E o Wellington Campos informou lá da CBF, o nome do trio de arbitragem do jogão:
* É muita ingenuidade, para não dizer coisa pior, de quem pensa que o Atlético não dará a vida para vencer domingo. Do mais distante torcedor ao presidente Alexandre Kalil, os alvinegros estão até babando de vontade de ver a Raposa na segunda divisão. Era pra ser diferente?
Se vai ganhar é outra história, porque dentro de campo o equilíbrio é o de sempre neste clássico.
A maior idiotice que pode haver num jogo como este é alguém cantar vitória antes, independentemente da situação de um time ou outro. Além do resultado ser imponderável, essa postura é desrespeitosa e só serve para motivar o concorrente supostamente inferiorizado naquele momento.
Em seus 90 anos de disputas, o clássico Atlético e Cruzeiro é rico em incontáveis exemplos de vitórias surpreendentes de ambos os lados.
Numa dessas maiores surpresas eu estava no Mineirão, em 1981, e vi a Raposa ganhar de 1 x 0, gol do Jacinto. O técnico cruzeirense era Vicente Lage, o “109; do Atlético, Carlos Alberto Silva. Além de Jacinto o Cruzeiro tinha, dentre outros, Luiz Antônio, Carioca, Calu, Hilton Brunis, Zé Henrique e Luiz Carlos.
O Galo, João Leite, Osmar Guarneli, Luizinho, Jorge Valença, Heleno, Eder Aleixo…
Tanto faz
O Cruzeiro não terá Fábio, Paraná e Montillo; o Atlético não terá Berola, mas isso pouco importa neste clássico.
Sem Montillo, seu melhor jogador, a Raposa foi campeã estadual este ano vencendo o Atlético.
Medíocres costumam se tornar heróis e astros às vezes desaparecem quando Galo e Raposa se enfrentam. O ambiente do jogo e a obrigação de ambos ganharem mexem com os nervos.
Lá
Muito falatório em torno de Bahia x Ceará em Salvador. A torcida baiana faz campanha para que o time facilite o jogo, em nome do “futebol do Nordeste”. O site do clube diz que jogará sem apenas três jogadores, suspensos ou machucados.
Em Curitiba é clássico igual aqui. Jogo na casa do “Furacão”, que também luta contra a degola; o visitante por uma vaga na Libertadores.
Igualdade
O certo é que o Cruzeiro vencendo, escapa do rebaixamento e certamente vai correr demais neste domingo. O Atlético tem motivações e pressões internas e externas para vencer. Chovem e-mail de torcedores dizendo que “não aceitam” outro resultado que não seja a vitória. Como se fosse um tarefa simples, fácil, ainda mais contra o Cruzeiro!
Mais um
De repente, o Figueirense tornou-se um “modelo” de gestão e planejamento. Tenho visto entrevistas em TVs e jornais com o presidente do clube catarinense, falando como se fosse o comandante do Barcelona.
Ninguém perguntou a ele, o que o clube fará quando o empresário Eduardo Uran, vender ou emprestar os seus 19 jogadores, que compõem o elenco de 25. É mais um desses “fantasmas” periódicos.
* Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no jornal O Tempo.
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