Vale a pena conferir, direto dos Estados Unidos, Alisson Sol nos enviou a sua visão crítica da primeira derrota do Cruzeiro no Brasileiro e as impressões do Estádio Independência.
“Olá Chico,
O Independência ficou bonito de se ver na TV, vide foto anexa. Mas o fato de um bloco do gramado ter saído na hora da penalidade para o São Paulo pegou mal. Agora que a Itália vai estar no Brasil no próximo ano – já que a Espanha também vai à Copa das Confederações por ser atual campeã da Copa – vamos ver se a consultoria milionária paga ao Parreira vai atrair seleções para MG. Principalmente no caso da Itália, com longa ligação ao “Palestra Itália”, hoje Cruzeiro.
Analisando o futebol: o Cruzeiro continua sem saber o que fazer quando está com a bola no pé. E eu não acredito que alguém ainda vai insistir nesta balela de que o Celso Roth arrumou a defesa, quando o São Paulo mostrou finalmente que o segredo da defesa do Cruzeiro é simples: é só ir driblando pelo meio, que ninguém te tira a bola! Não dá para reclamar de falta de educação na defesa do Cruzeiro: os jogadores do São Paulo iam passando por um, dois, três, quatro ou até mais defensores do Cruzeiro, e todo mundo educadamente tirando o corpo da frente. Faltou oferecerem chá com torradas aos atacantes adversários, já que estavam de passagem. Enquanto isto, no lado do São Paulo, basta um defensor para marcar qualquer atacante Cruzeirense, no melhor estilo só passa um (ou a bola ou o atacante).
Por mais irritante que seja de novo perder para o São Paulo no Brasileiro, talvez esta derrota possa “baixar a bola” de alguns jogadores. Teve um que, aos 85 minutos, com o time perdendo, ainda tentou dar toque de letra. Aí, fica difícil. E não sei se ainda dá tempo, mas continuo a favor da venda do Montillo: muita firula para pouco resultado. E, antes que eu me esqueça: alguém por favor fala para o Sr. Fábio não sair do gol. Talvez um dia ele me escute por repetição. Não tivesse saído e se colocado bem mal, logo atrás de um defensor, talvez tivesse evitado o gol do Lucas.
A arbitragem brasileira continua ruim, mas neste jogo não influenciou. Foi realmente uma penalidade bem marcada para o São Paulo, enquanto houve também uma penalidade no Donato ao final do jogo que não foi marcada. Mas a penalidade do São Paulo não entrou, e o Cruzeiro talvez batesse a sua para fora. Um erro deste nível por jogo sempre vai ocorrer. Se o Sr. Tinga soubesse colocar a bola entre as traves de dentro da pequena área, ao menos daria trabalho ao goleiro adversário. Como não consegue, atribuir um mal resultado ao juiz seria ignorar a incompetência dos jogadores do time.”