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Atlético e Cruzeiro precisam avaliar a experiência dos grandes italianos

Pensando em seu futuro, Atlético e Cruzeiro precisam se informar bem e avaliar as experiências dos grandes clubes italianos no que se refere à falta de um estádio próprio. Em recente estudo da UEFA, Milan e Inter foram considerados, entre os maiores clubes, os de piores perspectivas de saneamento financeiro, por causa, principalmente da falta de uma casa própria.

A poderosíssima Juventus de Turim, caiu na real e semana passada entrou para o rol dos clubes que têm estádio próprio, o primeiro, dos grandes italianos a ter um.

Construiu o seu sobre a base de onde era o suntuoso Delli Alpi, construído para a Copa do Mundo de 1990, onde a seleção brasileira jogou a primeira fase e foi eliminado pela Argentina.

Milan e Inter dividem o San Siro (para os milaneses) Giuseppe Meazza (para os interistas), que desde 1935 pertence ao Município de Milão.

É essa a ideia para Atlético e Cruzeiro em relação ao Mineirão, depois da Copa, porém, tem tudo para manter os nossos maiores clubes no atraso, em relação a outros do país que têm seus estádios próprios.

Nessa história da Juventus, muito interessante também é o fato da obra do seu estádio ter custado o equivalente a 34% do que vai custar do Corinthians, que ainda por cima tem muito dinheiro público sendo injetado.

Outro fato que merece destaque é que tudo que foi planejado pelos italianos saiu dentro do cronograma e dos orçamentos.

Separei duas reportagens sobre o assunto: uma da Folha de S. Paulo, do dia 9 deste mês, outra do site Futebol Finance, de Portugal, do dia 23 de novembro de 2008, que falava do “projeto” da Juventus.

Confira:

* “Estádio que custou 34% do Itaquerão promete revolucionar futebol italiano”

Sem conquistar o “scudetto” desde o escândalo de manipulação de resultados que a levou para a segunda divisão e cassou seus dois últimos títulos, a Juventus apresentou ontem sua maior aposta para voltar a honrar o posto de maior campeã italiana de todos os tempos.
Um amistoso contra o Notts County, clube inglês que inspirou seu uniforme alvinegro listrado, marcou a inauguração da única arena particular da elite do Calcio.
A construção do Juventus Stadium, com capacidade para 41 mil pessoas e levantado sobre o antigo Delle Alpi, que pertencia à prefeitura de Turim, custou € 122 milhões (cerca de R$ 280 milhões).
Trata-se de um valor ínfimo quando comparado ao do projeto do Itaquerão, que, para abrigar 7.000 torcedores a mais, projeta um custo quase três vezes maior -R$ 820 milhões, fora R$ 50 milhões que a prefeitura paulistana investirá para ampliar sua capacidade para a Copa-14.
Ao abandonar o padrão vigente de estádios públicos, a Juventus promete ampliar as receitas e apontar um caminho para a Itália afastar as crises financeira e técnica.
Após um atraso de duas semanas, devido a greve de jogadores, Milan, atual campeão e que tem os brasileiros Robinho e Alexandre Pato no elenco, e Lazio inauguram a Série A, que começa hoje com clubes com caixas vazios e uma vaga a menos na Copa dos Campeões -o país foi ultrapassado pela Alemanha no ranking da Uefa.
Os italianos são dependentes das cotas pagas pela TV para a transmissão de suas paridas. No ranking dos times que mais faturam no mundo feito pela consultoria Deloitte, o Milan, primeiro do país, só aparece na sétima posição. “A Itália é uma anomalia. Entre os grandes clubes europeus, as receitas vindas dos estádios representam entre 25% e 27% do total. Aqui, esse número é de 13%”, afirmou o novo diretor comercial da Juventus, Francesco Calvo.
Segundo o dirigente, a arena privada irá aumentar em até € 32 milhões (R$ 73,5 milhões) o orçamento do clube para a próxima temporada.
O time de Turim, 27 vezes campeão italiano e cujo último título nacional válido é de 2003, já começou a lucrar com a nova casa. Parte do custo da obra foi bancado pela empresa que comprou o direito de negociar os “naming rights” da arena.

