Blog do Chico Maia

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Fracasso de público e arrecadação é geral, mas clubes são reféns da CBF, federações e TV

Até os grandes clubes do Rio de Janeiro estão assustados com o fracasso de público e arrecadação no Campeonato estadual deles, e vão mudar a fórmula de disputa.

Mas falam em mudanças que resultarão em fracasso idêntico ou até maior. Pensam que o problema é a quantidade de participantes, 16, e falam em passar para 12, igual em Minas Gerais.

Claro que vão quebrar a cara do mesmo jeito, porque o problema está na falência desse modelo, na preguiça do torcedor, que não é bobo, de ir assistir a peladas desinteressantes entre os quatro grandes de lá contra os pequenos, normalmente de propriedade de empresários que os utilizam apenas como vitrines de seus atletas, tratados como potros nos haras ou leitõezinhos nas granjas, para darem lucro dentro de alguns meses.

E este modelo dos estaduais é mantido porque interessa aos presidentes das federações, que por sua vez interessam politicamente ao dono da CBF, Ricardo Teixeira, que se perpetua no poder porque manipula os eleitores que são os caciques das federações.

Um ciclo vicioso perverso, que liquida com os clubes do interior, tornam os grandes clubes reféns das redes de televisão (no caso, a Globo), que os salvam de prejuízos maiores.

Mas quem poderia dar o grito e sair dessa, são exatamente os grandes clubes, que enquanto têm as gordas verbas da TV, cruzam os braços, mesmo tendo que jogar às 22 horas, em estádios de péssimas condições, mudanças repentinas de datas e horários na tabela e por aí vai.

Ou então, falam em mudanças tolas, que vão manter tudo como está, pelo que estão falando os dirigentes cariocas.

Deveriam se reunir com os co-irmãos mineiros, paulistas, gaúchos e paranaenses e exigirem mudanças de verdade, como a volta dos regionais, por exemplo: as Copas Sul/Minas, Centro/Oeste, Norte/Nordeste e a tradicional Rio/São Paulo.

O problema é que muitos estão debaixo do balaio do Ricardo Teixeira, que balança, mas não cai de jeito nenhum do seu trono na CBF.

E “Don Ricardo” é mais esperto do que se imagina; sabe manobrar para ficar no poder. Contratou os ex-jogadores Ronaldo e Bebeto, que foram grandes em campo, mas sem nenhuma consciência política ou social; para tirá-lo do foco no Comitê da Copa.

Depois escalou dirigentes dos dois clubes mais populares do país para defendê-lo publicamente; os ex-presidentes Márcio Braga, do Flamengo, e Andrés Sanches, Corinthians.

Na Câmara e Senado ele tem a sua poderosa e tradicional “bancada da bola”, e ninguém encosta um dedo em seu poder imperial.

Nem a Globo, que quase o derrubou antes da Copa em 2002, deu conta dele, e aderiu ao famoso bordão: “se não pode com o inimigo, alie-se a ele”.

Vejam a choradeira e equívocos dos maiores clubes do Rio, nesta reportagem do Uol:

* “Grandes do Rio elaboram projeto para alterar fórmula do Estadual, diz jornal”

Fracasso de público na Taça Guanabara faz clubes grandes pensarem em mudanças

ARQUIBANCADA

O fracasso de público na Taça Guanabara – primeiro turno do Estadual do Rio – fez os quatro grandes clubes do estado se mexerem. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco elaboram um projeto para mudar a fórmula de disputa do torneio. O plano dos dirigentes é apresentar uma proposta à Federação para diminuir o número de times participantes, que atualmente são 16.

Segundo o jornal O Globo, o lucro na venda de ingressos rendeu apenas R$ 185 mil para o campeão Fluminense após nove jogos disputados. O presidente Peter Siemsen acredita que a Federação está receptiva à ideia de acabar com o excesso de times e tornar a competição mais atraente para os torcedores do Rio de Janeiro.

“Há um excesso de times que não têm o poder de contribuir economicamente para o campeonato. Por isso, o Carioca não é rentável. Os clubes grandes pagam para jogar e, no nosso entendimento, é preciso reduzir o número de clubes participantes. Conversamos, os quatro grandes, e vamos criar grupos de estudo para achar a solução e encaminhar à Federação”, prometeu o dirigente tricolor.

