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Nova Lima quer jogar dinheiro fora com novas obras no Castor Cifuentes

Com a atual diretoria o Villa Nova está dando a volta por cima, dento e fora de campo. Agora, o presidente Jairo Gomes acaba de criar uma comissão para criar um planejamento estratégico visando o futuro sustentável do clube.

Porém, os comandantes do Leão do Bonfim estão falando em obras de “revitalização” do Estádio Castor Cifuentes, o que soa como “enxugar gelo” para quem conhece o atual “Alçapão”. É uma vergonha que a prefeitura de Nova Lima tenha desistido da ideia de construir um estádio à altura do Villa e da paixão dos torcedores desse clube de 103 anos de história.

Não há espaço físico para um estádio ao menos razoável onde, hoje, se situa o Castor Cifuentes. É jogar dinheiro fora porque as reclamações de jogadores, imprensa e torcedores continuarão as mesmas: falta de conforto, segurança e mobilidade.

Nova Lima é uma das cidades que mais arrecadam em Minas Gerais, sede de algumas das maiores empresas do Estado e do país. Além do mais há formulas inteligentes para se resolver problemas como este, recentemente usadas, como por exemplo em Patos de Minas. O Mamoré recebeu um estádio modelo, para 15 mil pessoas, fora da área central da cidade e entregou o seu antigo estádio para o Grupo Bretas de Supermercados.

A empresa fez a obra, dentro das exigências do clube e da FIFA e ficou com o terreno no centro, que não servia mais como estádio de futebol, onde construiu uma grande loja.

Foi bom para todas as partes e nem o Mamoré, nem a prefeitura teve que investir dinheiro.

Basta querer!

Veja as notícias que recebi do Wagner Augusto, assessor de imprensa do Villa:

“Dentro do processo de reconstrução por que passa o Villa Nova, um importante passo começou a ser dado pela diretoria: a reforma e ampliação do Estádio Municipal Castor Cifuentes. O presidente Jairo Gomes encomendou um projeto de revitalização do estádio ao arquiteto Rafael Diniz, que já apresentou o esboço de suas idéias à cúpula villa-novense.

                            De acordo com a proposta do arquiteto, o Alçapão do Bonfim passaria por uma mudança radical em suas feições, embora as arquibancadas existentes fossem aproveitadas praticamente em toda a sua totalidade. A grande novidade sugerida por Rafael é a elevação do gramado do estádio em cinco metros, tal como fez o Palmeiras no Palestra Itália na década de 1960, razão pela qual recebeu o apelido de Jardim Suspenso.

                            Com a elevação proposta, no subsolo seria criada uma área de 7 mil metros quadros  , espaço que poderia ser alugado para atividades comerciais. O novo Castor Cifuentes ganharia um novo lance de arquibancadas, localizado defronte às cabines de rádio, onde hoje existe um muro rente à lateral do campo. Com isso, a capacidade do estádio será elevada, embora não haja ainda a definição quanto à futura capacidade.

                            O novo gramado terá suas dimensões aumentadas para 104m x 66m         .

                            Embora utilize o campo há 102 anos, o local não é de propriedade do Villa Nova Atlético Clube. O Castor Cifuentes pertence à Prefeitura Municipal de Nova Lima, que será a responsável pelas intervenções que vão modernizar o Alçapão do Bonfim. O prefeito Carlos Roberto Rodrigues gostou do projeto, pois será possível aproveitar parte da estrutura existente, o que significa economia de tempo e dinheiro.

                            A mesma posição tem o diretor de futebol, Nélio Aurélio de Souza, que é vereador em Nova Lima e presidente da Câmara Municipal. “É um projeto ousado, que vai tornar o Alçapão um estádio parecido com os da Argentina, porém, com muito conforto e segurança para os torcedores. Será mais um passo do Villa rumo ao futuro”, assinala Nélio.

                           Planejamento estratégico

                             O presidente Jairo Gomes nomeou uma Comissão Especial de Planejamento Estratégico do Villa Nova que elaborou um alentado Projeto de Modernização para o clube. Sob a coordenação geral da empresa Cymo – Tecnologia em Gestão e do coordenador técnico Roberto de Assis Nogueira, o Projeto fez um diagnóstico profundo da situação do clube e apontou os caminhos para o Leão do Bonfim crescer de maneira sólida e organizada.

