Blog do Chico Maia

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Extrema, no Sul do estado, trabalha forte para se tornar sub-sede em 2014

* Extrema confia em logística e centro de treinamentos para a Copa

O Sul de Minas Gerais está em campanha para ser escolhida uma das subsedes das seleções da Copa do Mundo de 2014. A cidade de Extrema, única da região na disputa, aposta na proximidade com São Paulo, nos centros de treinamento com dois campos de futebol de medidas oficiais e na diversidade ambiental para convencer a Fifa. Além disso, o município está em 1º lugar no Estado em relação à preservação ambiental e ao saneamento, segundo dados de 2010 da Fundação João Pinheiro.

As qualidades foram apresentadas, sexta-feira, às comissões de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo e de Esporte, Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em audiência pública conjunta sobre o Mundial de 2014, que reuniu mais de 500 pessoas no Cine Teatro da cidade.

A audiência foi solicitada pelos presidentes das comissões, deputados Tenente Lúcio (PDT) e Marques Abreu (PTB); pelos vices, Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) e Tadeu Martins Leite (PMDB); e pelos deputados Rômulo Viegas (PSDB), Vanderlei Miranda (PMDB), Ulysses Gomes (PT), Fabiano Tolentino (PRTB), Gustavo Perrella (PDT) e Adelmo Carneiro Leão (PT).

Extrema está a 957 metros de altitude, na Serra da Mantiqueira. É conhecida pelo turismo de aventura e pelos esportes radicais. O prefeito municipal, Luiz Carlos Bergamin, destacou a infraestrutura e a proximidade com os principais aeroportos de São Paulo. O município fica a 111 km do aeroporto de Cumbica, a 122 km de Viracopos, em Campinas, e a 128 km de Congonhas, o que poderia facilitar o deslocamento das delegações.

Bergamin ainda citou o parque industrial, que abriga 105 fábricas, dentre elas a de chocolates Kopenhagen, a alimentos Bauducco e eletrônicos Panasonic. Cerca de 80% dos resíduos são reciclados e todo o território pertence à Unidade de Conservação Ambiental (APA) Fernão Dias, que contribuem para o 2º lugar em preservação da natureza no índice da Fundação João Pinheiro de 2010.

Fonte: Assessoria de Imprensa ALMG


Nesta terça, 4a rodada da Copa Dirceu Lopes, em Pedro Leopoldo

Obrigado ao Luiz Flávio Almeida Silva que enviou ao blog notícias da Copa Dirceu Lopes de Futsal, de Pedro Leopoldo:

 * 4ª RODADA DA COPA DIRCEU LOPES DE FUTSAL
Terça dia 14/06 á partir das 19:30hs

19:30hs – TROPICAL (Tapera) X VERA CRUZ (Vera Cruz de Minas)

20:30hs – NACIONAL (Ferreiras) X TERRESTRE (Felipe Claudio)

Sorteio de prêmios em todas as rodadas – ENTRADA FRANCA

Centro Poliesportivo de Pedro Leopoldo – CEPPEL


Bom senso funcionou e Cuca fica no Cruzeiro

Depois de reunião esta manhã, a diretoria do Cruzeiro anunciou que não vai aceitar o pedido de demissão do técnico Cuca, que depois do empate de sábado com o Santos, queria jogar a toalha.

Com o isso o treinador ganha força para poder dispensar algum jogador que ele sinta que não queira rezar na sua cartilha.

A informação é do site do Cruzeiro:

CUCA

* Diretoria define permanência de Cuca no comando do Cruzeiro

Da Toca II

Cláudio Antonio

Terminou há instantes, a reunião entre Alexi Stival, o Cuca, e o diretor de futebol do Cruzeiro, Dimas Fonseca, em que foi definida a permanência do treinador no comando técnico  do clube.

Na tarde desta segunda-feira, às 15h30, Cuca inicia a preparação do time para a partida contra o América-MG, que será disputada no próximo sábado, às 21h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

O treinador chegou ao Cruzeiro no dia 9 de junho de 2010, quando foi apresentado na Toca da Raposa II. Naquela ocasião, Cuca tinha como objetivo fazer o time, que ocupava a 11ª colocação, brigar na parte de cima do Campeonato Brasileiro.  Com uma sequência de vitórias, a equipe estrelada chegou a liderar a competição e terminou o Brasileirão com o vice-campeonato, com a vaga para a fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2011 assegurada.

