Blog do Chico Maia

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Exemplo para os marmanjos

Observações muito interessantes do Bráulio Silva, de João Monlevade, sobre o comportamento que se deseja dos jogadores de futebol dentro de campo.

O exemplo serve para qualquer time, mas neste caso, a diretoria atleticana deveria mostrar o vídeo e reportagens para os jogadores do profisional em sua volta das férias em 2012:

“Olá Chico!

Gostaria de ressaltar que ao assistir os gols do Future Champion, 2 fatos me chamaram atenção:

1º) Durante o terceiro gol do cruzeiro(3 x 1) e segundo do atletico(3×2) ,jogador do atletico,buscou logo a bola no fundo do gol e procurou sair logo para o jogo(ao contrário do profiissionais que tomarem o quinto,e pareciam estar tomando o primeiro (como se fosse normal).

Isso é a tal identidade do jogador com o clube que tanto esperamos dos jogadores profissionais.

2º)A conversa do Treinador após o empate nos últimos segundos foi espetacular(acho que ele ganhou este título ali). O treinador dizia que (independente do resultado dos pênaltis) eles já eram campeões pela luta que demonstraram….Acho que ele foi muito feliz nesta “conversa” com os jogadores.

Acho ainda que deveriam mostrar este jogo para os profissionais,talvez eles ficariam até envergonhados pela falta de luta deles no último clássico.

Abraços,

Bráulio Silva”

João Monlevade

CAMFUTUREFoto: Bruno Cantini/Site do Galo

Depois de receber a Taça das mãos do prefeito Marcio Lacerda, jogadores do Galo comemoraram

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Será que a prisão do Djalma Beltrami foi justa?

Sei não!

Vendo mais reportagens sobre essa prisão do Tenente-Coronel e ex-árbitro Djalma Beltrami, fique na dúvida se a prisão foi justa ou não.

O nome dele não é citado nas conversas gravadas dos bandidos.

Podemos estar diante de uma disputa entre polícias.

Como diria o Adilson Batista, “vamos aguardar!”.

Veja este trecho de reportagem do O Globo de hoje:

“O comandante Beltrami não aparece em nenhuma conversa gravada pela polícia.

Ouça trechos da escuta divulgados pelo telejornal “RJTV”

Policial: “Só que também vai ter que levantar, aumentar aquele negócio, porque tem gente, rapaziada mais alta chegando. Vai ser tudo, tudo com a gente, entendeu? Vai ser tudo com este telefone que você tá falando aí. Tudo com o ‘zero um’, entendeu?”

Traficante: “Olha só, eu quero perder pra vocês, entendeu? E perder pro (sic) cara que assumiu agora, eu tenho condições de dar 10 para ele por semana, entendeu?”

Policial: “10 pra, pra (sic)… Tem que ser pra (sic) cada “gêmea”, por final de semana”

Traficante: “Como é que vou dar 10 pra tu (sic)? E depois tem que dar tanto paras outras “gêmeas”? Tá louco, aí eu morro, fico na ‘bola’. A boca não é minha, não, cara”.”

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Verdade verdadeira do Duke!

Todo cuidado é pouco neste período.

As alegrias ou tristezas das torcidas no fim de 2012 começam agora.

DUKE

Charge de hoje no Super Noticia.

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Deuses, Santos, gandulas e posse de bola!

Obrigado ao jornalista Marco Lacerda, que enviou:

Mais uma do jornal Sport, de Barcelona:

“Os gandulas tiveram
mais posse de bola que o Santos”.

Ontem ele mandou essa:

“Manchete histórica do jornal Sport, de Barcelona,
sobre o resultado da partida Santos x Barcelona:

Dioses y Santos
(Deuses e Santos)

Ou seja, não só desaprendemos futebol como também o grande
texto do jornalismo esportivo que Nelson Rodrigues nos ensinou.”

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Inacreditável e lamentável!

Acreditar em quem no Brasil?

Em qual instituição?

Um oficial da PM e árbitro de futebol.

Quem duvidaria de um cidadão desses?