Siemsen reclama da estratégia dos times pequenos, que montam times de empresários somente para vender jogadores. Mesmo assim, têm a mesma exposição de patrocinadores e contribuem para a decadência técnica e econômica do Estadual do Rio. O presidente lembra que o Flu teve que pagar para jogar em quatro partidas da Taça Guanabara: contra Boavista, Duque de Caxias, Bangu e Vasco [primeira fase].

“Não há saída. É preciso diminuir a fase de grupos e valorizar as semifinais e finais. Sem as cotas de TV, estaríamos mortos”, completa o cartola. Apesar de valorizar a união dos times grandes do Rio no tema, Siemsen cutucou Maurício Assumpção, presidente do Botafogo, que administra o Engenhão.

“Não deveríamos pagar taxa para jogar no estádio se geramos receita para o concessionário levando torcida para o estádio, que come hambúrguer, paga estacionamento”, opinou o mandatário tricolor.

* http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/estadual-do-rio/ultimas-noticias/2012/02/28/grandes-do-rio-elaboram-projeto-para-alterar-formula-do-estadual-diz-jornal.htm


Socorro errado em estádio e morte em pousada

Problemas sérios que passam quase despercebidos no Brasil.

No país que vai receber a Copa das Confederações em 2013 e Copa do Mundo em 2014, são inadmissíveis situações como tantas que vivemos no Brasil e que estão nos noticiário dos últimos dias:

– numa pousada chique, na Grande BH, jovem casal morre por inalar monóxido de carbono na suíte, o que levou ao indiciamento o dono do empreendimento e um bombeiro hidráulico que instalou equipamento de forma errada.

– na decisão da Taça Guanabara, no Engenhão, torcedor que caiu da arquibancada teve o colar cervical colocado de forma invertida pelos socorristas.

Ou seja, meios de hospedagem, e estádios de futebol, essenciais à competição, precisam se preparar melhor.

Os gringos devem ficar imaginando o que acontece no dia a dia do brasileiro por aqui.

Vejam essa notícia do Uol:

* “Foto flagra erro em socorro a torcedor que caiu no fosso no Engenhão durante final”

Após o primeiro gol do Fluminense na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, em jogo que definiu o campeão da Taça Guanabara, um torcedor deu susto nas arquibancadas do Engenhão. Francisco de Assis Vilar de Freitas, 52 anos, perdeu o equilíbrio na comemoração após pênalti convertido por Fred e caiu no fosso do estádio. O atendimento inicial ao tricolor foi rápido, mas equivocado: o colar cervical foi colocado de forma invertida na vítima. Assim, a ação não protegeu a coluna e o pescoço e ainda colocou em risco a integridade física do torcedor.

TORCEDOR

* http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/estadual-do-rio/ultimas-noticias/2012/02/28/grandes-do-rio-elaboram-projeto-para-alterar-formula-do-estadual-diz-jornal.htm


E o Muriqui, hein!? Foi parar no site da FIFA!

Na terra onde vão jogar Anelka e Drogba, ex-atacante do Atlético é a maior estrela. 

Do site da FIFA: 

* “Muriqui, a estrela maior da China”

(FIFA.com) Terça-feira 28 de fevereiro de 2012

MURIQUI

O francês Nicolas Anelka recorreru a metáfora cinematográfica para mostrar o quão confiante está em ter a companhia de Didier Drogba no futebol chinês. “É como quando você faz um grande filme. Quando uma estrela como Jackie Chan entra no elenco, Jet Li decide confirmar sua participação e outros atores passam a levar fé”, disse o ex-jogador do Chelsea, agora do Shanghai Shenhua.

O campeonato local realmente vai engrandecendo seu elenco de estrelas. Mas, por mais glamorosas que sejam as novas atrações, quem entra na temporada 2012, a partir de março, com o maior cartaz é Luiz Guilherme da Conceição Silva, o Muriqui. Ele mesmo, o brasileiro de 25 anos que ganhou o prêmio de melhor jogador do país no ano passado e também foi o artilheiro, com 16 gols, liderando Guangzhou Yiyao a uma campanha arrasadora pelo título.

Só não tente você convencer esse jogador de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, a se convencer que seu futebol deva ser elevado a qualquer ponto de destaque, ao lado desses nomes consagrados. Ele ainda opta pelo papel de coadjuvante. “Meu principal objetivo é ajudar meu time a conquistar títulos. Depois que vou pensar no individual”, diz o atacante ao FIFA.com, durante pré-temporada na Espanha. “É bom ter seu trabalho sendo reconhecido, mas preciso continuar trabalhando para jogar bem.”