Neste ano, Cuca levou a Raposa à conquista do Campeonato Mineiro e segue em busca do título brasileiro, que, no ano passado, escapou por muito pouco.

Até agora, Cuca comandou o time cinco estrelas em 59 partidas, com 37 vitórias, 10 empates e 12 derrotas, 118 gols marcados e 51 sofridos, aproveitamento de 68,36% dos pontos disputados.

http://www.cruzeiro.com.br/index2.php?section=noticias&idn=10239


A falta que faz um artilheiro!

* Atlético e Cruzeiro vivem problemas semelhantes, que estão comprometendo as suas campanhas: laterais e finalização.

O Galo melhorou com Patric e Guilherme Santos, mas fica capenga quando um dos dois não joga. As peças de reposição são fracas, como ficou evidenciado ontem, com Rafael Cruz, na direita, contra o Bahia. Não entendo o porquê de Leandro continuar titular.

O Cruzeiro não tem titulares à altura e a insistência com Gilberto na esquerda incomoda ao próprio jogador, que não gosta e não aguenta mais atuar por ali.

No futebol atual os laterais fazem também a função dos antigos pontas, e jogadores de idade mais avançada não dão conta de atacar e voltar para marcar.

Mas o maior problema de Galo e Raposa é a falta de finalizadores que resolvam. Os goleiros do Figueirense, Palmeiras e Santos foram considerados os melhores em campo contra o Cruzeiro, nos dois empates e na derrota.

O Atlético mandou no jogo contra o São Paulo, perdeu incontáveis oportunidades, e o jogo. Contra o Bahia foi parecido, e a lembrança de dois artilheiros que o time tinha é inevitável: Obina e Tardelli! Como fazem falta!

 

Otimismo

 

O América tem finalizadores, mas ainda acerta o resto do time. Apesar do empate com gosto de derrota, este jogo contra o Avaí gerou otimismo, pois mostrou que, contra adversários do mesmo nível, o time se impõe e convence.

Com apenas um jogo como titular, Alessandro já se colocou na briga pela artilharia. Ele e Fábio Junior formam dupla melhor que o Fábio com Eliandro.

 

Ruindade

 

Para quem tanto detonou com a arbitragem mineira, este início de Brasileiro está mostrando que o problema é nacional. O América teve três pênaltis apitados contra ele em quatro rodadas. O apitador de Atlético x Bahia, Marcos André Gomes da Penha, do Espírito Santo, é ruim demais de serviço.

Prejudicou mais ao Bahia no primeiro tempo e mais ao Atlético no segundo.

 

Falharam

 

Dói demais deixar escapar vitórias no tempo extra, como Cruzeiro e América fizeram sábado. Quem está perdendo faz a jogada de sempre: bolas alçadas na área para ver no que dá. Infelizmente, dois dos mais importantes jogadores de cada time falharam nestes empates: os goleiros Fábio e Flávio. Tinham que ter saído do gol e socado as bolas que originaram os gols.

 

À disposição

 

Nunca entendo essa história de subalterno colocar cargo “à disposição” do patrão. Ora, quem paga demite no dia e hora que quiser, como é o caso da diretoria do Cruzeiro em relação ao técnico Cuca.

Fala-se em Joel Santana para o caso de vacância do cargo. Mudança de técnico neste momento é precipitação. Cuca não é o maior culpado.


Em busca das vitórias perdidas

O comentário sobre os jogos, faço mais tarde, quando for enviar as colunas do O Tempo e do Super Notícia.

Mas a charge do Duke, hoje no Super, expressa a realidade, e os detalhes dos jogos, estão nas reportagens do Thiago Prata e Gabriela Pedroso.

DUKE

CRUZEIRO 1 X SANTOS 1

Tropeço contra os reservas do Santos

Raposa dominou o Peixe durante 88 minutos, mas num cochilo da defesa cedeu a igualdade no placar; ainda sem vencer no Brasileiro time celeste segue na zona de rebaixamento da competição

THIAGO PRATA

As inúmeras chances desperdiçadas diante dos reservas do Santos custaram caro ao Cruzeiro, ontem, na Arena do Jacaré, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com um jogador a mais durante quase todo o segundo tempo da partida, o time não conseguiu segurar a vitória parcial por 1 a 0, com gol de pênalti marcado pelo meia Montillo.