Dp Globoesporte.com:

* “Ex-árbitro Djalma Beltrami é preso em operação da Polícia Civil no Rio “

Entidade cumpre mandados contra PMs acusados de receber propina

O ex-árbitro de futebol e atual comandante do 7º BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Djalma Beltrami, foi preso nesta segunda-feira durante uma operação da Polícia Civil, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A operação cumpre 13 mandados de prisão contra policiais militares acusados de receberem propina de traficantes para não reprimir a venda de drogas na região. As informações são da assessoria da Polícia Civil.

Djalma Beltrami assumiu o 7º BPM após a prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, acusado de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli. Patrícia foi executada com 21 tiros ao chegar em sua casa, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói.

djalmabeltrami_arbitro_preso_glo_95

Segundo as investigações, os PMs receberiam propina de R$ 160 mil de propina por mês. Mais de 100 policiais civis participam da operação.

Paulista de 45 anos, Beltrami fez parte do quadro de árbitros da Ferj de 1989 a 2011, quando se aposentou por idade em maio. Também era dos quadros da CBF (1995 a 2010) e da Fifa (2006 a 2008).

Não foram poucas suas passagens polêmicas como árbitro de futebol. Beltrami apitou a Batalha dos Aflitos, como ficou conhecido o jogo decisivo entre Grêmio e Náutico na Série B de 2005. Expulsou quatro jogadores do time gaúcho e marcou dois pênaltis a favor da equipe pernambucana, mas o placar foi de 1 a 0 para os tricolores. Em 2007, ano em que o Corinthians foi rebaixado para a segunda divisão, sua atuação na vitória do Goiás sobre o Inter por 2 a 1, na última rodada, até hoje não é esquecida pela Fiel. Beltrami mandou voltar duas vezes um pênalti que os goianos, rivais do Timão na luta contra a degola, não estavam conseguindo converter. Combinada ao empate entre Corinthians e Grêmio, a vitória do Esmeraldino obrigou o time paulista a disputar a Série B no ano seguinte.

Em 2009, Beltrami deu quatro minutos de acréscimos no segundo tempo de Santos x Atlético-MG, mas encerrou a partida antes do tempo determinado. Ao perceber o erro, recomeçou o jogo. E, aos 50 minutos, anulou um gol legítimo do Santos, que perdeu por 3 a 2.

No Rio de Janeiro, a última vez em que apitou uma final de campeonato estadual foi em 2007, quando o Flamengo foi campeão (em disputa por pênaltis) em cima do Botafogo. No fim da partida, que terminou 2 a 2, Dodô foi lançado em condição legal, mas o assistente anotou impedimento. O atacante alvinegro concluiu para o gol e recebeu de Djalma Beltrami o segundo cartão amarelo, sendo expulso de campo.

BRASILEIRÃO/PALMEIRAS X GOIÁS

* http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/12/comandante-do-batalhao-de-sao-goncalo-e-preso-diz-policia-civil.html

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Falou quem conhece: Johan Cruyff

* “‘Pela primeira vez demos um banho de futebol nos brasileiros’, celebra Cruyff”

por ESPN.com.br

Conhecido como precurssor do futebol-arte apresentado pelo Barcelona, o holandês Johan Cruyff foi só elogios aos comandados de Josep Guardiola após a goleada sobre o Santos por 4 a 0, no último domingo, no Japão, que garantiu o segundo título mundial ao clube catalão.

“Pela primeira vez demos um banho de futebol nos brasileiros”, disse o ex-jogador no programa ‘Hat Trick Barça’, do canal Esport 3. Ele prevê um domínio ainda maior do Barça: “O maior de tudo isso é que ainda tem gente que quer se sacrificar pela equipe e não para seu brilho.”

Questionado se este time é comparado ao ‘Dream Team’ treinado por ele nos anos 1990, Cruyff acredita que não e explicou: “A diferença é que estes jogadores vêm jogando com toque e profundidade desde jovens, e comigo começaram do zero. Se vê claramente em Xavi e Iniesta: onde todos têm dificuldades, eles não têm problemas.”

Sobre Neymar, o holandês afirmou que “é muito bom jogador. Primeiro deve se impôr, ainda que imagino que todo futebolista ele gostaria de jogar em uma equipe como o Barça.”