Dá até praia
Sobre o atacante revelado pelo Madureira não se sentir exatamente uma estrela no país em que vive há um ano e meio, pode se entender um pouco pelo ponto de vista de não querer se distanciar dos companheiros. Mas também é fácil assimilar o discurso por um viés geográfico: a população de Guangzhou é superior a dez milhões de pessoas. Normal se perder nessa multidão.

“Tem sido tudo bem tranqüilo. A população chinesa é muito grande. Você consegue passar despercebido em determinados momentos. Normalmente as pessoas que me reconhecem são as que acompanham o futebol de perto”, conta o brasileiro, que viveu a melhor fase de sua carreira brasileira pelo Avaí em 2007, tendo já defendido também Vasco e Atlético-MG, último antes de ampliar horizontes.

Ao topar a empreitada de jogar em um país bem distante do seu, Muriqui não sabia muito sobre o cenário que ia encontrar. Na verdade, nem isso. “Não conhecia nada do futebol”, admite. Mas isso significa também que, apesar da gigante diferença cultural que essa mudança envolve, mal podiam ele e a esposa imaginar que conseguiriam ir para a praia frequentemente. “Quando não tenho atividade pelo clube, ou fico em casa vendo filme, ou vou ao shopping. Mas tem boas opções de lazer. Procuro viajar para outros lugares, principalmente os que tenham praia. Durante boa parte do ano, faz muito calor. É uma cidade boa para morar.”

Sem máscara
Quando entra em campo, é hora, porém, de o atacante deixar a moderação de lado. Fica difícil, aliás, quando olha para as arquibancadas e vê milhares de Muriquis aplaudindo. Virou moda entre os torcedores do Guangzhou Yiyao o uso de máscaras que estampem seu rosto. “Vi pela primeira vez  só na Internet, mas não entendi muito bem o que estava acontecendo”, diz o atleta cujo clube tem a Liga dos Campeões da Ásia como prioridade na temporada. “Só fui ver o que realmente estava rolando quando cheguei ao estádio num jogo seguinte, e os torcedores estavam com as máscaras na arquibancada. É uma emoção muito grande.”

Diante desse sucesso de Muriqui no campeonato local, era natural que os demais clubes procurassem reforços no Brasil. Ainda mais depois que o argentino Dario Conca, ex-Fluminense, deixou seu Guganzhou ainda mais forte ao chegar durante a temporada, que terminou com 15 pontos de vantagem para o vice Beijing Guo’am.

O polivalente Jumar, ex-Vasco, o meia Davi, um dos destaques do emergente Coritiba, e o atacante Weldon, ex-Santos, Cruzeiro e Benfica, foram alguns dos últimos contratados. “Não acredito que seja devido ao meu rendimento, e, sim, pelo talento do jogador brasileiro. O Brasil sempre exportou muitos”, diz o atacante, novamente modesto.

Mas os reforços não se limitam aos compatriotas, algo que Anelka pode confirmar. Muriqui, do seu lado, não se sente intimidado. “Para o futebol chinês foi muito positiva a contratação do Conca”, cita como exemplo o argentino que se tornou um dos jogadores mais bem pagos do mundo. “Esperamos que os clubes possam investir cada vez mais”, completa. Para ele, ao contrário, então: que venham. Com ou sem máscara, é o astro a ser superado.

* http://pt.fifa.com/worldfootball/clubfootball/news/newsid=1590713.html?cid=twitter_voiceofthesite


Venda de ingressos para o primeiro clássico do Campeonato começa quinta-feira

Do site do Galo:

* “Venda de ingressos para América x Atlético

Terá início na próxima quinta-feira a venda de ingressos para o clássico entre Atlético e América, a ser realizado no próximo domingo, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O confronto será válido pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro.

Mandante da partida, o América disponibilizou oito mil ingressos para a torcida do Atlético, ao preço único de R$ 30,00. O acesso da torcida do Galo será pelos portões 01 e 05.

