Blog do Chico Maia

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Para quem gosta, um show de números e projeções

Em sua excelente coluna no Jornal do Vale do Aço, Fernando Rocha disseca a reta final do Brasileiro e as competições estaduais em andamento que têm os representantes de Ipatinga e Cel. Fabriciano, como protagonistas.

Transcrevo o trecho onde ele fala dos números e projeções matemáticas.

Confesso que nunca leio estes números, nem perco tempo em ouvir no rádio ou TV, porque o futebol é uma ciência inexata, e nenhum número resiste a uma jogada genial dos Ronaldinhos e Adrianos da vida, um erro ou má intenção de arbitragem, um frango de um goleiro, enfim, o “Sobrenatural de Almeida” (Viva Nelson Rodrigues!) sempre entra em campo e costuma criar heróis e vilões, especialmente nos momentos decisivos.

Mas, há quem goste desses números e em respeito a estes, aí está a coluna do Fernando, com fartura matemática:

“… E como não poderia deixar de ser, em toda reta final de campeonatos, os matemáticos deitam e rolam com suas contas, previsões, que nem sempre dão certo, mas é bom prestar atenção. Para que vocês, caros leitores, tenham uma idéia do perigo que seus times estão correndo na visão destes “especialistas”, resolvi publicar os números da hora:·         SITE CHANCE DE GOL: Atlético-G0, menos que 0,001 de cair; GALO, 0,5% (estaria salvo); Bahia, 5,6%; CRUZEIRO, 34,5%( percentual muito alto e perigosíssimo); Ceará, 68,6%; Atlético-PR, 90,8%. ·         SITE INFOBOLA: Atlético-GO, 1%; GALO, 1%; Bahia, 7%; CRUZEIRO, 37%; Ceará, 69%; Atlético-PR, 85%. Este site tem como responsável o matemático gaúcho Tristão Garcia, que é muito prestigiado pelo pessoal do rádio de São Paulo, mas na minha opinião chuta mais do que o Nelinho nos bons tempos.·       UFMG, que considero o mais sério e que se embasa em dados científicos com maior clareza: Atlético-GO; 0%; GALO, 0,25%; Bahia, 3,5%; CRUZEIRO, 41,5% (TÁ FEIA A COISA!); Ceará, 63,7%; Atlético-PR, 90,8%. Como vocês podem conferir, no site da UFMG, o mais sério, como já escrevi, o Cruzeiro anda pior nas previsões matemáticas, mas prefiro invocar a máxima do “professor Pardal”, Adílson Batista: “vamos aguardar”.·

Ipatinga e Social terão jogos decisivos pelos mata-matas da Taça MG e Terceirona Mineira neste final de semana, contra o Villa Nova domingo e Araxá hoje á tarde, respectivamente, em situações opostas. O Tigre enfiou 3 x 0 no Leão no jogo de ida e pode administrar o resultado em Nova Lima para ir á final desta competição mixuruca, enquanto o Saci vai ter que jogar muito, muito mesmo, para bater o Ganso e se sagrar campeão da famigerada terceira divisão estadual. Que os Deuses do futebol os protejam!”

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Muito a comemorar!

Amigos, me perdoem, mas este post é paroquial, pois estamos vivendo duas datas da maior importância em minha cidade.

Ontem ela comemorou 144 anos e dia 29, terça-feira, o meu jornal, em sociedade com o também jornalista Júlio de Assis, completa 20 anos.

Também hoje, está circulando o SETE DIAS normal, acompanhado de uma edição especial comemorativa, distribuida gratuitamente em toda a região.

Escrevi este editorial, que conta um pouco da nossa luta pessoal e cidadã, que quero compartilhar com os senhores:

* Sete Lagoas comemora 144 anos como Município e o jornal SETE DIAS, completa 20 anos dentro dessa história.

A data da cidade é dia 24 de novembro, a nossa, 29, quando fomos às bancas pela primeira vez.

