Blog do Chico Maia

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Adriano conta que ia bêbado aos treinos e dormia na enfermaria

Parabéns Cosme!

Depois de quase 12 milhões de acessos, repito, 12 milhões de acessos, em oito meses no portal Uol , o jornalista Cosme Rímoli completa hoje, exatamente um mês no novo portal, o R7 ( www.r7.com ), e já repercute no mundo.

Parabenizo ao grande jornalista, um dos bons amigos que fiz na profissão (em 1995, durante a Copa América do Uruguai), dos profissionais mais corretos que conheço.

Tem tanta credibilidade que consegue entrevistas como essa que o atacante Adriano concedeu a ele.

Ontem o Cosme escreveu o seguinte lá no http://blogs.r7.com/cosme-rimoli

“Blog no R7.

Entrou no ar no dia 27 de setembro.

Completa um mês amanhã.

Mas uma entrevista já circulou o mundo.

Rússia, Austrália, Espanha, Peru, Inglaterra, Estados Unidos, Itália, México, Argentina, Portugal.

Foi parar no site oficial da Fifa.

A primeira entrevista.

A que Adriano confessou ter ido aos treinos da Inter de Milão bêbado e dormia na enfermeria.

Com coragem, revelou sua depressão após a morte do pai.

Que seu empresário Gilmar Rinaldi e sua família quiseram interná-lo para se recuperar e ele disse não.

Mostrou o quanto se sente bem na violenta favela Vila Cruzeiro.

O quanto quer disputar a Copa do Mundo ao lado de Ronaldo.

E quer ser artilheiro do Campeonato Brasileiro.

A revelação que não vendeu a sua casa em Milão, onde pretende voltar a jogar.

O que abriu caminho para as várias especulações em relação ao Milan, depois da Copa de 2010.

A entrevista foi longa, gravada, ao lado do seu assessor pessoal.

O blog gostaria de agradecer Adriano por manter as declarações.

Não tentar fugir, dizer que elas foram mal interpretadas.

O blog também destaca a credibilidade do recém-nascido R7…

As duas partes da longa entrevista estão no blog…”


Marcas do tempo

O tempo cura feridas, resolve situações mas também deixa marcas. Vejam as mudanças provocadas no ex-zagueiro, ex-treinador e agora político uruguaio, Hugo De León, quando tinha 22 anos e defendia o Grêmio, campeão da Libertadores e agora, aos 51, candidato a vice-presidente da república, nas eleições de domingo. Seu partido não conseguiu chegar ao segundo turno, mas ele disse que vai continuar na política e que deverá ser o cabeça de chapa na próxima disputa presidencial. hugo_de_leon0,,26648455-DP,00


Hugo De Leon troca a bola pela política

Saiu na Folha de S. Paulo:

* Ex-zagueiro do Grêmio busca Vice-Presidência pelo Partido Colorado

GUSTAVO HENNEMANN
DA REDAÇÃO

Um dos maiores ídolos do Grêmio na década de 1980, o ex-zagueiro e treinador uruguaio Hugo De León, 51, concorrerá à Vice-Presidência de seu país nas eleições de hoje, em uma tentativa de reerguer o PC (Partido Colorado), tradicional legenda do Uruguai hoje enfraquecida.
Campeão mundial pelo clube gaúcho em 1983 e ex-jogador de Corinthians, Santos e Botafogo, De León se engajou na política no ano passado, quando percorreu o Uruguai pedindo aos colorados de origem que regressassem ao partido. O dividido PC, sigla que por mais tempo governou o país, só recebeu 10% dos votos em 2004.
Além de apostar na popularidade do futebolista, que jogou pela seleção uruguaia e foi campeão mundial também pelo Nacional de Montevidéu, o candidato colorado à Presidência, Pedro Bordaberry, viu em De León um símbolo de reunificação, por não ter laços com setores tradicionais do partido.
À Folha, por telefone, De León afirmou não ter medo de perder admiradores por envolver-se na política. “As pessoas entendem que, numa sociedade democrática, cada um escolhe o que acredita ser o melhor para o seu país, e não preciso faltar com respeito a ninguém para defender o meu partido.”
O maior desafio do ex-zagueiro é evitar o “voto útil” no primeiro turno, que tende a transferir eleitores colorados ao Partido Nacional, de centro-direita, com mais chances de evitar a vitória do governista José Mujica.
De León não descarta ser candidato principal em eleições futuras. “Rejeito cargos desta vez, porque quero apenas unir a família colorada, mas, no futuro, verei o melhor caminho.”

* Esta notícia foi publicada domingo na Folha de S. Paulo.