Cryuff também lembrou de Josep Guardiola e disse não se importar pelo espanhol tê-lo ultrapassado como treinador mais vitorioso da história do Barcelona: são 13 taças contra 11 do holandês.

“A mim, não me faz mal que me supere em títulos, porque todos desfrutam. No fim e em resumo, alarga minha ideia”, citou o ex-meia da Laranja Mecânica, vangloriando-se.

Ele prega a continuidade de Guardiola à frente do time catalão, pois “como tem felicidade entre os jogadores e todos, acredito que possa aguentar”, mas fez um alerta caso aconteça troca de técnico: “Tem que ser da casa, com esta filosofia, porque se troca de estilo deve perder metade da equipe.”

* http://ht.ly/83FvQ

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Visão interessante sobre as diferenças da base no Brasil e do primeiro mundo da Europa

Vale a pena ler o comentário enviado pelo Marcelo Sat, sobre as diferenças entre as categorias de base no Brasil e nos países europeus que têm os maiores times do mundo.

Ao fim do texto, lembrei-me, por exemplo, do caso Kaleb, jogador promissor, revelado pelo América, mas que o Coelho já o perdeu para o Cruzeiro.

“Chico e demais participantes, bom dia.
Muito se fala em jogadores da base e que o Barcelona (assim como outros grandes e vencedores da Europa) valoriza sua base e o que se fala é verdade. no entanto, temos que lembrar o seguinte: é muito diferente uma base formada por um Barcelona, Real Madrid, M. United, Milan, etc…

Estes já são grandes e milionários clubes da Europa.

Meninos peneirados nestes clubes estão lá por amor a camisa e não os encaram como trampolins pra grandes contratos, pois já estão ou estarão no que é o sonho (financeiro e de fama) para meio mundo.

Estão lá por amor ao clube de seu bairro, cidade ou país.
Aqui, depois que o futebol foi transformado de paixão para negócio, que empresários entraram com força para trocar qualquer menino ainda sem ter desenvolvido sua formação moral, familiar, educacional, etc…. por um punhado de dinheiro – pra ele e pra familia do menino – que via de regra é pobre e precisa de dinheiro e, principalmente, por uma expressão que vale muito muito no mundo corporativo, mas acabou com o o futebol – “resultado imediato”. Ou se ganha tudo agora ou o técnico não serve, o jogador não serve, nada serve.

Não se dá tempo para o desenvolvimento de um trabalho… não se acredita nele. Técnicos, imprensa, jogadores e até nós mesmo, torcedores, embarcamos nessa e queremos tudo ao mesmo tempo agora.

Fico imaginando como seria a vida de um Sir Alex Ferguson no Brasil…

O Muricy estava certo em falar que o Pep Guardiola só mereceria nota 10 depois de disputar um brasileirão – claro, será que sobreviveria a mais de uma temporada no comando de qualquer clube se não tivesse chegado em primeiro ?
O futebol brasileiro tem capacidade para ser tão rentável quanto o europeu e os clubes aqui podem ser tão fortes quanto, mas sem planejamento e regras vamos passar a ser somente fornecedores de matéria prima cada vez mais precoces e só perderemos com isso…

Daqui a pouco, ao invés de termos meninos torcendo pelo Cruzeiro ( meu Cruzeiro ), CAM, Flamengo, SP, etc…. vamos ter Barcelonistas, Milaninstas, até Shakhtaristas rsrsr

Mas gerando muita grana nos pay per views…….
Abraços a todos.”

Marcelo Sat

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O América perto de um título inédito e os talentos revelados pelo clube

Do site do América:

* “AMÉRICA VENCE CORITIBA POR 1 A 0 E FAZ FINAL INÉDITA DO CAMPEONATO BRASILEIRO SUB 20”

Em um jogo marcado pela emoção e determinação, o júnior do América venceu o Coritiba por 1 a 0 nesta tarde, em Porto Alegre/RS, e garantiu sua presença inédita na final do Campeonato Brasileiro Sub 20. O gol da vitória foi de Hindian, nos acréscimos do segundo tempo.

Agora, o Coelho enfrenta o Fluminense na final da próxima terça-feira. O time carioca eliminou o também carioca Botafogo, com uma vitória por 2 a 1.