Temos sido muito cobrados para fazer uma comemoração com pompa, festa e pirotecnia, já que 20 anos é um período marcante. Especialmente num

país onde a maioria das empresas que nasce não chega a dois, e fecha as portas por má gerência ou mercado inadequado.

Pois nossa única grande comemoração é essa, com os nossos leitores, através deste caderno especial comemorativo dos dois aniversários.

O SETE DIAS só conseguiu chegar a essa idade por causa dessas características: simplicidade e pés no chão, sem arroubos ou pretensões fantasiosas.

A cada ano vivido, lembramos na edição comemorativa que não foram poucas as pessoas que disseram que não sobreviveríamos três meses. Pois 20 anos se passaram e muitos que fizeram essa previsão agourenta já morreram ou suas empresas viraram pó.

E nós estamos aqui, mantendo nossa missão registrada no primeiro editorial: compromisso com a cidade, o que implica que o interesse maior é o leitor.

Doa a quem doer, publicamos as reportagens e comentários que interessam à comunidade. Custa caro, mas é o preço que se paga quando uma empresa jornalística não aceita defender interesses inconfessáveis.

Recusamo-nos a negar a verdade e o debate a uma cidade inteira. Cumprindo o mandamento número um do jornalismo sério, ouvimos sempre o “outro lado”, para que a parte incomodada com uma informação ou opinião apresente a sua versão.

As incompreensões são muitas, perdemos clientes e pseudos amigos nestes 20 anos, mas temos consciência que Sete Lagoas ganhou com a nossa forma de praticar jornalismo, e isso é o que importa.

O reconhecimento público é esta marca: 20 anos de circulação ininterrupta, sem nos atrelarmos a nenhum grupo político ou empresarial, nenhum prefeito, vereador ou deputado.

Muito pelo contrário; graças ao SETE DIAS as mazelas de maus políticos e maus empresários vão a público, derrubando falsos mitos; denunciando “Santos do pau oco” que se escondem atrás de uma imagem mentirosa de “bons samaritanos”.

O respaldo das senhoras e senhores, leitores de banca e assinantes, nos garantiu 20 anos de vida e certamente garantirá mais tantos pela frente, porque a nossa motivação continua grande, ainda mais com os novos ventos econômicos que sopram em Sete Lagoas e região.

Aliás, este Caderno Especial de aniversário aborda exatamente os novos rumos da nossa economia, do nosso comércio e do comportamento social em mutação da cidade.

O ciclo iniciado pela IVECO em 1998 inseriu Sete Lagoas no contexto global da economia, atraindo outras grandes empresas e negócios de perfil diferente dos até então experimentados por aqui.

A primeira conseqüência positiva foi o fim da dependência da indústria do gusa, obsoleta e repleta de empresários de viseira, que só pensavam no próprio lucro a custa de trabalho pessimamente remunerado e conivência ou prática de crimes trabalhistas e ambientais.

Ainda estamos longe do ideal, mas já melhoramos muito, e neste ritmo de crescimento do Brasil, a tendência é que Sete Lagoas continue evoluindo, proporcionando melhor qualidade de empregos e consequentemente uma cidade melhor para se viver!

* www.setedias.com.br

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Paulo Henrique, ex-presidente do Valério se recupera bem do tiro que levou

Só agora tomei conhecimento do lamentável assalto ocorrido em Belo Horizonte ao ex-presidente do Valeriodoce, de Itabira, Paulo Henrique, uma figura humana da melhor qualidade.

Ainda bem que, apesar do tiro que levou, recupera-se bem e breve estará de volta às atividades normais.

Li no site Notícias Uai e repasso aos senhores:

* “Depois de ser baleado em uma tentativa de assalto, ex-presidente do Valério já está em casa se recuperando”

O ex-presidente do Valério Esporte Clube, de Itabira, Paulo Henrique Gomes Figueiredo, de 48 anos, que foi baleado em uma tentativa de assalto em Belo Horizonte, já esta em Itabira desde a última sexta-feira, 19.