A Raposa acabou sofrendo o empate nos instantes finais, quando o atacante Borges mandou a bola para as redes de Fábio. A frustração e a indignação da torcida cruzeirense era enorme ao deixar o estádio de Sete Lagoas com o placar de 1 a 1. O Cruzeiro iniciou a partida em velocidade máxima. O meia Montillo e o atacante Wallyson movimentavam-se bastante, tanto pelo meio, quanto pelas laterais do campo, sem dar descanso aos marcadores adversários. Tabelas rápidas, cruzamentos na área, chutes de longe.

Os comandados do técnico Cuca tentaram de tudo para furar o forte bloqueio da equipe alvinegra. Por sua vez, o Santos investia nos contra-ataques. E não foram poucos. Em várias oportunidades, Rychely, Roger Gaúcho e Tiago Alves ganhavam dos celestes na corrida, obrigando os zagueiros Léo e Gil e o goleiro Fábio a se virarem e manterem o placar em branco ao fim da primeira etapa. O segundo tempo mal começou e a sorte parecia estar a favor do Cruzeiro. Ao tentar roubar uma bola do meia Dudu, que havia entrado no lugar do lateral Vitor, o zagueiro Vinícius Simon fez uma falta dura, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou sendo expulso.

E partir daí, não demorou muito para a Raposa comemorar na Arena. Dentro da área paulista, Walace derrubou Anselmo Ramon e o árbitro Marcelo de Lima Henrique assinalou pênalti. O argentino Montillo bateu com categoria no canto esquerdo de Aranha e colocou o time celeste em vantagem.

A pressão do time celeste continuou forte. O duelo transformou-se em um jogo entre o ataque cruzeirense e a defesa santista. No entanto, Aranha, em noite inspirada, impedia que o segundo gol do Cruzeiro. E, quando tudo se encaminhava para uma vitória magra dos celestes, o atacante Borges (ex-São Paulo) tratou de deixar tudo igual no placar, aos 44 minutos da etapa final.

Cuca na corda bamba

Ao fim da partida, começaram as especulações se Cuca deixaria ou não o posto de técnico da equipe celeste. Em entrevista após o jogo, ele não escondeu a decepção com o resultado da partida. “Estou envergonhado. Eu nem vou sair de casa amanhã (hoje) porque jogamos com um time descaracterizado, embora bem à vontade, e perdemos dois pontos em casa”, disse o comandante celeste. Cuca reclamou bastante da quantidade de chances perdidas pelo time.
“Você tem 29 chances de gol e faz um de pênalti? Está correndo o risco de ser castigado. Eu disse isso o segundo tempo inteiro, que tinha que ter o tesão de matar o jogo”, defende-se. Quanto a sair ou não do comando, Cuca disse que a decisão é da diretoria. “Eu jamais vou me acovardar, mas temos que entender que a diretoria pode ter outros planos. Em quatro jogos, ganhamos dois pontos. Tem que melhorar”. (Soraya Belusi)

 

AVAÍ 2 X AMÉRICA 2

Empate nos acréscimos

Coelho vencia por 2 a 1 até os 46 minutos do segundo tempo, mas falha na marcação permitiu gol do time catarinense

GABRIELA PEDROSO

O América poderia ter deixado a Ressacada com a vitória, ontem, e conseguido a tão almejada reabilitação na Série A do Brasileiro. Porém, no finalzinho da partida, aos 46 minutos do segundo tempo, a equipe mineira falhou na marcação e acabou cedendo o empate por 2 a 2 ao Avaí. O resultado foi bastante lamentado pelos jogadores do Coelho, que consideraram que o empate teve gosto de derrota.

Com o resultado, o América ocupa agora a 14ª colocação, com quatro pontos. O Avaí conquistou o seu primeiro ponto e está em 19º.

Com o objetivo de conseguir a reabilitação no Campeonato Brasileiro, o técnico Mauro Fernandes resolveu dar uma chance ao atacante Alessandro no time titular. Mas a mudança não fez o feito esperado no primeiro tempo. Jogando fora de casa, o América começou saindo mais para o ataque, mas, sem criação no meio-de-campo, não conseguia finalizar.

