Blog do Chico Maia

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Nossa homenagem ao grande Luiz Mendes

Nossa homenagem ao Luiz Mendes, com quem tive o prazer de conviver em 1990, durante a Copa da Itália.Contava casos sensacionais. Um “Mestre” realmente.

Do site Comunique-se:

LUIZ* Corpo do comentarista esportivo Luiz Mendes é velado na sede do Botafogo, no Rio

Da Redação

O corpo do comentarista e radialista esportivo Luiz Mendes, 87 anos, está sendo velado no Salão Nobre da sede do Botafogo, na zona Sul do Rio. O enterro está programado para esta sexta-feira, às 10h, no Cemitério São João Batista, também em Botafogo. Luiz Mendes morreu na manhã desta quinta-feira (27) devido a complicações decorrentes de uma leucemia linfocítica crônica. Ele estava internado desde o dia 18 de outubro no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, na zona Sul do Rio.O radialista é conhecido por ter narrado fatos inesquecíveis da história do futebol brasileiro, como a final da Copa de 1950, no Rio, quando o Brasil perdeu a final para o Uruguai, no episódio conhecido por “Maracanazo”, e a Copa do Mundo de 1958, a primeira das cinco conquistadas pela seleção brasileira, na Suécia.

Os 70 anos de profissão de Luiz Mendes foi retratada no livro “Minha gente – Luiz Mendes, o mestre da crônica esportiva do Brasil”, pela jornalista Ana Maria Pires, incluindo aí o início como locutor de um serviço de auto-falante na cidade de Ijuí (RS), passando pela contratação pela Rádio Globo do Rio, no final de 1944, o casamento com a atriz Daisy Lúcidi, uma estrela das radionovelas nos anos 50, e suas experiências de cobertura ‘in loco” de 13 copas do mundo de futebol.

Homenagem
A Rádio Globo presta uma homenagem ao radialista, conhecido por todos pelo bordão “minha gente!”, com uma seleção de áudios de Luiz Mendes, que pode ser ouvida na página da emissora. Para ouvir, clique aqui.

* http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D60032%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D255216%26fnt%3Dfntnl&rss=on

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“Rei morto, Rei posto, e viva o Rei”. A nota do COB saudando o novo Ministro do Esporte

Hoje o COB soltou nota oficial saudando o novo Ministro do Esporte.

Nuzman não é bobo nada. É da teoria do “Rei morto, Rei posto; e viva o Rei…”

Ou: farinha pouca (no caso, muita), meu pirão primeiro”.

O Marcio Amorim enviou mais uma colaboração ao blog, dessa vez, sobre este assunto, focando em mais um ex-Ministro que entrou para a lata do lixo da história: Orlando Silva, dos Esportes.

O deputado Aldo Rebelo é o substituto. Aquele mesmo que facilitou a vida de desmatadores, com a nova lei ambiental.

Mas essa do Orlando Silva foi interessante porque abriu espaço para oposicionistas também de passado nada recomendável, nos fazendo entrar naquela: será que tem só sujo falando de mal lavado?

Ou seria o contrário?

E o Marcio Amorim enviou várias colaborações em uma só, porque ao buscar o link recomendado por ele, deparei-me com o blog do excelente Josias de Souza, no Uol, e melhor ainda: ele publicou uma charge do que ninguém menos que o nosso Duke, sobre o tema:

DUKE

O link enviado pelo Marcio, mostra a cara de besta do ex-Ministro, quando ele ainda estava no cargo e tentou se segurar, comparecendo ao Congresso e sendo escrachado pelo ACM Neto:

* “O ministro Orlando Silva (Esporte) voltou à Câmara nesta terça (25). Falou aos deputados numa audiência pública. O tema era a Lei Geral da Copa.

Na visão do ministro, era uma oportunidade para virar a página dos escândalos. Previamente ensaiada, a oposição cuidou de conspurcar a intenção.

A contragosto, Orlando Silva foi submetido ao constrangimento de ouvir calado às provocações dos líderes oposicionistas.

Coube ao líder do DEM, ACM Neto (BA), pronunciar os agravos mais azedos (veja no vídeo). Classificou a presença do ministro como “afronta ao povo brasileiro”.

Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB, levou ao microfone a penúltima revelação do caso de desvios que acomoda Orlando numa cena de normalidade anormal.

Referiu-se à notícia de que o ministro autorizou, de próprio punho, a concessão de benefício a uma ONG de João Dias, o ‘bandido’ que se converteu em delator.