Confira datas, horários e locais da venda de ingressos:

QUINTA-FEIRA (1/3)

Belo Horizonte
10h às 20h – Sede de Lourdes
10h às 17h – Labareda

Sete Lagoas
10h às 20h – Posto Santa Helena Praça da Estação

SEXTA-FEIRA (2/3)

Belo Horizonte
10h às 20h – Sede de Lourdes
10h às 17h – Labareda

Sete Lagoas
10h às 20h – Posto Santa Helena Praça da Estação

SÁBADO (3/3)

Belo Horizonte
10h às 17h – Sede de Lourdes, Labareda

Sete Lagoas
10h às 17h – Posto Santa Helena Praça da Estação

DOMINGO (4/3)

Belo Horizonte
10h às 12h – Sede de Lourdes

Sete Lagoas
10h às 12h – Posto Santa Helena Praça da Estação
12h às 16h45 – Bilheteria A da Arena do Jacaré
14h às 16h45 – Bilheteria D da Arena do Jacaré

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=10244


Cruzeiro lança novo pacote para o Sócio-Torcedor

Do SuperFC:

* “R$ 25 POR MÊS”

Cruzeiro anuncia novo pacote de sócio-torcedor

www.twitter.com/super_fc 

Com a proximidade da reinaugurarão do estádio Independência, o Cruzeiro anunciou nesta segunda-feira uma nova alternativa para os sócio-torcedores.

De acordo com o departamento de marketing celeste, os torcedores que pretenderem se filiar a nova categoria, chamada de “Cruzeiro Sempre”, terão que desembolsar R$ 25 mensalmente.CFU

A principal vantagem para os interessados em adquirir este novo pacote será a possibilidade comprar ingressos sem enfrentar filas. Além disso, as bilheterias serão abertas antes para os sócios do programa “Cruzeiro Sempre” através da internet.O departamento de marketing promete ainda outros benefícios aos sócios que se filiarem ao programa, como ter acesso a uma grande rede de conveniados e participar de sorteios e promoções. A data de início do programa ainda não foi definido. As inscrições serão feitas através do site www.sociodofutebol.com.br.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=54302,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Novo Independência está ficando show, mas obra deve atrasar mais

Atendendo a convite do Secretário da Secopa, Sérgio Barroso, e aproveitando a visita da diretoria do Atlético, fui ao Estádio Independência esta tarde e fiquei muito satisfeito com quase tudo o que vi.

De cara a emoção de entrar num local, onde tive o prazer de trabalhar como repórter em incontáveis jogos.

Porém, é um estádio totalmente novo; nada a ver com o antigo Raimundo Sampaio, do Sete de Setembro Futebol Clube, construído para a Copa do Mundo de 1950.

Agora é como se estivéssemos em um estádio europeu, de porte médio, com cadeiras confortáveis, banheiros decentes e uma tribuna de imprensa dessas em que dá prazer trabalhar.

As tais grades, na parte superior, realmente incomodam, porém, novos estudos estão sendo feitos com os Bombeiros e Ministério Público, para que seja buscada alternativa que atenda à visibilidade e ao fundamental, que é a segurança.

A preocupação maior é com crianças já que a altura torna este dispositivo necessário. Possivelmente entrará um vidro no lugar das grades, o mesmo vidro que fica perto do gramado, no lugar onde antigamente se usava alambrados.

O gramado está sendo podado e tratado diariamente; um tapete, que faz lembrar mesa de sinuca.

Possivelmente a acústica possibilitará que o torcedor ouça orientações dos treinadores, gritos dos jogadores e até o momento do pé dos camaradas na bola, em determinados lances; em situação semelhante ao que ocorre em estádios como o San Siro em Milão, ou Alianz Arena, em Munique.

O técnico Cuca disse que achou que o Independência ficou parecido com o Engenhão e Arena da Baixada.

Pelo que foi falado lá, breve uma nova obra deverá ser iniciada: o fechamento da ferradura, aumentando de 25 para 35 mil a capacidade do estádio. Segundo o engenheiro chefe Fabian, da Construtora Andrade Valadares, é coisa até simples, porém, já não é dentro do atual projeto, que será entregue dentro de alguns dias.

Assunto para a BWA/Atlético e o dono, América. 

KALILNOGRAMADO

Depois de um giro pelas cadeiras e tribunas, Alexandre Kalil e sua diretoria, no gramado, conversa com o assessor de imprensa, Domênico Bering

CUCAEGRAVATAS

O técnico Cuca, entre o Dr. Sérgio Sete Câmara (esquerda), o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Emir Cadar, Drs. Lázaro Cunha e Rodolfo Gropen

CUCAMALUFGRAVATAS

Drs. Gropen, Lázaro, Cuca e Eduardo Maluf

KALILINDEPENDENCIA

Entrevista coletiva de Kalil ao lado do gramado

LAFORAISMENIA

Difícil é acreditar que o estádio esteja liberado em março. Esta é a entrada pela Rua Ismênia Túnis

LAFORA

Esta a entrada pela Rua Pitangui

INDEPENDENCIABECOS

A área de acesso da polícia, bombeiros e saída de emergência, atrás do gol do lado contrário dos vestiários.