PAULOVAL

Nossa equipe esteve com o ex-presidente em sua residência, no Bairro Vila Amélia.

Paulo disse que é complicado avaliar um momento mais difícil que ele passou no período em que estava internado e que ele não imaginava que o seu quadro clínico era tão grave.

Desde que chegou em casa, Paulo Henrique está realizando vários exames para serem analisados pelos médicos e, segundo ele, a fratura causada pelo projétil já está praticamente recuperada. O ex-presidente do Valério contou ainda que agora vai começar a fazer fisioterapia.

Paulo Henrique teve uma paralisação dos rins e trombose devido ao ferimento, mas, segundo ele, tudo já está normal.

Ele disse à reportagem que teve um momento em que o quadro clínico esteve mais baixo, mas, que mesmo assim ele não se desesperou porque acreditava em sua recuperação. Mesmo sendo vítima de uma violência urbana, Paulo Henrique disse que não guarda rancores de seu agressor.

Dando um exemplo de uma pessoa ordeira, Paulo disse que se o rapaz que tentou assaltá-lo o fez para manter o vício, ele torce para que essa pessoa consiga se recuperar e não seja um viciado. Mas, que se for por falta de dinheiro, que ele trabalhe para não fazer mais vítimas.

Segundo o ex-presidente do Valério, ele só quer recuperar a saúde e continuar a vida cuidando dos seu três filhos Otoni, Paulinho e Maria Gabriela, de 9 meses.

Sorridente em meio a entrevista, Paulo Henrique agradeceu o apoio que ele recebeu dos familiares e de pessoas que se manifestaram com orações pela sua recuperação. Ele também agradeceu à equipe médica que o atendeu.

Emocionado, Paulo Henrique agradeceu também à Deus pela oportunidade de poder dar prosseguimento a sua vida.

O único plano que Paulo Henrique disse ter para o futuro é que, daqui para frente possa trabalhar cada vez mais e curtir ainda mais a vida normalmente, como sempre viveu.

O ex-presidente do Valério, Paulo Henrique retornará a Belo Horizonte na próxima semana para avaliação médica.

Desde 13 de outubro, quando ocorreu o assalto, as autoridades ainda não localizaram e nem prenderam o assaltante que fugiu com um comparsa em uma motocicleta.

* http://www.noticiasuai.com.br/’/Noticias.asp?id_noticia=2402

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Conselheiro do Cruzeiro acrescenta ao artigo da Sandra Starling

Nilson Labruna, um dos mais tradicionais conselheiros do Cruzeiro, enviou e-mail fazendo considerações sobre o artigo da ex-deputada Sandra Starling, ontem no jornal O Tempo, e transcrito aqui no blog.

Vale a pena prestar atenção no que ele diz:

* “Caro Chico Maia.

Estive em sua terra domingo passado -gostei da Arena do Jacaré – a cidade cada vez mais agradável – passeei por lá e fui para o campo.

Que horror o meu time.

Fui com o meu filho e neto de 7 anos – que no meio do jogo me perguntou: ‘vovô o nosso time não chuta no gol por que? Lá na escola nós chutamos toda hora’.

Me calei e não tive resposta pronta alí na hora.

A crônica da SANDRA de hoje dia 23, está resgatando tudo que já sabíamos e o que poderá acontecer.

Considero a atual fase do time, não do Clube, uma das piores crises que advirão caso a segundona bata em nossas portas.

Na crônica ela só se esqueceu de dizer, ou não sabe,  que o dono do Super Mercado não é o Clube. As conclusões são lógicas.

Coitado do Gilvan – tenho pena, pois, sendo um cara sério, enfrentar o que pode vir à frente, vai ser difícil.

Navio afundando, os primeiros a cair fora, sabemos muito bem que são os ratos.

Ele terá que recompor todo o sistema vigente, tirar os vícios que se tornaram normais, implantar uma política com objetivos a longo prazo, e impor uma Gestão de Impacto e Seriedade com pessoas que visem apenas o bem do Cruzeiro.