“Com sua própria assinatura, o ministro reduziu as contrapartidas para a assinatura de um segundo convênio com a ONG de João Dias”, disse Duarte.

Líder do PPS, Rubens Bueno (PR), acusou o bloco governista de “blindar” Orlando. E anunciou: “Vou me retirar dessa palhaçada.”

Em verdade, a blindagem provida a Orlando em depoimento da semana passada não se repetiu nesta terça.

Líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), passou pela comissão. Mas não foi ao microfone. Limitou-se a cumprimentar o ministro.

Uma das poucas vozes a soar em defesa do titular do Esporte foi a do líder petista Paulo Teixeira, que reiterou a “confiança” do PT em Orlando.

No mais, o ministro autoblindou-se, lançando mão do recurso que lhe restava: o silêncio.

Sob a alegação de que fora à Câmara para debater a Copa, Orlando Silva se absteve de responder às provocações. Virou a página. Para trás.”

* http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2011-10-23_2011-10-29.html#2011_10-25_19_56_46-10045644-0

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Danilinho continua bem no México e Guadalajara caiu na real

Faltando quatro dias para o fim dos Jogos Pan-Americanos, empresários e trabalhadores do setor de serviços que acreditaram nas previsões sempre otimistas e exageradas das autoridades esportivas e governamentais caíram na real. Não vieram nem 10% dos 1 milhão de turistas que a prefeitura de Guadalajara e o governo de Jalisco previram antes do início da competição.

O melhor termômetro são os taxistas que falam da sua decepção. Imaginaram que teriam serviço triplicado todos os dias no período da disputa, com delegações, parentes e milhares de torcedores dos 42 países envolvidos.

Os seis mil atletas, mais dirigentes e imprensa realmente vieram, mas apareceram poucos parentes de jogadores e raros, de se contar nos dedos, torcedores do exterior. Os donos de restaurantes reclamam menos, mas ainda sim, garantem que o movimento foi muito abaixo do esperado. Os hotéis aumentaram um pouco a taxa de ocupação, mas nada a ver com o Pan, e sim com o movimento dos eventos que se realizam em Guadalajara neste período anualmente: Festas de Outubro (festival cultural que envolve música, dança e teatro), Virgem de Zapopan (a padroeira da região), Exposição Agropecuária, início da temporada de touradas (dia 16) e Exposição de produtos funerários.

Baseado nas conversas com incontáveis mexicanos, e pessoas de outros países, acredito que as previsões de visitantes ao Brasil em 2014 terão que ser recalculadas. E para cima. Estou surpreso com o tanto de gente que fala que irá à Copa. Gente de todos os níveis sociais, que sonha conhecer o nosso país e que nos enxerga com outros olhos hoje. De taxistas a empresários, acham que não fica caro e que chegou a hora de matar a curiosidade de conhecer o país do samba!

Durante a Copa América em junho, na Argentina, também tive essa constatação. Torcedores e colegas jornalistas de todos os nossos vizinhos sul-americanos falavam que chegou a hora de assistir, a pelo menos um jogo, de Copa do Mundo, já que o Brasil está tão próximo e é um país acessível.

Se aqui no México ouvi pessoas dizendo que irão de carro, nossas estradas, especialmente do Sul, estarão lotadas.

Vamos aguardar!

Muitos atleticanos escreveram perguntando pelo meia-atacante, baixinho e de muita garra, que conquistou a simpatia da massa. Continua com prestígio em alta com a torcida do seu time aqui, o Tigres, da cidade de Monterrey, que fica ao norte do México, bem longe de Guadalajara.

Está em terceiro lugar no Campeonato nacional, empatou o clássico da cidade, contra o Monterrey, 0 x 0, sábado e o vi pela TV,  jogando, com a mesma raça de sempre.

O Campeonato Mexicano tem fórmula diferente da nossa. Faz lembrar nossos tempos pré-2003, quando também usávamos o sistema “mata-mata”. São 18 clubes em duas chaves e classificam-se quatro de cada, que disputam a “Liguilla”, no sistema eliminatório. Cai apenas um clube para a segunda divisão. Hoje estaria rebaixado, o Atlas, segundo clube de Guadalajara.

O América, clube mais rico do país, está com poucas chances de chegar entre os oito.

TAXIS2

Os turistas estrangeiros não geraram o movimento esperado pelos taxistas, que reclamam da pequena demanda durante do Pan. Dizem que se não fosse a imprensa internacional, que tem se utilizado de seus serviços, o faturamento no período do Pan seria abaixo da época normal.

