um ou dois na sobra.

Quanto representa isso em um jogo, principalmente em competição acirradíssima como é o Brasileiro.

No Cruzeiro o que vejo é uma situação simples do futebol: a dificuldade de se montar um time durante a disputa do Campeonato. A começar pelo técnico e Celso Roth e os seus auxiliares diretos, passando pela maioria dos jogadores e até o diretor de futebol é novidade na Toca da Raposa para este Brasileiro.

O próprio Celso e a diretoria se surpreenderam com os ótimos resultados iniciais, pois era de se esperar mais tempo para que as vitórias convincentes começassem a chegar.

A defesa parou de tomar gols, o time voltou a vencer e chegou a liderar a competição. Mas novos jogadores continuaram chegando e os adversários mais pesados, como São Paulo, Inter e Grêmio idem. Além de serem da prateleira de cima, entraram em campo de olho no líder, que parecia ter voltado aos seus melhores momentos.

A falta de entrosamento e antigas deficiências se fizeram sentir e três derrotas consecutivas acenderam a luz amarela na Toca da Raposa. Nada de assustador, mas de atenção redobrada para nova correção de rumos.

O América está bem na busca do seu objetivo principal que é uma das quatro vagas da Série A 2013, mas a sua pretensão, mais que justa, é o título, neste ano do Centenário. Perdeu o Bruno Meneghel para o futebol chinês, mas não foi este o fator responsável pela derrota para o Goiás. O time não foi bem; o Goiás também é da prateleira de cima e jogar no Serra Dourada nunca é fácil.

Não pode vacilar é amanhã, em casa, contra o Guarantinguetá, que está lutando contra as últimas posições na tabela, e que virá babando por um início de recuperação no Independência.

Time cujo técnico é o Pintado, ex-capitão do Coelho, figura muito querida até hoje pelos americanos.


O fim da pobreza, ou: me engana que eu gosto!

Muito bom este artigo na Folha de S. Paulo de ontem:

“LEANDRO MACHADO”

De repente, classe C

Sou ex-pobre. Todos querem me vender geladeira agora. O trem ainda quebra todo dia, o bairro alaga. Mas na TV até trocaram um jornalista para me agradar

Eu me considerava um rapaz razoavelmente feliz até descobrir que não sou mais pobre e que agora faço parte da classe C.

Com a informação, percebi aos poucos que eu e minha nova classe somos as celebridades do momento. Todo mundo fala de nós e, claro, quer nos atingir de alguma forma.

Há empresas, publicações, planos de marketing e institutos de pesquisa exclusivamente dedicados a investigar as minhas preferências: se gosto de azul ou vermelho, batata ou tomate e se meus filmes favoritos são do Van Damme ou do Steven Seagal.

(Aliás, filmes dublados, por favor! Afinal, eu, como todos os membros da classe C, aparentemente tenho sérias dificuldades para ler com rapidez essas malditas legendas.)

A televisão também estudou minha nova classe e, por isso, mudou seus planos: além do aumento dos programas que relatam crimes bizarros (supostamente gosto disso), as telenovelas agora têm empregadas domésticas como protagonistas, cabeleireiras como musas e até mesmo personagens ricos que moram em bairros mais ou menos como o meu.

A diferença é que nesses bairros, os da novela, não há ônibus que demoram duas horas para passar nem buracos na rua.

Um telejornal famoso até trocou seu antigo apresentador, um homem fino e especialista em vinhos, por um âncora, digamos, mais povão, do tipo que fala alto e gosta de samba. Um sujeito mais parecido comigo, talvez. Deve estar lá para chamar a minha atenção com mais facilidade.

As empresas viram a luz em cima da minha cabeça e decidiram que minha classe é seu novo alvo de consumo. Antes, quando eu era pobre, de certo modo não existia para elas. Quer dizer, talvez existisse, mas não tinha nome nem capital razoável.

De modo que agora elas querem me vender carros, geladeiras de inox, engenhocas eletrônicas, planos de saúde e TV por assinatura. Tudo em parcelas a perder de vista e com redução do IPI.

E as universidades privadas, então, pipocam por São Paulo. Oscursos custam R$ 200 reais ao mês, e isso se eu não quiser pagar menos, estudando à distância.

Assim como toda pasta de dente é a mais recomendada entre os dentistas, essas universidades estão sempre entre as mais indicadas pelo Ministério da Educação, como elas mesmas alardeiam. Se é verdade ou não, quem pode saber?

E se eu não acreditar na educação privada, posso tentar uma universidade pública, evidentemente. Foi o que fiz: passei numafederal, fiz a matrícula e agora estou em greve porque o campus cai aos pedaços. Não tenho nem sala de aula.

Não que eu não esteja feliz com meu novo status de consumidor, não deve ser isso. (Agora mesmo escrevo em um notebook, minha TV tem cem canais de esporte e minha mãe prepara a comida num fogão novo; se isso não for felicidade, do que se trata, então?)

O problema é que me esforço, juro, mas o ceticismo ainda é minha perdição: levo 2h30 para chegar ao trabalho porque o trem quebra todos os dias, meu plano de saúde não cobre minha doença no intestino e morro de medo das enchentes do bairro.

Ou seja, ao mesmo tempo em que todos querem me atingir por meu razoável poder de consumo, passo por perrengues do século passado. Eu e mais de 30 milhões de pessoas -não somos pobres, mas classe C.

Deixa eu terminar por aqui o texto, porque daqui a pouco vão me chamar de chato ou, pior, de comunista. Logo eu, que só li Marx na versão resumida em quadrinhos. Fazer o quê, se eu gosto é de autoajuda?

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LEANDRO MACHADO, 23, é estudante de letras na Universidade Federal de São Paulo, mora em Ferraz de Vasconcelos (SP) e escreve no blog Mural, da Folha