O que está acontecendo no Cruzeiro é que todos de Direção estão acomodados nos cargos,  muitos ganhando e a palavra de alerta ou chamar atenção de algum fato que não corresponde ao ideal, está proibido de se falar. Se existe alguma exceção, desconheço.

Abraços Nilson Labruna

P.S. Desculpa-me em desabafar da maneira acima, pois, se assim está é porque tivemos nos últimos anos um Conselho Deliberativo, acima da Diretoria, muito bem administrativamente e muito mal e apático diante dos acontecimentos.

Os que alertavam, se opunham e discutiam, estão velhos (me incluo),  ou já morreram.

Pelos cantos do Clube muito se fala – o que adianta.   O Cruzeiro não é mais ‘time’ de colônia, hoje é do povão que grita, ri, vibra, chora, xinga,  mas não manda nada.

É uma pena.

Me esquecí – elegem vereadores, deputados e senadores.”

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A Ademg informou: saiu Renato, eu entrei!

Escrevi ontem aqui que nunca tive o privilégio de conversar com o ex-goleiro Renato, mas o próprio me corrigiu.

Veja só:

“Caro Chico.

Obrigado, por colocar meu e-mail na coluna.

Já conversamos um pouco, no Mineirão, no clip do Skank, onde vc me substituiu no gol.

Agora vou acompanhar seu blog.

Abraços,

Renato.

– Uberlândia”

——————————————–

Ora, ora, é verdade e lembro-me que fiquei constrangido quando fiquei sabendo que eu entraria no lugar dele. “No lugar do Renato!?”, perguntei de novo, para confirmar!

Batemos um papo, rápido, eu tremendo de nervosismo por aquele momento, Mineirão já quase cheio, preliminar de um Atlético x Cruzeiro, e Nelinho no outro time soltando uns tijolaços, de qualquer lugar do campo, principalmente depois que viu que o goleiro era eu.

Foi a gravação do clip do Skank, com a música carro chefe “Uma partida de futebol”.

Fui goleiro da banda durante um bom tempo.

E, por outra agradável coincidência, recebi e-mail, ontem, do tecladista Henrique Portugal, cruzeirense, que além de grande músico, é um bom lateral, honrando-me com as seguintes palavras:

“Chico

maravilhosa coluna hoje no Super !!!

quem dera os cronistas tivessem a sua maturidade e coragem de escrever tudo tão claro.

O Zeze esta perdendo todo o apoio e blindagem que ele tinha com a torcida do Cruzeiro.

Abraços

Henrique Portugal”

———————————————–

Henrique é suspeito,

pois é meu amigo!skankmtvaovivo2002300x298Capa do clip “Uma partida de futebol” gravado em Ouro Preto, com as cenas gravadas do jogo entre o Skank x Amigos

skank

Os Skanks, Lelo, Haroldo, Samuel e Henrique

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Histórias, esclarecimento e um vídeo histórico

A respeito do post de ontem sobre o ex-goleiro Renato e as fotos que publicamos, o Luiz Carlos Carlos conta ótimas novas histórias, faz um reparo e envia um vídeo sensacional.

Confira:

“Chico,

O Renato agradece novamente.
E você ganhou mais um leitor, como pode constatar abaixo.
Isso é muito bom, sobretudo porque, em breve, você vai ter a chance de papear com um um cara sensacional.

Qualquer dia te mando uma história testemunhada por ele, na
Indonésia, se não me engano, durante uma excursão do Fluminense (técnico Paulo Emílio, lembra-se dele?),
que se encontrou com o Santos, de Pelé, lá.

Já li e ouvi muita gente dizer que o tal fato é uma lenda.
Aliás, foram tantas as histórias fantásticas construídas e personificadas pelo Rei,
que sempre tem alguém para dizer, aleatoriamente, que são lendas.
Lendas, uma ova! O Rei já interrompeu até uma guerra. Você sabe!

