Uma das coisas mais comuns em um time de futebol são as “panelas” ou “igrejinhas”, que arruínam com qualquer trabalho.
São difíceis de ser detectadas pois tratam-se de pactos silenciosos, onde ninguém abre o bico.
Profundo conhecedor do assunto, pois jogou em grandes clubes e constantemente era acusado de integrar ou formar panelas, o atual comentarista Neto, twittou durante Brasil x Equador a cada gol que saía:
“Minhas informações se confirmando: o Pato fez gol e só o Neymar foi abraçá-lo. Tem panela aí!”
Depois: “Aliás, os veteranos não foram a público criticar a molecada? Quero ver agora se eles podem cornetar o Júlio César pelo frangaço!!!”
Depois do segundo gol: “De novo! Gol de Neymar e só Pato, Robinho e Lucas na comemoração. Não pode ser coincidência.”
E em seguida, depois do segundo peru engolido pelo Júlio César:
“Tá vendo Júlio César, se não fosse os moleques, hein? Dois baita frangos. Corneta os caras agora, vai…”
Em 1998 dizia-se que a seleção comandada pelo Zagallo na Copa da França era rachada entre os mais velhos, liderados pelo Dunga, e os mais novos que tinham o Leonardo como chefe.
Pode até ser que este time que disputa a Copa América tenha divisão semelhante, porém, duas coisas são certas: a entrada do Maicon no lugar do Daniel Alves, e a volta do Robinho, no lugar do Jadson, surtiram ótimo efeito.
E, toda vitória, ainda mais de goleada, motiva qualquer grupo e diminui diferenças.
Apesar do aperto e do mau futebol, o time terminou em primeiro do grupo, com tendência de crescer nas quartas de final.
Ganso fez um bom jogo e com ele Neymar mostrou algum coisa do astro que é no Santos.
Terrível mesmo foi o Júlio César, que quase cavou a sua sepultura na seleção, com dois frangos históricos. Como disse o Luiz César, em uma das piadas do twitter: “Atacante Caicedo, Goleiro Caitarde! Rsrs”
Se é para renovar, visando 2014, e caso Mano Menezes seja coerente, Júlio César deu mais dois passos importantes a caminho do seu fim na seleção.
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