O jogo foi marcado pelo equilíbrio e a difícil adaptação dos garotos alviverdes ao gramado sintético do estádio Passo D´Areia e pela estrela do técnico Milagres. Aos 42 minutos do segundo tempo, o treinador mandou a campo o meia Diego no lugar do lateral Bryan. Em sua segunda participação no jogo, Diego recebeu um belo passe do capitão China, livrou-se da marcação e, dentro da grande área, rolou a bola para o artilheiro Hidian. O atacante, que também entrou no segundo tempo, ajeitou a bola e finalizou com muita categoria, por cima do goleiro Tadeu, decretando a vitória americana.

GOLEADA

Apesar de ser a primeira vez que o América disputa da competição nacional, a equipe americana vem se comportando como veterana. Na fase mata mata, goleou o Palmeiras por 7 a 0 e depois bateu o rival Cruzeiro por 1 a 0. Os guerreiros alviverdes, donos da melhor campanha da competição, brigam pelo título na terça-feira, 20/12, no estádio Passo D´Areia, em Porto Alegre.

O JOGO

Os primeiros 15 minutos foram marcados pelo equilíbrio e adaptação da equipe mineira ao gramado. O time alviverde, bem posicionado em campo, buscava o ataque pelas laterais com Bryan e Jaílson, mas sem perder a segurança da defesa, a melhor da competição, com apenas um gol sofrido. A primeira grande oportunidade para o Coelho veio em cobrança de falta pela esquerda, aos 21 minutos, com Bryan batendo forte, porém, por cima do gol de Tadeu.

PARADA TÉCNICA

Aos 22 minutos, o árbitro Márcio Coruja paralisou a partida para que as equipes pudessem se hidratar devido ao forte calor na cidade gaúcha. Na volta, aos 25 minutos, Thiago Primão arriscou de fora da área e o goleiro Matheus fez grande defesa. Aos 38 minutos, foi a vez do Coelho chegar com perigo. O lateral Bryan recebeu pela esquerda e, da entrada da área, soltou a bomba no ângulo direito do goleiro Tadeu, que conseguiu espalmar para escanteio.

Aos 45 minutos, a última oportunidade surgiu com atacante Flávio. Ele foi parado com falta próximo à risca da grande área. O meia Kaio bateu colocado no canto esquerdo, mas o goleiro Tadeu conseguiu fazer a defesa.

Na saída para o intervalo, o meia Kaio falou sobre o equilíbrio da partida. “O jogo está muito consistente. A equipe deles recompõe-se muito rápido e precisamos colocar a bola no chão, no campo deles, para termos mais oportunidades de gol”.

PRESSÃO

Com a mesma formação do primeiro tempo, no Coelho teve a chance de abrir o marcador logo no primeiro minuto do segundo tempo. Flávio recebeu cruzamento na grande área, mas chutou fraco, facilitando a defesa do goleiro Tadeu.

Aos 3 minutos foi a vez do capitão China arriscar de fora da área, porém, a bola saiu pela linha de fundo. Aos 7 minutos, bem colocado, o goleiro Matheus encaixou a bola após toque de calcanhar de Willian Henrique na pequena área. Um minuto depois, novamente Matheus mostrou seu talento ao defender, no reflexo, um chute de Willian Henrique, da pequena área, a queima-roupa.

Aos 18 minutos Willian Henrique saiu cara-a-cara com o goleiro Matheus, que fechou o ângulo e o obrigou a rolar para trás. Thiago Primão conseguiu se antecipar à marcação e, sem goleiro, chutou por cima do gol, para a sorte do Coelho. Aos 20 minutos o técnico Milagres fez a primeira alteração e colocou o volante Washington no lugar de Jaílson.

PARADA TÉCNICA

Aos 24 minutos, como aconteceu no primeiro tempo, o árbitro paralisou a partida para as equipes se hidratarem. A capital gaúcha apresentava, no momento da partida, uma temperatura de 29 graus e umidade de 42%.

No retorno, Milagres mandou a campo o meia Taylor no lugar de Bené, queimando a sua segunda alteração. Aos 30 minutos,Hindian entrou no lugar de Flávio. Aos 32, Weslley cabeceou na grande área, após escanteio cobrado pela esquerda e, Júnior Lemos, em cima da linha, evitou o gol cortando o lance de cabeça.

