Jobson se foi.
Claro que tecnicamente seria interessante para qualquer time, pois joga muito.
Mas o Atlético botou marcação cerrada nele, fora das quatro linhas.
Quando chegou, a diretoria pôs à disposição dele: médicos especializados, psicólogo, assistente social, e motorista (um policial civil aposentado).
Todo jogo na Arena do Jacaré havia dois ou mais amigos dele aguardando-o para uma “saidinha” após as partidas.
Mas a marcação não desgrudava. Sempre havia também gente tomando conta dele, bem de perto, para que ele não “caísse em tentação”.
Porém, mesmo assim, ele conseguiu dar umas escapadas, ou dribles na marcação, como queiram.
Não suportou a barra e vai tentar a vida em outra freguesia.
Que seja feliz, mas, nessa idade, é difícil consertar.
» Comentar