O jogo começou e parecia que era a primeira vez que o Atlético jogava em um estádio grande e na capital de São Paulo.
Aliado ao erro do Cuca mexer no time; tirando Bernard para voltar com Serginho; o time foi coadjuvante da festa de Rogério Ceni nos primeiros momentos da partida.
Depois de alguns minutos acordou; reagiu e empatou através de Réver, empolgado com o novo chamado de Mano Menezes para a seleção. Com bons lampejos no ataque, André se machucou e foi substituído pelo Guilherme, que, mais uma vez, não jogou nada.
O segundo tempo começou difícil como o primeiro, e o goleiro Renan Ribeiro pulou atrasado no chute do Dagoberto, caindo feito um saco de batatas, no gol da vitória são-paulino.
Sem um bom goleiro não há jeito de almejar posição honrosa em qualquer competição.
Não havia festa no Beira-Rio, mas o estádio estava lotado e o América demorou a se lembrar que estava disputando um jogo da Série A do Brasileiro. Com 12 minutos e 2 x 0 nas costas parecia que levaria uma goleada histórica. Mas acordou! Voltou a jogar o que jogou contra o Vasco, porém era tarde.
Tomou quatro, marcou dois e o placar foi mais cruel do que mostraram os dois times.
Renovação
Independentemente do resultado contra o Fluminense, o Cruzeiro merece aplausos pela aposta em Emerson Ávila como treinador do profissional. O time está precisando ser renovado e nada melhor que valorizar a quem é da casa, com conhecimento pleno do potencial que o clube tem, do infantil ao júnior.
O futebol mineiro está precisando colocar grandes treinadores no mercado. Mineiros A história registra grandes mineiros que fizeram escola no futebol brasileiro, como Martin Francisco e Mário Celso de Abreu, que não são do meu tempo, e quem não tive o privilégio de ver trabalhar. Porém, como repórter, vi e convivi com Telê Santana, Carlos Alberto Silva e mais recentemente, Ney Franco, que chegaram à prateleira de cima.
Articulados
A rotatividade de treinadores no Brasil privilegia sempre os mesmos. Cariocas, paulistas e gaúchos se revezam nos principais clubes do país, mais em função de seus competentes agentes, que pela sua competência. Ao contrário dos gaúchos, os clubes mineiros sempre foram de “importar” técnicos.
A exceção foi Telê, aposta do Atlético, depois de comandar o júnior do Fluminense.
Dificuldade
Até hoje Ney Franco não teve o devido reconhecimento em Minas. Teve que ser campeão com o Flamengo, Coritiba e depois chamado pela CBF para comandar as seleções de base. Possivelmente, a partir disso, um dia poderá ser convidado por Atlético e Cruzeiro. Marcelo Oliveira está na “encubadeira”. Dependendo da posição do Coritiba neste Brasileiro, pode subir para a prateleira de cima.
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