ESTRELA
Aos 42 minutos, Milagres fez a quarta alteração com a entrada do volante Diego no lugar de Bryan. Aos 45 minutos, Taylor pegou rebote da zaga e chutou forte no canto esquerdo do goleiro Tadeu.

Nos acréscimos a estrela do técnico Milagres brilhou. Diego recebeu um belo passe na intermediária do volante China, livrou-se da marcação, entrou na grande área e rolou para o artilheiro Hindian bater forte na saída do goleiro Tadeu, marcando um golaço! No placar: América 1 Coritiba 0.

Aos 51 minutos o Coelho teve chance de ampliar com o meia Kaio, que venceu a marcação e sai de frente para o goleiro Tadeu, que conseguiu defender no primeiro lance e, na segunda chance, Kaio bateu por cima do gol.

Em seguida, o árbitro apitou o fim da partida e deu início à grande festa dos meninos americamos, que pela primeira vez estarão na final do Campeonato Brasileiro Su 20

HEROI
Emocionado e com poucas palavras, o artilheiro HIndian falou sobre o gol da classificação “Tive a felicidade de entrar e poder marcar o gol da vitória. É maravilhoso poder ter contribuído e colocado o América na final da competição. Todos estão de parabéns”.

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FICHA TÉCNICA
América 1×0 Coritiba
Data: 18 de dezembro de 2011, domingo
Horário: 15h50
Local: Estádio Passo D’Areia, Porto Alegre-RS
Árbitro: Márcio Coruja
Auxiliares: Paulo Conceição e Mauricio Pena
Cartões amarelos: Bené, Lula, Bryan, Matheus – América; Douglas, Guaraci – Coritiba

Gols: Hindian (47’ –2° tempo) – América

América
Matheus; Jaílson (Washington), Lula, Anderson, Bryan (Diego) ; China, Bené (Taylor), Kaio, Junior Lemos; Ygor e Flávio (Hindian).
Técnico: Milagres

Coritiba
Tadeu; Eduardo, Eberson, Wesley, Alax (Denner); Guaraci, Douglas (Willian Henrique), Luizinho, Kaio; Kneiff e Thiago Primão (Willian Rocha).
Técnico: Paulo Ricardo

* http://www.americamineiro.com.br/noticias.asp?codNoticia=876

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Fox Sports começa em fevereiro no Brasil e tira Libertadores da Globosat

Reportagem da Folha de S. Paulo de sábado:

* “Fox Sports tira Libertadores da Globosat”

Sexto canal esportivo da TV paga chega ao Brasil com investimento de US$ 200 milhões e estreia em fevereiro

Na TV aberta, Globo terá direito a um jogo da Libertadores por semana; Sportv, da Globosat, fica de fora

Estreia em fevereiro o Fox Sports, sexto canal esportivo da TV paga no país.

Propriedade da NewsCorp, do megamilionário Rupert Murdoch, a marca desembarca com um investimento estimado em US$ 200 milhões para os próximos dois anos e tem a exclusividade de transmissão das copas Libertadores e Sul-Americana 2012, na TV por assinatura.

O canal estreia na primeira semana de fevereiro, já avisou aos concorrentes que exercerá direitos de exclusividade dessas competições e diz que exibirá 126 jogos da Libertadores (nove por semana), a partir de 8 de fevereiro, quando começa a chamada “fase dos grupos”.

Foi por isso que a Globosat informou melancolicamente ao mercado, na última terça-feira, que seus canais estavam fora da Libertadores a partir do ano que vem. No entanto a Fox vai continuar cedendo à TV Globo (aberta) o direito a um jogo da competição por semana.

Trata-se de um dos maiores investimentos já feitos por um único canal na TV paga brasileira. Com sede no Rio, terá uma equipe de 150 pessoas, entre repórteres, apresentadores, comercial, site e área técnica.

Um dos primeiros contratados é Eduardo Elias, que hoje apresenta o “MTV Rock Gol”. A Fox está assediando e fazendo várias propostas a jornalistas esportivos e pode anunciar em breve a contratação de Nivaldo Prieto, hoje na Band.