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* Em Itália a Juventus mostrou finalmente o projecto do seu novo estádio, dedicado exclusivamente aos seus adeptos. Com uma média de assistências inferior a 30 mil pessoas por jogo, o estádio Delle Alpi, construído para o Mundial de 90, nunca foi do agrado dos adeptos, principalmente devido à pista de atletismo, que mantém os adeptos longe do relvado e estraga a atmosfera do jogo.

O novo recinto irá chamar-se “estádio Degli Agnelli” e nascerá das fundações do Delle Alpi, com uma lotação de 40.200 pessoas e semelhante à Allianz Arena de Munique. Com um custo reduzido de 105 milhões de Euros, dos quais 75 milhões provenientes da venda de direitos de naming. A empresa de construção do novo estádio será escolhida em Março de 2009, enquanto a agência de marketing Sportfive ficará encarregue de encontrar um patrocinador até Abril do próximo ano, mês do lançamento da primeira pedra.

No total, o novo estádio da Juventus irá ter capacidade para 4 mil lugares de estacionamento, 8 restaurantes, 24 bares, 3 balneários, 459 lugares de imprensa, 34 mil metros quadrados de área comercial, tudo isto em funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana.

* http://www.futebolfinance.com/o-novo-estadio-da-juventus

NOVOESTADIO

O novo estádio, da Juventus

NOVO2

Bem menor, mais prático e rentável que o antigo Delli Alpi, abaixo

VELHO

O “Elefante Branco” foi demolido


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Comentários:
19
  • Frederico Dantas disse:

    Mais do que o erguimento, a preço que parece honesto, de um novo e moderno estádio, espanta-me a demolição do Delle Alpi, com apenas 20 anos de uso e tido na época como moderno.

  • Bernardo disse:

    O shopping é do Galo e como disse o bessas está no balanço financeiro. O que aconteceu é que o Atletico cedeu o terreno para uma empresa que construiu o shopping e ela teria direito a parte dos faturamentos por 30 anos (mais ou menos como o pessoal está fazendo com os estádios hoje). Este prazo expira daqui a alguns anos e o Atlético terá direito a todo o faturamento (senão todo, grande parte). Tanto que o Kallil quando entrou queria negociar e vender as cotas do Atlético, mas o conselho foi contra. E o próprio Kallil admitiui que o Atlético não teria know how para administrar um shopping, pois não é seu ramo. Assim acredito que trocar essas participações em um shopping por uma arena multiuso próximo à cidade do Galo seria a melhor opção. Com o sócio torcedor daria para fazer programa de visitas ao centro de treinamento e estádio, o local é muito próximo a Confins poderia servir como atração para turistas. Não é área residencial, daria pra fazer bastantes eventos se possuísse estrutura para tal, que em BH é extretamente deficitária. Acho que bem jogadinho dava.

  • Jose Dias disse:

    Nunca vi um clube de futebol reclamar e dizer que aeu estádio é deficitário. O São Paulo tira tanta vantagens do Morumbi, que os demais clubes de SP não querem jogar lá para não dar dinheiro para o tricolor.
    A idéia de ter um estádio, não é só para ter jogo. É para ser um centro de entreterimento do clube. É poder alugar camarote para empresas, ter condições de manter seus torcedores em acomodaçõea adequadas durante todo o dia de jogo, ter sua loja funcionando no local onde seu principal público está, etc. Ou seja, é tudo aquilo que não é feito hoje. No novo Mineirão, o consórcio que está constuindo terá direito a parte das vendas de ingressos dos clubes que jogarem lá. Além disso, se tivessem seus estádios não estariam como intinerantes pelo estado. A reportagem deixa claro que Milan e Inter estão entre os clubes da europa que menos faturam em dia de jogos, exatamente por alugarem o estádio. Os clubes de Minas ficaram na mesma, reclamando que é difícil competir com clubes de RJ e SP, que aqui tem menos dinheiro etc. Mas se não fizerem algo diferente, vão continuar aceitando esse destino de serem forças secundárias no futebol. Ainda mais agora com esses novos contratos com a Tv.

