Blog do Chico Maia

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Até tu, padre?

Antes que alguém diga que pertenço a alguma igreja contrária, vou logo dizendo que não pertenço a nenhuma, não frequento nenhuma, e também não tenho nada contra quem gosta de qualquer uma.

Todas elas têm coisas elogiáveis e abomináveis, como qualquer atividade onde esteja envolvida a mão humana, com as suas devidas incoerências, obviamente.

Pois não é que o famoso Padre Marcelo está apoiando (inclusive fazendo campanha), a liberação da cerveja nos estádios de São Paulo?

É o principal garoto propaganda do G4, entidade criada por São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos, patrocinada pela poderosa fábrica de cervejas Femsa, mexicana, dona da Kaiser, dentre outras, uma das principais concorrentes da Ambev no mundo.

E o Padre usa um argumento interessante: “a igreja condena é bebidas pesadas, cerveja é bebida leve”.

Ah ah ah…

Que beleza hein!?

E olhem que sou defensor da cerveja nos estádios, mas peraí!

Negar que a bebida potencializa atos de violência é querer tapar o sol com a peneira.

O que precisa haver é rigor na repressão e punição imediata e pesada a quem abusa.

Leiam reportagens nos próximos posts deste blog, onde transcrevo textos da Folha de S.Paulo de quinta feira, dia 10, sobre estes assuntos.


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Comentários:
10
  • CACÁ disse:

    Chico, de bebida eu entendo como poucos, mas de cerveja mesmo eu não gostava, gostava era da cachaça mesmo, e uma coisa eu afirmo com a experiência de quem passou 16 anos dentro de um bar, 90% das ocorrências policiais de violência estão relacionadas com o uso de bebidas alcoólicas, também não acho que prendendo todo mundo que brigar vai resolver alguma coisa, com o sistema prissional que temos é possível que depois de um mês de cana o sujeito saia de lá viciado em crak e expert em crimes hediondos, no mais o assunto é polêmico, mas não concordo com o joão chiabi duarte no comentário acima, não é ridicularizando uma pessoa que se consegue o resultado, é provável que ela fique pior, com relação a espanca-los em praça publica, também acho que não resolveria pois revoltaria a familia e amigos dos mesmos que promoveriam vinganças, a menos que espancássemos até a morte os familiares e amigos deles também né, acho que a solução está na educação, mas o processo é demorado, com urgência poderíamos copiar o modelo adotado na inglaterra, funcionou e ninguém precisou ser espancado até a morte em praça publica.

  • Daniel Silva Filho disse:

    A cerveja deveria ser banida definitivamente de todos os lugares do planeta !!! A Igreja Católica devia é pegar toda a fortuna do Vaticanos e de suas igrejas e distribuir para dar um fim à fome do mundo.

  • Alisson Sol disse:

    Talvez o futebol brasileiro não seja mesmo tão interessante assim, pois parece que há diversas pessoas que vão a um estádio por outros motivos que não assistir à partida, indo de pular e gritar a beber e brigar…

    Das duas últimas vezes em que fui a um jogo no Mineirão eu tive péssimas experiências. Na última vez, um policial apontou a arma para a multidão próxima a ele, devido a ter recebido uma pedrada vinda de um grupo que estava distante, mas visivelmente bêbado. Devido a estes irresponsáveis e a um policial mal-preparado, eu corri o risco de levar um tiro. E da penúltima vez, havia um sujeito bêbado no setor de cadeiras especiais, incomodando tanta gente que tivemos que nos juntar e pedir a ele que se retirasse. Levar família a uma partida de futebol no Brasil: nem pensar!

    Com tantos bares com TVs e telões transmitindo as partidas, porque os que querem beber, ao invés de ir ao estádio, não vão para tais locais? Não entendo porque as pessoas que querem “principalmente beber” querem impor aos outros que vão ao estádio assistir a partida a sua necessidade.