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Tequila, cachaça, café, queijo e pão! Ou, acorda, Minas Gerais!

Chegou hoje a Guadalajara o Daniel Guimarães, coordenador de marketing da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014, do governo de Minas. Excelente a presença dele para conferir pessoalmente o que de interessante os “jalicienses” e “tapatios” estão fazendo para tirar o melhor proveito possível dos Jogos Pan-Americanos.

Verá ações que vão se encaixar naquilo que o Secretário Sérgio Barroso falou-me em uma entrevista: “não podemos perder a oportunidade de mostrar ao mundo preciosidades culturais e econômicas de Minas Gerais com a Copa das Confederações e Copa do Mundo”.

Participei, ontem, de uma palestra e degustação de tequila, que me fez lembrar desse assunto o tempo todo.

Essa bebida é tratada por autoridades, empresários e população, com uma preocupação inacreditável. Além da tradição está acima de tudo a economia. A tequila hoje é um item importante na balança comercial mexicana, exportada para 120 países.

ACEVES

Só cinco estados do país têm o direito de produzi-la e usar este nome. Como as regiões de Cognac e Champagne, na França, tratam seu brandy e vinho espumante.

E que ninguém se atreva a usar indevidamente estes nomes! Eles entram em ação na hora, em qualquer lugar do mundo.

Na Expo’Guadalajara há um espaço do governo de Jalisco, abaixo do Centro de Imprensa, exclusivo para palestras e degustações dos produtos deles e diariamente os jornalistas são convidados para conhecer alguma coisa.

Através de eventos rápidos e altamente qualificados é passada uma mensagem que certamente traz muito retorno de marketing a produtores e autoridades.

Saí sabendo tudo sobre a tequila, tratada como “licor” por eles, e experimentei várias preciosidades à base do produto.

COPOSEMAOS

Na abertura para perguntas, quando me identifiquei e citei o nome do nosso estado, o senhor Ruben Aceves, diretor de marketing da Herradura, interrompeu-me e disse: “região produtora da cachaça de excelência”. E para responder à minha pergunta, encheu a bola da cachaça, com carinho especial à produzida em Minas.

Tive ao mesmo tempo a sensação de orgulho e frustração.

Orgulho da cachaça mineira e frustração em saber que não damos a ela o tratamento que deveríamos.

O senhor Aceves falou bem da cachaça mineira porque é um profissional do setor, porém, as cachaças brasileiras mais exportadas são as piores; uma de São Paulo e outra de Pernambuco. O produtor de uma das nossas melhores atualmente é o Vitor Braga, ex-goleiro do Cruzeiro. Já contou-me das dificuldades para se encontrar apoio para um marketing bem feito fora das nossas fronteiras.

COPOSEPESSOAS

Possivelmente chegou a hora de descontarmos este atraso.

Não só a nossa cachaça é mal trabalhada no exterior: somos o maior produtor do melhor café do Brasil, que é o maior exportador mundial; porém, o café conhecido no exterior é o da Colômbia.

Li aqui, no jornal “El Informador”, boas dicas sobre o Brasil. Dentre elas, uma receita de pão de queijo. E qual estado do Brasil é famoso pelo leite e pelo pão de queijo?

Toninho Horta e Wagner Tiso estão entre os instrumentistas mais conhecidos e tocados no mundo. São de onde?

ACEVESSSAA

Ruben Aceves, da Herradura, a tequila mais conceituada do México, falou das similaridades da famosa bebida mexicana com a nossa cachaça, ambas tratadas como “licor”, por eles. Graças ao marketing muito bem feito a tequila é a bebida que mais cresce em comercialização no mundo.

PORRADA

De vez em quando a gente vê uns apressadinhos do volante enfiando a cara na traseira de outros, como nesta cena, na Avenida Hidaldo, na divisa de Guadalajara com Zapopan, a cidade onde moram os endinheirados daqui.

HACIENDA

Bares e restaurantes são muito bem decorados e têm suas fachadas caprichadas para atrair os clientes, como o Hacienda del Tequila.

CATEDRAL

A Catedral Metropolitana, no coração de Guadalajara.

Tudo muito legal, muito bom, mas eles não têm um Duke em nenhum dos jornais deles.

Privilégio mineiro, do O Tempo e do Super Notícia.

DUKE

Artista com quem tenho o privilégio de conviver em nossa Belzonte.

