Blog do Chico Maia

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Reforços e contratação

Richarlysson é reforço, para o setor que fracassou este ano no Atlético sob Vanderlei Luxemburgo. O ex-treinador dispensou Jonilson e Correa depois da conquista do Campeonato Mineiro sem tem ninguém para substituí-los. Pagou caro por isso.

Outro que pode ajudar a arrumar o meio do Galo é o Toró. Conversei com um flamenguista, desses que se ligam até nas categorias de base do clube, e ele disse que foi uma burrice do clube carioca ter deixado o jogador sair.

Contou que Toró originalmente era centroavante, no juvenil e junior do Fluminense, de onde foi tirado pelo Flamengo. É da mesma geração do Diego Souza no rubro-negro, e Joel Santana viu mais qualidades nele como um volante que sai para o jogo e tem muita força na recuperação.

A única coisa que pesa contra Magno Alves é o preconceito que ainda existe no Brasil em relação a jogadores com mais de 30 anos de idade. Aos 34, marcou nove gols pelo Ceará em 21 partidas. É um jogador que sempre se cuidou fora das quatro linhas.

Desses contratados pelo Galo até agora o que carrega maior desconfiança da torcida é o lateral Patrick. Mas se o Dorival Júnior pediu a contratação é porque enxerga virtudes nele que podem ser importantes para o time.

De toda forma, toda aquisição de um clube só pode ser atestada depois de alguns jogos.


Rafael Moura é reforço para qualquer time

Ouvi ontem, entrevista do Arthur Morais (Itatiaia) com o atacante Rafael Moura. Que bom que ele tenha mudado de opinião sobre este jogador, que dá ótimo retorno aos clubes os quais defende.

Digo isso porque há quase um mês, quando saiu a primeira notícia de uma possível contratação dele, o Arthur se mostrou indignado, dizendo, dentre outras coisas que era um jogador indisciplinado e que não tinha futebol para jogar no Cruzeiro.

Caso acerte, Rafael Moura será um reforço e não apenas mais uma contratação, dessas que tempos que aguarda pelo menos cinco jogos para conferir se o sujeito joga mesmo.


A vida como ela é: na Inglaterra, goleiro se suicida após traição

Essa família do ex-capitão da seleção inglesa faz lembrar os contos do Nelson Rodrigues, “A vida como ela é.

A notícia está no portal Terra:

“Goleiro se suicida após traição de mulher com irmão de Terry” 

O goleiro Dale Roberts, do Rushden & Diamonds, foi encontrado morto na noite desta terça-feira. O jogador, 24 anos, teve seu corpo achado em sua casa, na cidade de Higham Ferrers, a poucas horas da partida de seu clube pela Copa da Inglaterra contra o Eastwood Town.

A polícia ainda não comenta abertamente o caso, mas segundo a imprensa espanhola, trata-se de um suicídio. Roberts teria rompido há sete meses com sua namorada, Lindsay Cowen, que manteria um caso com o seu companheiro de clube Paul Terry – zagueiro, irmão de John Terry, do Chelsea.

Paul teria conhecido Lindsay quando passou alguns dias na casa do companheiro de Rushden & Diamonds, clube que disputa a quinta divisão inglesa. Desde então, de acordo com o jornal catalão El Mundo Deportivo, o zagueiro manteve um caso com a namorada do companheiro.

Amigos e familiares de Dale Roberts teriam relatado que o goleiro – revelado pelo Nottingham Forest e integrante da seleção C da Inglaterra – nunca superou o incidente em questão. Por este motivo, sete meses depois, teria se enforcado em sua residência.

Não seria a primeira encrenca recente a envolver a família de John Terry. O próprio zagueiro foi pivô de um escândalo de infidelidade envolvendo seu então companheiro de Chelsea, Wayne Bridge. Além disso, seu pai e sua mãe também já se envolveram em escândalos recentes, referentes a furto e tráfico de drogas.

* http://esportes.terra.com.br/futebol/europeu/2010/noticias/0,,OI4846906-EI16651,00-Goleiro+se+suicida+apos+traicao+de+mulher+com+irmao+de+Terry.html


Lamentável a morte do Lula, do Mackenzie

De volta esta madrugada a Belo Horizonte, ligo o rádio e só notícias nada animadoras do país.

Abro a caixa de mensagens e recebo essa péssima notícia da assessoria de imprensa do Mackenzie:

 “NOTA DE FALECIMENTO”

É com extremo pesar que comunicamos o falecimento do nosso associado e funcionário Lula, na tarde desta quarta-feira, 15/12/2010.