Muita obra ainda pela frente, em três turnos.


Vem aí uma rede de rádio voltada 100% ao noticiário esportivo

Uma ótima novidade para quem gosta de esportes está para ser lançada nas próximas semanas.

Uma rádio de programação 24 horas 100% volta ao esporte, ao estilo CBN e BandNews FM que dão notícias gerais o dia todo.

Iniciativa do Grupo Bandeirantes, inclusive em Belo Horizonte.

Em novembro do ano passado, tive a honra de ser convidado pelo Teodomiro Braga, comandante do jornalismo da Rede Bandeirantes em Minas, mas devido a minhas outras ocupações profissionais não pude aceitar o convite, que foi tentador.

O ex-ponta esquerda Éder acertou com a Band e será um dos comentaristas, inclusive da TV.

O assunto foi abordado hoje no blog do Flávio Ricco, do UOL: 

* “Coluna do Flávio Ricco”Grupo Bandeirantes prepara lançamento de nova rádio totalmente esportiva

O Grupo Bandeirantes vai lançar nos próximos meses uma rede de rádio voltada para o mundo esportivo e com emissoras, inicialmente, em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. 

As providências já estão sendo tomadas em sua sede, no Morumbi, em São Paulo.

Os responsáveis por este trabalhos serão anunciados em breve, como também os profissionais de microfone.

* http://televisao.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2012/02/27/grupo-bandeirantes-prepara-lancamento-de-nova-radio-totalmente-esportiva.htm


Fracasso técnico, de público e arrecadação do Mineiro, e falta de visão da maioria dos dirigentes

Ótima reportagem do Thiago Madureira, no Superesportes de sexta-feira, sobre o fracasso de público e arrecadação do Campeonato Mineiro, que continua atual, mesmo com a rodada do fim de semana.

Lamentável foram as explicações e justificativas dos dirigentes ouvidos, à exceção do Olímpio Naves, do América, que foi sensato e apresentou a melhor idéia para que a situação mude.

O presidente da FMF, Paulo Schettino foi o mais infeliz em sua fala. Diz que a culpa é a falta de estádios em Belo Horizonte, como se este fracasso fosse apenas este ano ou ano passado.

Disse também que a Federação está em dificuldades financeiras por causa das pequenas rendas dos jogos, como se a entidade tivesse bilheteria como única fonte de arrecadação. E as muitas e caras taxas cobradas de todos os clubes, de todas as divisões em todas as categorias?

Os demais dirigentes falam que a falta de dinheiro impede contratações de vulto. Ora, ora, se fossem dirigentes de clubes da Série do Brasileiro, vá lá, mas clubes do porte do Villa Nova, Tupi e demais, têm falar é em fabricação de jogadores em casa, revelar talentos e ganhar dinheiro com eles. E aí sim, depois de chegar à prateleira de cima, nacional, falar em adquirir jogadores de maior peso.

Deveriam é reclamar e agir contra a Lei Pelé, que complicou a vida dos clubes de formação, e presenteou aos empresários, que hoje mandam no futebol.

Veja a reportagem na íntegra:

* “Arquibancadas vazias: público de todos os jogos do Estadual não encheria o Mineirão”

Maior público do Campeonato Mineiro é de apenas 4.825 pagantes no jogo entre Cruzeiro e Guarani; dois jogos do América receberam menos de 500 pagantes

Thiago Madureira – Superesportes

PUBLICOMINEIROSolitário: torcedor assiste a vitória do América sobre a Caldense, na Arena do Jacaré

O mais tradicional campeonato de futebol do estado parece ser também o menos atraente para o torcedor. Mesmo no início, o Campeonato Mineiro, que está na 98ª edição, não empolga. Somado o público das 18 partidas realizadas, apenas 41.692 pessoas compareceram aos estádios (média de 2.316 por jogo) – número insuficiente para encher o Mineirão, cuja capacidade será de 64.500.