Por outro lado, o ressabiado Avaí, que ainda não venceu no Brasileirão 2011, jogava atrás, levando pouco perigo ao goleiro Flávio.

Após uma falta bem defendida por Flávio, o time da casa acordou e passou a finalizar mais. Ao todo, somente no primeiro tempo, foram 14 finalizações do Avaí, contra apenas três do time mineiro.

Porém, quando o jogo parecia dominado pelo Avaí, brilhou a estrela do atacante Alessandro, que, em sua primeira chance real, fez o gol e colocou o Coelho na frente. O time catarinense ainda tentou o empate no primeiro tempo, mas o goleiro Flávio não deixou.

Após a apatia da etapa inicial, as duas equipes voltaram melhores para o segundo tempo e promoveram um jogo bastante movimentado. Resultado disso foi que, aos 8 minutos, o Avaí conseguiu o empate. Julinho entrou na grande área do América, tentou o drible em Amaral e foi ao chão. O juiz Héber Roberto Lopes marcou a penalidade, Julinho cobrou e deixou tudo igual.

Mas o Coelho estava ligado na partida e, no lance seguinte, conseguiu assumir a frente novamente. Rodriguinho sofreu falta do goleiro Aleks na grande área e o árbitro marcou o pênalti. Fábio Júnior cobrou e marcou o seu primeiro gol no Brasileirão 2011.

Quando a partida parecia ganha para o Coelho, o Avaí arrancou o empate em um lance de bola parada, aos 46 minutos. George Lucas cruzou e Cássio apareceu sozinho para estufar a rede americana.

http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdCanal=6


João Gilberto: de um banheiro em Diamantina para o mundo!

Sexta-feira foi aniversário do João Gilberto, o “pai da bossa nova”. De todas as reportagens e homenagens feitas pela mídia, a que mais me chamou a atenção foi uma sobre os tempos em que ele morou em Diamantina, no início de tudo.

Sensacional!

A reportagem apresenta inclusive uma foto do banheiro que ele fazia de “estúdio”, porque tinha a melhor acústica, da casa onde ele morava com a irmã e o cunhado.

Em outra foto, aparecem o Geraldo e Fausto Miranda, meus amigos, primos da D. Hilda Miranda, lá de Conceição do Mato Dentro, gente de quem gosto demais da conta.

Pena que, justamente na capa do jornal, com o maior destaque, perto da manchete principal, a legenda da foto dizia: Diamantina-BA.

Ora, ora, o cabeça cozida da Folha, responsável pela mancada, deve ter confundido a nossa Diamantina com a Chapada Diamantina, na Bahia, o estado de nascimento do artista.

Mas, valeu demais a reportagem, que transcrevo na íntegra aqui:

JOAOGILBERTO

“Onde nasce o mito?”

A Folha foi até Diamantina visitar o banheiro em que João Gilberto criou a batida de violão da bossa nova e enfureceu a vizinha