E já que falei nele, a foto que você gentilmente publicou, com o eficiente Piazza em destaque,
merece um reparo na legenda.
Não é de 70.
E do ano anterior, eliminatórias da Copa, em Puerto Sajonia, Assunção, no Defensores Del Chaco,
celebre jogo em que o grande e esperto técnico João Saldanha fez o time brasileiro entrar em campo
bem mais cedo, dar a volta inteira por dentro do campo, rente ao alambrado, para que os paraguaios
esgotassem seu estoque de pedras e pedaçõs de concreto jogados nos “feras” e em todos nós.
E assim foi. Na hora do jogo eles não tinham mais nada para atirar em campo.
O jogo só foi quente e perigoso dentro de campo e no primeiro tempo. Eles batiam, os brasileiros respondiam. O a 0.

No segundo tempo, 3 a 0 para nós. Primeiro gol, contra. O segundo, de Jairzinho, numa jogada de Pelé,
e o terceiro de Edu, na sua melhor fase na seleção.

A cena, com Pelé, que eu só vi muito tempo depois, quando um amigo me mandou a revista
“O Cruzeiro” (chegou a tirar perto de um milhão de exemplares semanais) havia sido prevista pelo Negão.

Antes do jogo, por pura simpatia com o jovem e incansável repórter da Itatiaia, ele disse: – Se eu fizer um gol vou correr até você para comemorar.”

Ele não fez gol, mas correu até onde eu estava para comemorar o gol do Jair.

Palavra de Rei não volta atrás.

Quer ver este jogo, Chico? Canal 100, com narração de Cid Moreira.

Vá a:
http://jovempan.uol.com.br/videos/brasil-x-paraguai—1969-8061,1,0

E, se quiser mais história, saiba que dias depois ganhamos deles de novo: 1 a 0 no Maracanã, gol do Pelé, que Tostão poderia ter feito, pois chegou juntinho, mas o Rei chutou com raiva e carimbou, diante de 183.341 torcedores, nosso passaporte para o México. É o 2º público do velho Maraca. Perde só para 1950, com 200 mil.

Não me esqueço que foi no último dia de agosto. Tinha tanta gente no estádio porque, além de o time do João ter feito uma campanha sem derrotas, as empresas liberaram o pagamento da moçada antes do dia 10, na época, o último dia do “pagório” ou “faz-me-rir”, como se dizia, então. O regime “estimulou” aquele esforço dos patrões. Ditadura manda, não pede.

No início de setembro as feras do Saldanha vieram ao Mineirão jogar contra o Galo. Pele fez 1 gol, mas o Galo venceu de 2 a 1. Essa todo mundo conhece!”
Abraço do
LUIZ CARLOS ALVES

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Cruzeiro Esporte Clube: “supermercado de atletas”?

Excelente artigo da ex-deputada Sandra Starling, hoje no jornal O Tempo, sobre o Cruzeiro:

* “Cruzeiro Esporte Clube: “supermercado de atletas”?”

Morando em Brasília, já andava cansada de responder a reiterados gozadores que o Cruzeiro não é, como insinuavam, um “supermercado de atletas”. Dizia que era um time sério, bonito de se ver jogar, cheio de garra e coberto de glórias. Depois da vexatória derrota para o Once Caldas, na Libertadores, comecei a dar ouvidos às críticas e ficar preocupada com a política que a direção do clube vinha impondo.

Explico-me: olhando para os times que estão à frente da equipe celeste no Brasileirão, aqui e acolá dá para reconhecer um craque que já foi do Cruzeiro. Para não falar nos que brilham na Europa. E o que é pior: em muitas das últimas derrotas, foram alguns desses craques que fizeram os gols que estão nos deixando nesta vergonhosa situação de fortes candidatos à Série B no próximo ano. Os gols que nos faltaram no último domingo sobraram nos pés de Fred na goleada que o Fluminense aplicou ao Figueirense. E, apesar da situação sofrida do América, não há como deixar de assinalar a injeção de ânimo que um antigo cruzeirense, Fábio Júnior, veio dando aos seus companheiros.