Em razão disso, a arrecadação com bilheteria também encolhe. Nas três rodadas disputadas, as equipes recolheram um total de R$ 608.836 (média de R$ 33.824 por partida). Pouco maior do que um único jogo do Campeonato Carioca, a semifinal da Taça Guanabara entre Vasco e Flamengo, no Engenhão, com renda de R$ 590.240.

Ouvido pelo Superesportes, o presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Paulo Schettino, credita o afastamento do torcedor em função da ausência de um estádio em Belo Horizonte.

“O grande problema é a falta de uma arena na capital. Por mais que Sete Lagoas seja uma cidade próxima de BH e receptiva, lá não é a casa de Cruzeiro e Atlético”, avalia Schettino, desconsiderando os baixos números registrados também pelos clubes do interior. Apenas uma partida das equipes interioranas registrou público superior a três mil pagantes: na primeira rodada, derrota do Democrata-GV, em Valadares, para o América (3.627).

Questionado sobre uma nova forma de promover o torneio, Schettino elenca antigas estratégias que não saíram do papel: “Pensamos em deixar o campeonato mais atrativo resgatando as famosas rodadas duplas. Já tentei fazer, mas é muito difícil. Os clubes não aceitam. Outra ideia é realizar preliminares com jogos da base ou de clubes amadores. As equipes também recusam porque piora o estado do gramado”.

DRPAULOSchettino revela que teve de pedir empréstimo para pagar as contas da FMF

As arquibancadas vazias afetaram diretamente os cofres da FMF. “Como o rendimento com bilheteria caiu drasticamente depois que o Mineirão entrou em reforma, estamos com dificuldades financeiras, já que parte significativa de nossa renda vem de uma cota fixa dos jogos dos clubes do estado que temos direito”, relata o presidente da entidade. “Tivemos, inclusive, que pegar um empréstimo bancário para pagar o 13º salário dos funcionários da FMF”, revela.

A vitória do Guarani sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, na Arena do Jacaré, em partida válida pela segunda rodada, obteve o maior público do campeonato: 4.825 pagantes. Além desse jogo, apenas a partida entre Atlético e Boa (4.419), na estreia do Estadual, superou a marca dos 4 mil.

Os dois confrontos com menor público tiveram o América em campo. Como mandante, o Coelho recebeu apenas 439 torcedores na vitória sobre a Caldense na Arena do Jacaré, em jogo válido pela segunda rodada. E na terceira rodada, nessa quarta-feira, no Farião, como visitante, contra o Nacional, com 309 pagantes.

Considerando anormal a ínfima presença do torcedor nos estádios mesmo em início de campeonato, Olímpio Naves, integrante do conselho administrativo do América, propõe que a fórmula seja alterada para se ter um campeonato revigorado. “Está claro que é preciso fazer adequações. Da forma como está será prejuízo técnico e financeiro permanecer por muito tempo. Acredito que a melhor forma é realizar um campeonato mineiro regionalizado, aproveitando as rivalidades locais. Depois, os melhores e os clubes da capital se enfrentariam em uma fase final. Dessa forma, o público vai ter mais estímulo para ir a campo”, sugere – embora não tenha feito de forma oficial à FMF.

Interior

A queda nas arrecadações das bilheterias prejudica em maior intensidade os clubes com menor poder financeiro. Em função disso e acrescido a ineficácia de outras fontes de renda, alguns dirigentes acreditam que a disparidade entre os grandes e pequenos do estádo deve crescer. Para o vice-diretor de futebol do Villa Nova, Nélio Aurélio de Souza, há um efeito cascata que atinge as finanças dos clubes.

“Existe um privilégio descomunal da televisão para com os grandes clubes. Enquanto Cruzeiro e Atlético recebem algo entorno de R$ 6 milhões, a gente (times do interior) consegue apenas R$ 300 mil. Com esse dinheiro não dá para contratar nenhum jogador de destaque que faça com que o torcedor saia de casa e gaste seu dinheiro com ingresso”, afirma o dirigente do Leão do Bonfim, que acredita em um futuro pouco promissor aos pequenos: “Se não houver um socorro financeiro, será difícil qualquer clube do interior de Minas Gerais conquistar um Campeonato Mineiro. Isso sem falar nos torneios nacionais, no qual a diferença financeira com os paulistas é muito grande”, completa.

