O América faz bem em jogar amistoso contra um time forte, da Série A nacional, como o Botafogo, neste sábado, em Juiz de Fora.
Há muita apreensão quanto à qualidade do time que vai disputar o Brasileiro, depois de 10 anos.
A diretoria e o técnico Mauro Fernandes têm sido cobrados, e o treinador tem respondido a aos questionamentos com uma frase: “Temos tudo para ir contra esse pessimismo. Na Série B todos contavam que o América era um dos times que brigaria para não ser rebaixado, que voltaria para a Série C. Mas superamos e conquistamos o acesso para a Série A”.
O time que fez o último jogo da Série A, e ficou com a última vaga, no 0 x 0 com a Ponte Preta em Campinas foi: Flávio; Otávio, Preto e Gabriel; Sheslon, Dudu, Leandro Ferreira, Hélton Luiz (Thiago Silvy), Irênio (Nando) e Rodrigo; Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes.
Ou seja: quase o mesmo que está à disposição do treinador.
Algumas novas peças estão sendo incorporadas ao elenco e espera-se que sejam realmente reforços.
Mauro Fernandes anda treinando o time no esquema de três zagueiros. Um risco, que precisa ser muito bem calculado.
O futebol brasileiro é pouco acostumado a este sistema, originado na Europa, porque os jogadores não são trabalhados na base para exercer as funções necessárias. No Brasil, poucos times se deram e se dão bem nessa forma de jogar.
Acredito na competência do Mauro, mas todo alerta é importante em momentos como este. Não se pode jogar muitas fichas em jogadores como o Irênio, bom jogador, porém, com 35 anos. Ou em Euler, eterno ídolo, porém 40.
O americano Márcio Amorim, enviou um e-mail que precisa ser considerado:
“Caro Chico!
Quem quer enganar a quem?
Leio hoje nos jornais que o time do América treinou no último fim de semana. A duas semanas da esperada volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o time, apesar de ter contratado 5 (só isso?), mantém como base aquela do Módulo II, da Série C, da Série B e de dois rurais, 2010/2011, em que não arranjou nada além de um terceiro lugar.
Vejo tudo isto do seguinte modo: trata-se de uma aposta tão somente na competência do treinador e, sendo assim, não há necessidade de mudar nada no elenco? Ou é crer em milagres? A crer em milagres, preferiria o Milagres. Este sim, acostumado a trabalhar com juniores, ao passo que o outro aposta em jogador sênior. Basta ver o que ele fez no final de um dos jogos contra o Atlético, terminando o jogo com Euller (40), Fábio Júnior (33) e Irênio (35), num total de 108 anos. Eliandro, Camilo e Sheslon são as novidades e seria uma novidade saber que eles aprenderão em 14 dias o que não mostraram até aqui..
Alguém está brincando com o pobre do torcedor americano. Se você contrata 5 e nenhum tem condições de tomar a camisa de quem já estava lá, dispense-os logo! Urge que se tomem decisões para ontem!”
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