Galvão Bueno e Arnaldo César Coelho bem que tentaram ajudar o Fluminense ontem contra a LDU, mas palavras e ufanismo não evitam nem marcam gols. Ainda bem que na transmissão havia um Júnior, consciente e honesto em seus comentários, para que o telespectador não se sentisse um idiota completo, porque via uma coisa e ouvia outra do narrador e do ex-apitador.
Coisa horrorosa, tanto quanto as desculpas do técnico Cuca e alguns jogadores. E essa história ridícula de altitude, de novo, para servir como desculpa pelas falhas e impotência do time tricolor.
O primeiro gol equatoriano foi uma falha do zagueiro que tirou o corpo da bola e traiu o goleiro. O tal Cássio é uma avenida. Quando jogou contra o Atlético em Belo Horizonte, comentei que é um dos piores zagueiros que já vi jogar.
A altitude tem a ver sim, mas neste caso nem tanto. A 2.850 como ontem, é bem menos complicada que acima de 3.500 como em La Paz e outras cidades.
Para mim a melhor definição foi dada pelo globoesporte.com:
“…Marquinho, quase como um raio, bateu firme de canhota para deixar o Tricolor em vantagem. Primeiro gol dele com a camisa do Flu.
A partir deste momento, começou a faltar ar ao time carioca. Não pelos 2.850 metros de altitude, mas pela pressão equatoriana na busca pelo empate. Recuada, a equipe de Cuca praticamente convidou o adversário para uma “festa” na grande área. Os cruzamentos foram o principal artifício…”
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