  • bessas disse:

    Miro,

    Não existe nenhum documento que O Daimond Mall está penhorado pelo Ricardo Guimarães. No Balanço do Atlético públicado no inicio desde ano, consta como patrimônio do galo. O que houve é que em alguns programas esportivos cogitou-se esta possibilidade, na época dita como fofoca ou jogo de interesse de conselheiro da oposição.

  • miro disse:

    Bernado,o mall e do ricardo guimaraes o atletico nao pode dar uma coisa em troca de um estadio ,que nao e dele mais.da onde vc acha Que veio esse tanto dinheiro esse ano

  • Emilio Melo Figueiredo - Sete Lagoas / MG disse:

    Ainda gosto da ideia de Cruzeiro e Atletico tomarem conta do Mineirao…

  • Francisco Barbosa disse:

    Chega de construir novos Estádios , cuidar dos atuais é prioridade.

  • Frederico Santos disse:

    Anderson Palestra e Alison Sol falaram tudo, Atlético e Cruzeiro não precisam de estádio próprio, a razão de existir do Mineirão são os dois. O Mineirão é um bem público, alugado por uma merrequinha, lucrativo para os clubes, e além de tudo, Atlético x Cruzeiro bom, é no Mineirão!

  • joao paulo cavalieri disse:

    Boa tarde a todos!

    Chico, segue link com vídeo de uma vitória do nosso GALO FORTE E VINGADOR, SENHOR SUPREMO DAS ALTEROSAS, em 1977, no mineirão.
    Atlético 3×1 França, com Platini e tudo mais, vale a pena conferir.

    http://www.youtube.com/watch?v=W-fblLeXnZs

  • Marcelo disse:

    Chico, segue a reportagem sobre o investimento que será feito na cidade de Pará de Minas com a participação do FC Porto. Serão 40 milhões de euros em 10 anos. Creio que pode nascer alí uma terceira ou quarta força do futebol mineiro. Será o caminho mais curto para os jovens jogadores irem para a Europa:

    http://www.maisfutebol.iol.pt/fcporto/dragao-fc-porto-fc-porto-carlos-alberto-silva-centro-de-treinos-dragao-dragao-brasil/1279164-1304.html

    Que o galo e a raposa abram os olhos e aprendam.

  • Clayton Batista Coelho ( Claytinho - Só Boleiro do Nova Vista/BH ) disse:

    Eu Acho que uma Arena Multiuso, bem administrada, com certeza teria tudo pra beneficiar um clube. Mas, desde que na cidade deste mesmo clube não tenha nenhum outro grande Estádio público.

    Falam muito sobre os estádios do Grêmio e Internacional. Mas lá é o que eles têm. Eles não têm lá um gigante como o Mineirão por Exemplo.

    Já aqui em MG é diferente… O fato de já existir o Mineirão, o próprio Independência e os interesses que nós meros mortais desconhecemos, impedem os grandes clubes de MG de contruir seu próprio estádio.

    O negócio é fazer como o Anderson Palestra falou… Pagar barato pelo uso do Mineirão e Independência e aprender a empregar melhor as arrecações do clube. Seja de bilheteria, patrocínios, direitos de TV, premiações, etc…

    Estamos perto das eleições nos dois grandes clubes de MG… Não vou me espantar se alguma chapa usar isso na sua campanha política…

  • Alisson Sol disse:

    Assino embaixo do que escreveu o Anderson Palestra.

