Em suas crônicas dos anos 1950 Nélson Rodrigues desancava os árbitros e chegava a dizer que eles deveriam, todos, passar por corretivos radicais, tipo, serem degredados, degolados e essas outros exageros típicos do grande jornalista e dramaturgo.
De volta e meia, lembro-me dessas crônicas do Nelson e dou razão a ele, claro que sem os castigos sugeridos, mas da raiva que essa turma nos faz, impunemente.
E o poder que eles detém!?
Tanto quanto ou mais que um Juiz de verdade, togado!
O pior é que a praga da incompetência ou suspeição está espalhada no mundo inteiro. Ninguém vai esquecer com facilidade as presepadas de alguns famosos durante a Copa da África, né?
Em todas as divisões, categorias, faixas etárias, sexo e raça há apitadores e bandeiras ruins de serviço.
Ontem vi um desses exemplares na terceira divisão mineira (que a FMF chama de segunda).
O senhor Antônio Márcio Teixeira é muito fraco. Não gosta de exibir cartões, deixa o pau quebrar e não se entende com os seus bandeiras. Foi ruim para os dois times em campo.
E dizem que é bravo: num jogo do Campeonato Mineiro de juniores chamou o auxiliar-técnico do Atlético, Vladimir, para resolver no braço, depois da partida, dentro da Cidade do Galo.
Eu hein!?
Esta foto, feita pelo Rogério Borges ( http://rogeriogborges.com.br/ ), mostra um pouco do poder de um árbitro, cercado de forte aparato policial, como se fosse um Rei ou o presidente da república.
Trata-se da “corte” do Evandro Rogério Roman, Doutor em Educação Física no Paraná, no intervalo de Atlético 2 x 1 Corinthians, na Arena do Jacaré, quarta-feira.
É Doutor em sua principal atividade profissional, e mais um fraco como árbitro de futebol.
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