Invoco aqui entrevista que dei para que ninguém possa dizer que só estou me queixando agora, depois que o time caiu na tabela: já em 2010, respondendo a pergunta de estudantes na revista “Ponto & Vírgula”, da Fumec, não titubeei em dizer que deixaria numa ilha deserta, com muito gosto, o Zezé Perrella.

Alguns times, nos saudosos tempos de antigamente, eram celeiros de craques. O Cruzeiro virou mesmo “supermercado de atletas”, com a mania de vender todo jogador que se mostre um craque, em qualquer posição. Nem sei explicar como o pobre Fábio restou para passar tanto vexame ultimamente. A mania dos dirigentes vinha sendo jogar peso na eventual conquista da Libertadores (que nunca vinha), em detrimento da consistência do plantel, a partir da promoção conjunta dos jogadores nas mais diversas categorias. Suspeito que essa ênfase na Libertadores era apenas uma estratégia para valorizar ainda mais a venda das mercadorias disponíveis.

Ninguém aguenta mais tal tipo de postura. E aí não adianta pedir para a torcida incentivar. Eu não consigo incentivar um time que não sei mais escalar de cor. Não sei quanto tempo faz que não consigo escalar, nem mesmo saber o nome da maioria dos jogadores do meu time de coração. Mal sei reconhecer um ou outro.

Dia desses, no aeroporto da Pampulha, aguardando voo para Diamantina, dei de cara com uma garotada de azul, o azul que eu tanto amo e que tantas glórias trouxe ao futebol brasileiro. Quase saí correndo para pedir autógrafos… até que me dei conta de que não sabia o nome de praticamente ninguém.

Graças a Deus, Zezé Perrella foi-se embora. Que Deus o tenha lá no Senado por um bom tempo e que nos livre de quem ele pôs no seu lugar. E que juntos, nós, torcedores, que tanto estamos sofrendo, humilhados, tomemos vergonha e não deixemos mais que o dinheiro em caixa, no caixa do time, valha mais que as muitas alegrias que o Cruzeiro nos deu anos e anos afora.

* http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=17047

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Neste desespero mineiro até a imprensa bate cabeça

* Menos, gente!

Cheguei em Buenos Aires algumas horas depois do rebaixamento do River Plate, em casa, com a Copa América prestes a começar. Vi torcedores do Boca Juniors comemorando; menos do que imaginei, mas comemoram. Dos dirigentes, nenhum pio, nenhuma entrevista gozando; pelo contrário, a preocupação era com o prejuízo, por causa da ausência do maior clássico deles no campeonato seguinte.

No Brasil é diferente, em Minas, mais ainda. Atlético e Cruzeiro correm sério risco de cair, mas acredito que nenhum cairá.

Torcedores de ambos os lados já se gozam, com mais intensidade dos atleticanos, apesar da situação alvinegra ser apenas um pouco menos ruim.

Porém, dos dirigentes, não ouvi até agora nenhuma palavra, torcendo ou rindo da desgraça alheia. Não sei de onde colegas andaram tirando que o presidente ou algum diretor do Atlético tenha ao menos aventado isso, ainda que de brincadeira.

Neste momento, seria uma estupidez sem tamanho. A verdade é que no desespero do futebol mineiro, até a nossa bancada da imprensa anda batendo cabeça, enxergando fantasmas.

Torcedores podem e devem tirar sarro do outro; dos dirigentes espera-se postura diferente.

É do jogo

Outra estupidez é querer que o torcedor do maior rival respeite a dor do outro. Ninguém controla sentimento de torcedores. A gozação é uma das razões de ser do futebol e das rivalidades históricas. Ainda mais em estados como Minas e Rio Grande do Sul, onde uma dupla divide as paixões da maioria da população.

O que não pode haver é qualquer tipo de agressão física.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo.

