São muitas as reclamações contra a violência e insegurança desde o início da Copa, mas nada de muito grave. E pelo visto, ficará nesse tipo de ocorrência até o fim: furtos em hotéis, achaques de taxistas, clonagem de cartões de crédito e por aí!
Durante a Copa das Confederações, ano passado, pensei que em 2010 teríamos um Mundial entrando para a história por tragédias, com tiros, facadas e mortes. Exagero? Um ano atrás, não! Eles se prepararam para evitar situações mais graves, com pelo menos uma medida que pode ser vista por qualquer um: polícia nas ruas. Ano passado isso não existia.
Ninguém se arriscava a andar um quarteirão a pé, à noite, pois o risco de assalto com violência era enorme.
Além das ações paliativas das autoridades sul-africanas, o medo dos visitantes faz com que os horários e locais frequentados sejam aqueles recomendados por eles. Sem falar no frio e vento que intimidam a maioria de por os pés na rua à noite.
Neste contexto, as “fan fest”, grande invenção alemã, com 100% de aprovação geral, estão sendo um fracasso aqui. Ninguém quer se arriscar nas enormes praças preparadas para muita música, comida e convivência multinacional.
Por isso, tantos ataques aos apartamentos de hotéis, achaques de taxistas e furtos menores. Se os estrangeiros não se aventuram nas vias públicas, o negócio é assaltá-los “em casa”. Só que os hotéis têm seus próprios esquemas de segurança, com câmeras e outras inovações tecnológicas, facilitando o desvendamento dos crimes. Até agora, a maioria das vítimas registradas teve seus pertences recuperados pela polícia ou ressarcidos pelos hotéis.
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