LAURA CAPRIGLIONE
ENVIADA ESPECIAL A DIAMANTINA

O hóspede da casa de baixo era louco? “Por que insistia em tocar violão de madrugada, aquele plim-plim-plim sem fim, uma nota só, que nem uma araponga?”
Furiosa, a professora Eni Assumpção Baracho, do conservatório musical de Diamantina (294 km ao norte de Belo Horizonte, Minas), crivava de perguntas o sobrinho Antônio de Jesus Neves, então com 27 anos, que se encantara com o recém-chegado João Gilberto, ainda um desconhecido, aos 25 anos.
“Eu tentei explicar para ela que João estava treinando. Que ele era um exímio violonista”, lembra Antônio, hoje 82 anos. A professora desacreditou.
Anos depois, João Gilberto estourou com o disco “Chega de Saudade” (1959).
“Quando passei na papelaria, vi a capa da [revista] “Manchete”. Ou seria “Cruzeiro’? Era ele. Comprei a revista e fui mostrar para a tia.”
“Quem é esse cabra?”, desafiei. “Uai, tá parecendo aquele amigo de vocês.”
“É o próprio que você falou que não sabia tocar violão!”
Não podiam ser mais distintos os mundos da professora que morava em cima, e o de João Gilberto, que morava em baixo do mesmo sobradão. A separá-los, só a madeira do chão, como é típico em edifícios coloniais -isolamento acústico, nenhum.
A professora tinha por música os vozeirões de Orlando Silva, Carlos Galhardo e Silvio Caldas, além das modinhas e serestas mineiras.
Ao térreo do sobrado, porém, tinha chegado uma gente moderna. Dadainha, irmã de João Gilberto, mudara-se para a cidade quando o marido, o engenheiro Péricles Rocha de Sá, foi encarregado de construir estradas, ligando a cidade ao restante do país.
Fazia parte dos planos de governo de Juscelino Kubitschek (1902-76), natural de Diamantina, depois alcunhado -veja só- de “presidente bossa nova”.
Atrás da irmã foi João Gilberto, justamente no ano em que JK tornou-se presidente (1956). Passou sete meses lá.
“Ele só parecia ter uma preocupação: ficar ótimo na música. Ele não veio aqui para se inspirar. Veio para fazer algo que já estava na cabeça dele”, lembra Geraldo Miranda, 77, bancário aposentado, outro amigo mineiro que João Gilberto conquistou.
“Entro um dia no sobrado, e encontro João com um elástico, prendendo o dedo mínimo ao punho da mão direita. Era um exercício. Treinava sem parar -puxando e soltando, puxando e soltando.”
O pesquisador Wander Conceição, 50, entrevistou 40 contemporâneos da estada de João Gilberto em Diamantina e prepara um livro sobre o tema. De um amigo que compartilhava discos de jazz com o artista, ouviu: “Ele tinha um ritual de estudos que sempre se iniciava com João beijando uma imagem de Santa Terezinha”.
Esse amigo era dos poucos admitidos no “estúdio” do sobrado, quando João se concentrava ao máximo. Na verdade, o estúdio era o banheiro. “A acústica do cubo de 2,30 metros de aresta permitia a João se escutar. Foi fundamental para que ele exercitasse a batida da bossa nova”, afirma Conceição.
A disciplina dos estudos e a devoção a Ary Barroso e a João Donato -“Ele era doido por Donato”- não impediram, entretanto, João Gilberto de exercer seus encantos.
“Uma das amigas dele adorava Carlos Drummond de Andrade. João recitava-lhe Drummond e dizia: olha essa dissonância… é isso o que eu quero fazer na música.” O relato é de Conceição.
Até serenata, gênero de que JK tanto gostava, João Gilberto praticou em Diamantina. Mas do seu jeito.
Os amigos lembram quando ele decidiu fazer uma. “João, com essa vozinha, você não vai acordar ninguém, não”, advertiu Geraldo.
“Ele pediu para segurarem o violão, tomou uma pedrona e jogou-a ladeira abaixo. A moça acordou com o barulho. E ele cantou.”
Geraldo e Antônio nunca mais viram João Gilberto. Fausto Miranda, 78, irmão de Geraldo, teve mais sorte. Ajudante de garçom num restaurante de Nova York, o Brazilian Coffee Restaurant, numa noite de 1966, recebeu a incumbência de entregar comida num apartamento.
“Subi, bati a campainha. Quando a porta se entreabriu, era ele.” De João, recebeu o LP “The Warm World of João Gilberto” (1963). Com dedicatória. É o único registro da voz e violão do amigo que a turma mantém.
O sobrado, tombado pelo patrimônio histórico, abriga uma imobiliária. O banheiro-estúdio foi dividido ao meio.


ADEMG explica a situação dos espaços para cadeirantes na Arena

A ADEMG enviou mensagem explicando a situação dos espaços para cadeirantes na Arena do Jacaré e pede às pessoas que denunciem o desrespeito às regras:

“Prezado Chico Maia,

 – O estádio Joaquim Henrique Nogueira/Arena do Jacaré, é dotado de instalações para atender a portadores de necessidades especiais, em todos os setores, com rampas, instalações sanitárias adaptadas e locais destacados.

 – A operação do estádio (porteiros, bilheteiros, orientadores públicos, etc) é feita pelo clube mandante, a quem estamos alertando para este tipo de ocorrência, para que sejam tomadas as devidas providências.