  • Chico Maia,
    Eu sou contra é o FALSO MORALISMO. Colocar a culpa num copo de cerveja é de uma babaquice que não tem tamanho.
    A violência crassa nos estádios de futebol porque não temos leis contra quem comete atos de vandalismo. Porque os babacas dos direitos humanos não permitem execrar publicamente estes facínoras que matam, tiram vidas a troco de vintém, depredam patrimônio alheio, etc.
    Para acabar com a violência é preciso em primeiro lugar acabar com a impunidade.
    Imagine se o cara que entra e faz quebra quebra num ônibus e é flagrado tivesse que botar um macacão COR-DE-ROSA e fosse obrigado a trabalhar numa Oficina do Estado, pública consertando o ônibus que ele depredou ?
    O outro que defecou no chão do banheiro ou invés de fazer as necessidades no lugar correto, teria que fazer a limpeza dos banheiros públicos usando uniforme COR-DE-ROSA… Seu rosto faria parte de programas educativos…com o slogan : Errei e estou aqui pagando.
    Chico Maia, poupei muito trabalhador de ser mandado embora fazendo os caras passarem por todas as equipes relatando o seu erro e pedindo que ninguém cometesse as mesmas falhas. O resultado foi tão bom que muitos gerentes da CST passaram a adotar a mesma prática.
    Chico, quem faz arrastão tem que ser preso… mas, não pode ser simplesmente fichado e solto. Tem que devolver à sociedade, seja fazend calçamento de ruas, seja fazendo pintura de meio-fio, seja trabalhando como lixeiro no caminho da SLU, seja fazendo um mutirão na periferia construindo casas populares, tudo sob supervisão policial.
    A MELHOR E MAIS EFICAZ MEDIDA CONTRA A VIOLÊNCIA É ACABAR COM A IMPUNIDADE
    A cerveja em excesso faz muito mal… Mas, já fiquei 9 horas numa mesa de bar, tomando todas e não perdi a minha lucidez ou o equilíbrio.
    Bobagem Chicão… é clichê.
    Passarinho que come pedra, sabe o ** que tem.
    Assim, o negócio é criar a delegacia de crimes associados ao futebol. Acabar com o primarismo neste tipo de eventos, publicar e divulgar as leis ou cartilha para que os baderneiros saibam o que vai sobrar para eles e usar e abusar das imagens para buscar e condenar quem vai a um campo de futebol para extravazar a sua violência, a sua raiva ou o seu instinto delinquente.
    E liberem a cerveja, porque no entorno todo mundo sabe que a mesma é vendida ou senão o cidadão leva no porta-malas do carro e os bares do estádio que teriam boa receita ficam prejudicados.
    Um grande abraço – João Chiabi Duarte

  • LUIZ CLÁUDIO DE ASSIS disse:

    Caro Chico Maia,

    Apesar de ter nascido em BH e atualmente residindo em Sete Lagoas, sou Villanovense apaixonado e gostaria de fazer algumas perguntas:

    Falar do mal que a política partidária faz ao nosso Villa Nova é malhar em ferro frio.

    Porém, nunca na historia desta agremiação, fomos tão humilhados e pisoteados pelos ditos dirigentes.

    Porque o prefeito tem quer presidente do conselho deliberativo?

    Porque o Sr. Emanuel Carneiro, vice-presidente deste mesmo conselho e Presidente da rede Itatiaia, vai ao ar e pergunta sobre as noticias do Villa? Hilário não? (ou seria trágico).

    O “pseudo” presidente do Villa, Adão, queria contratar o Wellington Fajardo para treinador, mas teve que aceitar a imposição do prefeito e contratar novamente o Pirulito (Não tenho nada contra ele e acho gente boa), porque?

    Porque a atual diretoria ainda não divulgou o resultado de uma anunciada auditoria nas contas do clube?

    Porque o tão badalado novo estádio (segundo informações da época, antes das eleições municipais, o Villa já tinha terreno e dinheiro para construção), ainda permanece em quinto plano?

    O Villa esta sendo tratado e conduzido como time amador, pois durante a Taça Minas Gerais, não havia MÉDICO, VEJA BEM, NÃO HAVIA MÉDICO, no banco de reservas durantes as partidas.

    Só tenho certeza de uma coisa, nós Villanovenses, somos e seremos sempre otimistas, contudo, agora, temos que entregar tudo na mão de DEUS, pois, só ele pode nos salvar, já que os homens somente usam e abusam de nossa paixão Villanovense.

    Saudações.

    – Sete Lagoas

  • Eujácio disse:

    Chico, sou a favor da venda de bebidas nos estádios. Quem bebe e apronta tem que ser punido. Quem dirige bêbado e espanca filhos e esposas, tem que ser preso. O problema não é a bebida, é a impunidade.
    Essas associações como o G-4 de SP, vai favorecer ainda mais a manipulação de resultados nos jogos. Daqui a pouco surge uma dos clubes do Nordeste. Em jogos entre sí, poderão se beneficiarem mutuamente aos que mais precisarem, como por exemplo: usar times mistos.

  • Romulo Perdigão Dias disse:

    Sou compra a venda de bebidas nos estadios. Infelizmente existe aqueles sem limites que enche a cara e se o time perde sai brigando com todo mundo. E quem leva os filhos, esposas….. E comprovado que depois da proibição os numeros de violencia nos estadios diminuiram…..eta e estatiscamente comprovado.

  • Fábio disse:

    Não concordo com você quando nos diz que “… todas elas têm coisas elogiáveis e abomináveis, como qualquer atividade onde esteja envolvida a mão humana”. Peço um mínimo de respeito pela Igreja Católica, independente do teu credo ou crença. Em relação às bebidas alcoolicas, digo-lhe que faltam dados, números, etudos. A priori sou indiferente por não fazer uso da mesma; entretanto, acredito que as pessoas precisam ser responsáveis pelos seus atos. Um abraço, Fábio.

  • valcir alves disse:

    chico sou a favor de libera a cerveja nos estadio pois sempre bebi no mineirão continuo bebendo na porta do estadio e nunca briguei com ninguem mas dai o pradre fazer campanha e o fim do mundo.

  • valcir alves disse:

    chico sou a favor de libera a cerveja nos estadio pois sempre bebi no mineirão continuo bebendo na porta do estadio e nunca briguei com ninguem mas dai o prade fazer campanha e o fim do mundo.