Seu corpo está sendo velado hoje (16/12/2010) no Cemitério do Bonfim (velório 04) e seu sepultamento será às 16 horas.

O Mackenzie Esporte Clube lamenta profundamente a perda irreparável do nosso querido Lula, e, nesse momento de profunda tristeza, estendemos nossas orações a todos os familiares e amigos. Que Deus abençoe a todos.

Atenciosamente,

A Diretoria

Lá se foi uma grande figura humana!

Lamentável.


De volta, mas o ritmo de férias continua

Estou embarcando agora de volta a Belo Horizonte e o ritmo continuará de férias até quando o futebol recomeçar.

Neste período o noticiário esportivo no Brasil é muito chato, girando em torno de especulações e muita notícia plantada por empresários de jogadores e treinadores, querendo valorizar seus contratados.

Interessante é que a imprensa portuguesa dá mais destaque aqui ao “Jogo contra a pobreza”, realizado ontem em Atenas, que os jogos semi-finais do Mundial Interclubes.

Este jogo é promovido pelo Ronaldo Nazário e Zidane, há oito anos, com renda para várias entidades de assistência a carentes no mundo.

Ronaldo não jogou porque está machucado, mas participou de tudo. O placar foi 2 x 2, de uma seleção de amigos dos dois jogadores contra o Olympiakos, com o estádio completamente lotado.


Reino de vaidades e suspeições

* Estou em Lisboa desde segunda-feira, e embarco hoje de volta a Belo Horizonte. É bom demais chegar direto em Confins, saindo da Europa, sem ter que “baldear” em São Paulo ou Rio de Janeiro.

Graças a este excelente vôo da TAP, que há mais de um ano deu este presente a todos os mineiros, que agradecem em forma de retorno à empresa portuguesa, que opera com uma média de quase 90% de ocupação. De causar inveja em qualquer companhia concorrente!

 

Vaidades

 

Na imprensa esportiva de Portugal, destaque para um show de egos inflados de jogadores e principalmente treinadores, apesar de serem conhecidos apenas aqui na “terrinha”. O nome do momento é André Villas-Boas, que tenta imitar em tudo o seu padrinho, José Mourinho, de quem foi auxiliar. Dirige o FC Porto e está invicto há 34 partidas. Porém, tem que dividir este mérito com o antecessor, Jesualdo Ferreira, que atualmente dirige o Panathinaikos da Grécia. Foi ele quem iniciou esta série, cujo recorde pertencia exatamente a Mourinho, com os mesmos 34 jogos invictos no Porto.

 

Picareta falante

 

André Villas-Boas é um iniciante na carreira, mas já soma incontáveis polêmicas no futebol português, por falar demais, se auto-elogiar a cada sucesso do time e sempre colocar culpa nos árbitros pela perda de algum ponto.

Seus atritos com a imprensa e adversários fazem lembrar Vanderlei Luxemburgo, até no terno impecável à beira do gramado.

Numa carta aberta no jornal Record, um dos principais do país, foi chamado, ontem, de “Picareta falante”, pelo jornalista Domingos Amaral.

 

Vaidade e suspeição

 

O técnico do Benfica, Jorge Jesus, é outro que se acha o “Rei da bala Chita”; mascarado demais da conta. Tenta justificar a surra de muitos anos que o seu clube, e o arquirival Sporting, tomam há anos do Porto, botando culpa nas arbitragens.     

Nisso, os tradicionais rivais são unidos, e dizem que o Porto é especializado em armar resultados, “comprando juízes”. Pelo que tenho lido e conversado com as pessoas em Lisboa, o FC Porto é visto aqui como o Corinthians tem sido acusado no Brasil, de se beneficiar das arbitragens nos últimos anos.

 

Luizão e Eder Luiz

 

O zagueiro Luizão, ex-Cruzeiro, continua sendo um dos jogadores mais queridos pela torcida do Benfica. Teve uma lesão muscular domingo e deve voltar a jogar só em janeiro de 2011.

Perguntei a muita gente aqui porque o atacante Eder Luiz durou tão pouco no futebol português, se foi tão bem no Vasco no Brasileiro deste ano. Sete pessoas em dez perguntadas, disseram que a maioria dos jogadores que vêm do Brasil, são muito “mimados” em nosso pais, e quando se deparam com as porradas e todo tipo de maldade do futebol português, “afinam”.

