Muller foi um bom jogador, mas fora das quatro linhas, um completo cabeça cozida.
Falando, pior ainda!
Quando jogava no Cruzeiro, esnobou ninguém menos que Dirceu Lopes, tratando-o com rispidez e desfazendo do passado do maior camisa 10 da história do clube, só porque o Dirceu fez críticas construtivas à forma do time jogar na época.
Como a vida pune, Muller foi punido na sequência pelos próprios erros e ano passado os noticiários informavam que ele passava por terríveis dificuldades financeiras, ao ponto de morar de favor com o ex-companheiro de São Paulo, Pavão.
No dia 14 de maio de 2011, o portal Uol destacava como manchete:
“Campeão mundial, ex-jogador Muller mora de favor e vive dificuldade financeira”.
O Sportv ficou com pena e lhe deu emprego novamente como comentarista.
Mas ele não aprendeu nenhuma das lições da vida, e no dia 13 de janeiro deste ano, no programa Arena Sportv, criticou seu ex-colega Rivaldo, por ele ter aceitado proposta para jogar no futebol angolano.
No mesmo dia, tomou o troco: “Não me surpreendo em saber que o Müller falou muito mal sobre mim; ele realmente é digno de pena, pois a inveja cega as pessoas. Um fracassado nunca pode ver um vencedor continuar sendo honrado. Era meu companheiro no Palmeiras e com certeza esta sendo uma decepção. É o único ex-jogador do qual não respeito a opinião, pois nunca foi um exemplo a ser seguido”.
Pois é!
Anteontem Muller disse que o Daniel Carvalho precisa se cuidar bem no Palmeiras, porque agora ele está jogando em um “time grande”.
Sobre isso, faço minhas as palavras do leitor Paulo, que me parece ser cruzeirense, e que comentou no blog:
“Sobre a polêmica do Müller, podem ter certeza: apesar de ter jogado no Cruzeiro, a visão do Müller sobre o clube não deve ser muito diferente, que sobre o Galo. Já vi jogos do Cruzeiro contra times de SP sendo comentados por ele, e o cara argumentava sempre a favor do time de SP. Nem se preocupava em disfarçar o bairrismo.
Monotítulo, politítulo, megatítulo… é fora do “eixo”, nos percebem no máximo como clubes médio-grandes, clubes para se “encerrar a carreira” (assim como talvez vejamos, com muito preconceito, um Coritiba, um Atlético Paranaense – preconceito com os outros é “refresco”).
Que o diga o Túlio Maravilha, que esnobou o Cruzeiro e BH, quando estava no auge, mesmo o Cruzeiro ganhando Libertadores, Supercopa, Copa do Brasil, etc. Depois, decadente, quase implorou para vir para BH (sem contar o Montillo, que deveria ir para um “centro maior”, como dizem “n” pseudocomentaristas de todas as redes de TV).”
Deixe um comentário para mauricio souza Cancelar resposta