Contratação do Flávio Lopes agradou Ipatinga

A contratação do técnico Flávio Lopes, pelo Ipatinga, foi bem aceita pela imprensa do Vale do Aço, conforme mostra trecho da coluna do Fernando Rocha, no www.jvaonline.com.br :

“Nos últimos quatro jogos, o Ipatinga só conseguiu ganhar um ponto. Isso já explica o momento ruim vivido pela equipe, agravado pelo fato de não ter obtido, ainda, faltando poucas rodadas para o término da competição, uma pontuação que garanta sua permanência na Série B em 2010.

Contusões em série, suspensões disciplinares, baixo rendimento de alguns jogadores, falta de qualidade em outros, são alguns dos motivos encontrados para explicar o que vem acontecendo de ruim.

O vexame na derrota para o Juventude, sábado à noite no Ipatingão, acendeu a luz vermelha, pois teve acrescido um ingrediente assustador: jogadores cabisbaixos, abatidos, sem poder de reação, tornando-se presa fácil para um adversário de igual estatura.

O principal desafio do novo técnico, Flávio Lopes, será erguer o moral deste grupo, tarefa que só poderia ser executada, por alguém com larga experiência dentro e fora das quatro linhas, que fale a mesma língua dos jogadores,  conheça o clube, a maior parte do grupo que irá dirigir, e saiba onde fica a Av. 28 de Abril.

Nesse ponto, a diretoria acertou na escolha de Lopes, que assume o Tigre pela terceira vez e terá de se virar com o atual elenco, que não é tão ruim como parece e nem tão pouco uma Brastemp como muitos imaginavam.

Se vai dar certo ou não, aí  já é outra história, até porque o sucesso, a salvação da degola,  vai depender de uma série de fatores, principalmente da vontade de todos em superar os difíceis obstáculos que virão pela frente.

Faltam seis rodadas para terminar a Série B e o Tigre, que  vinha tranqüilo sem ser ameaçado pela degola até a última rodada, alternando posições no meio da tabela, perdeu para o Juventude no Ipatingão e como os resultados dos times na parte de baixo não ajudaram, saltou de 1,5% para os atuais 4% de chances para ser rebaixado, segundo levantamentos do site www.infobola.com.br, do matemático gaúcho Tristão Garcia.

Este percentual do “infobola” seria ainda tranqüilo, não fosse a sequência que o quadricolor fará até o fim da disputa: Ceará (casa), São Caetano (fora), Guarani (fora), Atlético Goianiense (casa), América-RN (fora) e o Vasco da Gama (casa). Todos os atuais classificados à Série A, se a competição terminasse hoje, estão enfileirados no caminho do Tigre, além de um  sempre perigoso São Caetano e o desesperado América-RN, ambos jogando em seus domínios, que pode fazer a diferença nesta reta final…”


Atlético e Flamengo têm disputa à parte

Além da briga pelo título e vaga na Libertadores da América, Atlético e Flamengo têm outra disputa, porém nas arquibancadas: são os clubes que ficaram mais vezes em primeiro lugar na média de público do campeonato brasileiro. Flamengo foi 11 vezes e o Galo 9.

Se mantiver a dianteira até o fim do atual campeonato, a torcida atleticana ficará a apenas uma posição abaixo da rubro-negro carioca.

O Corinthians está na terceira posição com 5, seguido pelo Bahia, 3, Cruzeiro, Inter e Fluminense, 2, e Vasco, Palmeiras e Grêmio, uma vez cada um.

A primeira edição do campeonato, em 1971, não teve a computação desses dados, apresentados pela Revista Placar, e enviados ao nosso blog pelo Renato Alexandre, do jornal Sete Dias.

Confira:

Os clubes com maior público em cada edição do Brasileiro
1971 – Não há dados
1972 – Corinthians – 40.719
1973 – Flamengo – 33.660
1974 – Vasco – 36.619
1975 – Inter – 51.962
1976 – Corinthians – 47.729
1977 – Atlético-MG – 55.664
1978 – Palmeiras – 31.359
1979 – Inter – 46.491
1980 – Flamengo – 66.507 – recorde
1981 – Flamengo – 43.614
1982 – Flamengo – 62.436
1983 – Flamengo – 59.332
1984 – Flamengo – 38.543
1985 – Bahia – 41.497
1986 – Bahia – 46.291
1987 – Flamengo – 47.610
1988 – Bahia – 35.537
1989 – Flamengo – 21.300
1990 – Atlético-MG – 26.748
1991 – Atlético-MG -26.763
1992 – Flamengo – 42.922
1993 – Corinthians – 37.330
1994 – Atlético-MG – 22.673
1995 – Atlético-MG – 21.072
1996 – Atlético-MG – 25.449
1997 – Atlético-MG – 23.342
1998 – Cruzeiro – 28.384
1999 – Atlético-MG – 42.322
2000 – Fluminense – 20.219
2001 – Atlético-MG – 30.679
2002 – Fluminense – 25.666
2003 – Cruzeiro – 26.366
2004 – Corinthians – 13.547
2005 – Corinthians – 27.330
2006 – Grêmio – 25.630
2007 – Flamengo – 39.221
2008 – Flamengo – 40.694

Curiosidades:

O maior público da história do Brasileiro – 155.523 – Flamengo 3 x 0 Santos – 29/05/1983
O menor público – 55 – Juventude 2 x 1 Portuguesa – 3/12/1997

Fonte: Revista Placar


Defende, marca e apita!

