Que beleza, hein!?
A peneira, ou melhor, a defesa do Galo não tomou gol, jogou até bem, e finalmente o time voltou a vencer.
Tá certo, que o 1 x 0 nem permite que a gente se lembre mais do drible desconcertante que o novo capitão, Leonardo Silva, tomou no início do jogo. Depois ele se firmou, e junto com Rever, se destacou.
Mancini foi melhor que eu esperava em sua volta à lateral; e mesmo se arrastando, conseguiu jogar os 90 minutos. Mostrou vontade, de verdade!
Discreto e jogando o feijão com arroz, Richarlyson, também não comprometeu na lateral esquerda; bem melhor que os antecessores na posição.
O meio foi bem, com destaque para Bernard. Acredito que ninguém tenha sentido saudade do Caio.
Neto Berola e André deram trabalho, até que o fôlego do Berola acabou, no início do segundo tempo, e o Magno Alves entrou no lugar dele. O ataque melhorou e o Magno sofreu o pênalti, que deu a vitória, na cobrança mal feita pelo Mancini, porém, que garantiu os três pontos.
Guilherme entrou no lugar do André o time ficou mais lento. Parece que já entrou cansado.
Renan Ribeiro não falhou dessa vez dentro de campo, mas pecou na entrevista depois do jogo ao mandar recado aos críticos e aos que o vaiaram no clássico. Ainda não está em condições para isso e deveria se lembrar que os grandes jogadores assimilam as críticas e dão eventuais “trocos” jogando muito futebol. Só isso cala vaias e críticas!
Com 21 anos de idade, já deveria ter aprendido isso!
E, aleluia! Finalmente, o técnico Cuca poderá repetir o mesmo time no próximo jogo, sábado, na Arena do Jacaré, contra o Avaí, outro concorrente direto, que ontem fez um partidaço contra o Flamengo e venceu na Ressacada, por 3 x 2. Lincoln foi um dos destaques.
Como diria o kafunga, vi a derrota com Cruzeiro com “visão dinâmica”, já que foi no mesmo horário do Atlético, mas 4 x 2 foi de lascar!
Pelo melhores momentos e comentários dos companheiros das rádios e cruzeirenses que falaram sobre o jogo, a Raposa é “Montillo e mais dez!”.
Principalmente sem o argentino, além dos outros desfalques e negociados, o Cruzeiro é um time comum, longe do vice-campeão de 2010.
Roger deveria ter falado isso depois do jogo, mas preferiu desculpas sem consistência, como “precisamos definir um local certo para jogar; pegar avião duas vezes por semana, acaba cansando”.
Nem Joel Santana concordou com ele, elogiando o Ipatingão, dizendo que o time perdeu por outros fatores, especialmente tantos desfalques, e que este é um assunto que não deveria sair do âmbito interno do clube, pois pertence à diretoria.
Somado a tudo isso, o Figueirense fez uma ótima partida, e se aproveitou também da aquisição internacional do Cruzeiro, o zagueiro Cribari, perdido, e cintura dura, fazendo lembrar os becões europeus que o Garrincha entortava nos anos 1950/60.
Ou, como disse o leitor Bessas, lembra muito o uruguaio Kanapkis, aquele que o Atlético contratou e mandou embora depois que foi entortado pelo Ronaldo, então “fenômeno”, no início da carreira.
E o Keirrison? Estreia quando?
Sinal dos tempos: com desculpas esfarrapadas e contratações desse tipo, o Cruzeiro está fazendo lembrar o Atlético!
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