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Deus e Jesus no futebol, e o desrespeito ao consumidor!

Duas charges do Duke:

DUKE2

Sobre futebol está no Super Notícia de hoje, que retrata bem a realidade da nossa dupla mais famosa.

A propósito, jogadores e treinadores deveriam usar menos o nome de Deus e Jesus Cristo, em vão, para justificar os seus sucessos e principalmente fracassos.

É um tal de “se  Deus quiser”, porque “Jesus quis”, “Jesus não quis”, “Deus quis assim” e por aí vai.

Será que Deus não está com todo mundo?

O adversário não conta com Deus também?

Será que furar em um lance capital, perder uma bola e armar o contra-ataque fatal do adversário ou levar um frango, é tudo culpa de Jesus ou de Deus?

Hum, tá bom!DUKE

Essa outra charge do Duke é especial, exclusiva para os leitores dele no twitter e facebook.

Como qualquer cidadão brasileiro ele também enfrenta a molecagem, desrespeito e safadeza de empresas que não respeitam seus clientes e consumidores.

Porém, diferente da maioria da população, ele tem uma arma para denunciar e dar o troco: seu talento.

É desses profissionais que sabem dizer tudo apenas com seus desenhos e uma mixaria de palavras.

Falando nisso, veja este editorial da Folha de S. Paulo, publicado dia 5. Uma porrada bem dada nessa covardia que os prestadores de serviço fazem conosco.

O editorialista devia estar muito “p” da vida no momento em que escolheu o tema e escreveu bem demais da conta.

Perfeito!

* “Esperando o técnico”

A situação é conhecida de todo consumidor brasileiro.

Depois de perder muito tempo ao telefone, solicitando reparos em qualquer serviço (TV por assinatura, conexão na internet, ligação telefônica), o usuário pode finalmente anotar o número de seu famoso “protocolo de atendimento”.
Marcam-se a data e o horário da esperada “visita domiciliar” do “técnico especializado”. A rotina doméstica, no dia prometido, congela-se na expectativa. Compromissos foram adiados, consultas médicas se cancelam, o próprio trabalho pode esperar.
Nada é mais importante do que a chegada do taumaturgo -seja o entregador da mobília nova, o homem do gás, o curandeiro do computador ou o médium da TV a cabo.
Mas ele não aparece. O consumidor volta ao telefone, para novo agendamento ou para reclamar, espera-se que com o número do protocolo em mãos, do atraso acontecido. O círculo se fecha: novo protocolo e nova data serão anotados, ou não mais, no bloco de recados.
Tudo parece apenas uma irritação menor no cotidiano contemporâneo.

Pesquisa recente quantificou, todavia, o quanto se perde com atrasos desse tipo.

Segundo a TOA Technologies, empresa especializada na otimização de serviços de mão de obra domiciliar, o consumidor brasileiro perdeu em média, no ano passado, três dias de trabalho à espera de atendimento técnico ou da entrega de produtos.
São R$ 505, segundo os cálculos da empresa, que se escoaram ao longo do ano enquanto o usuário esperava em casa o serviço prometido.

No caso da internet, 66% dos consumidores aguardam pessoalmente a visita do técnico; 48% fazem o mesmo quando há problemas na TV por assinatura.
A proporção diminui, naturalmente, quando está em pauta a entrega de mobília (28%) ou consertos elétricos (28%), mas vale lembrar que, nesta última rubrica, é esmagador o número dos que reclamam de demoras na visita: para 89% dos consumidores, o tempo extra passou de duas horas.
O conhecido preço que se paga, no Brasil, pela ineficiência, pelo trânsito nas grandes cidades, pela falta de mão de obra especializada e pela burocracia se vê, com essa pesquisa, acrescido de mais um fator.

Sem dúvida, o crescimento da demanda nos últimos anos agravou esse problema.

Mas é o consumidor, como sempre, quem paga -até pelo desrespeito com que muitas vezes é tratado.