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Galo vai limpando seu nome

Dr. Rodolfo Gropen twittou e fui conferir. Caiu no site do Galo, com esta excelente notícia:

* Depois de 25 anos, o Clube Atlético Mineiro conseguiu, em três anos de trabalho da atual diretoria, retirar todos os 180 protestos do Serasa.

Das 254 ações executivas, restam apenas oito, que já estão em processo avançado de negociação.

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Dica imperdível

Vem do conterrâneo Marco Aurélio Guerra e vale a pena demais da conta.

Estou ouvindo e vendo aqui, me divertindo muito.

Trata-se do site da Rádio Camanducaia: http://www.radiocamanducaia.com.br

Muito interessante e divertido, do radialista Odayr Baptista de Poços de Caldas.

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Cidade ensoralada e animada, com três horas de diferença, por enquanto

Imagens do dia em Guadalajara, que no momento está com três horas de fuso horário a menos que o Brasil.

Começamos com duas horas quando chegamos. Em função do horário de verão no Brasil, passamos a três.

Domingo, acaba o horário de verão deles e aí a diferença passa para quatro horas a menos aqui.

Menos mal, porque domingo também acaba o Pan, porque este fuso não é fácil para quem trabalha em função do horário brasileiro.

Hoje por exemplo a Rádio Alvorada me ligou às 3h35 (6h45 aí) da madruga, para confirmar que eu entraria ao vivo às 7h25 em BH, 4h25 em Guadalajara.

E assim foi feito.

Com prazer, já que estou aqui para isso mesmo.

CORVOS

Corvos gigantes divertem as pessoas nas ruas da cidade. Homens e mulheres fantasiados, dançam e pulam e fazia a alegria nas filas e locais de grande concentração de gente.

GORDOS

Mexicanos bem típicos, mas sem seus “sobreros”, descansam na esquina das Avenidas Vallarta e Federalismo.

DIADOSMORTOS

A cidade fala de Pan e se prepara para outra grande festa, dia 2 de novembro, Finados para nós, Dia dos Mortos para eles. Dentro do táxi, chaveiro alusivo à data, vai como se estivesse batendo um papo com você.

CIDADEENFEITADA

As praças da cidade, enfeitadas com esculturas e monumentos alusivos aos Jogos.

CIELO

O jornal El Informador destacava César Cielo, e fazia trocadilho com seu nome, depois da última medalha conquistada por ele, nos 50 metros livre.

IMPRENSAAGUARDA

Na porta do Centro de Imprensa, jornalistas aguardam a hora de embarcar nos ônibus da organização para um dos estádios e pistas.

BRUNOMORENO

Bruno Moreno, do Hoje em Dia, escreve, enquanto aguarda o seu ônibus para ir cobrir o atletismo.

CLAUDIOEHERODOTO

Um dos prazeres de uma cobertura dessas é rever grandes profissionais, como o Cláudio Nogueira, do O Globo (esquerda), e conhecer pessoalmente um Heródoto Barbeiro, ícone do jornalismo brasileiro e figura humana sensacional.

No café do Centro de Imprensa.

Agora há pouco

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Agências de viagens do México já vendem pacotes para o Brasil em 2014

As agências de viagens ligadas às empresas aéreas mexicanas já estão vendendo pacotes para a Copa de 2014, com apelo positivo considerado acima do normal. O taxista David Mejia informa que adquiriu o seu, para 12 dias da primeira fase no Brasil, ao custo total de 70 mil pesos (R$ 10 mil), com ingressos incluídos. Já pagou duas prestações.

Disse que finalmente chegou a hora de realizar o sonho de conhecer o Brasil.

Desencanto

A maior decepção dos mexicanos nestes Jogos Pan-Americanos foi com a nossa seleção de futebol. Nem tanto pela inacreditável eliminação na primeira fase, mas pelo fato de Cuba e Costa Rica terem sido os responsáveis por essa saída precoce.

Certamente nem o técnico Ney Franco sabe o que realmente aconteceu: se foi salto alto dos seus jogadores ou se ele escalou mal a equipe.

Apesar do elenco composto de algumas das maiores promessas do nosso futebol o time não empolgou em nenhum jogo. Começou vencendo contra a Argentina, não segurou o resultado e saiu com a justificativa de todo jogo desse tipo: “clássico é assim mesmo”.

Contra Cuba, pressionou quase o tempo todo e não conseguiu virar o placar. Teria que vencer a Costa Rica, que não se intimidou frente à camisa amarela. Apesar de jogar pelo empate, partiu para cima, fez 2 x 0, chutou pênalti na trave e depois ainda marcou mais um gol.