Para Hernan Lopez, CEO da Fox International Channels, o momento é “mágico” para a estreia de um canal esportivo que detém os direitos da Libertadores. “Temos muita sorte de estrear com Corinthians, Flamengo, Santos, Fluminense, Vasco e Internacional. Muita sorte ter tantos times populares”, diz.

UNIVERSO EM EXPANSÃO

O vice-presidente da Fox Sports, Eduardo Zerbini, se diz consciente de que o universo de assinantes e de público esportivo da TV paga no Brasil ainda é pequeno.

“Pequeno, mas exigente e apaixonado. O alvo do canal será menos o torcedor e mais o fã do esporte”, afirma.

O grupo midiático estima que a TV paga no Brasil passará das 12 milhões de assinaturas atuais para 40 milhões nos próximos três anos.

O canal, no entanto, não vai tirar proveito da Olimpíada de 2012 ou da Copa do Mundo de 2014, pois a negociação para essas competições já terminou.

TV ABERTA NA TV PAGA

Segundo ranking feito nas oito principais praças do país, os quatro canais mais vistos na TV por assinatura são canais abertos: Globo, Record, SBT e Band.

Isso significa que o telespectador está pagando para ter cabo ou satélite, tem chance de variar o cardápio, mas prefere manter seus velhos hábitos de entretenimento.

O quinto colocado (primeiro canal pago da lista) é o Discovery Kids. O Sportv ocupa a sexta posição, e o Sportv 2 ocupa a 13ª posição (veja quadro acima). Entre os canais esportivos, o que tem a menor audiência é a Bandsports, cuja participação no universo de TVs pagas ligadas é de apenas 0,04%.

O Fox Sports tem o maior acervo de competições esportivas no mundo: inclui Libertadores, a Nascar, torneios de tênis da ATP e UFC, entre outros. Vários desses esportes são exibidos atualmente pelos concorrentes Sportv, ESPN e Bandsports.

Esses canais pagam para ter esse conteúdo exclusivo da Fox. Isso não deve mudar, segundo o grupo norte-americano.

“Não viemos aqui para prejudicar concorrentes”, diz o CEO Lopez, questionado sobre se os rivais seriam excluídos desse conteúdo. “Não temos o menor interesse em chegar ao Brasil para destruir ou criar uma disputa encarniçada de mercado”, diz.

“A Globo é nossa amiga e vai exibir um jogo da Libertadores por semana.” A partida continuará sendo exibida às quartas, depois da novela.

Apesar da mensagem de “paz e amizade”, o CEO não revela se vai competir e exibir a mais nova joia adquirida pela “amiga” brasileira, o badalado UFC. Porque, se quiser, o Fox Sports também detém esse direito.

Veja quem paga pelo novo canal

O Fox Sports entra no lugar ocupado hoje pelo canal Speed. Quem já tem Speed vai receber o FS sem pagar nada. Ele também deve entrar gratuitamente para quem tem pacotes com canais ESPN. Já assinantes que só têm canais Sportv, provavelmente terão de desembolsar um extra pelo FS.

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Relembrando os 40 anos do título brasileiro do Galo

Reportagem postada hoje pelo portal Terra.

O número 25 da foto é o lendário goleiro uruguaio Mazurkiewsky, que teve sua passagem pelo Galo marcada por contusões.

* “”Patinho feio”, Atlético-MG de Telê faz história; relembre título de 71″

CAMClaudio Rezende

Direto de Belo Horizonte

Há 40 anos o torcedor do Atlético-MG comemorava o que para muitos é o principal título da história do clube. O Campeonato Brasileiro de 1971, conquistado com vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no Maracanã, no dia 19 de dezembro daquele ano, foi por muito tempo o grande trunfo na rivalidade mineira, uma vez que o arquirrival Cruzeiro só conseguiu a primeira conquista no torneio nacional em 2003 e a Taça Brasil de 1966 só foi reconhecida na unificação promovida pela CBF no final de 2010.

Neste intervalo de tempo, o atleticano se valia de ignorar as Copas do Brasil e Libertadores do adversário para valorizar exaustivamente o caneco da década de 70, até porque depois vieram títulos de menor importância como a Copa Centenário de Belo Horizonte, em 1997, campeonatos estaduais (17 vezes) e a extinta Copa Conmebol, hoje equivalente à Copa Sul-Americana. Nesta competição continental foram duas conquistas, em 1992 e 1997.

