* O goleiro Fábio está incomodado com o ceticismo se setores da imprensa, eu entre esses, e por consequência de muitos torcedores em relação aos resultados do Cruzeiro, no Campeonato Mineiro. Acha que deveria haver uma valorização maior ao time pelas sete vitórias consecutivas.
Ele está equivocado, assim como os jogadores e comissão técnica do Atlético; oito vitórias consecutivas, que pensam da mesma forma.
À exceção do América, derrotado por ambos, de virada, Galo e Raposa não podem se empolgar com a performance na competição estadual porque os resultados são ilusórios, contra adversários ridículos, muito longe de qualquer comparação com os futuros adversários da dupla no Brasileiro.
E o América que abra os olhos, porque perdeu estes clássicos, de virada, e fica a dúvida, se o time terá condições de brigar por uma das quatro vagas da Série B para a A de 2013.A rigor o Cruzeiro continua tendo Fábio, Victorino, Montillo e Walysson como “intocáveis”, Anselmo Ramon como “testado e aprovado”; Marcelo Oliveira (que chamei de Marcelo Ramos na coluna passada) e Valter, como prováveis acertos em termos de “reforços.”
Ao Atlético faltam um goleiro e um lateral esquerdo, confiáveis, um centroavante referência, e que o zagueiro Réver pare de se achar um Franz Beckembauer, desses que desarmam e saem jogando de forma exuberante. Se deu mal em mais uma tentativa, contra o coitado do Democrata-GV.
Semana passada o ex-árbitro Juliano Lobato, membro da comissão de arbitragem da FMF, pediu elogios aos apitadores quando estes o fizerem por merecer. Existe uma máxima no futebol com a qual concordo, que: boa arbitragem é aquela que não é notada, especialmente nos jogos difíceis. É o caso do Cleisson Veloso, ontem. É obrigação de qualquer profissional, fazer o seu melhor.
Se um árbitro erra muito é porque não está apto para a função. Ruim é ver o Márcio Resende de Freitas, que foi um ótimo árbitro, dar veredictos, hoje, como comentarista da Rede Globo, baseado em lances repetidos das imagens da TV. Uma covardia que nós cometemos com os árbitros, mas que não deveria ser imitada por um ex-apitador, que já sofreu com isso na pele.
No dia 25 de março de 1822, Dom Pedro I saiu do Rio de Janeiro com destino a Villa Rica (Ouro Preto) para se decidir se declararia a Independência do Brasil de Portugal. Foi a primeira vez que um soberano português deixou a corte para visitar a sede de uma província distante. E só o fez porque precisava saber, pessoalmente, se Minas Gerais o apoiaria na guerra independentista; caso contrário, nada feito. Aclamado por onde passou, encheu-se de força e semanas depois iniciou a separação de Portugal. Li no excelente “1822”, do jornalista Laurentino Gomes, e aproveito para parabenizar ao Clube Atlético Mineiro, que nascia na mesma data, 86 anos depois.
* Essas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã, no O Tempo, e Super Notícias!
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