A partir de agora é que os campeonatos estaduais ficam interessantes, com as fases decisivas, envolvendo os adversários que fizeram por onde e chegaram entre os melhores.
Não tenho a menor dúvida que, em Minas, classificaram os quatro melhores.
É claro que a imprensa aponta favoritos, porque faz parte da nossa atividade. Muitos torcedores ficam irritados quando vêem alguém dizendo que o adversário do seu time tem maiores possibilidades. A paixão provoca isso, porém, na prática, muitos apontados como favoritos se deixam levar pelo clima do “já ganhou” e quebraram a cara.
Como diria o Tostão, falar favoritismos é “perfumaria”, mas, é do jogo midiático.
Especialmente quando é usada a expressão “favorito absoluto”. A história está aí para exemplificar e clarear memórias.
O Brasil contra o Uruguai na Copa de 1950; a Hungria contra a Alemanha em 1954; Holanda contra a Alemanha em 1974; o Atlético contra o São Paulo no Brasileiro de 1977; o Atlético contra o Cruzeiro pelo Mineiro, também de 1977; o Ipatinga sobre o Cruzeiro no Mineiro de 2005 ou o Estudiantes contra o Cruzeiro, pela Libertadores, em 2009, para ficar em poucos, porém representativos exemplos.
Quem, de sã consciência, diria que o Democrata-GV escaparia do rebaixamento? Tinha que golear o Funorte em Montes Claros, e o Ipatinga tinha que perder para o Tupi no Ipatingão.
Se o futebol não fosse assim não moveria milhões mundo afora, como move, de forma crescente.
Teoricamente, baseado na fase de classificação, a ordem de favoritismo ao título é simples: 1º Cruzeiro, 2º Atlético, 3º América, 4º América-TO.
Ruim é quando a arbitragem interfere no marcador, e isso ocorre constantemente, voluntária ou involuntariamente.
Para isso tenta-se tomar medidas preventivas, mas nunca com garantia de que os apitadores não vão errar, porque isso é impossível.
Escaldado pelos erros do ano passado, o América já tinha feito constar em ata, que seus jogos nas fases decisivas deste campeonato seriam com árbitros de outro estado. E assim será.
Porém, serve apenas para uma coisa: em caso de erro do apitador que prejudique o time, ou ao Atlético, a onda será menor.
Depois de receber devidamente o dinheiro do seu trabalho, o sujeito pegará o primeiro avião para o seu estado de origem e nem tomará conhecimento dos xingamentos que está recebendo aqui.
Não vai se preocupar nem em responder ou processar aqueles que o chamarão de ladrão, safado, sem vergonha, vendido e etecetera e tal!
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