Outro cartola que faz coro a esse discurso é o presidente do Tupi, Áureo Fortuna. Segundo ele, o Campeonato Mineiro só será atraente a partir do momento em que os clubes do interior conseguirem montar times que façam sombra aos da capital.

“Precisamos de mais recursos. Nós pagamos tudo: passagens, hospedagens, árbitros… Sobra pouco para contratar bons jogadores e pagar salários condizentes com os inflacionados valores de mercado. É preciso valorizar o interior para que o Campeonato Mineiro se valorize como um todo”, frisa o presidente do Galo Carijó. 

Campeonato Mineiro
1ª rodada 2ª rodada 3ª rodada
Cruzeiro x Nacional
Público: 3.120
Renda: R$ 82.600Atlético x Boa
Público: 4419
Renda: R$ 74.310

Uberaba x América-TO
Público: 2.232
Renda:R$ 26.420

Guarani x Villa Nova
Público: 1.631
Renda:R$ 27.795

Democrata x América
Público: 3.627
Renda: R$ 39.250

Caldense x Tupi
Público: 2.832
Renda: R$ 31.155

América x Caldense
Público: 439
Renda: R$ 6.890Boa x Democrata
Público:1.305
Renda: R$ 10.630

Tupi x Nacional
Público: 2.221
Renda: R$ 18.612,50

Villa Nova x Uberaba
Público: 1.522
Renda: R$ 11.990

América-TO x Atlético
Público: 2.875
Renda: R$ 35.450

Cruzeiro x Guarani
Público:4.825
Renda: R$ 85.033,25

Villa Nova x América-TO
Público: 1.339
Renda: R$ 9.895Atlético x Caldense
Público: 3.752
Renda: R$ 72.990

Uberaba x Democrata

Público: 1.879
Renda: R$ 22.080

Boa x Guarani
Público: 1.442
Renda: R$ 15.035

Cruzeiro x Tupi
Público: 1.923
Renda: R$ 33.540,25

Nacional x América
Público: 309
Renda: R$ 5.160

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/2012/02/24/noticia_interior,210151/arquibancadas-vazias-publico-de-todos-os-jogos-do-estadual-nao-encheria-o-mineirao.shtml#.T0jd8RbD3sE.twitter


Diretoria do Atlético fará visita ao Independência hoje

Às 15 horas, Alexandre Kalil estará com toda a sua diretoria visitando o Estádio Independência.

Estarão presentes, inclusive, a turma da gravata, ou seja, o corpo jurídico que o apoia desde o início do seu primeiro mandato, que encontrou a fórmula legal viável para esse acordo com a BWA.DUKEKALIL

No sábado o Duke mandou esta charge no Super Notícia


João Carlos retoma a carreira de treinador e dá um “até breve” ao Democrata Jacaré

Infelizmente para o Democrata Jacaré, mas muito legal para o João Carlos, ex-zagueiro, que vinha se destacando como diretor de futebol do clube, apesar do pouco tempo na função: sexta-feira recebeu proposta irrecusável para voltar ao Poços de Caldas, o “Vulcão”, que luta para subir para a primeira divisão estadual.

O João foi o primeiro treinador do jovem clube da bela cidade sulista, e muito querido lá.

JOAOCARLOS

Ele é dos raros casos de ex-jogador que não precisa mais ralar para sobreviver.

Soube aplicar o que ganhou e tem renda suficiente para manter o ótimo padrão de vida que leva, junto com a família.

Era diretor/colaborador do Democrata, e até gastava dinheiro com o time; porém, quer realizar seu sonho de ser treinador profissional, e que tenha sucesso no Vulcão.

Breve, o Jacaré o busca de volta para ser o treinador do profissional.

Interessante é que as coisas costumam acontecer de forma tão rápida no futebol, que quem me deu a informação foi o Francisco Barbosa, sempre presente com seus comentários no blog, que escreveu, na sexta-feira de manhã:

“Chico,

o diretor João Carlos agora é técnico do Poços de Caldas ( Vulcão ) no lugar de Vladimir de Jesus que foi ser preparador físico no Ceará, depois da vítoria em Coronel Fabriciano por 2×1 sobre o Tombense no sábado de Carnaval.”

Duvidei da informação dele, porque na quinta-feira à noite eu tinha conversado com o João.

Liguei para o presidente Flávio Reis, que confirmou, e também lamentou muito, mas, também desejando sucesso ao João e dando um “até breve”.

O sucessor dele no cargo de diretor de futebol do Democrata ainda não foi definido.