Fábio Fonseca, xará do saudoso presidente do Atlético, escreveu: 

“O jogador mais importante do Brasil, na atualidade, é o Rogério Ceni:

defende no gol, faz gol e apita o jogo! Quando aparece um juiz mais enérgico, ele é expulso. Apesar de sabermos que o sr. Simon é péssimo.”

É verdade !


Cada vez mais difícil ir ao Mineirão

Dez vez em quando o médico-anestesiologista Roberto Pires, nos envia ótimas informações e comentários de interesse de todos que gostam de futebol. Hoje, ele relata mais problemas envolvendo a aventura que é assistir um jogo no Mineirão. Confira e faça também o seu comentário: 

“Prezados Amigos,

Dando sequência ao assunto “Caixa de maldades do Mineirão” , sempre aberta contra os torcedores, gostaria de levantar mais algumas lebres, para análise de voces e, se for o caso, o devido encaminhamento a quem de direito . Nos jogos do Atlético, sabidamente os de maior público há bastante tempo, a coisa, então, pega “com força” . Senão vejamos :

1 – Trânsito – chegar e, sobretudo,  sair do Mineirão em jogos com públicos maiores de 30.000 pessoas é um INFERNO !

2 – Bandeiras – ao contrário do que ocorre em todo o Brasil , proibiram as bandeiras. Será que eles vão querer que todos levem lenços para não sentir o cheiro da maconha ?

3 – Bumbos e instrumentos de percussão – agora, também não pode mais . A torcida, através de meia dúzia de abnegados (e roucos), que puxam seus refrões, esguelando-se de tanto gritar e fazer com que a torcida os acompanhe, vai se cansar em breve.

4 – Preço das bebidas – não se pode mais beber cerveja? Ou seja , os bons estão pagando seus prazeres para os de má índole e mau comportamento. Mas ter de tomar uma água mineral por R$ 2,00 é brincadeira…

5 – Cadeiras especiais – setor mais nobre e caro do Estádio: voce não pode assistir assentado aos jogos, pois um bando de pessoas não ocupa seus lugares e se aboletam à nossa frente, em toda a extensão da divisa com as cadeiras da Imprensa. Até quando ?

Agradeço-lhes a abordagem desses e de outros temas, pois senão, daqui a pouco, muitos deixarão de frequentar o Estádio e, principamente, de levar suas famílias e os possíveis futuros outros torcedores (que já começam a optar por outros programas menos sacrificantes).

Abraços,
Dr. Roberto Pires de Moraes”


Galo encostado

Como sempre, bom demais, o Duke, hoje no Super Notícia

Como sempre, bom demais, o Duke, hoje no Super Notícia


Elencos de chegada

Tornou-se lugar comum dizer que o campeonato brasileiro é como uma “maratona”, onde quem tem mais fôlego para a reta de chegada reúne mais chances de chegar entre os primeiros. O Atlético conseguiu grandes jogadores para o gol, zaga, meio e ataque, no momento mais importante da disputa: Carini, Jorge Luiz e Ricardinho. Ainda conseguiu a recuperação do Serginho e Marques, a tempo de ajudarem o time nesta fase delicada, onde cada ponto está exigindo muito suor e qualidade dentro de campo. Contra o Vitória, o time do Celso Roth jogou desfalcado de jogadores importantes, como Carlos Alberto, Corrêa e Eder Luiz, mas os substitutos foram muito bem e os três pontos conquistados, com direito a pênalti chutado para fora, pelo artilheiro Tardelli, que não é de errar este tipo de cobrança.

Alguém pode dizer que o Galo levou sufoco. Para mim, quem está no “sufoco” são o Botafogo, Fluminense, Sport e Náutico.

Não há jogo fácil no campeonato e os tropeços de Palmeiras, São Paulo, Inter e o próprio Atlético são provas disso. Todo jogo tem importância específica, na parte de cima ou de baixo da tabela de classificação. E ainda aparecem defensores da volta do famigerado sistema “mata-mata”, que seria um grande retrocesso.