 

Mais vaidade

 

Outro destaque desses dias na imprensa de Portugal foi a troca de farpas entre o técnico português José Mourinho e o lateral brasileiro Daniel Alves, ainda em função do coro do Barcelona no Real Madri. O lateral brasileiro disse que “não foi Mourinho quem inventou o futebol; e o treinador respondeu que “realmente, mas que descobriu o país dele foi um português”.

Ou seja, duas falas ridículas: uma derrota no clássico espanhol não tira a condição de Mourinho de um dos melhores do mundo; e ele, que é tão bom frasista, se esqueceu que, Portugal em relação ao Brasil no futebol, não consta nem na prateleira de baixo. Coitado do Pedro Álvares Cabral!

 

Que coisa!

 

E o Celso Roth, hein!? Imagino o que a imprensa gaúcha deve estar falando dele neste momento. O canal Sportv 1 de Lisboa, mostrou o jogo, e o locutor vibrou muito com a vitória do Mazembe, do Congo.

 

Prisão em Linate

 

De Milão, saí do Aeroporto de Linate para Lisboa. Lembrei-me de uma cena que testemunhei lá numa viagem do Atlético pela Europa nos anos 1980. A delegação quase toda desembarcou numa boa, mas alguém sussurrava entre os dentes na imigração: “He-le-no, cha-me o Dr.-Flá-vio!”.

Era o ex-goleiro e supervisor Mussula, pedindo ao meio-campista Heleno (hoje, vereador em Belo Horizonte), para chamar o advogado Flávio Dalva Simão, chefe da delegação.

Mussula tinha os fuzis de uns 10 carabinieri, a polícia italiana, apontados para ele. Estava recebendo uma pordem de prisão e todo o aeroporto parou.

É que, ao olhar o seu passaporte, o agente da imigração se assustou ao ler Luiz de Mattos LUCHESI, sobrenome do maior procurado da Itália daquela época, “Don Luchesi”, chefe da Máfia, caçado em todo o mundo.

Até que o Dr. Flávio Dalva Simão conseguiu resolver o problema, foram-se cinco horas, contando com a presença de funcionários do Consulado Brasileiro, que foram até a delegacia para onde o Mussula foi levado.

Mussula é uma das pessoas mais queridas do nosso futebol e dos bons amigos que tive o prazer de fazer graças à minha profissão.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia!  Nas bancas!


Homenagem a mais um guerreiro que se foi!

Não tive o prazer de conhecer o Augusto Ferreira, mas sempre que ouço falar da morte de um colega de imprensa do interior, me emociono e volto no tempo, lembrando do meu começo.

Sei como é essa luta!

A história de todos nós é sempre muito parecida.

Augusto foi mestre do Flávio Anselmo, que o homenageou postumamente com um belo texto em sua coluna de sábado, que transcrevo a seguir: 

 

“LÁ SE FOI MEU MESTRE E EU NEM SABIA”
Flávio Anselmo – 11/12/10

Tanto ele quanto eu somos frutos dessa loucura que chamam de “meios de comunicação”. Mais velho, começou primeiro. Inteligente e de visão, fundou um jornal semanal na cidade “O Caratinga”. Permitiu com a estudantada da terra botasse sua criatividade pra funcionar e daí surgiu o caderno social “O Juízo”. Brincadeira séria e de bom gosto. Por lá e pelo jornal passaram Dênio Moreira, Hamilton Macedo, Ziraldo, Zélio, João Pena – ex-Assessor de Imprensa de Jango Goulart, então presidente da República – Ari Franco, saudoso Secretario do Diário de Minas, Etienne Filho, ex-editor do Jornal Nacional e repórter de O Cruzeiro, Ruy Castro, enorme escritor /biógrafo.

 

Lá estava eu aos meus 17 anos, com a minha coluna Bate-Bola.

 

Augusto Ferreira Neto ouvira um comentário que escrevi pra rádio Caratinga e me convidou a colaborar no jornal dele. Fiz de tudo ao lado de Assis, seu irmão: redator, colunista, tipógrafo, impressor e distribuidor de jornal. Corria 1960. Dois anos mais tarde, viemos estagiar no Diário de Minas e Rádio Itatiaia, a convite de Ari Franco e Hamilton Macedo. Outro sucesso era Dênio Moreira, na Rádio Guarani e Tevê Itacolomi, com ele, meu mano Fábio Paceli, cameraman, e o palhaço Fausto Meio-Quilo. O comediante Gastão Arreguy, na Rádio Inconfidência. João Etienne Filho era diretor de “O Diário Católico” e homem forte do teatro mineiro.  Ziraldo estava no Rio e Zélio em SP.

