Há alguns anos peguei emprestada essa frase do grande jornalista, dramaturgo Nelson Rodrigues, que escreveu a célebre peça “Toda nudez será castigada”. Aplicada à vida e, no caso específico, ao futebol, é sempre atual. Muricy Ramalho foi o maior castigado nacional pela prepotência e deseducação. Assumiu o Palmeiras líder, no lugar do Jorginho, e afundou, ficando fora até da Libertadores da América. Um técnico prateleira do meio que conquistou títulos importantes por comandar times da prateleira de cima, já montados.
Outro lado
No lado oposto, Andrade, que com a sua simplicidade e diálogo, seguiu o seu feijão com arroz e sagrou-se, individualmente, o maior campeão brasileiro da história, como jogador e treinador. Escalou os melhores nos lugares certos, pregou o fim dos estrelismos internos e chegou ao título com o desacreditado Flamengo, que na verdade tinha um conjunto ótimo, porém, desunido.
Humildade
Basta analisar posição por posição do Flamengo e ver que é um grande time, que tem goleiro, laterais, zaga, meio e ataque invejáveis. A grande dificuldade era juntar os caras todos e mostrar a eles que, unidos, poderiam ser campeões. Aí é que entra a simplicidade do Andrade: humilde, chamou mascarados e malas como Leo Moura e Juan, e os colocou em seus devidos lugares. A zaga dispensa conversa, pois Álvaro e Angelin sempre foram operários, com muita seriedade e toques de classe. O velho Pet ajudou o Atlético a fazer boa campanha ano passado e este ano quis provara a Kléber Leite e outros, que ainda tinha condições de diferenciar.
Bom tamanho
Dói falar que Atlético e Cruzeiro poderiam ter sido campeões, mas que o Cruzeiro “mereceu” a Libertadores e que o Atlético foi “melhor do que se esperava”. Mas é verdade também que isso é menos ruim que nos comparar aos pernambucanos que não terão ninguém na primeira divisão em 2010, depois de ver um Sport fazendo ótima campanha na Libertadores e o Náutico brigando entre os primeiros nas rodadas iniciais.
Sou daqueles que querem o melhor em qualquer circunstâncias, mas Galo e Raposa chegaram aonde poderiam chegar. E não me venham com bajulações idiotas a “Kalis e Perrelas” com seus Adilsons, Roths e supostas estrelas cadentes e ou ascendentes.
Pelo interior
Aroldinho Costa, vereador em Paraopeba, amigo do nosso amigo jornalista e vice prefeito da cidade, Sérgio Moreira, comunica a realização da partida entre atleticanos e cruzeirenses, lá, no dia 12, sabado apartir das 7 horas, no estádio Murilo Silva (Magnólias), comemorando 32 anos de confraternização entre as maiores torcidas do Estado.
Caiu de burrice
Celso Roth telefonou, de Porto Alegre, para saber como foi a chegada da delegação do Atlético em Confins, depois dos 3 x1 para o Palmeiras, no Parque Antártica. Caiu neste momento. Alexandre Kalil babou de ódio ao sentir que o seu treinador para o “tudo ou nada”, afinou de medo da torcida, depois da quarta derrota consecutiva, contrariando a tradição do Galo de “uma vez até morrer”.
Ajuda
Estou pedindo ajuda dos meus leitores e amigos para meu voto no Troféu Guará. Escrevam dando opinião sobre os 11 jogadores e: dirigente do aAno, jogador revelação, melhor juiz, craque do ano, técnico do ano, preparador físico.
Deixe um comentário para lúcio Vieira Cancelar resposta