Dia raro de muito sol e temperatura na casa dos 15 graus em Buenos Aires nessa época.
Depois de uma lida na correspondência, me preparo para ir à Feira de San Telmo, famosa todo sábado e domingo aqui, perto de onde fica o La Brigada (Av. Estados Unidos), ótimo restaurante indicado pelo Haroldo Lemos, Diretor Comercial do jornal Hoje em Dia, e “chef” de cozinha nas horas vagas.
Estive lá nos primeiros dias que cheguei aqui.
Muito legal realmente, porém nada barato, e o bife de “chorizo” perde de muito para o do restaurante bem popular em frente à entrada principal do La Bombonera, onde um gordinho atende a 30 mesas ao mesmo tempo enquanto um senhor, que parece pai dele, dá conta do “assador” soltando carne e batata assada da melhor qualidade, por menos de um terço do preço do La Brigada.
Com inacreditáveis 35 pesos, você bem demais da conta e ainda toma um copão de vinho tinto, em frente ao Boca Juniors.
Porém, o restaurante indicado pelo nobre Haroldo é chic, com música ao vivo, decoração e mobiliário elegantes, e cheio de frequentadores ilustres, do esporte, cultura e política da Argentina e do mundo.
Lá você vê camisas, flâmulas e bandeiras de grandes clubes do mundo todo, levadas por jogadores, dirigentes ou torcedores ilustres deles próprios.
Do Brasil, vi coisas do Inter, Grêmio, São Paulo, Palmeiras e Flamengo.
Lá conheci os irmãos Rodrigo Resende e José Victor, de Belo Horizonte, atleticanos, e para a nossa honra, leitores do blog. O Rodrigo inclusive, disse que de vez em quando posta comentários aqui, e agradeço-o mais uma vez.
Neste dia que fui lá, além do pianista da casa, os frequentadores tiveram a satisfação de ouvir uma canja do Maurilio Costa, advogado, comentarista da Itatiaia e cantor de bossa nova nas horas vagas.
O Dr. foi aplaudido de pé pelos estrangeiros e principalmente brasileiros que estavam lá; principalmente depois de “Corcovado”, do Tom Jobim
Também preciso contar aos senhores um detalhe que esqueci, sobre o estádio Gigante de Arroyito, do Rosário Central, em Rosário.
Não está tão bem cuidado e o fosso que separa as arquibancadas do gramado tem uma água suja toda vida, cheia de lixo, como mostram essas fotos, com garrafas pet e outras coisas boiando.
E vejam só uma facilidade fantástica para os moradores e turistas de Buenos Aires.
O metrô cobre toda a cidade e é excelente. Saio da portaria do hotel e de cara está essa estação, que homenageia Carlos Gardel.
Nem penso em tirar o carro da garagem
Cada bilhete custa 1,10 pesos, ou, menos de 50 centavos para nós
Ô invejam hein!?
Vida que segue!
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