Em âmbito nacional, o torcedor teve de se contentar nestes 40 anos com uma conquista do Torneio Campeão dos Campeões do Brasil, em 1978, além de três vice-campeonatos brasileiros, em 1977 (invicto), 1980 e 1999.

São muitos os testemunhos de atleticanos sobre a conquista de 1971. O comerciante do ramo têxtil Alexandre Bedran, 58 anos, estava no Maracanã naquela conquista histórica e afirma que tudo correu no clima de amizade.

“Fomos ao campo acompanhados de botafoguenses que torceram pelo Atlético, porque se perdêssemos o São Paulo é que seria campeão. Então foi tudo no clima de paz e depois do jogo nós até tomamos cerveja com os botafoguenses. Foi um momento sensacional”.

O Brasileiro de 71 foi decidido em um triangular, e bastava um empate aos alvinegros no Maracanã para ficar com o título. Nas primeiras rodadas, o São Paulo goleou o Botafogo (4 a 1), mas perdeu para os mineiros (1 a 0).

A grande dúvida que fica no ar é como o Atlético sustenta o torcedor mesmo sem ter ganhado títulos de expressão nestes últimos 40 anos. Alexandre Bedran, como atleticano fiel, afirma que o sentimento de torcer pelo clube é único.

“Isso aí tá no sangue, não tem explicação. A pessoa já nasce atleticana e não se entrega”, disse. Quando o assunto é o jejum de títulos importantes, são várias as justificativas. “Nós tivemos um grande time na década de 80, mas não ganhamos nada por causa da arbitragem. Ninguém consegue entender isso até hoje. Nós somos bicampeões da Conmebol também. E nós já fomos campeões do mundo também, em 1950. Se o Corinthians tem um título jogando duas vezes, nós jogamos nove vezes contra vários times da Europa e fomos chamados os campeões do gelo”.

O torcedor atleticano aguenta chacota de toda maneira, mas não deixa de amar o time, mesmo com a carência de títulos. Neste intervalo de 40 anos, o clube frequentou até mesmo a Série B do Campeonato Brasileiro e a média de público do Atlético nos estádios ainda é uma das maiores do país. O site oficial do clube destaca algumas marcas alcançadas pela apaixonada torcida:

-Campeão de público em dez das 39 edições do Campeonato Brasileiro (1971, 1977, 1990, 1991, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2001).

-Segunda maior média de público pagante em todas as edições do Campeonato Brasileiro, com 24,6 mil torcedores por partida, até 2007 – segundo estudo realizado em 2007 pela empresa de Gestão Esportiva Golden Goal.

-É do Atlético o maior público pagante da história do Mineirão (13/02/80 – Atlético x Flamengo – 115.142 pagantes), sem contar os clássicos regionais.

-O clube detém a segunda maior média de público em uma única edição do Campeonato Brasileiro. (55.664 pagantes por jogo, no Campeonato Brasileiro de 1977).

Ao mestre com carinho

Naquela conquista de 1971, foram muitos heróis na equipe que tinha como time base Renato; Humberto, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei, Humberto Ramos, Ronaldo e Lola; Dario e Tião. O técnico era Telê Santana, que, para Humberto Ramos, autor da assistência que originou o gol do título no Maracanã, marcado por Dario aos 18min do segundo tempo, foi o grande responsável pelo sucesso da equipe.

“A presença do Telê foi fundamental pelo fato de ele escolher, montar a equipe e principalmente a maneira de ele trabalhar, sendo um treinador que gostava do time jogar bola. Do mesmo jeito que jogava com o Cruzeiro, jogava com o Santos, com o Santa Cruz”, disse.

O Atlético de 1971 conseguiu mesclar juventude com experiência, e este ponto também é destacado pelo camisa 8 daquela conquista. Humberto Ramos ressalta que o respeito dos jovens pelos mais experientes e a importância dos mais velhos em campo foram comportamentos muito importantes.