    Aliás, o próprio texto começa com: “Atlético e Cruzeiro precisam se informar bem e avaliar as experiências dos grandes clubes italianos no que se refere à falta de um estádio próprio“. Mas depois, fica claro que os clubes italianos já tinham um estádio “próprio”. Portanto, este não é o problema. Construir um estádio é fácil. Construir um estádio moderno que aceite múltiplos eventos e dê lucro: quase impossível.

    Você precisa de várias coisas que Belo Horizonte não possui:
    1) Eventos para os outros 200+ dias: Se os dois maiores clubes de BH utilizarem o Mineirão uma vez por semana, são 104 eventos por ano. E os outros 261 dias? Se Londres está com problemas para encontrar eventos para o novo Wembley, imagine Belo Horizonte. Outra coisa: às vezes parece o contrário, porque todo mundo quer fazer o evento no mesmo dia. É o que sempre escutei de “comissões de formatura”: BH não tem lugar para eventos, esquecendo-se que todas as formaturas acontecem apenas em dois dos meses do ano.
    2) Ingressos caros: Se for para subsidiar futebol, eu sou contra. Governo tem de investir em educação, segurança e saúde. Chega de dar dinheiro e fundo perdido para clubes de futebol.

  • Gilmar disse:

    Na verdade,essa de ser san siro pros milaneses e Giuseppe meazza pros interistas é uma lenda.Na verdade ambos os torcedores chamam o estádio de san siro.O locutor do estádio só se refere ao estádio como Giuseppe Meazza quando jogam milan e inter e o mando de campo é da inter.A mudança de nome é só pra frizar quem é o mandante.Todos os torcedores chamam o estádio de san siro.

  • Anderson Palestra disse:

    Esqueci de dizer. Os preços que Atlético e Cruzeiro pagam no mineirão são módicos. É muito melhor alugar uma casa barato, usar e abusar e depois devolver tudo sujo. Festa na nossa casa só dá trabalho. Bom mesmo é na casa dos outros.

  • Anderson Palestra disse:

    Me permita discordar Chico.
    A manutenção de um estádio é cara. Se o propósito do estádio for simplesmente jogos de futebol aí é que o trem desanda.
    O estádio tem que ter multifunções, tem que ser daqueles que o gramado é retirado, para que possa acontecer shows, por exemplo.
    O estádio tem que ser na verdade um shopping, com espaço para reuniões, teatro, cinema, etc… A fim de não tornar um elefante branco.
    Estádio mesmo é mineirão, maracanã, morumbi e poucos outros no país, a grande maioria é um gramado com arquibancadas. Arena do Jacaré, São Januário, etc…

    Acho que a redenção dos clubes está nas categorias de base, formando jogadores de verdade, com fundamentos, não formando equipes para ganhar títulos. Acho interessante olhar par o mercado sulamericano. Tem muitos jogadores bons que ganham infinitamente menos que umas perebas nacionais. Montillo e Victorino são exemplos, não ganhavam lá grandes coisas na Universidade do Chile.

    Fico com a posição do colega Alisson Sol em outra oportunidade manifestada. O estádio seria, no fim, para garantias de execuções, assim como é o patrimônio de um clube. O Cruzeiro cansou de oferecer a sede da rua dos timbiras em garantia.

  • Paulo Koller disse:

    Atletico e Cruzeiro deveriam ter, cada um, um estádio para, no máximo, 40, 45 mil pagantes (pois seria redundante algo igual ao Mineirão, e utópico algo bem maior, como o Camp Nou, por exemplo). Enquanto sonhamos com esta possibilidade, sugiro, reitero, repito e insisto que os grandes de BH se mirem em Milan e Inter, que sabem como poucos dividir, maximizar e utilizar um estádio público.

    O San Siro é um estadio mais antigo que o Mineirão, mas virou a casa de Inter e Milan (que, se estão em uma draga hoje em dia, já foram os maiores times do mundo em um passado recente). Aliás, o derby italiano, pelas cores vivas, pela festa nas arquibancadas e pela civilidade lembra, sim, o nosso clássico (excetuando-se os baderneiros das pseudoorganizadas).