Perdas

De repente, o Cruzeiro que tinha atacantes de qualidade à disposição do técnico Adilson Batista, começou passar aperto hora que mais está precisando, nessa posição: os problemas médicos que puseram Kléber e Wellington Paulista fora de combate, não poderiam ter vindo em pior hora. O equatoriano Guerrón, titular ontem contra o Corinthians, ainda não conseguir se explicar.

Craque

Mesmo gordo, Ronaldo faz muita diferença a favor do Corinthians. Com ele o time paulista deu muito trabalho à defesa cruzeirense. Por outro lado Gilberto voltou a ditar o ritmo do Cruzeiro e foi premiado com o belo gol, depois de jogada ensaiada, no fim da fase inicial. Não fosse o mal começo da Raposa, a esta altura estaria na briga direta pelo título.

Pais

O velho ditado sempre atual, também no futebol: “filho feio não tem pai”. Começaram aparecer “pais” para o sucesso do Atlético no campeonato. O responsável por tudo chama-se Alexandre Kalil, que teve coragem de assumir o clube um ano atrás, levou amigos para ajudá-lo, de graça, e contratou todos os vieram para compor o grupo.

Golfe

No fim de 2010 Minas Gerais terá um dos melhores campos de golfe do país, mais um atrativo para os estrangeiros que virão para a Copa de 2014. Conheci hoje as obras que estão sendo executadas no Condomínio Morro do Chapéu, cujo campo passará de nove para 18 furos. Trabalho da diretoria comandada por Manoel Cataldo, cujo diretor de golfe é o Maury Bastos.


Faltando uma gordurinha

Os cruzeirenses lamentam que o time não tenha uma “gordura” para queimar nesta reta final do campeonato. Por causa da disputa da Libertadores da América o time não jogou completo em vários jogos nas primeiras rodadas e perdeu pontos que agora estão fazendo muita falta para a briga pelo título. O primeiro tempo contra o Corinthians foi muito bom, com Gilberto voltando a dar o toque de qualidade ao meio de campo.

Falta

Se por um lado a volta do Gilberto melhorou consideravelmente o time, a perda de atacantes como Kléber e Wellington Paulista, por contusões, foi péssima, justamente nessa fase do campeonato. Guerrón ainda não conseguiu justificar o investimento feito nele.

Elenco

O Atlético está mostrando que foi feliz em suas aquisições para o returno do campeonato. Mesmo sem três titulares importantes, conseguiu vencer o Vitória, mantendo-se na vice-liderança e na briga direta pelo título. Carlos Alberto, Corrêa e Eder Luiz tiveram peças de reposição à altura, e o Galo deu conta do recado, perdendo ótimas oportunidades e ainda errando pênalti.

Profetas

Nessas horas, quando as coisas começaram a melhorar para o Atlético, aparece um monte de “profeta do acontecido”, inclusive na imprensa. Gente querendo posar de “pai da criança”, quando na verdade o grande responsável pela guinada que o Galo deu, é o presidente Alexandre Kalil, que teve a coragem de assumir o clube um ano atrás, quando a coisa estava feia.

Comando

Kalil acabou com a história de um monte de diretores remunerados, levou alguns amigos competentes para ajudá-lo, de graça, como era antigamente o Atlético, e contratou comissão técnica e todos estes jogadores que vieram, um a um. E o mais importante: sem intermediários, atravessadores e empresários, que só encarem as contratações porque têm que receber as comissões deles.

O resto é conversa fiada!

Pauleira

O campeonato está sendo disputado palmo a palmo e será assim até a última rodada. E ainda aparecem uns cabeças cozidas querendo voltar com a fórmula de disputa com aqueles ridículos “mata-mata”. Ainda bem que a maioria dos clubes e até a CBF não querem aceitar.

Sufoco

Teve gente falando que o Atlético passou “sufoco” contra o Vitória. Entendo que sufoco quem está passando é a turma lá da parte de baixo da tabela, lutando contra o rebaixamento. Inclusive clubes que arrecadam quase o dobro que Galo e Cruzeiro em patrocínios e direitos de transmissão pela TV, como Botafogo e principalmente Fluminense.

Hora certa

As voltas de Marques e Serginho estão sendo na hora certa, no momento em que o Celso Roth vai precisar muito deles para mudar a cara do time em determinados momentos dos jogos que virão. A entrada do Marques contra o Vitória incendiou as arquibancadas e motivou os companheiros dentro de campo. Sabendo usá-lo na medida exata, sem forçar demais, vai dar para ter grande retorno do seu futebol.

Bom também

Discordo de quem anda criticando o zagueiro Jorge Luiz. Simplesmente arrumou a zaga, com o companheiro certo, descoberto pelo Celso Roth, que é o Werley. A dupla está afinadíssima.