As escolas de jornalismo põem milhares de novos profissionais no mercado de trabalho anualmente no Brasil, mas os jargões e hábitos se repetem. Por incrível que pareça, oito anos depois, ainda andaram dizendo que Luiz Felipe Scolari conhecia muito bem o time do Cruzeiro pelo fato de ter trabalhado no clube, em 2002.
Com tantas novas mídias e a velocidade da comunicação todo bom treinador conhece todo adversário igual à palma da mão. Qualquer clube grande pesquisa à exaustão a vida pregressa de um possível contratado, dentro e fora de campo.
O resumo de tudo é que quem joga, joga, quem não joga corre, e quem tem mais talento resolve as partidas a favor do seu time. Há jogadores que têm melhores empresários que outros e fazem diferença apenas na imprensa. Questão de marketing. Dois exemplos estavam em campo no Cruzeiro e Palmeiras de hoje: Montillo e Valdívia. O argentino/chileno era um desconhecido no Brasil, porém está dando mais retorno na Toca da Raposa do que o Valdívia no Parque Antártica.
Nessa vitória do Cruzeiro, Montillo mostrou isso.
Menos mal
Nessas andanças de feriadão em Conceição do Mato Dentro, Dores de Guanhães e adjacências, alguém muito próximo do Gilberto Silva garantiu que ele não foi um dos líderes da radicalização da seleção do Dunga contra a imprensa na Copa da África. Teria sido apenas solidário ao próprio treinador e aos colegas que eram favoráveis a isso: Júlio César, Lúcio e Kaká.
Pressão
Antes mesmo da derrota para a Ponte Preta sexta-feira, torcedores do América enviaram abaixo assinado à diretoria pedindo a cabeça do técnico Mauro Fernandes. Para mim, um equívoco. Trocas de treinadores durante as competições provocam efeito positivo num primeiro momento, mas depois se mostram frustrantes.
Diferente
Alguém dirá que o Internacional se deu muito bem trocando Jorge Fossati por Celso Roth que foi campeão da Libertadores. Porém, são competições de regulamentos distintos, onde o mata-mata decide a disputa sul-americana e o brasileiro é por pontos corridos.
Mauro Fernandes trabalha com um grupo barato de jogadores, sem comparação com a Ponte e demais concorrentes ao G-4.
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