    Quem já teve oportunidade de assistir a um clássico em outro estado pode comprovar:

    a) no RJ, em 95% das vezes, é Flamengo 70% do estádio e os outros 30%;
    b) em SP, vários e vários clássicos vazios; quando o Corinthians entra na equação, rola o desequilíbrio parecido com o RJ, porém em um tom mais, digamos, “cinza”, como SP é frequentemente definida;
    c) no RS, acabaram com as divisões “meio a meio”, mas diferentemente de Milão, a proporção de torcidas é 90/10;
    d) em suma: nada se compara ao Clássico das Gerais nos tempos de Mineirão funcionando normalmente.

    Kalil é um bom administrador das rotinas do clube, mas não vê o devido (na minha opinião) valor do marketing no futebol; que reconsidere este ponto de vista, para o futuro e a perpetuidade do clube; e que a nova administração do Cruzeiro entenda (e resgate, como à época do Claret) a importância de um marketing profissional. Precisaremos ser muito criativos, turbinando o amor do torcedor, para neutralizarmos a força financeira do eixo.

  • Gabriel Barbosa disse:

    Realmente, ter um estádio próprio pode ser a redenção para um clube. Mas também pode ser um problema, vide o Arsenal, que sofre com problemas financeiros oriundos da construção do Emirates Stadium.

  • Bertoldo disse:

    Não sei se seria o caso de um estádio próprio, mas que a falta de um estádio em BH influi no péssimo rendimento dos clubes é fato.
    Tem atletas que, por ter jogado a maior parte de sua carreira num clube, assume sua identidade de torcedor apaixonado pelo mesmo. Mas são tantas canalhices capitalistas que cairam de paraquedas no futebol, pois são pessoas que nunca praticaram esporte algum, a não ser “arremesso de dinheiro ao seu bolso” – que estes atletas perderam espaço dentro destes clubes. Os canalhas pagam organizadas em seu favor, exibem matérias pagas na mídia sempre fomentando o marketing pessoal, pois, almeja popularidade e cargo político e fazem do futebol, com muita corrupção – um trampolin para a vida pública. Mesmo não sabendo dos fatos reais, pois só publicam o que os caras querem, me entristece ver o Zico destilando ódio pelo Flamengo. Aquí em Minas existe presidente que tirou em muito a afinidade de craques do passado com “seu” clube.
    Nada como um dia após o outro, os crus crus que um dia nos gozaram pelo drible da “foquinha”, hoje amargam com a “lambreta” do Neymar…
    Sem querer fazer apologia às torcidas organizadas, o AE sempre amenizou as coisas para o cru cru, despistaram a crise mostrando, insistentemente matéria da Galoucura. Que seja punidos os baderneiros, mas acabar com a torcida é demais. Certa vez o mesmo programa exibiu, adolescentes crus crus sobre um barranco, apedrejando um ônibus da Galoucura de Divinópolis causando muitos ferimentos. A bancada sorriu… Aproveitem e indiquem a Máfia ao Nobel da Paz…
    O mesmo programa insiste que o cru cru está sendo perseguido pelas arbitragens. Será que estou assistindo mesmo aos jogos?

  • Bernardo disse:

    O grêmio trocou o terreno do estádio olímpico por uma nova arena multiuso que será feita por uma empresa que irá construir um shopping no lugar do estádio antigo. O Atlético já tem participação em um shopping já pronto em uma área nobre de BH. Podia muito bem tentar trocar isso por um estádio novo perto da Cidade do Galo. Afinal, acho que um estádio seria muito mais proveitoso que participação em shopping. Além de levantar um pouco o moral dos atleticanos que só com o time está difícil. Ah, e o grêmio só sai do olímpico quando a “casa” nova ficar pronta, o Atlético podia fazer algo parecido, passar as cotas só com o estádio entregue e aprovado.