Em qualquer setor da vida, mas como o nosso papo aqui é sobre futebol, a lembrança vale para amanhã e para domingo.
O Cruzeiro é muito melhor que o Once Caldas, porém o adversário é experiente e veio com muita vontade de se recuperar da derrota de Manizales e se classificar.
Chegou na segunda-feira, fez dois treinos em Sete Lagoas; um na Arena e outro no Clube Náutico.
Terá que se abrir, por isso, corre risco de ser goleado, mas precisa ser respeitado.
Decisão
Domingo tem o clássico; primeiro da decisão do Mineiro. O Cruzeiro tem o melhor ataque e melhor defesa da disputa; um meio-campo de causar inveja a qualquer time do país, mas o clássico é imprevisível.
O Atlético está voltando às suas origens, de acreditar em sua própria base, e o time voltou a ser vibrante e solidário, como no ano passado, quando o Dorival Júnior assumiu.
Ambiente
Qualquer clube de futebol está acima de qualquer jogador. Nos esportes coletivos, ambiente é tudo, e por mais que o sujeito seja um craque, não pode estar acima do bem e do mal. Hoje, saiu em manchete no Globo.com: “Sheik sem freio: atacante distribui críticas na saída do Fluminense –Indiretamente, Emerson diz que Fred influencia nas decisões de Enderson, confirma que cantou hit do Fla, mas ressalta: ‘Outros jogadores também’”
Ora, ora, o cidadão é demitido por tumultuar o ambiente do clube e alguns dias depois tem grandes espaços na mídia para continuar detonando. Fez lembrar os casos de Ricardinho e Zé Luiz no Atlético.
Na dúvida
Ontem e hoje revi o histórico de expulsões do Richarlyson no São Paulo e conclui que exagerei na defesa dele depois da expulsão contra o América. Não me importa o que o Cléber Abade escreveu na súmula, porque é a palavra de um contra a do outro. O problema é o retrospecto do jogador em situações semelhantes. Não fez nenhum jogo na Copa do Brasil pelo Galo porque estava cumprindo suspensão, dos tempos de São Paulo. Agora desfalca o time na decisão do Campeonato, quando poderia começar a justificar a sua contratação.
O Atlético precisa ter uma conversa com ele, pois todo investimento tem que ter retorno; ainda mais quando o custo é alto.
Acredito
Pegando carona na frase do Bruno Azevedo, acredito no América no Brasileiro. Com isso respondo ao leitor Mauricio Faria que pediu a minha opinião. Mas o Coelho precisa da união total de todos que querem o seu sucesso, neste momento. Há muitos torcedores chateados, pedindo a cabeça do Mauro Fernandes, mas não é hora disso. Além de competente, trata-se de um estrategista, que sabe utilizar o material humano do qual dispõe. Erra sim, igual a qualquer treinador, mas acerta mais.
A diretoria está correndo atrás de peças que acrescentem e certamente o time vai melhorar. Todo jogo precisa ser encarado como decisão, a começar contra o Bahia, dia 22, em casa.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!
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