Alisson Sol disse:

Frederico,

Em várias publicações jurídicas você encontrará referências de que a FIFA já havia criado restrições ao passe antes da lei Pelé. Clubes de futebol não podem ser administrados baseando-se literalmente em “passes de mágica”, em que o balanço só fecha se algum jogador for vendido para a Europa por 10 milhões de euros todo ano. De qualquer forma, isto vai acabar: a própria Europa irá em breve fechar tal porta, tanto exigindo mais jogadores locais, quanto exigindo a origem do dinheiro que é utilizado nestas contratações.

A única outra “fonte” estranha de renda para o futebol vão ser então os patrocínios, que estão tornando as camisas dos clubes de futebol brasileiros autênticos abadás. E ninguém entende a lógica de marketing dos patrocínios. A única explicação que já escutei que faz sentido é a de que certas empresas patrocinam clubes porque os dirigentes tem “contatos políticos”, ou são eles mesmos políticos. O dinheiro do patrocínio nem vai todo para o clube, mas fica em alguma agência de publicidade, custeando a campanha de algum político, que depois fará algum favor à “certa empresa”. Talvez seja verdade, talvez não. Mas não há explicação muito melhor que eu já tenha visto…

Frederico Dantas disse:

Prezado Alisson.

Investir em “funcionários” no futebol sempre foi uma boa, afinal de contas, simplesmente não se perdia os “funcionários” para outras “empresas”; eles eram muto bem ($$$) transferidos.
O problema da Lei Pelé, e concodo que ela será a ruína dos clubes em longo prazo, é que não está sendo possível contar com os “funcionários” em momento algum. Eles nem entram mais em campo pelos clubes formadores.
Concordo que ninguém sensato deixaria de investir em seus “funcionários” com medo do assédio. Mas que empresa investiria sabendo que nunca contará com eles?

Dudú - Bairro 1º deMaio BH disse:

Pois é… como já foi citado aqui antes, quando o Zezé “roubava” jovens valore de outros clubes, nã tinha problema né?
Logo quando a Lei Pelé foi lançada, os clubes que se encontravam em situação financeira mais delicada (Galo, Botafogo, Inter, Bahia, Fluminense, Flamengo…etc) sentiram de forma imediata. Alguns se acharam imunes (Cruzeiro, São Paulo, Palmeiras, Grêmio…) hoje podemos ver que essa maldita lei só beneficia os joadores e principalmente os empresários. Vai derrubando um por um… sem chance!!!

Alisson Sol disse:

Se forem mais longe e decidirem acabar com os “diregentes infantis e pré-infantis”, os clubes de Minas Gerais ficam sem dirigentes!

Imagine se toda empresa pudesse fazer isto: não vou investir nos meus funcionários, pois senão eles ficam mais qualificados e podem ir para outras empresas!

Em breve, vão parar de investir no futebol, até que a Lei Áurea seja revogada…

Aldemário Ferreira Filho disse:

É duro, mas tenho que dar a mão a palmatória. Nessa o Perrela tá certo.
O Pelé desestruturou os clubes brasileiros, fortalecendo as negociatas e aos ditos empresários do futebol.

denerclaudio disse:

Tá chorando agora heim Perrela, quantos jogadores ja foram retirados dos seus clubes pelo cruzeiro, o américa – Mg é uma das grandes vitimas entre outro clubes…
A vaca parou de dar leite por isto ele não quer mais incentivar o esporte infantil.
Outro dia o Ronalducho falou que passou fome lá na toca da raposa, será que tá faltando comida por lá?