Em momento algum o Brasil fez lembrar o “país do futebol”. Contra a Argentina o apoio da torcida mexicana foi 100%; contra Cuba houve divisão nas arquibancadas, e contra Costa Rica o apoio maior foi para eles. Há um mês a seleção principal esteve aqui e venceu de virada, sem convencer. Os mexicanos perguntam: o que está havendo com o futebol brasileiro?

Pior fez Mano Menezes, que detesta ser comparado com o seu antecessor, Dunga, mas se aproxima cada vez mais dele com seu comportamento. Anunciou pelo twitter que viria ao Pan incentivar o time contra Cuba e criou expectativa em toda a imprensa que está aqui. Foi à Vila do Pan; disse que não daria entrevistas. Chegou ao estádio cercado de seguranças, mandou impedir até fotos e realmente não falou com ninguém.

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Futebol de terceira em um estádio de primeira e inacreditavelmente barato!

Escrevo do Estádio Omnilife, onde o Brasil comandando pelo Ney Franco acabava de marcar seu gol depois de levar dois da Costa Rica.

Pensei que os costariquenhos fossem pagar o pato pelo empate brasileiro com Cuba, no jogo anterior, mas eles deram um show, mesmo precisando só de um empate e ficar com a segunda vaga para a fase semifinal. A primeira vaga é da Argentina.

Mas, melhor que este jogo é estar neste estádio, uma obra de arquitetura e engenharia espetacular.

Um dos mais bonitos e confortáveis onde já entrei em minha vida. Para o público, imprensa e dirigentes.

OMNILIFE2

Só não é também para os jogadores porque o gramado é sintético, que tem provocado reclamações de todos os atletas que estão jogando aqui.

O que não serve de desculpa para o péssimo futebol apresentado pelo Brasil aqui, já que seus adversários também não estão acostumados com essa “grama”.

A FIFA permitiu e o Chivas Guadalajara, o dono, faz nele seus jogos oficiais.

O mais impressionante é o custo da obra, informado pelo Grupo Omnilife: R$ 129 milhões!!!

O dono do grupo e do time, Jorge Vergara, deveria dar uma consultoria aos dirigentes e políticos brasileiros, que estão gastando até cinco vezes mais para reformas e construção de novos para a Copa de 2014.

Uma vergonha!

São 49 mil lugares com cadeiras confortáveis para os torcedores; acolchoadas para imprensa e dirigentes.

As instalações para a imprensa são decentes, as melhores onde já trabalhei até hoje, apesar das sete Copas do Mundo e quatro Olimpíadas que já cobri.

Há telões até nos banheiros!

OMNILIFE

* (Pausa para informar que a Costa Rica acaba de marcar o terceiro gol, com o mesmo MacDonald, que já tinha marcado um e chutado um pênalti no poste, quando o jogo estava 2 x 0.)

Voltemos à tribuna de imprensa do Omnilife: espaçosa, bancadas com tomadas de energia elétrica e internet, Wi-Fi, à vontade. Um bar exclusivo, que serve água mineral e cafezinho na base do 0800.

E uma vista privilegiada do gramado, como deveria ser sempre, em todo estádio.

É inacreditável, pois nenhum jornalista brasileiro, que cobre esportes,  está acostumado com isso.

Tomara que o Novo Mineirão tenha preparado algo semelhante no projeto que custou uma fortuna, igualmente inacredtitável!

Como disse o engenheiro da Rádio Itatiaia, Edmilson Silva, experiente em tantas transmissões e coberturas nacionais e internacionais: “O problema é que no Brasil, quem vai projetar e construir estádios nunca pede sugestões e nem procura a quem trabalha na imprensa, para saber como seria o ideal”.

Sobre o idealizador disso tudo, e dono do Chivas Guadalajara, vale a pena entrar nos sites que falam sobre ele e a sua fortuna.

Sujeito novo, saido da classe média e criador de um império financeiro.

Este site mexicano de economia, faz um resumo da sua interessante história:

JORGE

* Jorge Vergara Madrigal

Bajo el signo de piscis, Jorge Vergara nació el 3 de marzo de 1955 en Guadalajara, cuidad donde actualmente recide. Perteneciente a una familia de clase media, Jorge prefirió el trabajo a la escuela, estudió hasta la preparatoria que terminó en el Tecnológico de Monterrey.

