O comando da Polícia Militar precisa apurar denúncias de truculência e abuso de poder que têm chegado até nós.
Frequentadores da Arena do Jacaré têm enviado e-mail dizendo que os policiais estão batendo primeiro para perguntar depois, mesmo quando não há nenhuma confusão por perto.
No dia oito de outubro o jornal Sete Dias, publicou depoimento de um repórter que presenciou, de dentro de um ônibus, cenas constrangedoras.
Hoje, o blog recebeu denúncia que foi passada ao advogado Stefano Venuto Barbosa, de Sete Lagoas.
Confira:
“Chico Maia,
muita gente reclamando do tratamento da Polícia Militar, com os torcedores na Arena do Jacaré. Ontem um amigo meu de BH, me ligou dizendo que estava com a esposa e sua filha pequena. Que soltou alguns foguetes num local próximo à Arena e polícia o prendeu, bateu, atirou-o na lama, tudo na frente da família.”
E as notas publicadas no Sete Dias do dia oito:
“MAÇÃS PODRES”
A Polícia Militar de Minas Gerais é a mais respeitada do Brasil, mas a atuação de alguns militares após o jogo entre Atlético e Corinthians deixa qualquer mineiro envergonhado. Um ônibus da empresa Turi, onde estava um repórter do SETE DIAS, foi interceptado pelos policiais na porta da Arena do Jacaré sob justificativa de baderna com utilização de bomba. Dezenas de passageiros ficaram perplexos diante da falsa acusação.
BRUTALIDADE
Como se não bastasse a abordagem injusta, o que seu viu depois foi uma demonstração de brutalidade. Todos os passageiros foram retirados do ônibus e aos gritos de “retardados”, “vagabundos” e outros adjetivos impróprios começaram a ser revistados. A operação não continuou, mas a situação ficou ainda pior.
DESPREPARO
Quando os passageiros retornavam para o ônibus, militares lotados em Belo Horizonte se aproximaram e o comandante do novo grupo deu a mais forte demonstração de despreparo. Aos berros, tal militar que não foi identificado, começou a chamar um dos passageiros de “mer…”, “b…ta”, “filha da p…” e “fodido que não tinha nem carro”. As cenas foram testemunhadas por dezenas de pessoas. Não houve bomba, nem baderna, apenas a humilhação promovida por maus policiais da PM.
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