“Na década de 70 até a educação era diferente. Existia mais consideração, respeito à hierarquia. Aquele grupo tinha jogadores mais jovens como eu, Romeu, Vantuir e outros jogadores mais experientes, como Grapete, Oldair e Vanderlei. Até mesmo no ônibus (da delegação) os mais jovens esperavam os experientes se assentarem para depois ocuparmos nossos lugares”.

Para Humberto Ramos, o ingrediente fundamental para esta fusão entre juventude e experiência foi Telê, que soube utilizar as forças que cada um tinha individualmente para transformar o time que não era favorito à conquista em campeão brasileiro.

Um detalhe importante da conquista é que foi no período em que o futebol brasileiro respirava os melhores momentos em âmbito internacional com a conquista da Copa do Mundo de 1970. Por isso, todos esperavam que o título ficasse nas mãos daqueles que foram convocados para a disputa no México.

É verdade que o artilheiro Dario, do Atlético-MG foi convocado, mas não entrou em campo durante a Copa. Humberto Ramos acredita que “correr por fora” levou mais motivação ao time alvinegro. “Foi um título para mim tão importante porque o Atlético era o ‘patinho feio’ da história. Tinha o Palmeiras, Cruzeiro, Santos. O Atlético tinha o Dadá, que também foi campeão (mundial), mas nem jogou. Eu dou valor à competição nesse sentido, porque na hora em que tivemos que decidir no Maracanã, nós vencemos. Depois daquele campeonato, nenhum outro teve a presença dos tricampeões mundiais”.

Se Telê Santana, que comandou o time atleticano, não pode dar o depoimento neste aniversário do título nacional (morreu em 2006), ele deixou um herdeiro que viveu o momento intensamente como torcedor e amante do esporte. O filho de Telê, Renê Santana, estava com 15 anos no momento da conquista e lembra o que sentiu como torcedor e filho do técnico que começava ali a carreira vitoriosa no futebol brasileiro.

“Apesar de ter envolvimento direto com o time e meu pai, que era o treinador, eu estava ali mais como torcedor. Especialmente no Maracanã eu estava na arquibancada e pude sentir todo o jogo. Um jogo em que a torcida carioca adotou o Atlético. Todos os clubes torceram pro Atlético. É indescritível a emoção que tive com meus amigos”.

Descendo da arquibancada para o banco de reservas, Renê lembra com muito carinho e admiração os métodos de trabalho do pai, que para ele começou a carreira de técnico antes mesmo de pendurar as chuteiras.

“O Telê era um treinador dentro de campo, mesmo antes de parar de jogar futebol. Ele já liderava, cantava o jogo para os companheiros, tomava decisões em conjunto com os companheiros e já dizia que queria ser treinador ainda quando jogava”.

E Renê Santana faz uma das afirmativas que o torcedor atleticano mais gosta sobre o maior técnico do clube e o maior título da história. “Naquele ano de 1971, o Telê tinha 40 anos de idade e estava com certa bagagem, mas o grande título da vida dele foi esse, de campeão brasileiro com Atlético”.

Depois daquele título, Telê Santana partiria para uma carreira vitoriosa, formando equipes consagradas, como o São Paulo, campeão mundial em 1992 e 1993, além, é claro, da Seleção Brasileira de 1982, que mesmo sem conquistar títulos encantou o mundo com o futebol-arte.

Mas como Telê tinha essa afinidade em montar times encantadores? Renê Santana, fã incondicional do trabalho do pai, afirma que isso é algo que nasceu como próprio técnico.

“Eu diria que ele tem uma grande visão. Ele bate o olho no jogador e só com um toque na bola e a passada dele em campo faz a avaliação. É aquele jogador que eu quero e vou levar pro meu time. É um jogador que nem todos conhecem, mas que depois faz sucesso como mostra a história. Eu acho que a soma de tudo, o ‘feeling’ a tática fizeram do Telê um grande técnico”.

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Telê Santana nasceu em Itabirito, no dia 26 de julho de 1931, e morreu em Belo Horizonte, aos 74 anos, no dia 21 de abril de 2006.

* http://esportes.terra.com.br/futebol/noticias/0,,OI5524385-EI1832,00-Patinho+feio+AtleticoMG+de+Tele+faz+historia+relembre+titulo+de.html