– Também informamos à Polícia Militar de Minas Gerais, solicitando medidas no sentido de evitarmos o acontecido.

– Passaremos a utilizar o serviço de som do estádio para conscientização do público, visando evitar outros transtornos.”

Atenciosamente,

Assessoria de Comunicação Social – Ademg


O fax ainda rende

Duke, hoje, no Super NotíciaDUKE


Vencer ou vencer

Esta é a situação dos nossos times no Brasileiro neste fim de semana, para evitar crises e desesperos.

O empate mantém este clima de desconfiança que impera em torno dos três quanto às possibilidades futuras nos objetivos de cada um.

Teoricamente a missão menos difícil é a do Cruzeiro, que joga na Arena do Jacaré contra o time reserva do Santos.

Importante lembrar que, na prática, a teoria é sempre diferente.

CRUZEIROFábio e Montillo foram modelos ontem, na apresentação do uniforme três do Cruzeiro, nas cores da bandeira da Itália, e referência ao primeiro título conquistado pela Raposa, em 1926, quando o time carregava o nome de Palestra Itália. Foto do site do Cruzeiro.

 

* O América terá uma pedreira maior: jogar fora de casa contra um Avaí que perdeu os três jogos que fez até agora. Além do mais, estreia treinador e isso sempre motiva os jogadores.

O Coelho terá que mostrar que tem força para encarar paradas como essa.AMERICANOEm foto do Eugênio Sávio, o América, representado ano passado, na abertira da Copa do Mundo, no estádio Soccer City.

Este é o Paulo Torres, que escreveu hoje ao ver a sua foto, dizendo o seguinte: “Sou eu na foto com a camisa do Coelhão! Não foi na abertura, foi no Brasil x Costa do Marfim, já anoitecia quando eu chegava ao Soccer City!”

Obrigado Paulo.

 

* Em Salvador o clima fora de campo esquentou o jogo do Galo contra o Bahia. Os baianos querem escalar Jobson; o Atlético diz que há cláusula contratual que impede.

Ricardinho, nova atração do Bahia, doido para ir à forra contra Dorival e cia, no caldeirão de Pituaçu.

ESTDIO~1

O Estádio Governador Roberto Santos, no bairro de Pituaçu, em Salvador, pertence ao Estado da Bahia e tem capacidade para 31.677 pagantes, depois de uma reforma básica, na qual o governo de Minas também poderia ter se inspirado para fazer no Independência, dois anos atrás, e evitado tantos transtornos com o fechamento do Mineirão. Conhecido como Estádio Metropolitano de Pituaçu, foi premiado ano passado, pela CBF, como o melhor gramado da Série B.


África do Sul – 1 ano

Hoje faz um ano da abertura da Copa do Mundo da África do Sul.

Não no estádio, quando a bola rolou no dia 11, sábado, e a seleção anfitriã e o México empataram em 1 x 1 no Soccer City.

Mas nas ruas de todo o país, numa festa popular preparada pelo governo e Comitê Organizador.

Houve uma solenidade oficial em Johanesburgo e durante todo o dia, festa popular em todos os cantos, envolvendo crianças, jovens, adultos e velhos. A população foi conclamada a celebrar a inserção da África no cenário dos grandes eventos mundiais.

Janelas de casas e comércio embandeiradas, buzinaços, vuvuzelas, músicas e danças típicas, que contagiaram a eles e a todos os estrangeiros que lá estavam e que chegavam.

Uma grande Copa, um país espetacular, povo idem.

Sucesso!

Nestas fotos do Eugênio Sávio, recordações daqueles dias e nossa homenagem ao continente africano pela realização do evento.

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Alegria nos estádios e o contraste do luxo e da pobreza nas ruas, bem semelhante ao Brasil

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Cenas do cotidiano das grandes, médias e pequenas cidades do país

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A alegria dos anfitriões, sempre gentis, receptivos e batalhadores como nós, no futebol e no dia a dia

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A marca brasileira nas cidades, e nas excelentes e belíssimas estradas e paisagens sul-africanas

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Tomara que os estrangeiros que vierem ao Brasil em 2013 e 2014 tenham as mesmas facilidades e prazeres que tivemos na África do Sul em 2009 e 2010, sem problemas e que o país melhore a sua imagem perante o mundo, como a África do Sul conseguiu.