 

Em Beagá, fundamos a sucursal de “O Caratinga” e da Rádio Caratinga. Mandávamos notícias via Correios. Entrevistas com os políticos da região, José Augusto Ferreira Filho, Guilhermino de Oliveira, turma do PSD, ao qual Augusto estava ligado. Um dia, José Augusto negou-se a atender-me ao telefone e Augusto mandou que eu fizesse um texto duro, com lead e sub-lead, conforme Ziraldo ensinava lá do Rio, onde participava da reforma gráfica no Jornal do Brasil, ou Correio da Manhã, sei lá. Titulei: “Zé Augusto nega-se a falar ao CARATINGA”. Foi um Deus nos acuda na redação local e na cidade. Mas pra meu orgulho e terror de Dona Geralda a matéria saiu. Eu a tenho até hoje, arquivada.

 

Augusto Ferreira tornou-se ícone da educação em Minas. Foi assessor de vários secretários e de ministros. Presidente nacional da Campanha de Educandários Gratuitos. O professor mudou pro andar de cima fora do combinado. Foi juntar-se ao Dênio, João Pena, Etieninho, Hamilton Macedo, Ari Franco, saudosos companheiros dos bons tempos.

 

E só fiquei sabendo hoje, sábado, dia da Missa de Sétimo Dia, marcada para as 12 horas. Também não pude ir. Meses atrás, quando fui eu que quase mudei, Augusto, viúvo recente, mas já sabendo de sua doença, não parou de mandar-me emails com seu blog e seu livro virtual para o qual pediu que eu fizesse o prefácio. E não pude nem prestar-lhe a última homenagem e agradecer-lhe por convencer dona Geralda e Sodico a deixarem que eu viesse com ele pra Beagá de mal e cuia em vez de fazer o sonhado concurso para o Banco do Brasil que meus pais desejavam. Adeus atrasado velho amigo e eterno Mestre. Vou avisar pro resto da turma, que também não deve saber da imensa perda. 
Flávio Anselmo
Acesse meu blog
www.flavioanselmodepeitoaberto.blogspot.com


Num banheiro italiano tinha uma revista brasileira!

* Ecos do passado

 

Quase uma semana depois de terminado o nosso Campeonato, por incrível que pareça, deparei-me com um “Guia2010/Brasileirão”, num banheiro de Bolonha. É a publicação anual da revista Placar, trazida para a Itália por algum torcedor brasileiro, que a deixou no Velho Mundo.

Claro que não resisti e fui conferir as previsões dos colegas da Placar, feitas nesta edição de maio deste ano, para as Séries A e B brasileiras. O Fluminense era apontado como candidato a uma vaga na Libertadores e o Cruzeiro como candidato ao título. A margem de acerto aí foi boa, assim como os indicados ao rebaixamento: Vitória, Guarani, Goiás e Prudente, justamente os quatro que caíram. Em compensação Placar previu que Atlético e Flamengo brigariam pela Libertadores e a situação foi outra.  

Na Série B os acertos e erros da revista foram maiores, com a previsão que Coritiba, Figueirense e Bahia subiriam. Mas, apontou o América como “mero figurante”. Acreditava que Brasiliense, Portuguesa, Náutico e Sport brigariam pela quarta vaga. O Brasiliense caiu para a terceirona e o Náutico lutou até o fim para não cair também.

 

Boa aposta

 

O saudoso Osvaldo Faria gostava de usar uma metáfora em seus comentários para mostrar que algum time ou treinador não era um “azarão”. Dizia: “se um cavalo ganha uma corrida, pode ser sorte; se ganha duas corridas, olho nele; se ganha três corridas, aposte nele!”.

Essa mesma edição da Placar que encontrei em Milão, conta a história do Mauro Fernandes na Série C, que me fez lembrar o Osvaldo.

 

Memorável

 

Diz o Guia 2010 de Placar que em 2008 “sob comando de Mauro Fernandes, o Atlético-GO fez uma ótima campanha na Série C. Em 32 partidas, venceu 27 jogos e perdeu apenas 6. No octogonal final, ganhou o título com folga (8 pontos à frente do Guarani). O destaque foi a parte ofensiva da equipe: marcou 64 gols em 32 jogos, e aplicou a maior goleada do Campeonato, 7 x 1 sobre o Itumbiara-GO.

 

Retranqueiro

 

Nessa campanha do Atlético-GO, dirigido pelo Mauro Fernandes, o time fez também o artilheiro daquele Campeonato, que foi Marcão, com 25 gols. O interessante destes números, é que eles desmentem aqueles que insistem em chamar o treinador do América de “retranqueiro”.