Fue mecánico, traductor de textos, vendedor de autos y a los 23 años, subdirector comercial de una empresa llamada Casolar que pertenecía a la firma Alfa, la cual más tarde quebró cuando la crisis del 81, por lo que fue despedido. Fue entonces cuando decidió empezar de manera independiente cocinando y vendiendo carnitas; luego con un restaurante de comida italiana, al principio como él señala le fue bien, sin embargo su negocio no funcionó más, además durante ese tiempo subió de peso y se enfermó. Ante tal situación fue cuando empezó a buscar como estar más sano, bajar de peso y tener una independencia económica, asi que como anillo al dedo le cayó la invitación de un amigo suyo, para integrarse a Herbalife, una empresa que vendía vitamínicos en pastillas por medio del multinivel.

A los 31 años y después de haber logrado el primer lugar de ventas en Estados Unidos, decide proponer al dueño de la compañía crecer y ofrecer otro tipo de vitamínicos que se pudieran tomar diluidos en agua, pastillas molidas, a lo que el propietario se opuso; esta actitud llevó a Vergara a crear su propia empresa en 1991 bajo el nombre de Omnilife con la ayuda de su esposa, tres compañeros y seis distribuidores.

La empresa de “vitaminas para pobres” como él la llama que comenzó a funcionar con 10 mil dólares prestados, es hoy catalogada entre las 200 corporaciones líderes en México. La corporación de capital privado que inició como una sola compañía, Omnilife de Mexico, hoy se compone de 19 compañías que tienen su sede en Guadalajara. Omnilife manufactura más de 70 diferentes suplementos dietéticos naturales, que se distribuyen de persona a persona a través de una red multidesarrollo creada por Vergara para ajustarse a las necesidades y estilos de vida de las culturas Mexicana y Latinoamericana. Hoy en día, más de un millón de personas en todo el mundo distribuyen los productos Omnilife en un número de países que siempre se va incrementando, lo que representa un total de mil millones de dólares en ventas anuales para la compañía, con márgenes de utilidad del 20 por ciento….

Veja o restante no:

* http://www.economia.com.mx/jorge_vergara_madrigal.htm

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Uma vitória espetacular na maratona!

O domingo em Guadalajara foi dessa atleta espetacular, que fez uma corrida inteligente e de muita determinação, passando a mexicana quando faltavam menos de três quilômetros, quebrando o recorde sul-americano na Maratona Feminina: 42 Km.

Parabéns, Adriana Silva:

ADRIANAGaspar Nóbrega / Inovafoto / COB
Texto do site do COB:

*Adriana da Silva garantiu a medalha de ouro na maratona feminina dos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011, neste domingo, dia 23, com chegada nos Arcos Vallarta. A organização ainda não divulgou o resultado oficial da prova, mas, com o tempo obtido na disputa (2m36s37), a brasileira estabeleceu o novo recorde da competição, que pertencia à chilena Erika Olivera desde Winnipeg 1999 (2h37m41). A mexicana Madai Perez ficou em segundo, com 2h38m03s, enquanto a peruana Gladys Tejeda chegou em terceiro, com 2h42m09.

Desde o início da prova, o trio que conquistaria as medalhas logo se destacou no pelotão da frente.
Dona da melhor marca entre as competidoras da prova, a mexicana Madai Perez logo assumiu a liderança, seguida, de perto, pela peruana Gladys Tejeda. Pouco mais atrás, a brasileira Adriana da Silva travava uma disputa com a mexicana Paula Apolonio pela terceira posição.

Na metade da prova, Apolonio já havia ficado para trás e Adriana buscava manter a distância visível para as duas ponteiras – numa diferença que girava então em dois minutos. Por volta do quilômetro 25, Adriana passou a lutar contra Tejeda pela vice-liderança e, em ritmo forte, passou sem grandes dificuldades.

Apenas a líder mexicana Madai Perez separava Adriana do ouro. A disputa esquentou a partir do trigésimo quilômetro. Na parcial, a brasileira estava a um minuto e meio da mexicana. Cinco quilômetros depois, a diferença entre as duas havia caído para 47s. Mais inteira e sem aparentar o mesmo cansaço da Perez, Adriana passou a apertar ainda mais a passada. A quatro quilômetros do fim, a diferença passou a ser de 10s. Daí, foi só manter o ritmo para assumir a primeira colocação e garantir a vitória.

* http://www.cob.org.br/noticias/noticias_interna.asp?id=17316

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