Tá certo que o Ministro dos Esportes tem que cobrar mesmo, mas não precisa exagerar no papo furado que a Fifa pode reduzir de 12 para 8 cidades sede da Copa de 2014 no Brasil.
Fica parecendo papo de quem quer grandes e caríssimas obras, antes de começar a campanha eleitoral para ver se sobra alguma negociação.
Conheço a maioria dos 12 estádios selecionados para a nossa Copa, e a maioria dos que vão receber a Copa deste ano na África do Sul.
Os nossos precisariam de muito menos obras e menos gastos, porém, o negócio aqui é gastar muito.
E assim será!
O tom alarmista da fala do Ministro Orlando Silva está no site Globoesporte.com:
* Ministro alerta para atraso dos estádios da Copa de 2014: ‘Data fatal é 3 de julho’
Orlando Silva afirma que locais de competição serão reavaliados em 3 de maio e lembra que julho é a data-limite para cumprir etapas de contratação
Mariana Kneipp Rio de Janeiro
Depois de ligar o sinal amarelo para a situação dos estádios brasileiros que receberão a Copa do Mundo de 2014, o ministro do Esporte, Orlando Silva, voltou a expressar sua preocupação com o atraso no início das obras, que deveriam ter começado em 1° de março. De acordo com o político, após o alerta de fevereiro, as cidades-sede responderam com avanços, mas ainda é pouco para atender às demandas da Fifa.
– Houve uma reação positiva. Há um mês, reunimos as cidades e percebemos que estão na fase final de licitação da maioria dos projetos. O que me preocupa é que a contratação dos investimentos nos estádios ainda está em ritmo lento. Isso é importante, porque se tem um tema que a Copa não prescinde é estádios. Então, hoje, talvez esse seja o tema que mereça mais atenção. O comitê local da Fifa já alertou as cidades e 3 de maio é um novo prazo para nós avaliarmos as iniciativas – afirmou o ministro.
Orlando Silva citou o acordo de cooperação entre as cidades, assinado em 13 de janeiro, que define as responsabilidades dos três níveis de governo. O prazo para licitação em ano eleitoral também foi um argumento usado para tornar as iniciativas mais urgentes.
– O Brasil tem regras. As cidades precisam adiantar o serviço, apertar o passo, cumprir com as etapas de contratação. Sempre insisto que 3 de julho é a data fatal. A partir daí, os contratos de repasse não poderão mais ser feitos. Portanto, precisa ter atenção com esses prazos eleitorais – alertou.
No entanto, apesar de chamar a atenção das cidades-sede, Orlando Silva admitiu que os investimentos de cada estádio são diferentes.
– A situação é desigual. Tem alguns que já iniciaram as obras de entorno e estrutura interna dos equipamentos. Sei que a referência era 1° de março. Mas as cidades devem estar mais preocupadas que o governo federal. Esse é um compromisso delas. A Copa acontece em oito cidades. Doze foi um apelo que nós fizemos para que o país inteiro pudesse participar. Então, insisto. É preciso cumprir os compromissos com a Fifa para que a Copa no Brasil seja um sucesso.
* http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1545237-17852,00.html
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