                            A Comissão de alto nível tem a seguinte composição:

Presidente:

Márcio Lúcio Serrano

Vice-Presidente de Planejamento e Ações Mercadológicas:

Gabriel Simões Gobbi

Vice-Presidente de Planejamento, Desenvolvimento e Comunicação:

Sérgio Prates

Diretor de Engenharia:

Élcio Aloísio Barbosa

Diretor de Gestão Esportiva:

Marcelo Serrano

Diretor de Intercâmbio:

Gabriel Luís Lloyd”


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Comentários:
7
  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro do Nova Vista/BH ) disse:

    Aquilo lá é LIXO em todos os sentidos !

    Reformar, seria no mínimo burrice.

    Tem é que jogar no chão e fazer outro mesmo.

  • Paulo disse:

    Chico,

    O Villa Nova,com suia nova gestão tinha que se preocupar em quitar suas dividas.Hoje o time tem um patrocinio de material esportivo da KICK BALL,mas mesmo assim compraram na empresa que trabalho DITTZ,antiga fornecedora de material esportivo do Villa Nova, varias camisas de teino e calções de teino,meioes e outros,e simplesmente nao pagaram,alem de prazo foi dado cheque pessoal de um possivel diretor que o mesmo esta sem fundo.
    Onde esta a responsabilidade e o compromisso dessa diretoria.Fica aqui um desabafo .
    Obrigado,e saiba que admiro demais seu trabalho.

  • Paulo Torres disse:

    Se o gramado foi levantado a ponto de possibilitar o aproveitamento do pavimento inferior, praticamente nada das atuais arquibancadas poderão ser aproveitadas. Elas ficariam no mínimo no nível do gramado, com péssima visão do campo de jogo. E as cabines de imprensa atuais seriam inutlilizadas.

    E a citada nova arquibancada no lado oposto seria construída onde hoje é uma rua, provavelmente seria necessária a desapropriação de algumas casas ali, e um novo projeto de tráfego.

    Não parece algo economica e politicamente viável. Só mais uma nuvem de fumaça jogada pela diretoria do Villa para disfarçar a própria incompetência.

  • rodrigo assis disse:

    Pelo menos estão se mexendo, apesar de que de boas intenções o inferno esta cheio, espero que consigam estruturar o villa nova.
    Algumas equipes e cidades infelizmente estão parados no tempo, e poderiam se mexer também, destaco Patrocínio, Araxá, Lavras, São Sebastião do Paraíso e Manhuaçu

  • Gilmar Coimbra disse:

    Olá Chico, boa tarde.

    Notei que das três últimas vezes que fiz um comentário no teu Blog, este não apareceu na relação dos comentários. – Houve ou há algum problema com as coisas que eu disse? Ou ocorreu algum erro no servidor? Ou é outra coisa que ainda não sei?

    Você pode me responder isso?
    Espero que não tenha sido nada do que eu tenha dito!

    Abraços fraternos!

    – Araras, SP

  • Cristiano de Almeida Rodrigues disse:

    Ola Chico, sempre leio seu blog, e acho você disparado o melhor jornalista esportivo de Minas. Sobre seu texto “Nova Lima quer jogar dinheiro fora com novas obras no Castor Cifuentes” Acho que tem que ponderar mutas coisas, o interior é diferente, vc sabe disso melhor que ninguem, o torcedor so vai ao estadio porque pode ir apé, é erto de casa se for para pegar carro ele não vai, quando o estadio em Sete lagoas era na cidade o publico prestigiava muita mais o Democrata, e isso acontecera o mesmo em Nova Lima se o estadio for afastado da cidade. Araxa é outro exemplo, querem fazer um shoping onde é o atual estadio, e construir outro fora da cidade, acho que isso vai acabar de vez com o futebol daquela cidade.

    – Belo Horizonte

  • vandeir antonio disse:

    porque aredeglobocoloca os jogos as 22hs durante a semana onde esta a lei do torcedor sera que ninguem trabalha na manha seguite nao

    – contagem