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Um prazer incomensurável; e um pouco de história

Como diria o saudoso Gil Costa, “um prazer incomensurável” receber e-mail tão honroso como este.

Trata-se do Renato, um dos grandes goleiros da história do futebol brasileiro, dos poucos ídolos que tive em meus tempos de criança, campeão brasileiro com o Atlético, depois Flamengo, seleção brasileira e por aí afora.

Sempre o cito e a vários outros jogadores que vieram do interior de Minas, como exemplo de sucesso que Atlético, Cruzeiro e América abandonaram na formação de seus times nas últimas décadas.

Renato foi descoberto no Uberlândia pelo Atlético, para tornar-se uma referência nacional de grandes goleiros.

Dos anos 1990 para cá, nossos clubes entraram nessa de sair buscando jogadores caros, muitas vezes velhos, muitos, ex-jogadores em atividade, a alto custo, preterindo as próprias categorias de base e principalmente bons valores do interior do Estado, que já deu nomes fantásticos para a glória do futebol mineiro.

Este ano o Renato recebeu o título de Cidadão Honorário de Uberlândia e destaquei a notícia aqui no blog.

Alguns comentaristas, inclusive cruzeirenses, como o JB Cruz, entraram no post e fizeram elogios a este grande goleiro e figura humana, que inclusive, nunca tive o prazer bater um papo.

Pois o Renato leu e ontem enviou um e-mail muito gentil ao Luiz Carlos Alves, pedindo que agradecesse em nome dele, a todos nós.

Aliás, este episódio é bom para mostrar também como eram as relações entre atletas, imprensa e público. Havia mais respeito, consideração e até amizade, como essa do Luiz Carlos com o Renato e tantos outros jogadores daqueles tempos.

O Luiz era o maior nome da reportagem esportiva de Minas, um dos mais destacados do Brasil. Mesmo polêmico, por sempre botar dedo em feridas e não abrir mão da sua capacidade de indignação, somou mais amigos que desafetos, e essas amizades se perpetuaram.

Hoje, jogador de futebol se acha Deus, dirigente tem certeza que é, e as relações comerciais são nebulosas, misturando tudo num balaio só.

Obrigado ao Luiz e principalmente ao Renato pela gentileza desse e-mail.

Confira:

“AMIGO LUIZ

O SEU DVD E OUTROS JÁ ESTÃO EM BH.

DESCULPE NÃO MANDAR SEPARADAMENTE PARA CADA UM,MAS SERIA DISPENDIOSO.

GOSTARIA QUE VC FIZESSE UM AGRADECIMENTO ESPECIAL AO CHICO MAIA, POIS SÓ AGORA

RECEBI IMPRESSO DE UM AMIGO, O QUE ELE ESCREVEU NO BLOG.

TAMBÉM AO GUILHERME LOPES, ZÉ CARLOS, FABRICIO MELO, J.B.CRUZ E PEDRO LUIZ AZEVEDO,QUE MANDARAM MENSAGENS

PELO TITULO DE CIDADÃO.

MINHA INTIMIDADE COM O COMPUTADOR É BASTANTE LIMITADA.

OBRIGADO E UM GRANDE ABRAÇO A TODOS,

RENATO VALLE.”

1971_A~1

Renato, no grande time do Atlético de 1971flamengo-1974

No Flamengo, com outros mineiros que também jogavam muito, como o zagueiro Vantuir, ex-Galo, o volante Pedro Omar, ex-América, o meia Geraldo, que infelizmente morreu jovem, numa mesa de cirurgia. Vejam aí o Vanderlei Luxemburgo, então lateral, e outros geniais, como Zico e Doval.

PIAZZA

Para quem não conhece a história da imprensa mineira e quem foi Luiz Carlos Alves, de quem tanto falo:

essa foto foi feita imediatamente após mais um vitória do Brasil durante a Copa do Mundo de 1970.

Em primeiro plano, Piazza, ao fundo, de óculos, o Luiz entrevista um certo Pelé!

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