Entendo que ele usa as armas das quais dispõe em cada elenco que comanda.

 

Socorro

 

Por falar em Bolonha, diferentemente do que ocorre no Brasil, na Itália clube de futebol tem falência decretada e isso quase ocorreu com o clube que é uma paixão local. O presidente que adquiriu o seu controle acionário fraudou a prestação de contas e o Bolonha só foi salvo porque o tradicional café Segafredo, que é da cidade, injetou muito dinheiro e assumiu o comando.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã nos jornais o Tempo e Super Notícia.


Toninho Horta, como sempre, referência mundial da música instrumental

Quinta-feira estarei de volta às atividades normais em Minas. De amanhã a quarta-feira estarei em Lisboa.

Tenho perdido boas festas de confraternização por aí.

Uma delas, ontem, um Bazar, que era organizado todo final de ano pelo fotógrafo Eugênio Sávio, visando ajudar a famílias carentes, que se transformou em uma exposição.

Um grupo de amigos da fotografia, profissionais brilhantes do setor.

A abertura foi na Galeria Cícero Mafra, na rua Xingu, 487, Alto Santa Lúcia, Belo Horizonte.

O encontro de fim de ano que visava ajudar as pessoas foi acrescido de cultura e fotografias de alta qualidade.

Vale visitar e conhecer, começando pelo site com o catálogo da Exposição:

http://bit.ly/hizVt3

 

Por falar em Eugênio Sávio, ele vai promover outro grande evento, em Tiradentes, no começo de 2011, reunindo alguns dos maiores nomes da fotografia do Brasil.

Confira: 

http://fotoempauta.com.br/festival/

 

Agora comecei a volta a Minas Gerais pra valer!

Estou saindo de Nice, no sul da França, de volta a Milão, que está a 3h40 de carro.

Antes estive em Bolonha, cumprindo uma “ordem” da minha sobrinha Bruna, que estudou lá.

Realmente, uma cidade fantástica, onde, dentre tantas conversas, saiu o nome do Toninho Horta, como referência de qualidade do que há de melhor na música instrumental brasileira.

O mundo tira o chapéu para ele, que para nossa honra, é mineiro, de “Belzonte”, mais precisamente, Santa Teresa.

Americano, cuja mãe é atleticana das mais ferrenhas!

Nessa toada me deram uma dica de um site de buscas de toda música do mundo, que repasso aos senhores, porque vale a pena.

Neste site ouvimos tudo que tem lá do Toninho Horta, com repetição algumas vezes de “Manuel, o Audaz” e “Era só o começo do nosso fim”.

Eis o endereço e façam ótimo proveito: 

http://listen.grooveshark.com/#/album/Instrumental_Brasil/3886764


Demorou, mas os húngaros injustiçados foram homenageados pelo próprio país

DSC08359A visita que fiz ao estádio nacional da Hungria (atualmente sob neve), foi uma homenagem pessoal; um agradecimento ao futebol mais injustiçado da história e aos craques, treinadores e professores de educação física húngaros, daqueles anos 1950. DSC08352

A história do futebol pode ser contada antes e depois deles, que lançaram táticas e novas formas de preparação que se espalharam mundo afora, inclusive no Brasil, através do São Paulo, que importou o treinador Bela Gutman.

Os números do escrete deles em todas as competições e amistosos são impressionantes, mas o desfecho foi trágico: perderam a Copa de 1954 para a Alemanha, tido como ganha, e a perseguição política e social que todos os jogadores e comissão técnica sofreram foi uma das maiores covardias da história.

A base da seleção era o Honved, time bancado pelo exército, que convocava os melhores jogadores do país para se alistarem e “prestar serviços” à pátria jogando futebol.

O símbolo de toda a história e dessa geração é Ferenc Puskas, expulso do exército e do país depois da derrota na final.

Foi jogar na Espanha, Real Madri, e disputou apenas mais a Copa do Chile, 1962, para a tristeza do mundo da bola.

Com o fim do comunismo e das ditaduras soviética e húngara, o país reabilitou todos eles e deu o nome de Puskas, ao estádio, que é este das fotos.

 

Em frente ao hall principal uma enorme estátua homenageando os perseguidos pelas ditaduras.

Na foto menor, a base da estátua, com todos os nomes que compunham a seleção.

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Belorizontinos pelo mundo: o cruzeirense Robertinho Ribeiro (esq.) e o atleticano André Cotta, na porta do estádio Ferenc Puskas.

Cotta é tricolor nas horas vagas e aproveitou para comemorar a conquista do Fluminense no templo do futebol húngaro.

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